Fanfic: O Extremo AyA FINALIZADA | Tema: AyA I Ponny I Anahí e Alfonso

A consulta com a médica Drª Vergínia foi ao mesmo tempo tensa e emocionante. Poncho e eu choramos muito abraçados completamente emocionados em saber que esperamos nosso primeiro herdeiro. Por confiar muito na prima, Poncho fez questão dela acompanhar todo meu pré-natal. Depois de sair da consulta chamamos nossos pais para um almoço, junto com minhas amigas Maitê e Dulce, e contamos a grande novidade. Foi choradeira e pulos de alegria pra tudo quanto é lado. Hoje completo 3 meses e vou descobrir o sexo do bebê. Fico toda hora me olhando no espelho como se meu corpo fosse mudar a beça com algumas horas. Acordei primeiro, fiz minhas higienes e voltei pra acordar Poncho. Ele fez questão de ir comigo em todas as consultas pedindo até adiamento de várias reuniões. 

O olhei tão sereno dormindo mas precisava acordá-lo.

_Amor ? Acorda. - falei e dei um beijinho em seus lábios. se quer se mexeu. - Hoje é a consulta. Anda. Tá quase na hora. - fiz carinho em seu rosto e ele abriu os olhos de forma preguiçosa mas logo se ligou que era o dia da consulta. virou um foquete em segundos. ri de sua reação. quando ele tava dentro do banheiro eu o chamei rápido. - Ponchooo ! - ele se virou achando que tinha algo errado comigo.

_Que foi amor ? Tá doendo ? Já nasceu o bebê ? - estava tão espantado que nem percebeu o exagero da própria frase. 

_Só se a gravidez moderna passou de 9 pra 3 meses ! - ri da cara engraçada que ele fez 

_É verdade ! Seria muito estranho ! - ficou pensativo e eu ri mais. - Que tanto você ri hein ? - beijou meu pescoço

_Só ia te dizer que você de me dar um beijo quando levantou tão apressado ! 

_É mesmo ! Me perdoa ! - selou seus lábios nos meus e novamente Ponchoguete foi feito raio pro banheiro tomar banho e se arrumar num tempo recorde. 

Consegui me arrumar rápido também, tomamos café e fomos no consultório da prima de Poncho. Como ele pediu urgência por que estava muito ansioso, Drª Vergínia reservou o primeiro horário pra mim. Sorriu aos nos ver entrar em sua sala e comprimentou a gente já dando os parabéns.

Poncho mal se sentou e ela me pediu pra ir vestir a roupa de hospital pra ir fazer a ultrasonografia. Fiz o que ela pediu voltando em seguida. Entramos numa outra sala, me deitei na caminha com Poncho bem aflito em pé do ao meu lado mais nervoso que eu. Rimos muito da pressa dela.

_Calma primo ! Seu filho não vai sair correndo agora não. Só depois de 2 anos. - riu da careta que ele fez e eu acompanhei ela.

_Quero saber logo Vergínia ! Fizemos uma aposta e não estou a fim de perder não. - disse sério como se isso fosse a coisa mais importante do mundo. havíamos apostado de brincadeira qual seria o sexo e ele disse com categoria que seria uma menina. já eu apostei em menino. até o pai dele entrou na aposta mesmo minha sogra e minha mãe achando aquilo tudo uma grande palhaçada. 

Drª Vergínia pegou o aparelhinho, passou uma quantidade gel em minha barriga, ligou o monitor e começou a olhar fixamente pra tela. Ficou alguns segundos assim pensativa. Parecia que nada tiraria a concentração dela. Até que nos olhou e falando se antes queríamos ouvir os batimentos cardíacos e eu disse que sim. Amava aquele som. Poncho só assentiu e não falou uma palavra. O som de um coração bem forte ecoou pela pequena sala e não tive como segurar as lágrimas. Era emocionante demais. Como Deus faz as coisas perfeitas. 

_Viram como bate forte esse pequeno coração ? - nos olhou sorrindo e concordamos. - Agora vou dizer algumas coisas antes de revelar o sexo. Desculpe mas é importante saberem da saúde do bebê antes do sexo, afinal independente disso ele precisa estar saudável. - concordamos com ela e começou a nos explicar virando o monitor onde mostrava um pontinho muito pequeno no centro. - Aqui - apontando pra tela bem no meio - é o coraçãozinho que está se formando muito bem. O peso está caminhando bem e os níveis de hormônios estão controlados, além do tamanho do feto que está de acordo. Agora vou dizer a vocês quem acertou nessa aposta. - Poncho começou a rezar todo agitado e me senti apreensiva. A Drª Vergínia prosseguiu - Vou dizer que como sempre meu primo é azarado. - ele a olhou sem entender muita coisa. - Mas a mamãe teve mais sorte. É um menino ! - Olhei espantada pro monitor, depois pra Poncho que ficou estático também e a Drª só nos olhava rindo. Logo a ficha da gente caiu e eu me derramei em lágrimas enquanto Poncho pulava feito doido. Mesmo tendo errado nem se importou. 

