Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy
O soberbo som que escapou da garganta dele fez Dulce pensar que apenas confirmara o que ele havia dito.
— Isso é a média para uma mulher — ela insistiu petulante.
— Hummm.
Isso foi tudo. Nada mais.
— Eu mal posso esperar para ver uma de suas peças — informou ela olhando para o teto.
— Por que isso?
— A maioria dos atores falam no palco, não é? Com você como criador de suas falas, estou curiosa para saber o que seus personagens vão fazer lá em cima. Emocionar o público com seus olhares?
Por alguns segundos ela pensou que o havia ofendido. Em seguida ele a abraçou ainda mais apertado em seus braços, quentes e protetores.
— Você se esqueceu do método grunhido.
Risos irromperam de sua garganta.
— Certo. Brando seria o ator perfeito para uma de suas peças.
— Você está certa. Ele seria.
Ela continuou a rir, sabendo que ele compartilhava de sua alegria embora ela não pudesse ouvir ou ver.
— Você iria à noite de abertura para me apoiar se eu lhe pedisse? — questionou, fazendo-a rir calmamente.
— Eu pensei que nem mesmo sua mãe poderia estar por perto na noite de abertura.
— Ela não pode — disse ele distraidamente enquanto passava a mão ao longo de seu flanco, fazendo sua pele arrepiar. — Ainda assim nunca perde uma abertura. Ela ama o champanhe. E geralmente fala sobre o esparso buffet para a festa de abertura, até mesmo as piores fofoqueiras do Avery Bingo Club viram da esquina quando a veem se aproximando.
Dulce riu. Ela sentiu como se seu corpo se derretesse como cera de vela em seu calor.
— Ela ainda vive em Avery?
— Sim.
— E o seu pai?
— Não sei. Ele foi embora quando eu tinha quatro anos.
Ele deve ter sentido sua imobilidade antinatural.
— É difícil sentir falta de alguém que você nunca conheceu. Minha mãe sempre teve energia mais que suficiente para ser pai e mãe de Meg e de mim. Foi muito difícil para ela quando meu pai fugiu. Meg e eu ficamos com meu tio na fazenda em Illinois por um tempo. Mas ela superou isso e acabou sendo mais audaciosa do que nunca.
— Você não gostaria que ela vivesse mais perto?
Ele suspirou, fazendo o corpo de Dulce subir e descer como o dele.
— Tanto Meg quanto eu tentamos convencê-la a se mudar para mais perto de nós, mas ela tem todos os seus clubes e amigos em Avery. É muito ocupada e muito teimosa para pensar em ir morar com um de seus filhos.
— Eu mal posso esperar para conhecê-la — disse Dulcel, sorrindo para o teto. Ela gostava de como a mãe de Christopher parecia ser.
— Minha irmã, Meg, estará aqui para a noite de abertura, também.
Dulce gemeu de apreciação quando a mão de Christoher correu por um ponto sensível ao longo de seu p.eito arfante. Suas coxas se pressionaram firmemente quando ele beliscou o mamilo entre o polegar e o indicador, depois acalmou-a com a ponta dos dedos ásperos.
— Nós três juntas devemos ser capazes de sobreviver à sua ira na noite de abertura, você não acha? — Ela perguntou sem fôlego.
— Vocês três juntas poderiam, provavelmente, sobreviver ao apocalipse — comentou secamente. — Dulce?
— Sim — ela perguntou, sua voz soando rouca com o aumento da tensão sexual quando o sentiu se mexer e endurecer contra sua carne sensível.
— Vire-se. Eu acho que o batismo da casa não está terminado ainda.
******
Christopher começou a despertar, surpreso ao ver a luz cinzenta do amanhecer espiando através das persianas de seu quarto. Era gratificante para ele, dormir a maior parte da noite. A razão para seu sono profundo estava envolvida confortavelmente em seus braços.
