Fanfics Brasil - A Droga Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: A Droga

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Ele abriu o trinco da caixa e a tampa se abriu. Dentro havia uma grossa camada do que Anahí primeiramente pensou serem cinzas, mas a cor era muito brilhante. Era uma camada de grosso pó prateado quase do mesmo prateado brilhante dos olhos de Ucker.


— Esta é a droga. Ela vem de um negociante feiticeiro que nós conhecemos em Limehouse. Eu tomo um pouco dela todos os dias. É o motivo de eu parecer tão... tão fantasmagórico; é o que drena a cor dos meus olhos e cabelo, até mesmo da minha pele. Eu me pergunto algumas vezes se meus pais iriam até mesmo me reconhecer... — a voz dele desapareceu. — Se eu tenho que lutar, eu tomo mais. Tomar menos me enfraquece. Eu não havia tomado nada hoje antes de nós sairmos para a ponte. É por isso que eu desmaiei. Não por causa das criaturas mecânicas. Por causa da droga. Sem nada dela em meu sistema, a luta, a corrida, foi demais para mim. Meu corpo começou a se alimentar de si mesmo, e eu desmaiei — ele fechou a caixa com um estalo e a entregou de volta a Anahí — aqui. Ponha-a de volta onde estava.


— Você não precisa de um pouco?


— Não. Tomei o suficiente hoje à noite.


— Você disse que a droga significava uma morte lenta — Anahí lembrou — então você quer dizer que a droga está lhe matando?


Ucker assentiu, mechas de cabelo brilhante caindo por sobre sua testa.


Anahí sentiu seu coração saltar uma batida dolorosa.


— E quando você luta, você toma mais dela? Então por que não para de lutar? Poncho e os outros...


— Iriam entender — Ucker terminou por ela — eu sei que iriam. Mas há mais na vida do que não morrer. Eu sou um Caçador de Sombras. É o que eu sou, não apenas o que faço. Não posso viver sem isso.


— Você quer dizer que não quer.


Poncho, Anahí pensou, teria ficado com raiva se ela tivesse dito isso a ele, mas Ucker apenas olhou intensamente para ela.


— Eu quero dizer que não quero. Por um longo tempo, procurei por uma cura, mas eventualmente parei, e pedi que Poncho e os outros parassem também. Eu não sou essa droga, ou seu poder sobre mim. Acredito que sou melhor que isso. Que minha vida é sobre mais do que isso, como e quando ela possa acabar.


— Bem, eu não quero que você morra — Anahí falou — não sei por que sinto isso tão fortemente, acabei de te conhecer, mas não quero que você morra.


— E eu confio em você. Eu não sei por que... acabei de te conhecer você, mas eu confio.


As mãos dele não estavam mais agarrando o travesseiro, e sim descansando espalmadas e paradas na superfície franjada. Eram mãos magras, as articulações um pouco grandes demais, os dedos afunilados e delgados, uma grossa cicatriz branca correndo pela parte de trás de seu polegar direito. Anahí queria deslizar sua mão por cima da dele, queria segurar a dele com força e confortá-lo...


— Bem, isso tudo é muito tocante.


Era Poncho, é claro, tendo entrado silenciosamente no quarto. Ele havia trocado sua camisa ensanguentada, e parecia ter se lavado apressadamente. Seu cabelo parecia úmido, seu rosto esfregado, embora os crescentes de suas unhas ainda estivessem negros de sujeira e óleo. Ele olhava de Ucker para Anahí, seu rosto cuidadosamente inexpressivo.


— Vejo que você contou a ela.


— Contei — não havia nada desafiador no tom de Ucker; ele nunca olhava para Poncho com nada além de afeição, Anahí pensou, não importava o quão provocador Poncho fosse — está feito. Não há mais necessidade de você se incomodar com isso.


— Eu discordo.


Ele deu a Anahí um olhar aguçado. Ela se lembrou do que ele disse sobre não cansar Ucker, e levantou da cadeira.


Ucker deu a ela um olhar saudoso.


— Você precisa ir? Eu estava realmente esperando que você ficasse e fosse um anjo auxiliador, mas se você precisa ir, tudo bem.


— Eu ficarei — Poncho disse um pouco rispidamente, e se jogou na poltrona que Anahí havia acabado de esvaziar — eu posso ministrar angelicalmente.


— Não foi muito convincentemente. E você não é tão bonito de se olhar quanto Anahí — Ucker disse, fechando os olhos enquanto se encostava contra o travesseiro.


— Que rude. Muitos que deitaram o olhar sobre mim compararam a experiência a olhar o brilho do sol.


Ucker ainda tinha os olhos fechados.


— Se eles queriam dizer que isso lhes dá dor de cabeça, eles não estão errados.


— Além do mais — Poncho disse, seus olhos em Anahí — dificilmente é justo manter Anahí longe de seu irmão. Ela não teve uma chance de vê-lo desde esta manhã.


— Isto é verdade — os olhos de Ucker se abriram por um momento; eles estavam preto-prateados, escuros de sono — minhas desculpas, Anahí. Eu quase esqueci.


Anahí não disse nada. Ela estava ocupada demais estando horrorizada que Ucker não tivesse sido o único que quase esqueceu seu irmão. Está tudo bem, ela quis dizer, mas os olhos de Ucker estavam fechados de novo, e ela pensou que talvez estivesse adormecido. Enquanto olhava, Poncho se inclinou para frente e puxou as cobertas, cobrindo o peito de Ucker.


Anahí se virou e saiu tão silenciosamente quanto podia.


A luz nos corredores estava baixa, ou talvez apenas estivesse mais claro no quarto de Ucker. Anahí ficou parada um instante, piscando, antes que seus olhos se ajustassem. Ela se assustou.


— Sophie?


A outra garota era uma série de borrões pálidos na escuridão – seu rosto pálido, e a touca branca pendurada em sua mão por uma de suas fitas.


— Sophie? — Anahí disse. — Há algo errado?


— Ele está bem? — Sophie exigiu, um estranho pequeno nó em sua voz. — Ele irá ficar bem?


Surpresa demais para entender o sentido de sua pergunta, Anahí indagou:


— Quem?


Sophie a encarou, seus olhos mudamente trágicos.


— Ucker.


Não Mestre Ucker, ou Sr. Uckermann. Ucker. Anahí olhou para ela em absoluto espanto, subitamente lembrando. Está tudo bem amar alguém que não lhe ama de volta, desde que eles valham a pena você amá-los. Desde que eles mereçam.


É claro, Anahí pensou. Sou tão estúpida. É por Ucker que ela está apaixonada.


— Ele está bem — respondeu tão gentilmente quanto pôde — está descansando, mas ele estava sentado e falando. Estará bem recuperado logo, tenho certeza. Talvez se você quisesse vê-lo...


— Não! — Sophie exclamou de uma vez. — Não, isso não seria direito ou apropriado — os olhos dela estavam brilhando — sou muito agradecida a você, senhorita. Eu...


Ela se virou então, e se apressou pelo corredor. Anahí a observou, perturbada e perplexa. Como ela não pôde ter visto antes? Como pôde ter sido tão cega? Quão estranho é ter o poder de literalmente se transformar em outras pessoas, e ainda assim ser tão incapaz de se colocar no lugar delas.




Mila Puente Herrera Poncho é muito "sensivel" pra essas coisas...


nandacolucci ;)



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Autor(a): Alien AyA

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A porta para o quarto de Nate estava levemente aberta; Anahí a terminou de empurrar tão quietamente quanto pôde e deu uma olhada lá dentro. Seu irmão era um amontoado de cobertores. A luz da vela na mesa de cabeceira iluminava o cabelo claro espalhado pelo travesseiro dele. Seus olhos estavam fechados, seu peito subindo e descendo regularme ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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