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Capítulo: 8? Capítulo

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CAPÍTULO VIII


 


        Primavera era a época tradicional dos jantares de gala, oferecidos pelas famílias mais tradicionais da cidade. A renda da primavera da maioria desses jantares revertia em favor das obras de caridade.


        Eram tantas festas que seria impossível almoçar ou jantar com muita freqüência em casa de um dos outros membro da alta sociedade.


        O jantar daquela noite requeria o mais elegante dos trajes a rigor. Dulce notou logo isso ao entrar, ao lado de Chris, no grande salão de um hotel da cidade. Lá estava Blanca, Andrea e Chloe, cada uma em sua mesa com o grupo de amigos. Compareceram também Fuzz e Pablo, que aliás não se gostavam muito, mas por questão de etiqueta social decidiram fazer o esforço de se encontrar na festa. Mas evitarem conversar.


        Todos os convidados se interessaram em observar a reconciliação de Dulce e Chris Uckermann, e a noite assemelhou-se mais a um tribunal de julgamento do que a uma simples festa.


        Dulce usava um vestido ci9nza com enfeites chinfon azul. Cobria seu corpo bem-feito como uma segunda pele. As jóias limitavam-se a um colar de diamantes, brincos e pulseira com as mesma pedras. Sapatos de salto muito alto completavam a toalete. Os cabelos estavam presos na nuca. A maquiagem era perfeita.


        Sorria, Dulce dizia a si mesma. E fez um esforço para sorri, pagando um pequeno preço para sobreviver àquela noite.


        _Preparada para a batalha?_Chris lhe perguntou enquanto se dirigiam à mesa reservada para eles.


        _Duvida disso_ Dulce respondeu. _ Lá está Blanca_ ela indicou a mãe, e sentiu a mão do marido roçar levemente em sua cintura.


        _Andrea e Chloe estão sentadas em lados opostos do salão_ ele comentou.


        _Então vamos começar os cumprimentos por ordem de prioridade.


        Mesmo antes de ocuparem a mesa, Dulce teve a impressão que representavam num palco, cada um com seu texto bem decorado.


        Estaria no script incluída a atenção solícita de Chris? O toque da mão dele, o sorriso vagaroso que formava vincos nos cantos dos olhos?


        Uma parte de si mesma desejava que o sorriso fosse sincero, enquanto que a outra parte receava não saber como lidar com o marido caso o sorriso fosse sincero.


        Era o bastante fitá-lo para ver o homem sob uma sofisticada fachada, com o impecável smoking que vestia o magnífico físico que transpirava uma aura de primitiva sexualidade, intensamente sensual.


        Aqueles olhos, aquela boca... oh, por Deus, ela pensou. Controle-se!


        O jantar compunha-se de três pratos. Foi durante a sobremesa que Dulce aproveitou para olhar o grande salão.


        Então viu a mulher que fez seu sangue ferver. Os cabelos negros, a altura, a postura...


        Não podia ser, podia?


        Dulce empalideceu.


        Belinda!


        O que estava Belinda fazendo lá? Não apenas em Sydney, mas ali, assistindo uma festa apenas para moradores...


        Aí deparou com seu meio-irmão oferecendo uma bebida a ela, e tudo ficou claro.


        Pablo furioso por repetidas vezes lhe ter sido negado o dinheiro, escolhera causar problemas da maneira mais diabólica que conhecia.


        Céus, por que sua vida havia de estar tão cheia de situações assustadoras?       


        Seu primeiro impulso foi fugir. Exceto que isso daria satisfação a Pablo e ela odiaria dar-lhe uma satisfação.


        Teria Chris visto Belinda? Duvidava. Estava entredito em conversar com um colega de universidade e, a menos que estivesse errada, Pablo e Belinda encontravam-se fora do círculo visual dele.


        Dulce percebeu quando Chris viu Pablo, e quando reconheceu Belinda.


        Belinda o viu também e, com um sorriso e uma palavra a Pablo, desculpou-se e foi ao encontro deles.


        _Agora, isso vai ser interessante_ Dulce sussurrou ao marido.


        _Comporte-se_ Chris preveniu-a.


        Dulce sorriu.


        _Por que me diz isso?_ disse. _ Eu tencionava mesmo ser cortês.


        Havia olhares ávidos acompanhando todos os seus movimentos, suas expressões, ela percebeu.


        A separação havia sido notícia sensacional da imprensa e não seria necessário se ter muita imaginação para concluir que todos faziam conjeturas com o fim de adivinhara a razão da chegada de Belinda Shull à cidade.


        _Chris!_ Belinda sussurrou. _ Esperei mesmo vê-lo aqui esta noite. Mas você não retornou meus telefonemas. Por quê?      


        _Não encontrei razão para tal_ Chris respondeu com delicadeza.


        _Nem mesmo pelos velhos tempos? Percorremos um longo caminho juntos.


        _Mas está tudo acabado. E há muito tempo já.


        _Como pode dizer isso quando temos um filho?


        _Você tem um filho que ambos sabemos que não é meu.


        _Ainda negando, Chris?


        _Juramento falso é ofensa grave. É crime.


        _Como é ofensa grave recusar aceitar responsabilidade por seu filho_ Belinda protestou. _ Você concorda?_ ela dirigia-se a Dulce agora.


        _Não quero entrar nessa discussão_ Dulce respondeu. _ Com um sorriso afastou-se em direção ao toalete.


        Desde muito cedo Dulce aprendera a sorrir e a erguer a cabeça em situações difíceis. E foi o que fez. Anos de prática desenvolveram esse comportamento. Era uma atitude de conveniência que executava muito bem.


        Ela cumprimentou algumas pessoas enquanto atravessava o salão e parou  para conversar brevemente com uma ou outra.


        A sala da toalete estava quase vazia. Dulce renovou a maquiagem e ia saindo quando Belinda entrou no recinto.


        Coincidência? Não parecia. Era sem dúvida um encontro planejado por Belinda para iniciar uma confrontação.


        Dulce achou que poderia fugir. Mas, por quê, quando Belinda estava decidida a fazê-la falar, mas cedo ou mais tarde?


        _Imagino que haja um motivo para você ter me seguido até aqui?


        _Naturalmente.


        _Então, por que não fala logo?


        _Os termos do testamento de seu falecido pai devem ter sido terrível provação para você_ Belinda comentou, com ar de piedade.


        _Em que sentido?


        _Bem... por ter de dividir a mesma casa com Chris, claro.


        Atacar era melhor do que se defender. E Dulce disse:


        _Depois de ele ter me traído?


        _Sim. Difícil, querida, concorda?


        _Nós dois concordamos com as regras do jogo_ declarou Dulce.


        _Oh?


        _Mas usufruímos dos benefícios inerentes ao fato.


        _Tais como?


        _Sexo. Chris é fantástico em sexo.


        _Concordo, minha cara. _ Belinda apertou as pálpebras. _ Porém pode ter certeza, querida, de que era em você que ele pensava quando... quando... chegou ao orgasmo? Como pode competir comigo considerando-se que sou eu quem tem o filho dele?


        _Seria isso uma prova conclusiva?


        _Como nossos advogados irão concluir acerca de quem dará suporte à criança.


        _E por onde anda seu filho, Belinda? Não é pequeno demais para ser deixado com uma empregada?


        _Minha mãe veio de Brisbane comigo. E, naturalmente, tenho uma governanta.


        _E, se você é tão importante para Chris, por que ele não deu entrada ao processo de divórcio assim que eu o deixei?


        _Como tem tanta certeza disso?_ Belinda protestou. _ Uma separação legal não necessitaria de documentação além da data que ambas as partes vivem em separado. O sistema matrimonial da Austrália considera a separação legal um ano depois da data da separação de corpos.


        _Em tal caso, nossa reconciliação destruiu suas esperanças.


