Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy

Ele virou-a em seus braços. Sua cabeça caiu para trás quando olhou para ele. Seus olhos queimavam como chamas em seu, outrora, semblante de pedra. Ele parecia tão forte e formidável que seu cérebro, ainda tomado de luxúria, levou alguns segundos para interpretar o que ele disse em seguida.
— Você não esteve com um homem por muito tempo, não é?
Seu lábio inferior se abriu em surpresa.
— Eu... Isso é assim tão ob...?
Ela parou abruptamente. Suas bochechas inundadas de calor. Ela esteve a ponto de perguntar-lhe se aquilo havia sido tão óbvio quando percebeu o quão estúpido teria soado. Seu corpo tinha estado tão tenso e resistente a sua presença, que ele provavelmente se perguntou se ela era virgem. A humilhação inundou sua consciência. Ela notou a maneira como os olhos dele se estreitaram enquanto observavam seu rosto, então ela desviou o olhar, desconfortável.
— Não. Não eu não estive — respondeu ela roucamente, afinal.
Ele levantou seu queixo para que o encarasse novamente.
— Eu devo ter feito você queimar.
Dulce piscou de espanto. Queimar? Deus, sim ele a fez queimar como mil sóis.
— Eu... Christopher eu não sei... — Ela começou meio sem jeito antes que uma sensação de asfixia a silenciasse. Lágrimas correram de seus olhos, mas não podia dizer por quê. Havia sido algo em seu tom, algo que desmentia suas características sombrias, frias... algo que soara muito parecido com ternura.
— Deixe-me fazê-la sentir-se melhor, Dulce — sussurrou. Ele se inclinou e roçou beijos suaves em suas bochechas e nariz antes de se apossar de seus lábios entreabertos.
Dulce fechou os olhos e suas pálpebras tremeram quando ele usou seus dentes para beliscar suavemente seus lábios. Suas grandes mãos estavam espalhadas por sua caixa torácica em um leve e indescritível abraço. Um pensamento distante disse-lhe que ele era um perito em acalmar animais ansiosos, em hipnotizar com sua voz profunda e palavras confortantes, persuadindo com seu toque mágico, até que a vontade da criatura se submetesse à dele.
Ela apossou-se de sua boca, com fome do rico gosto que ela sabia que encontraria em suas profundezas. Os dois se viraram um pouco. Suas bocas deslizaram e prenderam-se em um ajuste perfeito.
Os ossos de Dulce viraram gelatina. Deus, tinha sido muito, muito tempo para ela. Ela não tinha ideia de que seu corpo estava tão carente, tão pronto para os prazeres que um homem poderia oferecer.
Ela suspirou com a sensação das mãos dele sobre seus seios, seus dedos esfregando levemente e beliscando seus mamilos sensibilizados. O calor varreu seus órgãos genitais, deixando uma dor surda de saudade em seu rastro. Um som de protesto levantou-se em sua garganta quando a boca dele deixou a sua. Seus olhos piscaram abertos quando sentiu que ele a empurrava contra a parede do corredor. Ela olhou para baixo, a imagem do topo de sua cabeça escura enquanto ele se abaixava diante dela invadiu sua memória.
Quando ele, com naturalidade levantou seu vestido até a cintura e disse a ela para prendê-lo, Dulce o fez sem hesitar. Suas mãos tremiam enquanto ele lhe abaixava a calcinha. Ele espalmou suas pernas, abrindo-as até que a tira de seda se esticasse entre suas coxas.
Ela gemeu quando ele se inclinou para frente, para junto de sua bu*ceta, e inalou.
Christopher inclinou um pouco a cabeça, a fim de sentir por completo o perfume inebriante em suas narinas. O impacto de seu odor o afetou imediatamente. Seu pê*nis endureceu. Sua boca encheu-se de água. Seus olhos se fecharam em antecipação quando ele esfregou os macios e úmidos cachos loiro-escuros sobre sua inchada e suave fenda. Sua língua separou suas dobras numa carícia firme e investigativa.
Ele estava distantemente satisfeito quando ouviu seu gemido desigual e sentiu seu peso cair um pouco mais contra a parede. Suas mãos a pegaram por baixo das nádegas, mas sua maior atenção estava focada no gosto requintado do creme doce e abundante que encontrou entre suas dobras rosadas. Ele circulou e brincou com sua carne por um tempo, apreciando seus gemidos suaves, a sensação sedosa dela em sua língua e o sabor inebriante que ele buscou com avidez crescente.
Quando sentiu a excitação dela aumentar, atacou o núcleo ereto de carne que se aninhava entre os lábios cremosos com uma língua firme antes que a acalmasse com uma lambida suave... atacando e acalmando, beliscando e deslizando...
Suas pálpebras abriram e seu olhar cintilou até o rosto dela quando ele ouviu sua exclamação de prazer.
Oh, Deus!
Suas narinas alargaram com a visão de seu rosto lívido com bochechas rosadas. Na primeira vez em que ele vira Dulce, sentiu uma profunda tristeza nela. Christopher preferia muito mais ver seus grandes olhos escurecendo e brilhando com a forte excitação, do que do jeito que estavam no momento. Sua mão passeou pela curva firme de sua bunda. Seu lábio inferior tremeu quando ele inseriu dois dedos grossos em sua vagina molhada.
— Mantenha-os separados para mim — ele ordenou enquanto usava a outra mão para separar os doces lábios revestidos de néctar. — Isso mesmo — ele sussurrou quando os dedos dela desceram e substituíram os dele, abrindo-a para ele. Ele apoiou a mão livre em sua bunda novamente.

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