Fanfics Brasil - 3 Parte II Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 3 Parte II

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— Vou ligar por volta das oito dizendo como as coisas estão. Ok?
— Tudo bem. Tenha uma boa noite.
— Boa noite.
Dulce estava distraída enquanto caminhava pelo luxuoso lobby do Riverview Towers. Ela não entendia por que estava tão preocupada até que chegou em frente à sua porta e olhou para a entrada do apartamento de Christopher. Contra a sua vontade surgiu em sua mente a poderosa imagem de como ela deve ter parecido, deitada de braços abertos no chão de seu corredor, seu vestido em torno da cintura, corada após os múltiplos orgasmos, com vida vibrando em suas veias.
A culpa a atravessou. Ela sabia o que irritava seu espírito. Ela havia dito a Christopher que estava disponível.
E se o eu de Dulce não pudesse decidir se isso era realmente verdade ou não.


 


*****


 


Uma pilha de trabalho havia se acumulado durante sua ausência, cada um aparentemente mais importante do que o outro. Dulcel lidou com sua ansiedade e excitação em ver Christopher naquela noite atirando-se no trabalho. Entretanto, quando voltou para seu escritório após uma reunião no final da tarde, ela não estava se sentindo menos nervosa sobre seu encontro, mas se sentia bem sobre o quanto tinha feito naquele dia.
— Alguma chamada? — Dulce perguntou a Kendra Phillips, sua boa amiga e assistente. Quando ouviu o tom ansioso da própria voz, Dulce percebeu que estava meio que esperando que Christopher ligasse, o que era ridículo. Ele disse claramente a ela que não ligaria até esta noite. Deus ela era como uma adolescente em sua primeira paixão. A única diferença era o quão molhada sua calcinha ficava cada vez que pensava em Christopher tocando-a. Esse aspecto de sua paixão era definitivamente muito adulto.
Ela não deve ter escondido sua ansiedade muito bem, porque Kendra deu-lhe um olhar um pouco desconfiado.
— Quem você estava esperando? Não Evan Forrester, eu espero.
Dulce empalideceu. Ela não tinha falado com Evan desde a noite em que ele praticamente a atacou no corredor... desde a noite em que Christopher a tinha marcado com seu toque.
— Deus, não!
— Bom, porque eu o vi no Toulouse‘s durante o almoço — Kendra disse, referindo-se ao restaurante chique alojado dentro do museu. — O cara realmente gosta de almoço e de martinis, não é? Ele me encurralou e perguntou se você tinha voltado. Eu disse a ele que achava que você iria passar o fim de semana com seus pais em Kenilworth.
— Que bom, obrigada — disse Dulce, aliviada.
— Mac disse que Forrester era problema desde o início quando ele começou a rodear você, embora ele esteja na ponta dos pés, só observando, vendo como Forrester está no conselho — Kendra disse com um sorriso, referindo-se Alistair McKenzie, diretor do museu.
Dulce revirou os olhos.
— Se pelo menos Evan fosse mais sutil. O cara é como um caminhão. — Kendra parecia preocupada com essa afirmação, então Niall rapidamente mudou de assunto. — Algum outro recado?
— Aqui estão as suas mensagens.
Dulce olhou os pedaços de papel. O nome de Rosa Gonzalez chamou sua atenção. Por que a Guardiã Pública do Estado de Illinois havia ligado para ela?, Dulce se questionou. Rosa havia, pacientemente, lhe explicado que estava inteiramente no comando agora, não Dulce. Ela sabia que Rosa geralmente deixava o escritório por volta das cinco horas. Ela teria que ligar para ela amanhã na primeira hora.
— Sua mãe foi uma das pessoas que ligou — Kendra rompeu a preocupação de Dulce. Seu nível de voz caiu até que era apenas um sussurro. — Ela queria saber se você gostaria de ir à igreja St. Patrick, antes de vocês irem para Evergreen Park, neste domingo. Pediu para você ligar para ela no celular.
Dulce fez uma careta. Sua mãe sugeria uma boa dose de culpa católica exatamente quando Dulce estava pensando em ter uma aventura sexual com Christopher. Blanca Saviñón era, por vezes, extremamente assustadora com forma de prever eventos.
