Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico
Foi rapidamente decidido que Anahí e Nathaniel iriam com Henry e Maite na carruagem da cidade; Poncho e Ucker iriam para casa em uma carruagem menor emprestada da tia de Maite, com Thomas como seu cocheiro. Os Lightwood e o resto do Enclave iriam ficar para trás para fazer uma busca na casa de de Quincey, sem deixar nenhuma evidência de sua batalha para os mundanos acharem de manhã. Poncho tinha querido ficar e fazer parte da busca, mas Maite tinha sido firme. Ele havia ingerido sangue de vampiro e precisava retornar ao Instituto o mais rápido possível para começar a cura.
Thomas, porém, não iria permitir que Poncho entrasse na carruagem coberto de sangue como estava. Após anunciar que ele voltaria “em meio segundo”, Thomas havia saído para encontrar um pedaço de pano úmido.
Poncho se inclinou contra o lado da carruagem, observando enquanto o Enclave entrava e saía rapidamente da casa de de Quincey como formigas, salvando papéis e móveis dos restos do fogo.
Voltando com um trapo ensaboado, Thomas o entregou para Poncho e encostou seu grande corpo contra o lado da carruagem. Ela balançou sob o seu peso. Maite sempre encorajou Thomas a se juntar a Ucker e Poncho nas partes físicas do treinamento deles, e à medida que os anos foram passando, Thomas havia crescido de uma criança franzina para um homem tão largo e musculoso que costureiros se desesperavam com suas medidas. Poncho pode ter sido o melhor lutador – o seu sangue o fez assim – mas a presença física dominante de Thomas não era fácil de ignorar.
Algumas vezes Poncho não podia evitar lembrar-se de Thomas quando ele tinha chegado pela primeira vez no Instituto. Ele pertencia a uma família que havia servido os Nephilins por anos, mas tinha nascido tão frágil que pensaram que ele não fosse viver.
Quando alcançara doze anos de idade, fora mandado para o Instituto; naquele tempo ele ainda era tão pequeno que mal parecia ter nove anos. Poncho havia feito troça de Maite por querer empregá-lo, mas havia secretamente esperado que ele ficasse para que houvesse outro garoto de sua idade na casa. E eles tinham sido amigos de algum tipo, o Caçador de Sombras e o menino criado – até que Ucker chegara e Poncho tinha esquecido Thomas quase completamente. Thomas nunca pareceu tê-lo ressentido por isso, tratando Poncho sempre com a mesma cordialidade com que tratava a todos.
— Sempre ‘stranho ver ess’ tipo de coisa acontecendo e nenhum dos vizinhos sair nem mesmo pra dar uma espiadela — Thomas dizia agora, olhando para cima e para baixo da rua.
Maite sempre havia exigido que os criados do Instituto falassem inglês “correto” dentro de seus muros, e o sotaque East End de Thomas tendia a ir e vir dependendo de se ele lembrava ou não.
— Há encantamentos pesados em ação aqui — Poncho esfregou seu rosto e pescoço — e eu imaginaria que há muitos nessa rua que não são mundanos, que sabem cuidar de seus próprios assuntos quando Caçadores de Sombras estão envolvidos.
— Bem, vocês são um quinhão assustador, é verdade — Thomas disse, tão uniformemente que Poncho suspeitou que estava sendo motivo de piada. Thomas apontou para a face de Poncho — você terá um olho roxo encantador amanhã, se não colocar uma iratze aí.
— Talvez eu queira um olho roxo — Poncho disse irritadamente — você pensou nisso?
Thomas apenas sorriu e se ergueu para o lugar do cocheiro no frente da carruagem. Poncho voltou a esfregar sangue de vampiro seco de suas mãos e braços. A tarefa necessitava de atenção o suficiente que ele foi capaz de ignorar quase completamente Gabriel Lightwood quando o outro garoto apareceu das sombras e passeou até Poncho, um sorriso superior afixado em seu rosto.
— Bom trabalho lá dentro, Herrera, ateando fogo ao lugar — Gabriel observou — boa coisa que nós estávamos lá para limpar as coisas, ou o plano inteiro teria caído em chamas, junto com os farrapos da sua reputação.
— Você está insinuando que os farrapos da minha reputação continuam inteiros? — Poncho perguntou com horror fingido. — Claramente eu estive fazendo algo de errado. Ou não estive algo de errado, como parece ser o caso — ele bateu no lado da carruagem — Thomas! Nós precisamos ir imediatamente até o bordel mais próximo! Eu busco escândalo e companhia de baixo nível.
Thomas riu e murmurou algo que soava como “tolice”, o que Poncho ignorou.
O rosto de Gabriel se escureceu.
— Existe alguma coisa que não seja uma piada para você?
— Nada que me venha à cabeça.
— Você sabe — Gabriel disse — houve um tempo em que pensei que poderíamos ser amigos, Poncho.
— Houve um tempo em que eu pensei que era um furão — Poncho disse — mas isso veio a ser a névoa do ópio. Você sabia que ele tinha esse efeito? Porque eu não.
— Penso que talvez você deva considerar se piadas sobre ópio são engraçadas ou de bom gosto, dada a... situação de seu amigo Uckermann.
Poncho congelou. Ainda no mesmo tom de voz, perguntou:
— Você quer dizer a deficiência dele?
Gabriel piscou.
— O quê?
— Foi como você chamou. Lá no Instituto. A “deficiência” dele — Poncho jogou o pano ensanguentado de lado — e você se pergunta por que não somos amigos.
— Eu só me perguntei — Gabriel disse, em uma voz mais subjugada — se talvez você algum dia já cansou.
— Cansou de quê?
— Cansou de se comportar como você se comporta.
Poncho cruzou os braços no peito. Seus olhos brilhavam perigosamente.
— Oh, eu nunca me canso. O que, coincidentemente, foi o que sua irmã me disse quando...
A porta da carruagem se abriu voando.
Autor(a): Alien AyA
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Uma mão surgiu, agarrou Poncho pelas costas da camisa e o arrastou para dentro. A porta se fechou com um barulho depois dele, e Thomas, sentando muito ereto, agarrou as rédeas dos cavalos. Um momento depois a carruagem havia se lançado para frente na noite, deixando Gabriel encarando, furiosamente, ela se afastar. — O que você estava pensand ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 325
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nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03
que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43
adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53
que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!
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franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12
adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss
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Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54
Chorei :/ Adeus não viu Adri..
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10
chorrei bastante viu... ;(
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37
nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.
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franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..
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Postado em 23/09/2015 - 13:52:16
sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.
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franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41
Nossa....