Fanfic: O Extremo AyA FINALIZADA | Tema: AyA I Ponny I Anahí e Alfonso

Com Alfonso : 

Estava em meu escritório terminando de revisar uns contratos quando meu telefone toca. Era minha secretária me passando a ligação de um hospital. Disse que um médico queria falar comigo. Fiquei sem entender e pedi para ela passar a tal ligação. 

_Alfonso Herrera - digo me identificando

_Sr. Herrera. Boa Tarde. Aqui é o Dr. Fábio do Hospital Tuxtla. Gostaria de falar a respeito da paciente Anahí Giovanna Puente Portilla. - ao terminar de ouvir o tal doutor dizer o nome de Anny me senti empalidecer e quase perco a voz. 

_O que houve com Anahí ?  - digo num tom desesperado. precisava saber.

_Quero que o Sr. venha até o Hospital para que eu possa passar maiores informações. - falou o Dr. Fábio - Posso te passar o endereço ? 

_Não precisa. Apenas me diga como encontrá-lo. 

O Dr. Fábio disse mais algumas coisas e desliguei a ligação. Não consegui racionar mais nada. Peguei meu paletó, pasta e chaves do carro saindo o mais rápido possível. Minha secretária não entendeu coisa alguma. 

Precisava chegar no Hospital Tuxtla o mais rápido possível. Torcedo para ter sido um engano qualquer e Anahí estar bem e falante como sempre. Mesmo algo dentro de mim me dizendo que não, eu queria acreditar que sim. Tinha que me apegar a isso.

Rapidamente cheguei ao Hospital Tuxtla, me identifiquei na recepção e logo veio um senhor de meia idade, cabelos um pouco grisalhos e usava óculos. Me comprimentou assim que me viu. 

_O sr é o Alfonso Herrera ? - me perguntou. aquela hora meu coração estava tão angustiado que mal raciocinava. 

_Sou eu sim. - disse apenas

_Sou o Dr. Fábio que ligou para o senhor alguns minutos atrás. Me acompanhe por favor. Iremos ao 4º andar. - Dr. Fábio disse indo em direção ao elevador e eu apenas o segui. Não conseguia dizer nada. Senti lágrimas nos olhos e as segurei o máximo. 

Chegamos ao 4º andar e fui acompanhado o Dr. ao longo de um comprido corredor. Paramos em frente a um dos quartos e ele se virou para mim. 

_Bom, Sr. Herrera. A paciente Anahí Portilla é parente do senhor ? - me perguntou 

Não sabia o que dizer então foi a primeira coisa que saiu na hora. 

_Sou namorado dela. - falei sem pensar pois estava desesperado

_Muito bem. Ela sofreu um atropelamento e está um pouco incosciente, com alguns arrahões no rosto e braços. Mas seu estado não chega a ser grave. Acordou a alguns minutos agitada e chamando pelo senhor, por isso o chamos aqui depois que localizamos seu número no celular dela. - me relatou o dr. Fábio e eu mal podia respirar. queria ver Anny naquele instante. Saber se estava bem.

_Posso entrar para vê-la ? - consegui dizer 

_Claro. Me acompanhe. - então ele abriu a porta do quarto e logo eu a vi deitada na cama. Fui me aproximando e observei seu rosto. Tinha a expressão tranquila, provavelmente de calmantes que a deram pelo que o dr. me disse. - Poderá ficar um tempinho aqui com ela. Eu volto daqui a alguns minutos. Nesse meio tempo se ela acordar tente não falar muita informação pois ainda permanece um pouco confusa, apesar de sua memória não ter sido afetada. 

Apenas concordei e peguei na mão dela. Ouvi o Dr. Fábio sair fechando a porta mas já não me importava mais. Queria saber o que tinha provocado tal acidente e se ela ficaria bem. As lágrimas rolaram soltas. Não as conseguia segurar. Só sabia olhar Anahí e esperar que acordasse. O que ou quem tivesse causado tal acidente não ficaria impune. A protegeria com minha vida. Acariciava e beijava sua mão fria várias vezes enquanto chorava sem controle algum. 

Como a quis proteger e não podia. Deveria ter aparecido antes. Será que o tal "namoradinho" era o responsável por ela estar assim ?  O mataria se fosse preciso. 

"Meu anjo. Minha vida. Minha princesa. Me perdoe por não ter cuidado bem de você."  pensava todo o tempo. 

Vários minutos se passaram e Anahí continuava da mesma forma. Dr. Fábio voltou mais uma vez ao quarto pedindo telefone de algum familiar de Anny e dei o de sua mãe. Me disse que a chamaria também e se foi outra vez. Fiquei ali segurando a pequena e delicada mão entre as minhas. 

De repente ouvi um gemidinho e aqueles lindos olhos azuis se abriram lentamente. Olhou pra mim um pouco surpresa mas sorriu mesmo assim. Sorri de volta. Anny havia acordado. 

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