        _Não realmente, querida. Um ano não é demais. Estou preparada para deixá-lo com você durante algum tempo. Afinal, o terei pelo resto da vida.


        _Tem tanta confiança assim?


        _Sem dúvida_ Belinda declarou.


        _O que a faz pensar que desistirei dele tão facilmente?_ Dulce perguntou, mordaz.


        _Fez isso antes, não fez? Por que seria diferente dessa vez? Oh, querida_ disse Belinda _, não vai lutar por ele, vai? Seria um trabalho tão humilhante.


        _Humilhante para quem?


        _Eu sempre luto para vencer_ declarou Belinda.


        _Eu também.


        _Nesse caso, vamos ver quem vai sair a vencedora.


        Alguns segundos mais tarde Dulce estava suficientemente calma para sair da sala do toalete e entrar no salão de baile.


        Chris a viu atravessar o salão e foi ao encontro dela.


        _Belinda a agrediu, não foi_ ele observou.


        _Ah, você percebeu?


        _Há pouca coisa que não percebo em se tratando de você.


        _Bem, agora quero lhe contar algo. Estou envaidecida do que fiz.


        _Belinda aborreceu você?


        _Por favor, não me peça para repetir nossa conversa, palavra por palavra.


        _Dulce...


        _Vamos entrar e cumprir nossas obrigações sociais.


        _Isso pode esperar, meu amor.


        Havia amigos presentes com quais precisavam conversar, e era quase meia-noite quando puderam enfim sair.


        Dulce sentou-se no carro e ficaram sem falar enquanto atravessaram o tráfego da cidade em direção ao lado leste.


        _Quer conversar sobre o que houve entre você e Belinda?_ Chris indagou finalmente.


        _Não é necessário.


        Tão logo chegaram em casa, Dulce saiu do carro e subiu as escadas correndo, parecendo querer manter a maior distância possível entre ela e o marido.


        O que não tinha cabimento, admitiu ao ir na direção do quarto do casal.


        Chris seguiu-a, claro, observando-a tirar os sapatos, remover as jóias, e puxar o zíper do vestido. E comentou:


        _Eu não tinha idéia de que Belinda estaria lá esta noite.


        Dulce parou um segundo e depois afastou as alças do vestido dos ombros e deixou-o deslizar até o chão.


        Tudo o que suava por baixo era uma calcinha, e Chris se perguntou se Dulce tinha idéia de como estava provocante. Pálida, pele da textura de cetim, curvas tentadoras e seios que cabiam perfeitamente na palma de suas mãos.


        Quis acariciar-lhe os quadris, para depois subir até os seios contornando os mamilos com os polegares, e em seguida substituir as mãos pelos lábios.


        _Não me importei por Belinda ter ido_ Dulce respondeu.


        Chris a fez virar o rosto para si e segurou-lhe o queixo.


        Não havia nada que Dulce pudesse fazer, e não teve remédio senão fitá-lo.


        _Sim, você se importou.


        Chris inclinou a cabeça e Dulce teve medo que ele a beijasse de novo. Medo de ceder, aceitando o carinho de Chris.


        _Não, não me importei_ ela repetiu, num tom de súplica desesperada. E fechou a boca.


        A única coisa que Chris pôde fazer foi roçar a língua nos lábios dela. Um beijo gentil, que trouxe a sua lembrança de cenas do passado. Porém Dulce ignorou a voz de seu interior que a prevenia de estar se deixando levar por uma sedução hábil.


        Ela gemeu quando Chris removeu-lhe os grampos dos cabelos, deixando-os soltos, em seguida demorou-se num beijo transformando-o numa cópia do ato sexual.


        Foi só mais tarde, muito mais tarde, que Dulce rolou na cama para longe dele, furiosa consigo mesma por sua fraqueza, e com ele pela habilidade em se aproveitar dessa mesma fraqueza.


        _Negue que me ama, se puder_ disse Chris.


        _E isso me fará sentir feliz? Acha por acaso que não me detesto por ter cedido ao...


