Fanfics Brasil - 3 Parte III Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 3 Parte III

478 visualizações Denunciar


Ao ouviu o tom de sua voz, ele a fitou com olhos brilhantes.
— Você está me perguntando se eu dormi com ela? — ele perguntou sem rodeios.
Por alguns segundos Dulce se atrapalhou em sua resposta. Nada adiantaria para ela exceto a verdade.
— Sim.
Christopher a considerou por um segundo, seu queixo angular fazendo aquele sutil, e cada vez mais familiar, movimento ondulante.
— Sim, dormi — ele finalmente disse.
Dulce olhou para seu prato. Ela estava envergonhada por quanto aquela admissão a ferira. Ela estava, claramente, perdendo a cabeça. Christopher Uckermann provavelmente havia dormido com centenas de mulheres antes daquele momento e ia dormir com outras centenas antes de sua vida acabar. Dulce era apenas mais um nome em uma lista de conquistas ocasionais. Se ela tivesse que dizer se ele havia ou não dormido com Eileen Moore antes de ele fazer sua admissão, ela teria apostado que sim. Os dardos flamejantes que a atriz havia lhe jogado a convenceram disso.
Então, por que ouvi-lo admitir em voz alta doeu tanto?
Ela balançou a cabeça e riu de sua ingenuidade.
— Realmente não é da minha conta — disse ela suavemente. — Eu não deveria ter perguntado.
Christopher não respondeu porque um garçom chegou para limpar a mesa. Após a saída dele, Dulcel perguntou-lhe sobre sua fazenda em Illinois, desesperada para mudar de assunto.
Ele explicou que havia herdado a fazenda do irmão de sua mãe por volta de um ano atrás. Christopher ainda não havia conseguido descobrir por que seu tio Manny havia especificado que a enorme fazenda tinha que ficar com ele, enquanto Meg, a irmã de Christopher, fora designada como a beneficiária dos bens financeiros de Manny Padilla. Não que ambas as heranças não fossem generosas, eram muito além de suas expectativas, claro. A questão era que Christopher, nitidamente, não era um fazendeiro. Ele já pensara em vendê-la, não tendo tempo ou interesse em administrar uma grande fazenda; até porque já possuía um rancho em Montana. Mas sua irmã, Meg, e o marido dela, haviam dito que gostariam de gerenciar a extensa propriedade.
— Tenho me saído bem — disse Christopher quando aceitou a conta de um Louie sorridente. — Talvez o tio Manny soubesse algo que eu ainda não saiba. Eu já estava em negociação com o Teatro Hesse quando herdei a fazenda. Acho que não é nenhum segredo o quanto odeio viver na cidade. Eles estavam dispostos a negociar o tempo que eu realmente necessitaria estar em Chicago. Então eu trouxe alguns meus cavalos que estavam no meu rancho em Montana. Meg e Tom vivem na casa grande e eu moro em uma casa que foi construída por um lavrador e sua família anos atrás. Nós nos damos bem, mas se enjoarmos da companhia uns dos outros, podemos ir para nossas respectivas casas e trancar as portas. Meu contrato com o Hesse é de apenas dois anos, de qualquer maneira.
Os olhos de Dulce subiram para estudar seu rosto enquanto ele estava focado em deixar uma gorjeta e assinar a conta.
— Você tem outros irmãos, ou irmãs, além de Meg?
— Não, apenas Meg e eu.
Os olhos dele, de repente, pularam para o rosto de Dulce, capturando seu olhar irrequieto e fixando-o.
— Eu dormi com Eileen Moore anos atrás, Dulce. Foi depois que passei por um rompimento feio com a mulher com quem deveria me casar. Eu fiquei completamente bêbado durante os seis primeiros meses após o fato. Se você quer saber a verdade, Eileen provavelmente pensou naquilo como uma foda de piedade. Eu estava condenado e lastimável, isso é certo — disse ele com um toque irônico em sua boca bonita.
Dulce apenas fitou-o por um longo momento. Sua honestidade brutal sempre a pegava desprevenida, mas ela estava, sem dúvida, atraída. Não tinha dúvidas de que ele declarara as coisas do jeito que as vira. Ele ou não tinha notado ou tinha preferido ignorar o fato de que Eileen Moore ainda tinha uma queda por ele. E depois de fazer sexo com Christopher, Dulce sinceramente duvidava que a motivação de Eileen para dormir com ele tenha sido pena. Mas Dulce manteve isso para si mesma.
Christopher a surpreendeu alguns segundos depois, quando tocou a mão que ela não estava usando para segurar sua xícara de café.
— Eu vejo que você já foi casada.
Dulce congelou na ação de colocar sua xícara de volta no pires.
— O quê? — ela perguntou.
Ele levantou sua mão. Antes que ela pudesse adivinhar o que ele pretendia, ele segurou seus primeiros dois dedos com a mão direita e agarrou o terceiro dedo com a outra. Seu polegar fez pequenos círculos na base, fazendo Dulce tremer com prazer.
— Posso ver o contorno de um anel aqui — ele disse rispidamente, referindo-se ao local onde seu polegar tocava.