E Dulce não pretendia ir para Evergreen Park neste final de semana. Maquinações eram uma das habilidades de sua mãe, mas era completamente irritante. Dulce tinha deixado claro a ela que as rituais visitas ao Evergreen Park todos os domingos eram coisa do passado.
Deus, ela sentia-se um pouco enjoada só em considerar desafiar a mãe sobre a questão quando sabia que ela estava apenas fazendo o que achava que era certo. O lamento de toda criança desde Caim e Abel, sem dúvida, ela pensou amargamente.
— Obrigada. — Dulce começou a caminhar em direção a seu escritório, mas fez uma pausa, seus pés se movendo inquietos. — Você vai muito ao teatro, não é, Kendra?
— Claro, quando eu consigo fazer Mark deixar o controle remoto por algumas horas — brincou ela, referindo-se ao marido.
— Já viu alguma peça de Christopher?
— Sim. Misfit Cowboys e Aidan’s Fall. Você está pensando em ver sua nova peça que está estreando no Teatro Hesse? Eu já tenho bilhetes.
Dulce puxou a saia de lã, desviando o rosto.
— Eu estava pensando sobre isso. Ele é bom?
— Melhor do que bom — Kendra disse resolutamente. — O cara é um gênio. Não me interprete mal, seu material não é uma brincadeira no parque. Suas peças são corajosas e intensas, voláteis, instigantes, mas muito... eróticas, também. — Kendra balançou a cabeça e riu. — Toneladas de desejo contido são o ingrediente chave de Savian. É o que faz suas peças tão imprevisíveis e emocionantes. Ei, Dulce?
— Sim?
— Por que você está corando? — Kendra perguntou com uma expressão fascinada em seu rosto grave e redondo.
Dulce revirou os olhos e retomou o caminho para seu escritório.
— Eu não estou corando.
— Certamente parecia que você estava — Dulce ouviu Kendra dizer, pensativa, antes de fechar a porta de seu escritório.
Ela se olhou no antigo espelho montado em uma parede da sala. Kendra estava certa. Suas bochechas estavam vermelhas. Na verdade, o pensamento, totalmente estranho, de que ela parecia uma mulher muito sexy e desejável a atingiu naquele momento.
Tudo isso, simplesmente, porque quando Kendra falara sobre as peças de Christopher, tinha ocorrido a Dulce que ele escrevia do mesmo jeito como fazia amor.
Christopher ligou para ela alguns minutos depois das oito e disse que estava saindo.
— Está tudo bem para você se nós nos encontrarmos no Louie‘s, digamos, por volta das nove e meia? — perguntou.
— É claro — Dulce concordou olhando para a roupa que estava separada em cima da cama para o encontro. — Estou realmente aliviada. Agora posso colocar apenas um jeans.
— Eu estarei vestindo jeans independentemente de irmos ao Louie‘s ou ao Everest — disse ele num tom baixo, exalando humor em sua voz, quando se referiu ao famoso restaurante de Chicago.
Dulce riu.
— Eu tenho certeza de que o Everest ficaria feliz de recebê-lo, usando jeans ou não. O Everest atende à uma multidão pré-teatro, você sabe. Seria uma festa, sem dúvida, se você aparecesse em traje de banho e uma camiseta.
— Você sabe o que eu faço para viver? — perguntou.
— Ah... Sim. Minha amiga Annie – a mulher que estava comigo ontem à noite no restaurante –, disse-me que você é um dramaturgo.
Ele riu brevemente.
— Bem, eu sei, por suposição, que o Louie‘s não daria a mínima para o que estou usando, desde que a minha bunda esteja coberta, então vamos ficar com ele. Além disso, odeio comida francesa.
Dulce sorriu. Sua declaração não a havia surpreendido.
Quando ela chegou ao Louie‘s, imediatamente identificou Christopher em uma mesa perto do bar, conversando com o Louie. Ele estava vestindo uma camisa azul escuro, no estilo do Oeste, que acentuava seu torso esbelto e ombros largos. A sombra de uma barba escurecia sua mandíbula. Calor inundou o baixo ventre de Dulce quando ela recordou como sua barba havia arranhado, eroticamente, sua pele sensível durante sua aventura amorosa.


