Fanfics Brasil - Kimberly Hall Má Combinação

Fanfic: Má Combinação | Tema: Romance, Roubo


Capítulo: Kimberly Hall

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Eu dava pulinhos de alegria em cima da cama enquanto soltava gritos histéricos abraçada aos meus melhores amigos Mattew e Peggy.


–Paris! – gritava Peggy.


–Compras! – eu dizia.


–Festas! – completava Mattew.


Nos jogamos na enorme cama do meu quarto rindo feito loucos. Mas a alegria toda era completamente justificada. Depois de muita insistência, choros e chantagens emocionais meu pai, o empresário dono da Berkhall uma das maiores indústrias automobilísticas do país, tinha finalmente cedido e concordado em me deixar viajar sozinha para Paris. Eu não podia estar mais feliz. Seriam as melhores férias da minha vida, com certeza.


–Eu ainda não acredito – disse Peggy que brincava com os seus longos cachos negros – eu já tinha me dado por vencida e me resignado em ir somente com o Matt.


–Pois é – concordou Matt –o que deu no superpai para ele mudar de ideia?


Eu sorri e respondi orgulhosa de mim mesma:


–Ora, vocês já deviam saber que eu nunca desisto meus caros. Mais cedo ou mais tarde Kimberly Hall sempre consegue o que quer. Eu só precisei usar meus incríveis argumentos e prontinho.


–Incríveis argumentos? – perguntou Peggy fazendo uma careta – desde quando fazer um escândalo se qualifica como argumento?


–Eu não fiz um escândalo – corrigi aborrecida – eu exprimi meus motivos de maneira enérgica, apenas isto.


–Você é do mal – disse Mattew balançando a cabeça e sorrindo – eu aprovo totalmente.


–Além disso, e sou uma mulher adulta. Já passou da hora do senhor Hall me dar um pouquinho de liberdade – argumentei.


Peggy meneou a cabeça pensativa.


–Se você fosse um pouquinho mais ajuizada quem sabe, ele não seria um carrasco.


Mattew riu e eu resolvi ignorar o comentário afinal, ela até que tinha um pouco de razão.


–Agora chega de conversa – eu disse jogando um travesseiro neles – vamos arrumar as malas!


Depois de muita confabulação, estávamos todos de malas prontas e colocadas no carro que no levaria até o aeroporto. Antes de ir, porém fui até o escritório do meu pai para despedir-me.


Ele estava sentado em sua enorme e confortável poltrona de couro com alguns papéis em suas mãos que colocou em sua mesa ao me ver entrar.


–Querida, já está indo?


Sua voz era amável, mas eu sabia bem que ela não estava nem um pouco contente com minha decisão. Seu cabelo dourado impecavelmente arrumado emoldurava um rosto de traços firmes e um queixo quadrado e imponente que amedrontavam qualquer um. Os olhos negros, frios e profundos lhe conferiam um ar misterioso que só mudava quando ele sorria, exibindo covinhas nas faces e seus dentes brancos e perfeitos. Por um instante, lembrei-me que já fazia um tempo desde que meu pai sorria. Não um sorriso de empresário de sucesso que ele exibia nas colunas sociais, mas um sorriso sincero, frequentes na época em que minha mãe era viva. Quando ele era realmente feliz.


Pisquei, afastando as memórias.


–Sim, vim para despedir-me.


Ele fez sua usual carranca de quando era desobedecido.


–Eu ainda não entendo porque decidiu viajar agora. E de todos os lugares, Paris! Porque Paris?


Suspirei, tentando não começar uma briga novamente.


–Não faça essa cara pai, sou sua filha, não um de seus funcionários. Paris é uma das mais belas cidades do mundo, porque NÂO Paris?


Ele empalideceu um pouco e se levantou da poltrona, ajeitando o terno escuro antes de tomar minhas mãos entre as suas.


–É só que...é tão longe. Fico preocupado.


Eu sorri e lhe dei um beijo na bochecha.


–Nem tanto assim. São só alguns dias, não se preocupe. Além do mais o que poderia me acontecer?


Ele pareceu penar a respeito e depois me abraçou.


–Se cuide querida. E não faça nada que eu não faria.


Retribuí o abraço escondendo um sorriso.


–Pode deixar...


*******************************************************************


A viagem fora mais demorada que o esperado. Além de termos ficado um bom tempo plantados no aeroporto por causa de um chuvisco bobo, ainda tivemos que voltar para a casa da Peggy pois ela esquecera eu kit de maquiagem e, segundo ela, não iria a lugar nenhum sem ele.


Quando finalmente chegamos, estávamos cansados, estressados e com dores pelo corpo de tanto ficar sentados.


–Até que enfim,– gritou Peggy alegremente enquanto caminhávamos para a saída do aeroporto de Paris em direção aos táxis que estavam estacionados ali perto – se eu ficasse mais tempo naquele avião, iria surtar!


Eu só podia concordar totalmente com ela.


–Que exagero Peg – retrucou Matt – nem ficamos tanto tempo assim.


–Pois eu discordo – assinalei – ficamos uma eternidade no avião e outra eternidade naquele maldito aeroporto.


–Acho que eu nunca fiquei tão estressada em toda a minha vida – completou Peggy.


–Cuidado com as rugas – brincou Matt piscando para mim.


–Rugas?! – disse ela aterrorizada pegando um espelho pequeno na bolsa e verificando o rosto.


Matt revirou os olhos e eu ri. Nunca conheci alguém tão obcecada em não envelhecer como a Peggy .


–Chega Peg – disse, tentando acalmá-la – foi só uma brincadeira. Vamos logo para o hotel porque eu preciso urgentemente de uma boa banheira.


Ela lançou um olhar maldoso para Matt que tentava ocultar o sorriso, e entrou no carro.


Quinze minutos depois, estávamos entrando no apartamento que tínhamos alugado.


–Uau! – meu amigo Matt disse assim que entramos no apartamento imenso - esse lugar é demais.


Eu não pude deixar de concordar com ele. Aquela cobertura era simplesmente maravilhosa. Enorme, com uma vista privilegiada da Torre Eiffel, além de ser muito bem decorada com as peças mais suntuosas que alguém poderia imaginar.


Eu estava muito feliz. Aquela viagem a Paris fora planejada por meses e diversas vezes tivemos que mudar de planos. Isso porque meu pai super protetor fizera de tudo para tentar me impedir.


–Até que enfim – disse sorrindo – um lugar decente para se ficar.


Peggy já estava jogada no sofá com as pernas para cima.


–Bom, - disse ela pensativa – agora que já estamos aqui temos que pensar nas coisas importantes, como nas festas nas compras e tudo mais.


–Você tem razão – concordou Matt – vou ligar para os meus amigos na cidade. Vamos marcar para nos encontrarmos em algum lugar.


–Só se for numa festa – disse Peggy.


–E é claro, - assinalei – não em qualquer festa.


–Você acha que eu iria escolher qualquer lugar? – disse Matt orgulhoso – só o melhor para os melhores.


Por mais que o início da nossa viagem não tivesse sido como eu esperava, estava bastante otimista com o nosso futuro na cidade luz.



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Autor(a): Tynna

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • mirelly_perroni Postado em 15/06/2015 - 13:58:24

    Amando a Fanfic! Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Please, Please. Beijooos.


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