— Ah... sim, fui.
— Há quanto tempo vocês dois se separaram?
— Três anos atrás.
O som da voz de Dulce, rouca e baixa, causou uma sensação de queimação e formigamento, uma emoção que foi do cóccix até a raiz do pê*nis de Christopher. Ele se perguntou ociosamente se poderia gozar somente com som de sua voz.
Ainda assim era estranho que ela tivesse dito que já estava separada há três anos. A marca em seu dedo anelar, a palidez do local aonde o sol nunca chegava, mostravam que era algo ainda recente. Talvez ela tivesse usado sua aliança por um ano depois do divórcio, esperando que um dia eles voltassem a ficar juntos?
Isso seria algo que ele e Dulce teriam em comum. O psicoterapeuta que ele viu por um ano depois que rompeu com Jenny, não lhe dissera inúmeras vezes que as suas ações, mais do que suas palavras, eram as de um homem que ainda tinha esperança de reconquistar um amor perdido?
Sim, certo.
Como se Jenny pudesse pensar em deixar o Sr. Gracioso, Produtor de Hollywood, por um homem que preferia comer seu jantar num selim do que num dos repugnantes restaurantes da moda que o Sr. Gracioso era proprietário – entre uma miríade de outras propriedades e empresas – em Los Angeles.
E que porra importava Jenny de qualquer forma, quando havia ali uma mulher tão bonita olhando para ele de forma incrivelmente sexy?
Christopher sentiu a respiração profunda de Dulce sobre os nós dos dedos quando ele tocou seu exuberante lábio inferior com o polegar. Sua boca era da mesma cor que seus mamilos, um rosa vivaz que se tornava vermelho escuro sob a ministração de seus dentes e língua. Ele tinha perdido a conta do número de vezes que havia se masturbado nos últimos 12 dias enquanto imaginava seus mamilos rosados e bicudos tremendo enquanto tocavam em seu corpo tenso.
— Eu quero você de novo, Dulce. Eu a quero a cada segundo desde que você saiu pela minha porta no outro dia — admitiu calmamente.
Os olhos dela baixaram, mas quase imediatamente se ergueram para considerá-lo através dos cílios grossos. Ele esteve em vários estados de excitação desde que encontrou Dulce naquela noite no Louie‘s, ela parecia revigorante e sexy usando jeans e um par de botas de salto alto. Mas aquele olhar singular, tímido e sedutor, o fazia ficar completamente duro, a ponto de bala. Quando ela começou a falar, Christopher transferiu a mão de sua boca para o lado de seu pescoço, onde ele já se familiarizara com a incrível maciez de sua pele.
— Você me disse para ir embora. Você soou tão... duro — ela sussurrou.
Os dedos dele afundaram no cabelo macio de sua nuca. Seus movimentos faziam com que o odor frutado e fresco do xampu dela chegasse ao seu nariz sensibilizado.
— Eu lhe disse para sair apenas porque, tudo no que eu conseguia pensar, era em te manter presa naquele chão duro até seus ouvidos zumbirem. Eu achei que você já tinha tido o suficiente, que não ia querer voltar para minha cama. — Ele viu como seus olhos brilharam e se inquietaram, e percebeu que ela estava checando para ter certeza de que ninguém os estava ouvindo.
— Eu gostei — ela finalmente sussurrou.
Os olhos de Christopher se estreitaram. Seus dedos acariciantes pararam.
— Você gosta de ser tomada forte? — Seu pênis cresceu desconfortavelmente sob a braguilha da calça jeans quando ela simplesmente assentiu com a cabeça, seus olhos perscrutavam o rosto dela. — Você não ficou nem um pouco amedrontada, Dulce? — Ele incitou-a delicadamente.
— Não. Não de você.
— De que, então?
Ele viu seu olhar distante, sentiu sua hesitação.
— De mim, eu acho. Eu nunca fiz nada parecido. Foi impulsivo, louco...
— Uma grande foda — ele terminou de forma sucinta.
Ele levantou seu queixo quando ela olhou para baixo forçando-a a encontrar seu olhar novamente.
— O que você me diz, Dulce? Quer ficar louca comigo de novo?
Seus deliciosos lábios se abriram.
— Sim — ela respondeu finalmente.
Christopher apenas sorriu e pegou sua mão, ajudando-a a se levantar da cadeira.


 


 


 


____________________________________________________________________


Olá, tem alguém ai que ainda quer lê? Se não vou deletar. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): Thaaaay

Este autor(a) escreve mais 2 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
- Links Patrocinados -
Prévia do próximo capítulo

Capitulo Quatro. — Christopher! — Dulce advertiu um minuto depois, quando um apressado homem de terno, tentou correr para entrar no elevador com eles e Christopher bloqueou a entrada até as portas se fecharem com o homem do lado de fora.Christopher riu quando se virou para ela. Ele a segurou pelas axilas, levantando-a ligeiramente até repousar sua ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais