Fanfics Brasil - 7 Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 7

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Capitulo Sete


Christopher saudou ao porteiro de Riverview Towers e estendeu a mão para entrar através das portas giratórias. Ele parou abruptamente quando teve um vislumbre, à distância, de uma figura solitária com pálidos cabelos ruivos soprando ao vento.
Ele hesitou por alguns segundos. Algo sobre a cabeça curvada e o modo como seus ombros estavam um pouco curvados para frente, devido ao vento frio de novembro, o fez decidir. Ele pretendia confrontar Dulce imediatamente quando a viu caminhando sozinha, mas em vez disso, ele se encontrou seguindo-a a uma distância de meio quarteirão. Algo em sua postura o intrigou, ela parecia vulnerável e frágil, distante e fechada ao mesmo tempo. Ela usava calça de moletom preta com pernas largas, uma camisa rosa que se encaixava confortavelmente sobre seus quadris e um curto casaco preto com capuz. Ela se inclinou ligeiramente para frente enquanto caminhava com as mãos nos bolsos. A camisa apertada, infalivelmente, destacou seus quadris femininos e o contorno sedutor de sua bunda. O olhar de Christopher ficou colado naquela vista por vários minutos e ele experimentou uma agradável e quente sensação de formigamento em seu sexo, mesmo àquela distância.
Quando ela progrediu pela Lake Street para o distrito de armazéns e atacado de alimentos de Chicago, Christopher fez uma careta. Onde diabos ela estava indo? Aquela era uma área duvidosa no melhor dia de semana, fora o fato de que era uma das últimas fronteiras para o desenvolvimento urbano. Mas em um sábado, o distrito do armazém tornava-se, praticamente, uma cidade fantasma. Dulce não deveria estar andando sozinha naquele deserto, naquela área da cidade. Talvez tivesse um clube de saúde escondido em um desses armazéns, Christopher pensou quando acelerou o ritmo para manter-se mais junto a ela.
De repente ela correu por uma pequena rua, sem sequer olhar para os lados já que a área era quieta e silenciosa. Christopher perguntava-se, enquanto a seguia, por que a decadente loja de conveniência na esquina estava aberta, uma vez que provavelmente todos os seus negócios dependiam dos empregados dos armazéns que frequentavam a área de segunda a sexta-feira.
Dulce parou na entrada de um edifício de tijolos de cinco andares, que possuía adesivos sobre os novos painéis de vidro das janelas e uma calçada inacabada na frente; parecia estar não só vazio, mas ainda em construção. Quando a viu tirar algumas chaves do bolso e abrir uma porta de serviço, Christopher correu a fim de pegá-la a tempo.
— Será que eles não chamam isso de invasão? — ele perguntou, ao mesmo em tempo que impedia a pesada porta de separá-lo de Dulce. Seus grandes olhos estavam arregalados quando ela se virou de frente para ele. Bom, pelo menos demonstrava certo grau de cautela que se justificava já que ela estava entrando sozinha em edifícios vazios numa parte deserta da cidade.
— Christopher — ela exclamou, claramente chocada ao vê-lo.
— O que você está fazendo? — Ele exigiu e permitiu que a porta se fechasse atrás de si. Eles estavam em uma escadaria de concreto iluminada com luzes fluorescentes.
— Eu... Meu apartamento novo é neste edifício. O gerente de projetos me deu uma chave para que eu pudesse vir no fim de semana, quando os trabalhadores da construção civil não estão aqui, e ver o progresso que eles fizeram durante a semana.
Christopher assentiu em direção às escadas, indicando que ela devia liderar o caminho. Ele percebeu a hesitação e perplexidade em seu rosto expressivo, mas respondeu com um passo decidido em direção a ela. Em questão de segundos ele a seguia pelas as escadas, apreciando a vista de sua bunda balançando, agora bem de perto.
— Esta área é muito perigosa para uma mulher que vai viver sozinha, não acha? — Christopher perguntou quando eles entraram no corredor inacabado do quinto andar. Ele optou por ignorar o olhar irritado que ela jogou por cima do ombro. As mulheres tendiam a odiar quando um cara dizia coisas assim, mas que inferno... era uma preocupação real, não era? Qualquer idiota poderia ter parado a porta, assim como Christopher fizera alguns momentos antes, e teria Dulce à sua mercê num prédio vazio.
— O distrito de armazéns tem a menor taxa de criminalidade em toda a cidade — afirmou, quando inseriu a chave em uma das portas.
— Não é surpreendente, tendo em vista que ele tem a mesma população que Marte — ele respondeu suavemente.
Ela apertou os lábios e abriu a porta.
— O bairro parece um pouco rude, mas isso não significa que os traficantes de drogas e membros de gangues se escondem em cada esquina. Imóvel em West Loop é um excelente investimento, dado o número de pessoas que querem viver no centro esses dias e o fornecimento limitado de imóveis e residências.
Ela fez uma pausa para encará-lo da porta. Ele gostou do fogo que viu faiscar de seus olhos em resposta à sua presunção.