_É MENINOOOOOOOOO !!! Anny, é meninooooooooo !! - começou a beijar o rosto todo até que se deu conta de ter pedido a aposta. - Vou ser zuado para sempre por meu pai ! - botou a mão na testa - Mas deixa pra lá. O importante é meu filho. - tava todo emocionado. 

Vergínia deu o exame por encerrado, anotou mais coisas em minha ficha e logo já estava na primeira parte do seu consultório recebendo as últimas intruções como cuidados com a alimentação, esforço físico e sempre que sentise algo mais forte como dor ou nauseas a proucurar imediatamente. Nos despedimos marcando a consulta pro mês seguinte. 

No carro Poncho e eu fomos alegres de volta pra minha casa só comemorando. Chegamos e eu liguei pra minha mãe avisando que ela ganharia um neto. Chorou a beça no telefone me desejando toda sorte do mundo. Seu Antônio e Dona Ruth se emocionaram e também foram as lágrimas quando Poncho ligou anunciando o neto tão esperado pros seus pais. 

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6 mêses depois 

Hoje era o grande dia. Estava no mês de maio e o dia estava lindo do lado de fora, porque na casa da minha mãe tudo era uma confusão só comigo de barriga enorme, gritando de dor de um lado, Poncho tentando me acalmar e pegar as coisas para irmos pro hospital depois que minha bolsa rompeu durante o banho. Fomos na frente e minha mãe e meus sogros, acompanhados de Dulce e Maitê, chegaram bem depois de nóis ao hospital. Ficaram na sala de espera enquanto o parto, que eu fiz de tudo pra ser normal, teve que ser cesariana mesmo. Minha dilatação não ajudou e já estava com dores além do que podia aguentar. Poncho foi valente ficando comigo e apertando minha mão enquanto minhas forças iam embora. A Drª Vergínia junto com sua equipe fizeram meu parto de forma muito tranquila. Algumas horas depois ouvimos um choro forte ecoar na sala. Fizeram os procedimentos inciais e me entregaram um meninão lindo. Só consegui ver rapidamente pois estava tão cansada que logo adormeci. Acordei com Poncho sentado numa cadeira de um lado e do outro uma pequena caminha onde dormia tranquilo meu pequeno pedacinho do céu. Que eu já amava mais que tudo no mundo. 

_Olá amor ! - Poncho disse se aproximando de mim e me deu um beijinho. - Como está ? 

_Bem melhor. Posso pegar meu filho ? - o pedi e ele foi até a pequena caminha pegou nosso bebê nos braços com todo cuidado entregando a mim. Era tão pequeno que tinha medo de que quebrasse. - Meu filho. - beijei sua cabecinha e o vi se mexer um pouquinho. fiz carinho em seu rostinho e cabecinha até que ele abriu os pequenos olhinhos me observando um pouco sério. - Oi bebê. Sou sua mamãe. E esse aqui - o virei um pouco pra Poncho - é seu papai. - ele olhou curioso pra Poncho e voltou a me olhar. encostei ele em meu peito e como se tivesse sido atraído ao ver meus seio descobertos logo botou a pequena boca em deles sugando com certa força. Ficamos olhando ele por longos minutos completamente encantados. Sorri pra Poncho e me senti a melhor mãe do mundo sabendo que tinha bastante leite pro meu filho. 

_Amor ? - Poncho disse baixinho pra não interromper a 1ª mamada do nosso filho 

_Oi. - respondi voltando o olhar do bebê pra ele

_Ainda não escolhemos o nome. 

Foi aí que me lembrei ! Realmente pensamos em tantos que não chegamos a conclusão alguma. 

_E agora ? Nosso filho não pode ficar sem nome

_Temos que dar um a ele. Mas qual ? - perguntou confuso. Nisso Dulce, Maitê, minha mãe e os pais de Poncho entraram cheios de presentes pra ver o novo integrante da família. 

_Olá papais ! - falaram Dulce e Maitê super animadas 

_Oi minha filha ! Oi, Poncho ! - disse minha mãe comprimentando eu e Poncho

_Olá vocês ! - Seu Antônio e Dona Ruth falaram em seguida. 

Olharam encantados pro nosso filho uns segundos totalmente babões também. 

_Como ele é lindo ! - minha mãe disse 

_Um garotão lindo ! - Seu Antônio elogiou enquanto Dona Ruth se comoveu 

Dulce se aproximou e eu deixei ela tocar no bebê. Curiosa como só logo quis saber o nome. 

