Fanfics Brasil - Kimberly Hall Má Combinação

Fanfic: Má Combinação | Tema: Romance, Roubo


Capítulo: Kimberly Hall

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À noite, depois de descansarmos, tomamos banho e nos aprontamos para irmos a uma festa numa danceteria que Matt já conhecia. Lá, nós encontraríamos os amigos de Matt que moravam na cidade pois, eles nos ajudariam no tour do dia seguinte. Olhei para o meu reflexo no espelho muito contente. Eu estava linda sem sombra de dúvida.


–Está pronta? – disse Matt aparecendo na porta do quarto – a Peggy já está resmungando feito uma velha.


Ele usava uma camiseta de botão preta dobrada e uma calça jeans perfeitamente ajustada e é claro, cara, muito cara. Seus cabelos caíam de forma sedutora num look despojada que combinava com os olhos cinzentos e despreocupados.


–Eu ouvi isso! – gritou Peggy do corredor...


–Estou prontíssima – respondi pegando a minha bolsa. ***********************************************


Apesar de toda a expectativa inicial a verdade era que eu estava muito, muito entediada. A boate era enorme, a música era boa e os amigos do Matt (George, Thierry e Camille) eram super divertidos, mas eu não conseguia me divertir. Depois de ter dançado um pouco resolvi me sentar e beber alguma coisa. George me seguiu e sentou-se ao meu lado.


–Você não parece muito contente – disse ele.


–Deve ser cansaço – respondi calmamente. Aproveitei o momento para observá-lo mais atentamente. George o cabelo castanho curto, cortado no estilo militar. Sua postura era elegante e atraente e seus olhos pareciam escuros , mas devido à iluminação do lugar eu não tinha muita certeza. Percebendo que eu o observava ele sorriu.


–O que está fazendo? – disse curioso.


–Avaliando – respondi sinceramente.


–E chegou a uma conclusão? –indagou ele, sorrindo mais abertamente.


–Você até que é bem bonitinho – afirmei correspondendo ao sorriso. De jeito nenhum eu iria deixar aquele desânimo estragar as minhas férias perfeitas, pensei.


–Isso é bom – comentou ele, bebendo um gole de seu drink – porque eu pensei o mesmo de você.


Nós conversamos bastante e logo eu percebi que realmente estava gostando da companhia do George. Ele era divertido e muito sedutor.


–Matt me disse que você não conhece a cidade – comentou ele.


Eu apenas acenei concordando.


–Se quiser, eu posso levá-la a uns lugares legais que eu conheço. Que tal?


–Agora? – eu perguntei.


–Porque não? Você nem estava se divertindo mesmo. – argumentou,levantando-se e esticando a mão num claro convite.


–Não posso deixar os meus amigos – respondi, mesmo que na verdade eu quisesse aceitar.


–Bom, eles estão se divertindo e muito – disse ele lançando um olhar para a pista, onde Matt e Peggy dançavam empolgados ao lado de Thierry e Camille – você também deveria.


–Você tem razão – disse por fim levantando-me da cadeira e aceitando a mão que me era oferecida. Saímos da boate de mãos dadas, depois que eu avisei a Peggy que ela e Matt deviam me esperar pois, eu não iria demorar muito. Ela apenas lançou um olhar para George e sorriu, me avisando que quando ela fosse para casa me enviaria um SMS.


Demos algumas voltas na cidade com George me apresentando os diversos pontos turísticos enquanto eu prestava atenção maravilhada com tamanha belezadaquele lugar.


–Legal não? Sempre que eu posso, dou esse passeios pela cidade. É revigorante – disse George.


Sorri de leve. Ele tinha razão. Era um lugar maravilhoso e a oportunidade de passear por ali devia ser sempre aproveitada.


– Você parece bem mais animada agora - ele apontou


Eu acenei concordando.


–É lindo mesmo.


Ele se aproximou de mim e acariciou meu rosto:


–Não, você é linda. E dizendo isso ele me puxou para perto dele e me beijou levemente nos lábios avaliando a minha reação. Eu sorri e coloquei minhas mãos em seus ombros, puxando-o de volta. Depois que nos afastamos eu estava ofegante.


–Devíamos voltar para a boate – disse, por fim.


–Já? – ele perguntou desanimado.