**************************


Cristo... Os olhos de Dulce. Eram como fogo destilado. Dois dias e meio e ele já havia esquecido o impacto explosivo que tinham sobre ele. Ele se forçou a desviar o olhar e analisar o espaço onde se encontravam, certo de que se ficasse olhando para Niall ele a deitaria de costas naquele chão de madeira empoeirado e inacabado em dois segundos.
— Parece que você fez alguma pesquisa sobre o assunto — reconheceu enquanto andava lentamente ao redor, examinando o espaço. O interior não estava terminado, é claro, e o chão estava cheio de madeira, folhas de gesso e caixas de materiais de construção diversos. Mas o que ele viu, gostou. Pé direito alto e muitas janelas. As portas se abriam para um enorme terraço ao ar livre. Seria difícil para aquecer no inverno de Chicago, mas a vista na face leste do horizonte era completamente desimpedida, sem nenhum obstáculo.
— Vai ser totalmente aberto a este nível? — questionou.
— Sim exceto pelo lavabo e armários — Dulce respondeu atrás dele, o calor em sua voz dizia que aquele era, obviamente, um dos seus temas favoritos. — O projeto é para um loft. Eu tenho 360 metros embaixo e outros 300 em cima, para os quartos. — Ela levantou uma sobrancelha elegantemente arqueada para ele em um desafio sutil quando ele se virou para ela. — Essa é outra razão do por que comprar neste bairro deserto foi uma boa ideia. Eu nunca poderia ter todo esse espaço aberto em outro lugar.
Christopher apenas sorriu e seguiu até as escadas.
— Se você acha que isso é um grande espaço aberto, então deveria visitar o meu rancho em Montana ou minha fazenda no interior.
— Isso foi um convite?
Quando ouviu o tom baixo e rouco de sua voz, Christopher desistiu de qualquer pretensão de ser o vizinho amigável. Ele virou-se na escada, as mãos sobre cada lado do corrimão, e se inclinou sobre o rosto que o fitava.
— Será que foi? — Ele respondeu.
Ele observou como suas insinuações se registraram na consciência e percepção sexual dela. A ponta de sua língua traçou o lábio inferior num gesto ansioso, fazendo-o delirar de luxúria. O fato de ela o querer era tão óbvio como sempre, embora não tão flagrante quanto a rigidez de seu pênis pressionando a subitamente apertada braguilha de seu jeans.
— Por que me disse para não ligar para você no outro dia?
Os lábios dela se abriram em surpresa à dureza de sua pergunta.
— Eu só não queria que você se preocupasse comigo. Não que você fosse, ou qualquer coisa — ela recuou rapidamente.
— O que aconteceu? Por que seus pais estavam tão chateados?
— Ah... Um membro da família havia sido hospitalizado.
Christopher endireitou a postura predatória quando notou sua palidez.
— Ela... ele — Christopher fez uma pausa, as sobrancelhas levantadas até Niall confirmar sua suposição — vai ficar bem?
— Sim.
— Você tem certeza de que era só isso o que estava errado, Dulce?
— Não é o suficiente? — ela perguntou. Por alguns segundos ela apenas olhou para ele em silêncio.
— Por que você não me mostra o espaço onde ficarão os quartos? — Christopher sugeriu eventualmente. Ele estendeu a mão para ela. Uma onda de alívio o atingiu quando a expressão solene do rosto dela desapareceu e ela riu.
— Não há muito para ver — brincou enquanto passava por ele no corredor.
Christoper sorriu, seus olhos descendo para o balanço sexy da mais linda bunda que ele já tinha visto. Ele implorou para discordar. Em sua opinião, havia uma abundancia de coisas lindas por ali. Seu pênis cresceu desconfortável quando pensava na surra que seu bumbum levaria, durante vários dias.
Dulce, orgulhosamente, lhe mostrou todo o apartamento. Ele ouviu em silêncio enquanto ela entusiasticamente detalhava os acabamentos que seriam colocados em cada quarto. Christopher estava contente de ver que a construção, até agora, parecia ser um trabalho de qualidade. Por que muitas das empresas que trabalhavam em condomínios no centro de Chicago utilizavam materiais baratos e mão de obra de má qualidade, então fugiam facilmente por causa da alta demanda no mercado.
Poucos minutos depois Dulce exclamou em prazerosa surpresa, quando eles entraram na suíte máster, e viu que as paredes tinham sido pintadas e o carpete instalado.
— Me dê suas chaves por alguns minutos — Christopher pediu depois de ter examinado os luxuosos banheiros já quase acabados.



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Autor(a): Thaaaay

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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