Fanfics Brasil - É Apenas Como Me Lembro De Você Anjo Mecânico [FINALIZADA]

Fanfic: Anjo Mecânico [FINALIZADA] | Tema: Anahi, Alfonso, Christopher, Suspense, Anjo Mecânico


Capítulo: É Apenas Como Me Lembro De Você

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Capítulo 16 - O feitiço de ligação


E uma, ou duas vezes, lançar os dados
É um jogo próprio de cavalheiros,
Mas não vence quem joga com o Pecado
Na secreta Casa da Vergonha
– Oscar Wilde, A balada do cárcere de Reading


— Jessamine! Jessamine, o que está acontecendo? Onde está Nate?


Jessamine, que estava de pé ao lado da porta do quarto de Nate, girou para encarar Anahí enquanto ela se apressava pelo corredor. Os olhos de Jessamine estavam vermelhos, a expressão furiosa. Cachos soltos de cabelo loiro saíam do nó geralmente bem arranjado em sua nuca.


— Eu não sei — ela respondeu com brusquidão — adormeci na cadeira ao lado da cama, e quando acordei ele tinha desaparecido – desapareceu simplesmente! — Ela semicerrou os olhos. — Querida, você está com um aspecto medonho.


Anahí baixou os olhos para si. Ela não se tinha dado ao trabalho de vestir uma crinolina, ou sequer calçar sapatos. Simplesmente tinha pegado um vestido e enfiado os pés nus em uns chinelos. O seu cabelo estava se espalhando pelos ombros, e ela imaginou que provavelmente parecia a louca que o Sr. Rochester mantinha no sótão em Jane Eyre.


— Bem, Nate não pode ter ido muito longe, não tão doente como está — Anahí disse — não há ninguém procurando por ele?


Jessamine atirou as mãos ao ar.


— Todos estão a sua procura. Poncho, Maite, Henry, Thomas, até mesmo Agatha. Suponho que você quer que arranquemos o pobre Ucker da cama e o façamos participar do grupo de busca também?


Anahí abanou a cabeça.


— Honestamente, Jessamine… — Ela se interrompeu, se virando. — Bem, vou procurar também. Você pode ficar aqui, se quiser.


— Quero mesmo — Jessamine sacudiu a cabeça enquanto Anahí girava e se afastava pelo corredor, a mente em turbilhão.


Onde diabos Nate poderia ter ido? Ele teria estado com febre, delirando? Teria saído da cama sem saber onde estava e teria ido cambaleando à procura dela? Aquele pensamento fez seu coração apertar. O Instituto era um labirinto desconcertante, ela pensou enquanto dobrava mais outra esquina para mais outro corredor forrado de tapeçarias. Se ela mal conseguia encontrar o seu caminho mesmo agora, como Nate poderia...


— Srta. Portilla?


Anahí virou e viu Thomas saindo de uma das portas ao longo do corredor. Ele estava em mangas de camisa, seu cabelo desgrenhado como de costume, os olhos castanhos muito sérios. Ela se sentiu imobilizar. Oh, Deus, são más notícias.


— Sim?


— Eu encontrei o seu irmão — Thomas falou, para espanto de Anahí.


— Você encontrou? Mas onde ele estava?


— Na sala de estar. Conseguiu um lugarzinho para se esconder, atrás das cortinas, isso sim — Thomas falava com rapidez, parecendo embaraçado — mal me viu, perdeu a cabeça. Começou a gritar e a berrar. Ele tentou passar correndo por mim e eu quase que tive de lhe dar uma para mantê-lo quieto... — Perante o olhar de incompreensão de Anahí, Thomas pausou e pigarreou — ou seja, receio que possa tê-lo assustado, senhorita.


Anahí levou a mão à boca.


— Oh, nossa. Mas ele está bem?


Parecia que Thomas não sabia muito bem para onde olhar. Ele estava envergonhado por ter encontrado Nate se encolhendo atrás das cortinas de Maite, pensou Anahí, e ela sentiu uma onde de indignação por conta de Nate. Seu irmão não era um Caçador de Sombras; ele não havia crescido matando coisas e arriscando sua vida. Claro que ele estava aterrorizado. E provavelmente estava delirante de febre, ainda por cima.


— É melhor eu entrar e vê-lo. Só eu, compreende? Creio que ele precisa ver um rosto conhecido.


Thomas pareceu aliviado.


— Sim, senhorita. E eu esperarei aqui fora, por agora. Apenas me deixe saber quando quiser que eu chame os outros.


Anahí assentiu e passou por Thomas para abrir a porta.


A sala estava escura, a única iluminação sendo a luz cinzenta da tarde que se derramava pelas janelas altas. Nas sombras, os sofás e poltronas espalhados pela sala pareciam bestas agachadas. Nate estava sentado numa das poltronas maiores junto à lareira. Ele tinha encontrado a camisa e as calças salpicadas de sangue que estava usando na casa de de Quincey, e as vestira. Seus pés estavam descalços. Sentava-se com os cotovelos nos joelhos, o rosto entre as mãos. Ele parecia miserável.


— Nate? — Anahí chamou suavemente.


Nisso ele ergueu a cabeça – e saltou para ficar de pé, uma expressão de incrédula felicidade no rosto.


— Gio!


Com um pequeno grito, Anahí correu pela sala e atirou os braços ao redor do irmão, abraçando-o ferozmente. Ouviu-o soltar um pequeno gemido de dor, mas os seus braços a rodearam também, e durante um momento, abraçando-o, Anahí estava de volta à pequena cozinha de sua tia em Nova York, com o aroma de coisas cozinhando ao seu redor e o riso suave da tia enquanto ela ralhava com eles por fazerem tanto barulho.


Nate foi o primeiro a sair do abraço, e olhou para ela.


— Deus, Gio, você parece tão diferente…


Um calafrio a percorreu.


— O que você quer dizer com isso?


Ele deu uma palmadinha na bochecha dela, quase distraidamente.


— Mais velha — ele disse — mais magra. Você era uma menininha de cara redonda quando saí de Nova York, não era? Ou assim é apenas como me lembro de você?


Anahí tranquilizou o irmão afirmando que ela ainda era a mesma irmãzinha que ele sempre conheceu, mas sua mente estava apenas parcialmente ocupada com a pergunta dele. Ela não podia evitar encará-lo com preocupação; ele já não parecia tão acinzentado como tivera, mas ainda estava pálido e machucados se destacavam em azul, preto e amarelo no seu rosto e pescoço.


— Nate…


— Não é tão ruim quanto parece — ele disse, detectando a ansiedade no rosto dela.


— É sim. Você devia estar na cama, descansando. O que está fazendo aqui?


— Estava tentando te encontrar. Eu sabia que você estava aqui. Eu a vi, antes daquele bastardo careca sem olhos me apanhar. Calculei que tinham aprisionado você também. Ia tentar nos libertar.


— Aprisionado? Nate, não, não é nada disso — ela abanou a cabeça — nós estamos seguros aqui.


Nate semicerrou os olhos para ela.


— Este é o Instituto, não é? Fui avisado sobre este lugar. De Quincey disse que era dirigido por loucos, monstros que chamavam a si próprios Nephilins. Ele disse que eles guardavam as almas condenadas de homens encerradas em algum tipo de caixa, aos gritos...


— O quê, o Pyxis? Ele encerra pedaços de energia demoníaca, Nate, não almas de homens! É perfeitamente inofensivo. Mostro a você mais tarde, na sala de armas, se você não acredita.


Nate não pareceu menos sombrio.


— Ele disse que se os Nephilins pusessem as mãos em mim, me despedaçariam, pedaço a pedaço, por ter infringido as Leis deles.



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Autor(a): Alien AyA

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Um calafrio subiu pela espinha de Anahí; ela se afastou do irmão e viu que uma das janelas da sala estava aberta, as cortinas flutuando na brisa. Então o calafrio fora mais do que apenas nervosismo. — Você abriu a janela? Está tão frio aqui, Nate. Nate abanou a cabeça. — Ela estava aberta quando entrei. Sacudind ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 325



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  • nandacolucci Postado em 27/09/2015 - 09:05:03

    que tristeza vc não vai postar mais fic :( poncho morreu que final em <3 :´(

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:54:43

    adri...eu quase morri de tanto chorra...poncho morreu...isso acabou comigo...ai deus ai deus...eu to mal...nao quero que vc pare de postar!!!!!!!!!!!! plis!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 14:01:53

    que lindo!!!!!!!!!!!!!!!!!

  • franmarmentini♥ Postado em 25/09/2015 - 13:25:12

    adri...mas achei os outros livros..vc tem que postar os outros doissssssssssssssssssss

  • Mila Puente Herrera Postado em 24/09/2015 - 00:56:54

    Chorei :/ Adeus não viu Adri..

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:25:10

    chorrei bastante viu... ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 14:15:37

    nossa...cara que tristeza eu vendo poncho viu...ele só sofre...o melhor amigo se foi...e a mulher que ele ama..ama outro.

  • franmarmentini♥ Postado em 23/09/2015 - 13:53:21

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho..

  • Postado em 23/09/2015 - 13:52:16

    sinceramente...não gostei..desse negocio da any ainda continuar haver o ucker...pelo jeito se fosse pra ela escolher ela sempre iria ficar com ele e não o poncho.

  • franmarmentini♥ Postado em 22/09/2015 - 22:32:41

    Nossa....


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