Fanfics Brasil - 9 Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 9

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Capitulo Nove.


 


Três noites depois Dulce seguia a hostess do The Art, ainda ofegante por sua corrida pelo museu que visitara. Já era tarde quando desembarcara no O`Hare, e fora direto para seu escritório, ainda com sua mala, para que pudesse fazer uma importante chamada de conferência. A ligação havia sido frustrantemente longa. Ela odiava estar atrasada para o jantar que planejara com Christopher, sabendo do pouco tempo que tinha, dada sua agenda frenética durante os últimos dias antes da noite da estreia. Ela sabia que ele só poderia fugir naquela noite e somente pelo período limitado do jantar, de modo que lamentava não poder passar cada segundo com ele.
Ela sentiu a falta dele naqueles últimos dias – mais do que queria admitir. Esteve ocupada em reuniões com o curador do Museu Metropolitano, mas ficara muito feliz em receber o telefonema de Christopher à noite. O fato de ele quase não dizer nada durante seus telefonemas só o tornava mais querido para ela. Sentia-se mais ligada a Christopher no silêncio do que com a maioria das pessoas depois de uma conversa franca e extensa.
De fato, alguma coisa sobre a frágil conexão dos telefonemas entre Chicago e Nova York parecia sinalizar uma mudança em seu relacionamento com Christopher. Ou talvez a mudança tivesse começado na manhã de domingo passado, quando ela havia despertado de seu pesadelo típico e permitido que Christopher a acalmasse em vez de se retirar à sua solidão característica.
Ela duvidou da sensatez de aprofundar o relacionamento com Christopher. Se o que havia entre eles se tornasse mais sério, ela teria que contar a ele sobre Stephen. Ela teria que contar a ele sobre Michael. Ela experimentou um impulso poderoso de fazer isso no outro dia, nas escadas do seu apartamento novo. Christopher tinha adivinhado que havia alguma história por trás da ―emergência‖ que fizera seus pais irem atrás dela na semana passada. Ele não era estúpido.
Mas Dulce sempre foi muito vigilante na hora de preservar sua vida privada. Era um hábito difícil de quebrar.
E sempre havia a chance de ele julgá-la como seus pais haviam feito, julgá-la como Stephen havia...
Devia ter sido você, Dulce.
Não. Ela não queria reviver aquilo agora. Agora ela queria pensar em Christopher, sobre como seria maravilhoso vê-lo novamente. Fora há apenas três dias atrás que ela havia se deitado em seus braços com a luz do amanhecer tomando o lugar das sombras em seu quarto?
Algo em seu peito pareceu se revirar quando a hostess a levou para a cabine privada onde Christopher estava. Ele se levantou. Como de costume não mostrou o mínimo constrangimento em comê-la com os olhos. Todas as vezes que ela o encontrava depois de uma breve ausência era atingida por sua rude e elementar beleza masculina. Ele parecia uma estrela de cinema vestindo uma calça cáqui que se encaixava perfeitamente em seus quadris magros e uma camisa verde casual com uma camiseta branca por baixo. Ela reconheceu a jaqueta marrom que estava pendurada no cabide ligado à cabine.
Seus olhos varreram toda a extensão dele avidamente e permaneceu por um momento em seu cinto de couro marrom. Ela deve ter feito algum tipo de careta, porque quando encontrou o rosto de Christopher, o humor e calor em seu olhar fizeram as desculpas por estar atrasada para o jantar se derreterem em sua língua.
Seu sorriso bobo desapareceu imediatamente quando Christopher inclinou-se e cobriu a boca dela com a sua. Seu beijo resultou numa falta de ar ainda pior do que a corrida havia causado, para não mencionar uma queimação lenta e quente em sua bu.ceta, coisa que Dulce nunca havia experimentado em um lugar público antes. Sua língua a varreu profundamente, assim como acontecera na primeira vez em que ele a beijara. Depois que ele, aparentemente, sentiu-se temporariamente saciado de seu gosto, inclinou a cabeça, segurou seu queixo firmemente com os dedos e depois abrandou a pressão tornando-a um toque suave e quente.
Aquele beijo tinha deixado Dulce a ponto de ebulição, tal como o primeiro, que a havia queimado tão facilmente, como se estivesse ligada um interruptor.
— Você é a única mulher que eu conheço que pode parecer uma primavera mesmo vestindo preto — Christopher murmurou, e seus joelhos enfraqueceram segundos depois. Um calafrio desceu por sua espinha com a sensação de seu hálito quente próximo ao seu ouvido.
