Fanfics Brasil - 1 Parte III Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 1 Parte III

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— Você está bem?
Sua voz a fez pensar numa paisagem austera, de planícies abertas com um vasto e misterioso céu estrelado.
— Claro. — Ela riu de forma um pouco irregular. — Sinto-me um pouco tensa, na verdade. Eu não o vi chegando.
— Que tal uma bebida?
Ela balançou a cabeça.
— Não. Eu estou bem. Ele só me pegou de surpresa, isso é tudo.
— Eu não estava perguntando se você queria tomar uma bebida comigo a fim de acalmá-la.
Seus olhos se encontraram com os dele. Pela primeira vez ela viu que eles eram de um castanho claro, com a borda externa delimitada por uma linha preta.
Um segundo se passou... então vários. Um pequeno sorriso puxou seus lábios bem formados, suavizando, imensamente, a dureza de sua boca.
Será que ele a havia abordado casualmente?, Dulce questionou a si mesma. E estava realmente pensando em aceitar a oferta?
Algo dentro dela se inflamou quando encontrou seu olhar firme... Algo que Dulce tinha admitido estar apagado da sua existência há três anos. Os lábios dele tremeram um pouco e ela percebeu que estava errada.
O que sentiu naquele momento ela nunca havia experimentado em seus 29 anos de vida naquele planeta.
— Tudo bem — ela concordou em voz baixa.
Ele se afastou para que ela pudesse passar por ele até a porta de seu apartamento. Dulce notou que ele não parecia convencido em sua aceitação.
Não parecia nem mesmo vagamente surpreso.
Dulce sorriu um momento depois, quando olhou em volta de sua sala de estar enquanto ele estava na cozinha.
— Vejo que temos o mesmo decorador — disse ela através da pequena janela sobre o balcão que dava para a cozinha. Ela ouviu o tremor em sua voz ansiosa e censurou-se por isso. Só porque ela havia concordado em tomar uma bebida não queria dizer que estava indo para a cama com ele, um completo estranho. Seu cabelo castanho escuro caiu sobre seu rosto quando ele se inclinou para pegar uma garrafa em uma prateleira mais baixa. Quando ele se levantou, seu olhar apreciativo parou em seu abdômen rígido, para então, fazer uma varredura por seus ombros largos e pelos músculos rígidos e definidos de seu braço. A maioria dos homens que ela conhecia teria colocado uma camisa nesta situação. Mas Dulce estava contente por ele não ter feito isso. Ele era um macho bonito e sinuoso, e parecia uma vergonha cobrir seu corpo. Ele nunca respondeu à sua tentativa de conversa fiada, mas Dulce descobriu que seu silêncio não a fazia se sentir estranha. Quando ele lhe entregou um copo pela janela ela ergueu-o em uma saudação breve e tomou um gole. Sua apreciação pelo gosto que sentiu deve ter se mostrado em seu rosto, porque ele deu um pequeno sorriso antes de tomar um gole de seu próprio copo. O calor se estendeu para seu baixo ventre quando Dulce viu o movimento muscular de sua garganta.


— Você aprova — ele afirmou em vez de perguntar.
Dulce piscou. Será que ele leu sua mente? Um mínimo de bom senso voltou para ela, no entanto, e ela percebeu que ele estava se referindo à bebida e não ao seu belo corpo.
— Eu não bebo muito, mas quando o faço, aprecio tomar uísque. Esta é a minha marca favorita — Dulce disse. Ela percebeu que sua voz tornou-se involuntariamente rouca enquanto olhava para a boca dele. Seu dente superior era ligeiramente sobreposto ao do lado. Ela pensou como seria a sensação de correr a língua sobre aquela pequena e sexy imperfeição e, então, perguntou-se quantas mulheres ele encontrava todos os dias que tinham exatamente a mesma fantasia.
Ela forçou seus olhos para longe dele e transferiu seu olhar para as janelas. Aquela forte reação física sem precedentes a ele a incomodava. Sentia-se estranha e tola, como uma adolescente desengonçada.
Ela respirou profunda e irregularmente e tentou se concentrar no que via.
O apartamento dava para o leste, concedendo-lhe uma espetacular vista panorâmica de Chicago. As luzes dos arranha-céus se refletiam no negro e sinuoso rio. O Riverview Tower oferecia aos seus moradores todo o luxo e conveniência: um porteiro, lavanderia, entrega de supermercado, shopping e uma ótima localização no centro de Chicago. Moradores e empresas para as quais eles trabalhavam pagavam altíssimos preços pela flexibilidade e conveniência dos apartamentos. Mas, por serem residências temporárias, Dulce as achava deprimentes e estéreis. Ansiava pela estabilidade de um lar novamente.