        _Sexo?


        _A você.


        _Obrigado, meu amor, pela distinção.


        _Não foi distinção coisa nenhuma, foi desagradável.


        _Posso pensar em muitas descrições para o que houve. Mas desagradável não é uma delas.


        _Como a chamaria, então?_ Dulce perguntou.


        _Magia sensual. Paixão primitiva. Desejo cru. Algo único... para nós dois.


        Santo Deus. No começo fora tudo isso e mais. Muito mais. Ela fechou os olhos e abriu-os logo depois. Mesmo agora, depois de tudo o que os separara, a intensidade emocional era violenta. Uma força antiga exigia ser reconhecida.


        Um ano atrás Dulce juraria ser amor. Mas como poderia chamar aquilo de amor ante a infidelidade de Chris? Não fazia sentido.


        _Contudo, três meses depois de nosso casamento... três meses_ ela enfatizou_, sua ex-amante se deliciava revelando a quem quisesse ouvi-la que estava grávida, e anunciava-o como pai da criança. Por Deus, Chris, você deve ter ido nosso leito nupcial para a cama dela, alguns dias após nossa volta da lua-de-mel!_ Não ajudaria nada se lembrar das semanas passadas em Mani. Dias preguiçosos e longos, noites cheias de amor.


        _Nessa ocasião você preferiu acreditar em Belinda em vez de em mim. _ Chris teve vontade de sacudi-la. _ Parou para pensar em como me senti?_ Ele apertou as mãos e controlou-se para não jogar qualquer coisa no ar. Logo, ele teria a prova necessária. Por agora, tudo o que possuía era a sua palavra. _ Nunca lhe passou pela cabeça, Dulce, que Belinda desejava era destruir nosso casamento? O seu, o meu?


        _Sim. Porém ela providenciou datas, lugares, hotéis. Tinha recibos para a confirmação.


        _Eu não estava com Belinda.


        _Contudo, ela ficou grávida. Tinha a prova médica. Mostrou-me a copiado ultra-som. Foi-lhe entregue em seu apartamento semanas mais tarde, por um mensageiro.


        Havia sido demais. Pensar que semanas antes se entregara sem restrições aos braços de Chris, deixava-a doente.


        Com um gemido, parte de desespero, parte de ódio de si mesma, rolou para a beirada da cama a fim de fugir. Porém Chris agarrou-a antes que pusesse os pés no tapete.


        _Deixe-me ir_ Dulce gritou.


        _Não!_ Chris segurava-a firme.


        _O que está querendo provar, Chris? A superioridade da raça masculina? Sua habilidade sensual?


        Ele não disse uma palavra. O silêncio estendeu-se entre os dois, tal qual o fio de aço prestes a se romper. Dulce podia ver a tensão, senti-la, como uma entidade viva.


        Aí Chris moveu-se, colocando-a em cima dele, segurando-a com um braço cuja mão cobria-lhe uma das nádegas enquanto com a outra agarrava-lhe os cabelos para puxá-la bem junto de si.


        Beijou-a com loucura. Usou seus dentes, sua língua.


        Dulce ouviu um gemido, e não teve certeza se viera de sua garganta ou da dele.


        Foi um ato de posse. Pose total, absoluta. Selvagem em sua intensidade, devoradora, devastadora...


        Algo sacudiu-a, exigindo uma resposta, afastando-a da passividade e substituindo-a por uma resposta ativa.


        Dulce mal podia acreditar na mudança. Retribuía a paixão de Chris com a mesma intensidade e fervor.


        Tudo foi rápido, sem preliminares. Precisava daquela força animalesca do amor, sem barreiras de espécie alguma.


        Dulce agarrou-se aos ombros Chris, sua voz era uma súplica grutal enquanto arqueava o corpo contra do dele.


        Intencionalmente, devagar de início, movimentou-se de maneira provocante. Chris penetrou-a então e cresceu uma paixão libidinosa que durou muito tempo deixando ambos arfantes e com o corpo escorregadio pela transpiração sensual.


        O que haviam experimentado era mais do que apenas sexo, mais do que satisfação de desejo mútuo, Dulce concluiu.


        Chris beijou-lhe o lóbulo da orelha e em seguida mordeu-o suavemente. Beijou-a ao longo do pescoço até a base.


        Um gemido escapou dos lábios dela enquanto, com a língua, Chris iniciava a exploração da boca de sua mulher novamente. Ambos criaram nova vida.


        Num movimento rápido ele sentou-se e segurou-a nos braços beijando-lhe os seios.


        O mamilo escuro convidava a ser tocado e Chris circundou a auréola com a língua, saboreando-o antes de prendê-los em seus lábios. Dulce sentiu um tremor percorrendo-lhe o corpo e gritou quando ele tocou-o com os dentes. Segundo depois fez o mesmo com o outro mamilo.


        Ela desceu a mão até a virilha de seu companheiro, acariciando o triângulo de pêlos escuros e crespos.


        A reação de Chris foi imediata, e Dulce tocou-o no lugar onde os corpos se juntavam. Ouviu então um gemido... dele.


        Dessa vez Chris agiu bem devagar, prolongando os minutos de excitação até que ela suplicasse pelo ato final do amor.


        Dulce gritou quando afastou-se, para em seguida colocar a boca no umbigo e descer lentamente a fim de presenteá-la com o beijo mais íntimo de todos.


        Era possível morrer, subir aos céus, e continuar sendo mortal? Em que ponto a dor se transformava em prazer? E vice-versa?


        Dulce não sabia. Talvez um prazer intenso ficasse perto da dor, necessitando consolo. A certeza de que jamais conheceria algo igual a fez desejar que aquilo nunca terminasse.


        Fora ela quem gritara? Ela, que pedira, que suplicara ao homem cujo contato hábil quase a destruíra?


        Quando Chris a penetrou, foi um alívio, e Dulce abençoou-o, desejando que a intensidade diminuísse, apenas para recompor e atingir o patamar aonde ele a levara antes, às alturas, e acima das alturas.


        Agora não estava sozinha, e ouviu o exultando gemido rouco de Chris ao alcançar o próprio clímax, Dulce saboreou o momento, adorando a paixão do marido e alegrando-se por participar disso.


        Mais tarde poderia analisar e dissecar o fato, mas agora sentia-se feliz por viver o momento.


        E ali estava Chris. Nos braços do homem, o rosto enterrado na curva do ombro dele, ouvia o forte palpitar do coração, sentia a força desse mesmo coração, e saboreava o conforto quente da respiração dele junto a seus cabelos.


        Amava o aroma de Chris, da colônia, do sabonete e do desodorante.


        Adorou também a paixão evidente nos olhos escuros de seu marido. Uma expressão que tornava as palavras totalmente desnecessárias.


        Um dia, no começo, era o bastante Dulce fitá-lo para saber a hora de ser alimentada de suas necessidades, para ter consciência de quando estavam sós e de quando a noite realmente começava... uma longa noite de amor, em que um dava prazer ao outro até que o sono se apoderasse dos dois. E acordavam juntos para um novo dia.


        Poderia tudo ser assim de novo?


        Poderia haver absoluta confiança de uma para com o outro? Total fidelidade? Porque juntos eram duas metades de um todo. Dois corações batendo em uníssono. Uma só alma, um só amor.


        Porém... naqueles tempos ela pensara que nada nem ninguém poderia invadir o espaço que ocupavam. Ninguém poderia separá-los.


        Contudo, alguém fizera isso. E o espectro de Belinda permanecia vivo.



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Autor(a): dullinylarebeldevondy

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CAPÍTULO IX           -Levante-se e mexa-se.         Dulce ouviu as palavras, erguendo a cabeça e resmungou. Em seguida deitou-se de bruços e enterrou a cabeça no travesseiro.         _Estamos no meio da noite_ ela protestou.  &n ...


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Comentários da Fanfic 128



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