Ela sorriu e virou a cabeça esfregando o nariz na bochecha dele. Seu coração batia de forma irregular em seu peito. Sentia-se indescritivelmente bem em estar em seus braços novamente... inalar seu cheiro singular.
— Vejo que você tem um novo cinto.
— Há muitos outros de onde esse veio — ele murmurou através de um sorriso, antes de abaixar a cabeça e provar seus lábios novamente.
A hostess limpou a garganta.
— Eu vou deixar os menus aqui em cima.
Dulce se contraiu em constrangimento, ao perceber que a mulher havia sido testemunha daquela intensa troca entre ela e Christopher. Como, facilmente, ele a fez esquecer-se de si mesma. Mas Christopher não nutria nenhuma gota de seu embaraço. Ele levantou seu queixo para, novamente, encontrar sua boca e lhe dar outro quente e possessivo beijo. Só depois que ele teve o suficiente dela e a hostess desconhecida já estava longe, foi que ele finalmente a liberou de seus braços.
Quando ele deslizou para dentro da cabine depois dela, ela viu que ele já havia pedido uma taça de vinho.
— Sinto muito pelo atraso. Eu nem tive chance de deixar minha mala em casa antes de ir para o museu. Quanto tempo temos antes de você ter que voltar ao teatro? — Ela perguntou ansiosamente.
— Eu tenho que me encontrar com meu designer de iluminação em uma hora.
— Ah... tão cedo — ela murmurou com pesar. Então piscou depois de um momento, ao perceber que estava olhando avidamente para sua boca. — Como está o andamento da peça?
Ele deu de ombros.
— Está indo.
Ela sorriu quando tomou um gole de vinho. Os dedos de Christopher acariciavam sua nuca lentamente, o toque aparentemente casual desencadeando uma série de labaredas ao longo de seus nervos sensíveis. Ele abruptamente retirou o prendedor que segurava seus cabelos, deixando-os cair ao redor de seus ombros.
— Você conseguiu tudo o que pretendia em Nova York? — Perguntou ele rispidamente.
As pálpebras de Dulce que estavam fechadas estremeceram em satisfação pela sublime sensação de seus longos dedos massageando seu couro cabeludo.
— Sim.
— Você sentiu minha falta?
Suas pálpebras se abriram e ela encontrou seu olhar firme e quente.
— Você sabe que sim.
Sua boca inclinou-se num sorriso torto. Seus dois primeiros dedos acariciaram a frente de sua garganta suavemente antes de se torcerem em seu colar de pérolas, forçando-a a chegar mais perto de seu rosto.
— Você usa essas pérolas só para me deixar louco?
Dulce riu suavemente.
— Não. Eu sinceramente duvido que a maioria dos homens diga que pérolas são um acessório sexy.
— A maioria dos homens é idiota, então — ele murmurou enquanto acariciava sua orelha e depois, levemente, a carne tenra. Dulce sentiu sua buc.eta se inundar de umidade quando os lábios dele se fecharam em torno da pérola em sua orelha e sua língua quente correu contra a joia e a carne dela.
— Eu mal posso esperar pela noite de abertura — ele murmurou alguns segundos mais tarde.
— Por quê? — Dulce perguntou sem fôlego. Sua consciência toda focalizada na intensidade insuportável de cada sutil movimento que a boca que Christopher fazia em sua orelha e pescoço.
— Porque depois que toda essa merda, quando a peça tiver sido apresentada, eu vou te mostrar o quão sexy suas pérolas realmente são.
— Temos que esperar tanto tempo? — Ela chocou a si mesma ao perguntar.
Christopher exalou lentamente. Para seu pesar, ele tirou a boca do lugar um que acariciava – onde causava um efeito de tirar o fôlego –, ao longo da parte posterior de seu pescoço.
— Sim — ele respondeu, um leve matiz de irritação achatando sua boca bonita. — Tem um milhão de coisas que ainda preciso fazer. Se as próximas noites forem parecidas com as duas últimas, não vou conseguir voltar para o apartamento até três ou quatro da manhã.
Dulce roçou seu rosto magro levemente com as pontas dos dedos.
— Você vai ficar doente se mantiver esse ritmo, Christopher.
— São só mais algumas noites. A noite de estreia é o auge do frenesi. Vai ser uma loucura. E depois, você é toda minha, Dulce. — Ele se inclinou e deu um beijo rápido e duro em sua boca. Quando ele levantou a cabeça sua expressão era pensativa. — Você nunca me disse por que tem o nome de um menino.
— O nome Dulce sempre foi passado a um homem da família Savinõn por várias gerações. Já que meus pais tiveram somente a mim, eu fui a destinatária da sorte.