— Então, qual é a sua desculpa para ficar neste lugar horrível? — ela perguntou quando ele se encaminhou para a sala. Ela olhou para cima quando ele inclinou seu quadril contra o balcão ao lado do banquinho onde ela estava sentada.
— Eu estou trabalhando na cidade por um tempo. Durmo aqui de terça até quinta e vou pra casa na sexta.
— Nos subúrbios? — Dulce perguntou enquanto tomava outro gole de uísque. Com ele em pé e ela sentada, o nível de seu olho estava no peito dele. Seus mamilos eram castanho-escuros e ainda mais eretos do que tinha especulado quando ele estava a metros de distância dela em vez de centímetros. Ela inalou lentamente e o perfume masculino que ela se lembrava muito bem de quando compartilhara o elevador com ele encheu seus sentidos, mais sutil, mas, ao mesmo tempo, mais potente do que o aroma do uísque.
O desejo que ele havia despertado nela elevou sua cabeça, causando uma sensação esplendorosa de calor que se espalhou ao longo de seu cóccix, apenas para atingir e inflamar seu sexo, derretendo-a em uma questão de segundos.
Seus singulares olhos castanhos cintilaram até seu colo quando ela se mexeu inquieta em seu banquinho.
— Eu tenho uma fazenda no campo. E você?
Ela piscou.
— Ah... Estou esperando meu condomínio ficar pronto. Espero sair daqui a um mês ou dois, mas eles continuam me enrolando. — Ela encolheu os ombros e deu uma risada trêmula. — Poderia ser pior. Eu trabalho no centro de Chicago, no Museu Metropolitano de Arte, de modo que o Riverview Tower é conveniente. Se não fosse pelo fato de sentir como se vivesse em um pesadelo bege e branco seria ótimo — acrescentou com uma risada.
— Qual é o seu nome?
Ela fez uma pausa em sua alegria.
— Oh, desculpe-me. Sou Dulce. Dulce Savinõn.


Ela começou a estender a mão para um cumprimento amigável, mas parou em surpresa quando ele começou a rir.
— O que é tão engraçado? — ela perguntou espantada.
Ele colocou sua bebida no balcão quando seu divertimento abrandou.
— Seu nome. Você é a coisa mais feminina que eu já vi na minha vida e tem nome de garoto.
Dulce inalou bruscamente. Ele era geralmente tão conciso e impassível que perturbou ouvi-lo elogiá-la – sem dúvida havia sido um elogio, dado o tom quente e rouco de sua voz profunda.
Sua ansiedade cresceu quando ele pegou o copo de sua mão rígida e colocou-o ao lado do seu sobre o balcão.
— Sou Chhristopher.
A mão dele subiu para tocar seu queixo, ele ergueu seu rosto até que ela encontrou seu olhar. O pulso de Dulce latejava loucamente em sua garganta quando viu o fogo nos olhos castanhos que estavam fixos em sua boca.
— Agora que passamos dessa parte... — Sua cabeça desceu lentamente. — Vamos seguir para as coisas boas, Dulce.



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Autor(a): Thaaaay

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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