Fanfics Brasil - Diga Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: Diga

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De Quincey estava de pé acima dela. Seus olhos negros estavam selvagens, margeados de vermelho; seus cabelos brancos estendiam-se sobre o seu rosto em tufos emaranhados, e sua camisa estava cortada na frente, as bordas do rasgo encharcadas de sangue. Ele deve ter sido cortado, mas não profundamente o suficiente para matá-lo, e tinha se curado. A pele sob a camisa rasgada não parecia marcada agora.


— Vagabunda — ele rosnou para Anahí — vagabunda mentirosa e traidora. Você trouxe aquele menino aqui, Camille. Aquele Nephilim.


Anahí se arrastou para trás; suas costas bateram no muro de cadeiras caídas.


— Eu te acolhi de volta ao clã, mesmo depois de seu repugnante e pequeno... interlúdio com o licantropo. Eu tolero aquele seu ridículo feiticeiro. E é assim que você me paga. Nos paga — ele estendeu as mãos para ela; elas estavam manchadas de cinzas pretas — veja isso. O pó do nosso povo morto. Vampiros mortos. E você os traiu por Nephilins.


Ele cuspiu a palavra como se fosse veneno.


Algo borbulhou na garganta de Anahí. Risos. Não o riso dela; o de Camille.


— Repugnante interlúdio? — As palavras saíram da boca de Anahí antes que ela pudesse detê-las. Era como se ela não tivesse controle sobre o que estava dizendo. — Eu o amava, como você nunca me amou, como nunca amou nada. E você o matou apenas para mostrar ao clã que podia. Quero que saiba o que é perder tudo com o que se importa. Quero que saiba, enquanto sua casa queima e seu clã é transformado em cinzas e a sua própria vida miserável termina, que sou eu quem está fazendo isso com você.


E a voz de Camille foi embora tão rapidamente quanto chegou, deixando Anahí sentindo-se drenada e chocada. Isso não a impediu, porém, de usar as mãos, por trás dela, para remexer as cadeiras quebradas. Certamente tinha que haver alguma coisa, algum pedaço quebrado que ela poderia usar como arma. De Quincey a estava encarando em choque, sua boca aberta. Anahí imaginou que ninguém nunca havia falado com ele daquele jeito. Certamente não outro vampiro.


— Talvez — ele disse — talvez eu tenha te subestimado. Talvez você vá me destruir — ele avançou sobre ela, as mãos esticadas — mas eu a levarei comigo...


Os dedos de Anahí se fecharam ao redor da perna de uma cadeira; sem sequer pensar nisso, ela girou a cadeira para cima e a quebrou nas costas de de Quincey. Sentiu-se exaltada quando ele gritou e cambaleou para trás. Arrastou-se para ficar de pé enquanto o vampiro se endireitava, e bateu a cadeira nele novamente. Desta vez, um pedaço irregular de um braço de cadeira quebrado o atingiu no rosto, abrindo um longo corte vermelho.


Os lábios dele se curvaram para trás de seus dentes em um rosnado silencioso, e ele saltou – não havia outra palavra para isso. Foi como o salto silencioso de um gato. Ele derrubou Anahí no chão, aterrissando em cima dela e arrancando a cadeira de sua mão. Pulou na garganta dela, dentes arreganhados, e ela lançou sua mão com garras no rosto dele.


O sangue que pingava sobre ela parecia queimar como ácido. Ela gritou e o arranhou com mais força, mas ele apenas riu; suas pupilas tinham desaparecido no preto dos olhos dele, e ele parecia totalmente desumano, como uma espécie de serpente predatória monstruosa.


Ele pegou os pulsos dela em suas mãos e forçou-os para baixo de cada lado, com força contra o chão.


— Camille — ele falou, inclinando-se sobre ela, sua voz grossa — fique quieta, pequena Camille. Isso terá terminado em instantes...


Ele jogou a cabeça para trás como uma cobra dando o bote. Apavorada, Anahí lutou para libertar as pernas presas, querendo chutá-lo, chutá-lo com tanta força quanto podia...


Ele gritou. Gritou e se contorceu, e Anahí viu que havia uma mão agarrada em seus cabelos, puxando sua cabeça para cima e para trás, arrastando-o para ficar de pé. Uma mão toda pintada com marcas pretas.


A mão de Poncho.


De Quincey foi arrastado gritando até ficar de pé, as mãos presas à cabeça. Anahí lutou para levantar, olhando enquanto Poncho arremessava o vampiro uivante desdenhosamente para longe dele. Poncho não estava mais sorrindo, mas seus olhos brilhavam, e Anahí podia ver por que Christian havia descrito a cor deles como o céu no inferno.


— Nephilim — de Quincey vacilou, endireitou-se, e cuspiu aos pés de Poncho.


Poncho puxou a pistola da cintura e apontou-a para de Quincey.


— Uma das abominações do próprio Diabo, você, não é? Nem sequer merece viver neste mundo com o resto de nós, e ainda assim, quando o deixamos viver por pena, você joga o nosso presente de volta na nossa cara.


— Como se precisássemos de sua pena — respondeu de Quincey — como se nós pudéssemos ser inferiores a vocês. Vocês Nephilins, pensando que são...


Ele parou abruptamente. Ele estava tão manchado com sujeira que era difícil dizer, mas parecia que o corte em seu rosto já estava curado.


— São o quê? — Poncho engatilhou a pistola; o clique foi alto, mesmo sobre o barulho da batalha. — Diga.


Os olhos do vampiro queimaram.


— Dizer o quê?


— “Deus”. Você ia me dizer que nós Nephilins brincamos de Deus, não ia? Só que você não pode nem dizer a palavra. Zombe a Bíblia o quanto quiser com sua pequena coleção, mesmo assim você não pode dizer — seu dedo estava branco no gatilho da arma — diga. Diga, e eu o deixarei viver.


O vampiro trancou os dentes.


— Você não pode me matar com esse... esse estúpido brinquedo humano.


— Se a bala atravessar o seu coração — Poncho falou, sua mira inabalável — você morrerá. E eu sou um atirador muito bom.


Anahí estava de pé, congelada, olhando para o quadro diante dela. Ela queria dar um passo para trás, ir até Nathaniel, mas tinha medo de se mover.


De Quincey levantou a cabeça. Ele abriu a boca. Um leve chocalhar saiu quando ele tentou falar, tentou formar uma palavra que sua alma não o deixaria dizer. Ele engasgou novamente, sufocou, e colocou uma mão à garganta. Poncho começou a rir... E o vampiro pulou.


Seu rosto torcido em uma máscara de raiva e de dor, ele lançou-se em Poncho com um uivo. Houve um borrão de movimento. Então a arma disparou e houve um salpico de sangue. Poncho bateu no chão, a pistola escorregando de sua mão, o vampiro em cima dele. Anahí lutou para recuperar a pistola, pegou-a e se virou para ver que de Quincey tinha agarrado Poncho pelas costas, seu braço preso na garganta de Poncho.


Ela levantou a pistola, com a mão tremendo – mas ela nunca tinha usado uma pistola antes, nunca tinha atirado em nada, e como atirar no vampiro sem ferir Poncho? Poncho estava claramente sufocando, com o rosto banhado de sangue. De Quincey resmungou alguma coisa e apertou ainda mais.




Até Mais!


 



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Autor(a): Alien AyA

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E Poncho, abaixando a cabeça, afundou seus dentes no braço do vampiro. De Quincey gritou e puxou o braço para longe; Poncho se jogou para o lado, vomitando, e rolou até ficar de joelhos para cuspir sangue no palco. Quando ele olhou para cima, sangue vermelho brilhante estava espalhado pela metade inferior do seu rosto. Os dentes dele brilhavam ver ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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