Ele não teve que, realmente, convencer Dulce com palavras para que dormisse em sua cama naquela noite. Depois que eles finalmente deixaram seu novo condomínio, exaustos e completamente felizes, após suas várias rodadas de se.xo fenomenal, eles pararam em um restaurante tailandês para o jantar. Christopher tinha adivinhado, pelas pálpebras pesadas de Dulce depois ter bebido um copo de vinho e devorado quase toda a sua porção de frango pad thai, que ela não estaria por muito tempo no mundo real. Então ele sugeriu assistirem a um DVD juntos em seu apartamento e, como já esperava, em quarenta e cinco minutos ele tinha uma mulher macia e quente dormindo em seus braços.
Ele acariciou o cabelo em sua nuca e inalou seu perfume. Talvez fosse a umidade que encontrou em seu pescoço, ou talvez tivesse sido a sensação dos tremores que periodicamente abalavam seu corpo, que o haviam despertado na verdade. Ou, talvez, a parte primitiva de seu cérebro tenha reconhecido o perfume que se misturara ao residual cheiro floral e fresco do perfume de Dulcel.
Era o cheiro do medo.
Ele deslizou os dedos ao longo de seu pescoço e costas. Sua camisa estava encharcada. Ela gemeu em seu sono. O som incomodou Christopher em algum nível profundo, indefinível.
— Dulce. Acorde. Acorde, querida — ele murmurou enquanto acariciava a lateral de seu corpo e apertava seus lábios contra uma bochecha corada. Ela choramingou, o barulho lembrando-o de um animal preso, triste e em pânico ao mesmo tempo.
Ele não podia suportar.
— Dulce.
Ela pulou em seus braços.
— Christopher?
— Você estava sonhando — ele murmurou perto de seu ouvido. Ele continuou a esfregar suas costas e costelas, tentando acalmá-la. Ela mexeu-se inquieta em seus braços e finalmente sentou-se. Por alguns segundos ela apenas ficou empoleirada na beirada da cama enquanto sua respiração desacelerava, o rosto sombreado pela luz fraca, sua postura encolhida. Nenhum dos dois falou, até que ela finalmente se levantou e foi ao banheiro.
Ela se aproximou da cama um minuto mais tarde.
— Me desculpe por acordar você — disse em sua voz baixa e rouca que parecia perfeitamente adequada à luz cinzenta do silencioso amanhecer.
— Na noite passada eu dormi melhor do que tenho dormido em semanas. Você não tem nada que se desculpar — Christopher disse quando ela se sentou à beira de sua cama. Ele queria puxá-la de volta aos seus braços. Queria mantê-la a salvo de qualquer sonho que a estivesse atormentando. Mas algo em sua postura tensa o deixou cauteloso sobre tocá-la.
— Talvez eu deva ir — ela sussurrou.
— Não.
Ele viu sua cabeça cair para frente, sentiu sua incerteza... sua vulnerabilidade.
— Eu estou toda suada.
— Então, nós vamos tomar um banho — afirmou Christopher com mais tranquilidade do que realmente sentia. Sua mandíbula se apertou quando ela não se moveu. Aquele encontro com Dulce ao amanhecer lhe pareceu pesado... ameaçador até, embora ele não pudesse dizer o porque. A névoa sinistra dos sonhos devia ter se agarrado a ele também.
— Eu estou indo para Manhattan ainda hoje — ele a ouviu sussurrar.
— Você me disse que não vai até as quatro horas. Há tempo de sobra. Dulce?
— Sim.
— Venha aqui — ele disse suavemente.
Foi só depois que ela deslizou de volta para a cama e estava dormindo em seus braços que ele finalmente exalou o ar que queimava seus pulmões.
Autor(a): Thaaaay
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Capitulo Nove. Três noites depois Dulce seguia a hostess do The Art, ainda ofegante por sua corrida pelo museu que visitara. Já era tarde quando desembarcara no O`Hare, e fora direto para seu escritório, ainda com sua mala, para que pudesse fazer uma importante chamada de conferência. A ligação havia sido frustrantemente longa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09
Ameiiii demais essa história ❤️
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stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41
Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!
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juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20
ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!
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juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17
posta mais
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juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03
fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!
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Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32
Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite
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nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42
Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA
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dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45
Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)
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juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56
Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao
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juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56
a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo