Fanfics Brasil - Vossa Senhoria Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Vossa Senhoria

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Ela se afastou, tirando suas mãos das dele, embora estivessem fechadas com força em volta das dela. Ela levou um momento para tirá-las.


— Anahí... — ele começou, mas antes que pudesse dizer mais, a carruagem fez uma parada abrupta que fez com que as cortinas balançassem.


Thomas disse:


— Nós estamos aqui! — do assento do condutor.


Poncho, depois de tomar um longo fôlego, abriu a porta e desceu até a calçada, levantando a mão para ajudá-la a descer depois dele.


Anahí inclinou a cabeça enquanto saía da carruagem para evitar esmagar alguma das rosas no chapéu de Camille. Embora Poncho usasse luvas, ela podia quase sentir o sangue pulsando sob sua pele, mesmo pela camada dupla de tecido que os separava. Ele estava corado, a cor alta em suas bochechas, e ela se perguntou se era o frio chicoteando sangue em sua face, ou outra coisa.


Eles estavam parados em frente a uma casa branca alta com uma entrada de colunas brancas. Era cercada de casas similares dos dois lados, como fileiras de dominó claro. Em cima de um lance de escadas brancas estava um par de portas duplas pintadas de preto. Elas estavam entreabertas, e Anahí podia ver o brilho da luz de velas vindo de dentro, tremulando como uma cortina.


Anahí se virou para olhar Poncho. Atrás dele, Thomas estava sentado na frente da carruagem, seu chapéu inclinado para baixo para esconder seu rosto. A pistola com cabo de prata guardada no bolso de seu colete estava totalmente escondida de vista.


Em algum lugar de sua mente, ela sentiu Camille rindo, e ela sabia, sem saber como, que estava sentindo o divertimento da mulher vampira com sua admiração de Poncho.


Aí esta você, Anahí pensou, aliviada apesar de seu aborrecimento. Ela estava começando a temer que a voz interior de Camille nunca viesse até ela.


Ela se afastou de Poncho, levantando o queixo. A pose arrogante não era natural para ela – mas era para Camille.


— Você irá se dirigir a mim não como Anahí, mas como um servente iria — ela disse, seus lábios crispando — agora venha.


Ela moveu sua cabeça imperiosamente em direção as escadas e começou a andar sem olhar para trás para ver se ele a estava seguindo.


Um lacaio vestido elegantemente a esperava no topo das escadas.


— Vossa Senhoria — ele murmurou, e enquanto ele se curvou, Anahí viu duas perfurações de presas em seu pescoço, logo acima do colarinho.


Ela virou a cabeça para ver Poncho atrás dela, e estava prestes a apresentá-lo ao lacaio quando a voz de Camille sussurrou em sua cabeça. Nós não apresentamos nossos bichos de estimação humanos uns para os outros. Eles são nossa propriedade sem nome, a menos que decidamos dar nomes a eles.


Ugh, Anahí pensou. Em sua repugnância, ela mal notou enquanto o lacaio a guiava por um corredor e para dentro de uma grande sala com piso de mármore. Ele se curvou de novo e partiu; Poncho se moveu para ficar ao lado dela, e por um momento os dois ficaram parados olhando.


O espaço era iluminado apenas por velas. Dezenas de candelabros dourados pontilhavam a sala, grossas velas brancas queimando no suporte. Mãos esculpidas em mármore se estendiam das paredes, cada uma delas segurando uma vela escarlate, gotas de cera vermelhas florescendo como rosas pelos lados do mármore esculpido.


E entre os candelabros se moviam vampiros, seus rostos tão brancos quanto as nuvens, seus movimentos graciosos, fluidos e estranhos. Anahí podia ver as similaridades deles com Camille, as características que eles tinham em comum – a pele sem poros, os olhos da cor de joias, as bochechas pálidas pintadas com carmim artificial. Alguns pareciam mais humanos que outros; muitos estavam vestidos com a moda de eras passadas – calções e peitilhos, saias tão grandes quantos as de Maria Antonieta ou montes de tecido atrás, punhos de renda e roupas de babados.


O olhar de Anahí esquadrinhou a sala freneticamente, procurando uma figura loira conhecida, mas Nathaniel não estava em lugar nenhum. Em vez disso ela se encontrou tentando não olhar para uma mulher alta e esquelética, vestida à moda de pesadas perucas e muito pó de uma centena de anos atrás. Seu rosto era forte e medonho, mais branco que o talco em seu cabelo.


Seu nome era Lady Delilah, a voz de Camille sussurrou na mente de Anahí. Lady Delilah segurava uma figura delicada pela mão, e a mente de Anahí recuou – uma criança, neste lugar? – mas quando a figura se virou, ela viu que também era um vampiro, olhos negros fundos como poços no rosto infantil arredondado. Ele sorriu para Anahí, mostrando as pressas descobertas.


— Precisamos procurar por Christian Chávez — Poncho disse sob sua respiração — ele deve nos guiar por esta bagunça. Eu devo mostrá-lo se o vir.


Ela estava prestes a dizer a Poncho que Camille iria reconhecer Christian para ela, quando avistou um homem esguio com cabelos loiros vestindo um fraque preto. Anahí sentiu seu coração saltar – e então cair em amargo desapontamento. Não era Nathaniel. Este homem era um vampiro, com um rosto angular e pálido.


Seu cabelo não era amarelo como o de Nate, mas quase incolor sob a luz das velas. Ele deu uma piscada de olhos para Anahí e começou a se mover na direção dela, passando pela multidão.


Não havia apenas vampiros entre eles, Anahí viu, mas humanos subjugados também. Eles carregavam travessas brilhantes, e nas travessas estavam conjuntos de copos vazios. Ao lado dos copos ficava uma série de utensílios de prata, todos pontiagudos. Facas, é claro, e finas ferramentas como as que os sapateiros usam para perfurar buracos no couro.


Enquanto Anahí olhava confusa, um dos subjugados foi parado pela mulher com a peruca empoada de branco. Ela estalou seus dedos imperiosamente, e o subjugado – um garoto pálido com uma jaqueta cinza e calças compridas – virou sua cabeça para o lado obedientemente. Depois de pegar um pequeno furador da travessa com seus dedos magros, a vampira arrastou a ponta afiada através da pele do pescoço do garoto, logo abaixo de seu maxilar. Os copos chacoalharam na travessa enquanto sua mão tremia, mas ele não a deixou cair, nem mesmo quando a mulher levantou um copo e o pressionou contra sua garganta para que o sangue caísse dentro dele em um filete.


O estômago de Anahí se apertou com uma mistura repentina de repulsão... e fome. Ela não podia negar a fome, mesmo que pertencesse a Camille e não a ela. Mais forte que a sede, porém, era seu horror. Ela observou enquanto a vampira levantava o copo até seus lábios, o garoto humano do lado dela parado com o rosto pálido e tremendo enquanto ela bebia.


Ela queria pegar a mão de Poncho, mas uma baronesa vampira nunca iria segurar a mão de seu humano subjugado. Ela endireitou sua coluna e acenou para Poncho ficar a seu lado com um rápido estalar de dedos. Ele olhou para cima com surpresa, então se moveu para se juntar a ela, claramente lutando para esconder sua contrariedade. Mas precisava escondê-lo.


— Agora, não vá ficar perambulando por aí, Alfonso — ela disse com um olhar significativo — eu não quero te perder na multidão.


O maxilar de Poncho se firmou.


— Estou tendo a estranha sensação de que você está gostando disso — ele disse em voz baixa.


— Nada de estranho sobre isto — sentindo-se inacreditavelmente corajosa, Anahí deu um leve toque embaixo do queixo dele com a ponta de seu leque — simplesmente se comporte.




Até Mais!


 



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Autor(a): Alien AyA

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— Eles são tão difíceis de treinar, não? —O homem com o cabelo incolor emergiu da multidão, inclinando a cabeça em direção a Anahí — humanos subjugados, isto é — ele adicionou, confundindo sua expressão assustada com confusão — quando você os tem ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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