–Ficamos fora por mais de uma hora – apontei .


Ele suspirou:


–Tudo bem então. Voltamos para o luxuoso carro e iniciamos o caminho de volta. Meu estado de animação tinha melhorado e muito desde a saída da boate. George parecia muito satisfeito também. Quando já estávamos bem próximos ao nosso destino o celular dele tocou insistentemente até que ele conectou o aparelho ao ouvido e atendeu aborrecido:


–Hamish. Eu não consegui ouvir o que a pessoa do outro lado da linha dissera e nem me incomodei com isso, apenas continuei olhando pela janela do carro prestando atenção na entediante movimentação do trânsito.


–Agora? Ficou maluco? – dizia George. Após mais uns dois minutos, ele deu um suspiro:


–Tudo bem, estou a caminho – e desligou o aparelho.


–Algum problema? – perguntei.


–É o meu pai – respondeu ele desinteressado – quer que eu encontre ele para uma reunião de emergência com uns novos investidores.


–Meio tarde para uma reunião de negócios não? – não pude deixar de comentar.


–Meu pai acha que o mundo tem que estar sempre ao seu inteiro dispor – bufou ele – quer que eu te deixe em casa?


–Não – respondi – Peggy e Matt ainda estão na boate. Eu vou para casa com eles. Ele acenou e estacionou o carro. Eu abri a porta para sair mas, ele segurou o meu braço:


–Eu te vejo amanhã? – perguntou esperançoso.


–Talvez... quem sabe? – disse, para não animá-lo muito. Afinal eu estava de férias e não queria um cara no meu pé o tempo todo. Ele me olhou desafiador:


–Não vá fugir de mim senhorita Hall – e libertou o meu braço de seu aperto. Saí do carro e coloquei a cabeça na janela para responder:


– Eu não costumo fugir senhor Hamish – e caminhei para a entrada da boate.


Rodei por toda a boate em busca dos meus amigos, sem encontrá-los. Eu estava começando a ficar irritada com aquele sumiço. Peguei meu celular, notando que a bateria estava quase descarregada e liguei para Peggy. Nada. A maldita não estava atendendo. Tentei o celular do Matt e também não obtive nenhum sucesso. Estava confirmado: ou eles foram sequestrados ou simplesmente esqueceram de mim. Vermelha de raiva, caminhei para fora do lugar para chamar um táxi. Para a minha sorte, havia um táxi parado do outro lado da rua e eu corri até ele.


–Preciso que me leve até o Demeure du ciel o mais rápido possível – afinal eu tinha contas a acertar.


–É pra já senhorita – disse o homem com um sorriso imbecil e sem muitos dentes nos lábios, provavelmente com a expectativa de uma boa gorjeta.


Resolvi ignorar a aparência do homem e apenas entrar no veículo.


Cinco minutos haviam se passado desde que eu tinha entrado naquele táxi e eu nunca me arrependera tanto de algo na minha vida. O carro fazia sons estranhos e parecia que ia simplesmente desmontar a qualquer momento. Para completar, mesmo aquela já passando da meia noite ainda existiam muitos carros transitando pela cidade e complicando ainda mais a minha vida. Quando perguntei o motivo de toda aquela agitação o taxista me respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo.


–É o Nuit Blanche senhorita, a noitada cultural.


–Não tem nenhum atalho para evitar este trânsito? – perguntei tentando disfarçar meu nervosismo, ainda que o meu coração quisesse sair pela boca.


–Na verdade há um atalho sim – respondeu ele. Mas completou de forma sombria – mas é pelo Bleu Jardins, um bairro muito perigoso.


Revirei os olhos. O maior perigo era que aquela máquina de lavar explodisse comigo dentro.


–É um atalho e é o que importa para mim. Não se preocupe – acrescentei – eu lhe pagarei bem. Quando a parte do pagar bem chegou até os seus enormes ouvidos, sua expressão suavizou-se quase como que por encanto e ela abriu um sorriso de orelha a orelha. Não importa se são de Paris ou de Beverly Hills, pensei balançando a cabeça, taxistas são sempre taxistas.



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Autor(a): Tynna

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 1



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  • mirelly_perroni Postado em 15/06/2015 - 13:58:24

    Amando a Fanfic! Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa Please, Please. Beijooos.


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