Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy

Capitulo Quatro.

— Christopher! — Dulce advertiu um minuto depois, quando um apressado homem de terno, tentou correr para entrar no elevador com eles e Christopher bloqueou a entrada até as portas se fecharem com o homem do lado de fora.
Christopher riu quando se virou para ela. Ele a segurou pelas axilas, levantando-a ligeiramente até repousar sua bunda no apoio de mãos do elevador. Sua barriga estava firmemente pressionada à dela e sua considerável ereção aconchegada entre suas coxas antes que Dulce pudesse piscar. Ela se sentiu tão pequena em seus braços. Tão bem.
— Ele pega o outro — ele disse e apertou a boca contra seu pescoço. — Este elevador já está sendo utilizado — murmurou, antes de baixar a cabeça e tomar sua boca.
— Deus, você tem um gosto tão bom — disse ele alguns segundos mais tarde, quando as portas se abriram no 17º andar. — Você tem ideia do quanto eu queria fazer isso na noite em que nos encontramos neste elevador há um mês atrás? — Ele mordiscou e chupou seus lábios úmidos.
Dulce gemeu quando o desejo se inflamou poderosamente dentro dela. Ela empacou quando ele se moveu como um relâmpago e parou a porta do elevador que se fechava.
— Então, Dulce? — Ele repetiu a aproximando de si.
— Eu sei. — Ela mexeu os quadris contra ele insistentemente até que ele a afastou, sua boca parcialmente aberta. Ela parou no corredor para analisá-lo. Seus olhos castanhos brilhavam de desejo. Seus cabelos castanho-escuros tinham caído para frente quando ele saqueou sua boca. — Eu queria a mesma coisa, Christopher.
Sem sucesso ela reprimiu um sorriso quando a porta do elevador começou a se fechar entre eles e ele empurrou-a violentamente, como se estivesse pessoalmente ofendido por ela ter tido a ousadia de separá-los. Ele pegou a mão de Dulce e puxou-a pelo corredor.
Christopher fez uma pausa com as chaves na porta e olhou para ela. Dulce tinha a impressão de que seus olhos castanhos faiscavam, antes de ele estender a mão para ela. Ele cobriu sua boca com a dele e a sugou sofregamente, ao mesmo tempo em que afundava a língua entre seus lábios arremetendo uma e outra vez em suas profundidades, confrontando sua língua. Quando ele finalmente levantou a cabeça, sua respiração havia se intensificado consideravelmente. Ele pressionou o polegar em seu lábio inferior.

— O que foi isso? — Dulce perguntou atordoada. Sua cabeça girava pelo sabor e sensação que vinham dele.
— Você tinha um sorriso de bruxa no rosto — ele disse enquanto desenhava pequenos círculos em seu lábio úmido. Dulce olhou para seu rosto vivaz, totalmente hipnotizada. — Venha.
Ela tropeçou atrás dele quando ele tomou sua mão e entrou no apartamento, batendo a porta com força enquanto a puxava para o quarto. Quando soltou sua mão começou a desabotoar a calça jeans imediatamente.
— Você nasceu em North Shore e fica perfeita com pérolas. Mas quando vejo sua boca, tudo o que posso pensar é em você de joelhos, sendo muito vulgar — ele disse a ela.

Dulce assistiu, fascinada, quando ele empurrou sua calça jeans, juntamente com a cueca boxer branca, em direção às suas coxas. Seu pênis se projetava para frente, pesado e duro, escuro e inchado de sangue... pronto para trabalhar. Ele tomou a coluna dura em sua mão e acariciou-a lentamente enquanto ela assistia.

Dulce sentiu um líquido quente jorrar em sua calcinha devido à imagem erótica. Ela gemeu quando Christopher colocou a mão em seu ombro e puxou-a para ele. Ela começou a se ajoelhar, mas ele a parou abruptamente, então, desabotoou sua blusa.
— Eu quero vê-los enquanto você me chupa — ele murmurou enquanto corria os dedos sobre um de seus seios. O mamilo imediatamente se tencionou para ele.
Christopher sentiu os olhos dela sobre si. Fez uma pausa no processo de retirar sua blusa pelos ombros e encontrou seu olhar. Por um segundo congelou ao ver vidrados ali o misto de desejo e confusão. Ele pensou em contar a ela que estava tão desesperado, naquele momento, porque pensava nela constantemente desde que a tocara pela última vez, recordando o sabor doce e almiscarado de sua buceta em sua língua. Ele masturbou-se inúmeras vezes imaginando-os transando enquanto ela convulsionava em torno dele num orgasmo.
Ele poderia ter ido para a cama com outra mulher para se aliviar da tensão. Tivera muitas oportunidades para fazer exatamente isso. Mas Christopher duvidou de que a crescente tensão pudesse ser aliviada por outro alguém... pelo menos totalmente. Ele antecipava tê-la novamente, até que a sua contenção aguçou seu desejo transformando-o numa dor aguda. Portanto, mesmo ao ver a incerteza em seus belos olhos, optou por deixar o calor do momento queimá-lo. Ela iria aceitar seu jeito, ou não. Mas ele não poderia mudar quem era por uma mulher. Já tentara isso uma vez.

Não funcionou.
Ele jogou a blusa em cima da cama e estendeu-se para abrir o sutiã de cetim marfim. Seus olhos permaneceram colados aos pequenos seios pontudos depois que a despiu. Ele queria chupar aquelas duas belezas até os mamilos ficarem vermelhos e inchados acima da carne pálida e macia de seus seios. Os picos já estavam duros e enrugados com a excitação. Ela se derreteria como açúcar em sua língua...
Mas seu desejo por Dulce era tão forte, tão puro, que não podia pensar em outra coisa além de encontrar liberação naquele momento. Uma vez que ela o tivesse aliviado, então, talvez, ele pudesse pensar em amá-la lentamente.
Talvez.
— De joelhos, bebê — ele ordenou suavemente.