Fanfics Brasil - 32 Cicatriz da alma adaptada AyA/ ponny

Fanfic: Cicatriz da alma adaptada AyA/ ponny | Tema: AyA/ ponny


Capítulo: 32

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Ela tocou o antebraço dele.


— Sinais do quê?


— Eu deveria ter percebido o que estava por vir. Geralmente, eu... Tenho um pressentimento das coisas. Mas naquele dia, não havia nada. Eu estava cego. Todos nós estávamos. E eu era o único que não tinha uma desculpa para não perceber o que estava por vir.


— Não tinha como você saber, Alfonso.


— Eu sei — retrucou-o secamente. — Eu sei. Mas, às vezes, eu ainda acho que eu deveria ter sido capaz de impedir o atentado.


— Não. As únicas pessoas que poderiam ter impedido o ataque eram os responsáveis por ele.


Eles poderiam tê-lo abortado. Mas não o fizeram.


— Tudo por poder. Tolos. O poder é algo vazio.


— Não se usado sabiamente.


— E alguns poucos sabem disso. O poder, a sedução do poder, é por causa dele que você está aqui, e não na sua casa. É por causa dele que você precisa proteger Alexander. Por causa de pessoas que farão qualquer coisa para consegui-lo.


— Aqueles que não o desejam são os que melhor sabem lidar com ele. É por isso que você é um líder tão bom, Alfonso.


— E você, Anahi, a Grande? — Ela arqueou uma sobrancelha. — E todas as responsabilidades que você abraça? É seu dever consertar todo mundo?


— Sim. Talvez. Não sei o que fazer além disso. Diferentemente de você, eu tenho vontade de governar. Mas não posso, e nunca poderei. Eu preciso fazer... Alguma coisa. Preciso encontrar uma maneira de... Fazer a diferença. E se eu conserto as coisas como forma de alcançar isso, tudo bem. Eu sou aquela que conserta as coisas.


Ele encarou Anahi por um bom tempo, seus olhos verdes avaliando-a e fazendo-a acabar com a distância entre os dois, para compartilharem o calor dela. Ele parecia frio, e ela desejava ardentemente acalentá-lo.


— Você não precisa me consertar — atestou ele.


De repente, ela percebeu que não sabia como. Ela lhe oferecera chavões, coisas que até eram verdades, mas que não eram suficientes. Ela aprendera a governar com a cabeça, mas isso não era suficiente para Alfonso. Ela queria colocar um curativo sobre o problema e dizer que ele ia sarar, mas na verdade não tinha tanta certeza disso.


Ela permaneceu ali encarando aquele guerreiro marcado pela batalha. As cicatrizes internas eram muito piores do que as externas. E Anahi tinha a sensação de que ela não seria suficiente para ele. Que ela jamais conseguiria chegar até ele.


— Foi mais fácil hoje — comunicou Alfonso, entrando na biblioteca.


Anahi deixou o livro de lado e recebeu-o com um de seus sorrisos, uma visão à qual estava ficando mais acostumado do que deveria. Mais do que gostaria de admitir.


— Fico contente.
A ida à cidade fora mais fácil naquele dia. Eles estavam fazendo progressos. O toque da mão de Anahi, seu rosto, eles davam segurança a ele, mantendo-o no presente. O que era irônico, já que ele atribuía a culpa pelos flashbacks e a perda de controle a ela.


O casamento era outra questão.


Centenas de pessoas com os olhos pregados neles.


Era a chance ou de emergir triunfante, ou de humilhar seu povo. O nome de sua família. Era difícil de explicar, até mesmo para si mesmo, o que ele achava que poderia acontecer na hora.


A possibilidade da perda de controle, diante dos convidados, era mais aterrorizante e mais provável do que a de outro ataque.


— O casamento vai ser moleza — garantiu-o.


— Moleza? — Ela levantou-se da cadeira e cruzou os braços.


— Casamentos nunca são fáceis, independentemente das circunstâncias.


— Achei que você estava tentando me fazer sentir melhor.


— Só estou tentando fazer com que as coisas dêem certo entre nós.


— Que objetivo nobre.


— Acho que é tudo o que um casal com problemas pode querer.


— Você pode estar certa — asseverou-o. — Embora meu primeiro noivado tenha sido breve.


— Ah... Amarah.


O veneno no tom dela o espantou.


— Amarah não era uma pessoa má.


— Não consigo imaginá-la de outra forma. Ela não deveria ter abandonado você.


— Para que você não precisasse ter de lidar comigo?


— Não. Porque ela fez uma promessa a você.



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Autor(a): day

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Ele rangeu os dentes, odiando ter de contar aquela história a ela, ainda que sentisse que precisasse, para que Anahi pudesse entender. — Você se lembra de como fiquei naquela primeira vez no mercado. — Ela assentiu. — Eu estava daquele jeito o tempo todo, após o atentado. Momentos de lucidez seguidos por crises intermináveis de f ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 137



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  • thayswan Postado em 08/01/2016 - 14:49:24

    Foi muito linda!

  • Mila Puente Herrera Postado em 21/07/2015 - 19:43:51

    Ameeeei mamy *----* foi linda dms :3

  • franmarmentini♥ Postado em 21/07/2015 - 19:27:07

    day se vc fizer eu sofrer na outra fic eu te esgano!!!!!!!!!!!! ;(

  • franmarmentini♥ Postado em 21/07/2015 - 19:25:58

    q lindoooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo o

  • franmarmentini♥ Postado em 21/07/2015 - 18:53:10

    *.*

  • franmarmentini♥ Postado em 17/07/2015 - 09:43:12

    ele é um idiota pq fez isso ;(

  • Mila Puente Herrera Postado em 17/07/2015 - 00:13:39

    Ain scrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr ALFONSO SEU LERDO MAS PFTO *---* Postaaaaaaaaaaaa <3 Ainnnnn fim noooooo pelo menos tem outra *-----*

  • Belle_ Postado em 16/07/2015 - 17:18:05

    Como assim os últimos capítulos???? Já??? :/ Continua...

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/07/2015 - 20:45:33

    Ai ponchito...tenho muita dó de vc... ;( tem q ae libertar desses medos e se entregar total pra any

  • franmarmentini♥♥ Postado em 15/07/2015 - 20:34:01

    *.*


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