Suas pálpebras se estreitaram um pouco.
— Combina com você de alguma forma. Seu pai também se chama Dulce?
Ela assentiu com a cabeça.
— Acho que não deixei uma grande primeira impressão neles no outro dia.
Dulce corou e desviou o olhar.
— Isso não foi culpa sua. Eles não são, geralmente, tão bruscos. Acho que só os chocou ver... Nós dois... — Ela acenou com a mão. — Você sabe.
— Eles não pensam que sua filha adulta tem direito à uma vida privada, incluindo se.xo — ele terminou sem rodeios.
— Não, não foi isso que eu quis dizer.
Mesmo mantendo os olhos afastados ela podia sentir seu olhar penetrante sobre ela. Seu desconforto só cresceu quando ela percebeu que aquela seria a oportunidade perfeita para contar-lhe sobre Stephen. Mas como ela poderia saber que Christopher queria ouvir? Só porque ele estava sexualmente atraído por ela não queria dizer que gostaria de compartilhar algo tão íntimo.
O garçom se aproximou e o momento revelação de Dulce passou. Ela disse a si mesma que sua ambivalência em falar com Christopher sobre si mesma não tinha absolutamente nada a ver com o temor de que ele pudesse condená-la.
Durante o jantar, Dulce tentou arduamente manter sua atenção no tema da conversa ao invés de pensar em sua crescente relação com Christopher. Mas foi difícil manter o foco quando estava tão consciente do homem ao seu lado com seu corpo pressionando e roçando tão intimamente o dela. O movimento de seu pescoço ao engolir a fascinava, a sensação de seus dedos acariciando casualmente seu pescoço a distraia, a simples visão de seus musculosos antebraços a excitava.
— Minha mãe e Meg estarão aqui na tarde de sexta-feira — Christopher disse assim que o garçom retirou seus pratos.
— Você vai estar ocupado no teatro, não é? — Dulce perguntou. Quando ele assentiu ela acrescentou: — Eu adoraria levá-las para jantar antes da peça. Será que você pode estender-lhes meu convite?
— Claro — Christopher murmurou. Dulce corou quando percebeu que ele a estudava atentamente enquanto falava, e que a mensagem em seus olhos não correspondia à ocasional troca verbal que estavam tendo.
— Temos algumas sobremesas deliciosas para oferecer a vocês esta noite. Posso dar-lhes nossas sugestões? — o garçom perguntou entusiasmado.
— O que nós gostaríamos é de um pouco de privacidade.
No início o garçom parecia um pouco perplexo com a franqueza de Christopher, mas ele se recuperou rapidamente, apenas acenando e parecendo um pouco ofendido – claro – antes de se afastar.
— Sutil, Christopher — Dulce murmurou em diversão.
— Ele é o único que está sendo grosseiro. Qualquer idiota pode ver que o que eu estou interessado não está no cardápio de sobremesas.
Dulce suspirou de surpresa quando ele cobriu sua boca com a dele recebendo um gemido de excitação em questão de segundos. Ela não pensou em protestar quando seus dedos desceram de seu pescoço para dentro de sua blusa, onde acariciou levemente seu sei.o. Seus mamilo.s ficaram eriçados sob o beliscar de seus dedos. Ela arqueou as costas, pressionando a carne na palma de sua mão. Como ele sempre sabia exatamente quando ser suave com ela e quando ser duro? Seus dedos, acariciando-a suavemente, a fizeram queimar, desejando por mais de seu toque mágico.
Quando, de repente, ele parecia decidido a conceder seu desejo, Dulce ficou chocada.
— Christopher o que você está fazendo? — Ela sussurrou contra seus lábios quando ele enfiou a mão por baixo de sua saia e deslizou os dedos em sua coxa.
— Você está usando uma cinta-liga? — Ele perguntou, incrédulo.
— Sim — ela murmurou quando ele deslizou o dedo indicador por baixo do elástico da liga e arrastou-o para o fundo de sua calcinha.
— Você é uma menina tão boa — ele murmurou com um sorriso travesso.



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Autor(a): Thaaaay

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Os olhos de Dulce se arregalaram em descrença e excitaç.ão quando ele apertou dois dedos contra seus lábios e mexeu-os ritmicamente. Ela olhou ao redor do restaurante nervosamente. Eles estavam em uma mesa bastante discreta no fundo. Ela não conseguia ver ninguém diretamente, mas definitivamente ouvia o som abafado de vozes e lou&cce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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