Christopher olhou para cima e segurou seu olhar enquanto ela se aproximava, embora continuasse a conversar com Louie. Seus olhos desceram sobre ela, numa apreciação prazerosa, até que ela chegou e cumprimentou aos dois homens.


Christopher pegou sua mão quando ela começou a se direcionar para o lado oposto à cadeira em que ele se sentara.


— Sente-se aqui.
Louie sorriu largamente enquanto observava a troca. Ele acenou com a cabeça uma vez, em óbvia aprovação, quando Dulce anuiu ao pedido conciso de Christopher e deslizou para a cadeira ao seu lado.
— Deixe-me ver, uma taça de Chardonnay e salmão para a senhora e uma cerveja e um bife mal passado para o cavalheiro. Estou certo? — Louie perguntou divertido, o rico sotaque do lado Sul de Chicago permeando seu tom.
— Perfeito para mim. — Dulce sorriu. Seus olhos se arregalaram quando percebeu que Christopher havia se virado e olhava fixamente para ela.
— Parece bom, Louie — Christopher murmurou, sem tirar os olhos de Dulce.
— Eu acho que nenhum de nós dois tem que se preocupar com a limpeza de nossos fornos quando temos Louie lá embaixo — brincou ela. Sua respiração dolorosamente presa em seus pulmões quando Christopher estendeu a mão e agarrou uma mecha de seu cabelo ondulado entre o polegar e os dois primeiros dedos.
— Você gosta de cozinhar? — ele perguntou distraidamente enquanto deslizava a onda dourada entre os dedos.
— Sim — respondeu Dulce. Ela inalou de forma instável e sentiu o aroma arrojado e picante da colônia de Christopher. Isso trouxe de volta miríades de sensações e imagens da noite em seu apartamento, aumentando a sensação mista de ansiedade e excitação. — Mas não aqui em Riverview Towers. Todos os meus utensílios de cozinha estão embalados longe daqui. Eu mal posso esperar para levá-los para a minha cozinha nova. E você? Gosta de cozinhar?
— Não. Mas eu gosto de comer, o que significa que tenho que fazer isso. Nós geralmente nos revezamos na cozinha sempre que estou na fazenda. — Ele estudou seu rosto antes de libertar seu cabelo. — Você está nervosa, não é? Não há necessidade disso.
Risos irromperam de sua garganta.
— Fácil para você dizer.
Ela parou quando, subitamente, aquele sorriso mortalmente sexy curvou seus lábios. Nossa! E por falar numa vantagem injusta... Uma mulher não conseguia pensar direito quando Christopher recorria ao uso de suas armas. As linhas profundas ao redor de sua boca lhe diziam que, apesar de sua típica expressão de pedra, ele já havia tido sua cota de sorrisos. Era provável que ele pudesse transformar uma mulher em geleia, mesmo a 15 metros de distância, com aquele sorriso. Imagine o que ele poderia fazer quando se sentava tão perto a ponto de você poder respirar seu aroma rico e masculino. Casualmente ele se aproximou e percorreu o ombro dela com seus longos dedos.
— É realmente muito fácil para mim. Por que você deveria estar nervosa? Não é como se nós já não tivemos tido relações sexuais.
A boca de Dulce se abriu diante de sua calma declaração. Felizmente, o Louie escolheu esse momento para interromper, colocando suas bebidas na mesa.
— O que há de errado? — Christopher perguntou uma vez que o Louie os havia deixado. Ele tomou um gole de sua cerveja usando a mão que não estava acariciando seu ombro. Seu toque sobre ela era aparentemente bem casual, mas Dulce sentia como se cada fibra de sua consciência estivesse focada no pequeno pedaço de seu corpo onde ele, delicadamente, moldava e massageava seus músculos. — Você não se esqueceu de que nós fizemos sexo, não é?
Calor inundou suas bochechas.
— Dificilmente — respondeu ela jovialmente, refletindo o laconismo habitual dele.
Seus olhos castanhos prenderam os dela. Ele começou a rir, baixa e sinceramente. Dulce descobriu que não conseguia ficar ansiosa diante daquela risada profunda. Ela balançou a cabeça em simulada exasperação antes de começar a rir junto com ele.
A magia de suas risadas combinadas pareceu derreter seu nervosismo, deixando apenas excitação e desejo crescentes em seu rastro.
Dulce teve um maravilhoso jantar. É verdade que ela falou três palavras para cada uma de Christopher. Ele era adepto a mantê-la falando com apenas algumas interrupções. Era realmente muito fácil conversar com ele, uma vez que ele não era apenas um lindo pedaço de homem, mas um escritor que já recebeu o Prêmio Pulitzer. Embora nunca se gabasse ou divagasse sobre qualquer assunto, ele era surpreendentemente próximo ao seu trabalho. Ela encontrou-se verdadeiramente relaxada enquanto o ouvia descrever, em sua linguagem sucinta e livre, os desafios envolvidos na obtenção de sua última peça, já pronta para a noite de estreia. Quando ele mencionou o primeiro nome de sua protagonista, Dulce bateu na testa em reconhecimento.
— Certo! Eileen Moore. Ela costumava estar naquela sitcom, Different Wavelengts. Eu achei mesmo que ela me era familiar, quando eu a vi ontem à noite com você no The Art.
Dulce lembrou-se do incisivo e furioso olhar que a atraente atriz havia lhe lançado e se perguntou mais uma vez se ela e Christopher estavam envolvidos ou se Eileen queria que eles estivessem envolvidos.
— Ela é uma atriz de palco talentosa demais para ter feito aquela porcaria em Hollywood — disse Christopher enquanto usava sua faca. — Esta é a terceira peça minha que ela fez.
— Ah?


 



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Autor(a): Thaaaay

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Ao ouviu o tom de sua voz, ele a fitou com olhos brilhantes.— Você está me perguntando se eu dormi com ela? — ele perguntou sem rodeios.Por alguns segundos Dulce se atrapalhou em sua resposta. Nada adiantaria para ela exceto a verdade.— Sim.Christopher a considerou por um segundo, seu queixo angular fazendo aquele sutil, e cada vez mais familia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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