_Como ele se chama Anny ? - dise animada vendo que o bebê a olhava depois de ter mamado bastante

_Ainda não sei. Estava aqui dizendo isso pra Poncho ainda agora. - respondi segurando o pequenino junto ao meu corpo outra vez

Vi que minha mãe o observava e logo deu a ideia que todos gostaram. Através de uma suposição que ela teve antes de saber qual seria o sexo de seu bebê assim que engravidou de mim, nos contou.

_Bom, antes de saber que meu bebê seria uma menina, sempre tive vontade de ser mãe de menino. Havia escolhido um nome que li em algum lugar e um dia se eu tivesse um filho seu nome seria Cauã. - disse Dona Tisha e até Poncho adorou aquele nome. 

_Que lindo mãe ! Amei ! E você Poncho ? 

_Achei que combina muito. Gostei. Vai ser Cauã esse pequeno. - sorriu fazendo carinho na pequena cabeça do filho que adivinhou que alguém estava falando dele e abriu bem os olhos olhando todo mundo. rimos muito. 

Imitei voz de bebê dizendo.

_Estão falando comigo ? Estou aqui ! - todos riram e concordaram que seria mesmo Cauã.

Dulce e Maitê ficavam toda hora disputando quem seria a madrinha, minha mãe não largava o neto, Dona Ruth tentou pegar mas teve medo e Seu Antônio já era expert. Ficaram mais um tempo no hospital até que a hora da visita acabou e todos se foram. Fique a sós com Poncho e o mais novo integrante Cauã Herrera Portilla preguiçoso tirando o maior ronco colado a mim.

4 dias depois saí do hospital indo pra casa. Demorou cerca de alguns meses até minha pequena cicatriz ficar completamente invisível e eu estar totalmente recuperada e liberada pra voltar as minhas atividades. Cauã nos primeiros meses deu um certo trabalho pois tinha muitas cólicas e adoeceu muito. Quase não dormia direito. Sem contar a pediatra que mudamos umas 5 vezes até achar a Drª Nayane que foi quem se acertou com ele. Era super paciente e muito boa médica. Qualquer probleminha que Cauã tivesse ela sempre arrumava um modo de resolver e liguei diversas vezes chorando pedindo ajuda e Poncho super nervoso por me ver tão desesperada.

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3 anos depois

Cauã agora já tem 3 anos e está mais esperto e sapeca do que nunca. Adorava os avós e as madrinhas acabou sendo Dulce e May o que parou com as brigas entre elas. Ele adorava cada hora estar na casa de um e passear principalmente com o vovô Antônio que estava completamente encantado pelo neto. Dona Ruth não ficou pra trás não. Era mimos pra um lado, presentes fora de hora pra outro e sorvete escondido de mim pra outro. Mas era uma avó super carinhosa que sempre me ajuda a beça. Poncho e eu estávamos mais unidos do que nunca e com 1 ano nos casamos apenas no civil, depois de um pedido dele bem inusitado durante um jantar com os pais dele. Festa não deu pra fazer então só trocamos alianças, assinamos os papéis, fui morar com ele e a família enfim se reuniu. 

Sempre que lembramos de tudo que passamos até chegar aqui rimos de muitas coisas, mas isso só nos fortaleceu. Jamais imaginaria que fosse assim e estava bem orgulhosa de tudo. Tinha a pessoa que eu amava ao meu lado, meu filho, minhas grandes amigas e meus segundos pais que se tornaram fundamentais na minha vida. Me acolheram de verdade na família deles. Minha mãe infelizmente acabou vindo a falecer no aniversário de 1 ano de Cauã causando grande tristeza. Ela não falou o quanto tinha ficado doente nos últimos anos e um câncer no cérebro acabou a levando fisicamente mas em espírito continuará sempre comigo. Fico feliz dela ter conhecido o neto e passado alguns meses curtindo ele um pouco antes de se debilitar muito. 

Estava com Poncho deitada em nossa cama até que entram correndo em nosso quarto. Quando vejo uma pequena montanha no meio da cama me assusto mas logo olho rindo pra Poncho e tiro a coberta. Era Cauã.

_Mas que menino danado ! Tá se escondendo da gente meu amor ? - falei fazendo cócegas nele que ria a beça

_Me escondi da mamãe e do papai ! - riu com aquela risada gostosa que eu amava ouvir. 

_Agora é melhor correr. - falou Poncho já de pé olhando pra Cauã que parou e ficou o olhando espantado. 

_Por que ? - Cauã quis saber

_Vou te pegar !!! - Poncho disse e Cauã deu um grito saindo correndo da cama sendo seguido pelo pai. Logo pensei rindo : Esses dois não tem jeito mesmo ! 

                         F I M