Fanfics Brasil - 16 Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 16

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Capitulo Dezesseis.


Andy, um de seus peões em tempo integral, Meg, Tim, Donny e Dulce, todos congelaram quando Christopher abriu a porta de tela que levava diretamente para a cozinha. Por sua vez, ele franziu o cenho para cada um deles, embora tenha feito questão de não fazer contato visual com Dulce. Tim parou com uma faca de manteiga pousada sobre uma torrada, Meg fez uma careta de onde estava com uma espátula na mão ao lado do fogão e Donny admirava-o de onde estava sentado à mesa da grande cozinha ao lado de Dulce.
— Bem, bom dia, luz do sol — Meg brincou.
Ele deu-lhe um olhar de ―vou lidar com você mais tarda antes de deixar a porta bater atrás de si. Havia se esquecido de que o garoto estava ali. Não parecia certo fazer uma cena na frente dele. Donny tivera o suficiente de lixo em casa.
— Bom dia, Christopher — Tim cumprimentou seu cunhado extra alegremente, talvez para compensar o humor ranzinza de Christopher. Donny e Andy acrescentaram suas saudações, mas Dulce ficou em silêncio. Ele viu pelo canto do olho, enquanto se servia de uma xícara de café, que Donny sentou-se ao lado dela e um dos seus blocos de rascunho estava sobre a mesa entre eles.
— Onde está o Tony? — Christopher perguntou a Tim, referindo-se ao outro empregado de tempo integral, e tomou um gole do café quente. A propriedade que ele havia herdado incluía 600 hectares de terras agrícolas viáveis. Tim necessitava de vários funcionários de tempo parcial e integral para ajudá-lo durante o período de plantio.
— Seu filho de quatro anos de idade está doente — Andy respondeu.
— E sua esposa está na Pensilvânia visitando os pais dela — Tim falou quando colocou um prato de torradas com manteiga em cima da mesa.
— Você vai precisar de alguma ajuda com as sojas, então — disse Christopher friamente sentando-se na ponta da mesa mais distante de Dulce.
Ele sempre ajudou na fazenda, aproveitando o trabalho manual e o sentimento de realização que o acompanhava, mesmo que não quisesse fazer da agricultura sua profissão oficial. Na verdade, ele gostava de encontrar desculpas para trabalhar em sua fazenda. Ele sentiu uma conexão real com o solo rico e preto, um sentimento tão poderoso quanto o que ele sentia pela paisagem, forte e estéril de Montana, onde tinha uma fazenda. Talvez seu tio Manny realmente soubesse o que estava fazendo, deixando a Christopher sua terra.
— Eu vou fazer o trabalho de Tony enquanto ele está fora — Christopher murmurou.
— Vamos acabar plantando-as de uma forma ou de outra — Tim assegurou.
— Eu pensei que você escreveria alguma coisa hoje — acrescentou Meg ao levar pratos com ovos mexidos e bacon para Andy e Christopher.
Christopher apenas deu de ombros e pegou o garfo. Ele podia sentir o olhar de Dulce sobre ele como uma corrente elétrica de luz zumbindo sob sua pele. Ele olhou para cima de repente encontrando seu olhar. Ela desviou-o imediatamente, provavelmente atingida pela ardente irritação que emanava de seus olhos. Ela cuidadosamente recuou uma das páginas do caderno e voltou sua atenção para os desenhos de Donny.
— Estes realmente são bons — Christopher ouviu-a dizer baixinho para Donny. — Você tem um talento natural considerável, Donny.
Donny corou sob seu bronzeado.
— São apenas quadrinhos. Não é como se eles fossem arte ou qualquer coisa assim.
Christopher rangeu os dentes em aborrecimento quando viu a expressão do garoto ao olhar para o rosto de Dulce, era como se ele tivesse entrado na casa semiadormecido, como de costume, pronto para um dia de trabalho e, de repente, se visse sentado ao lado de Cameron Diaz para o café da manhã.
Não que ele pudesse, necessariamente, culpar Donny. Dulce parecia tão doce e linda como uma margarida, vestindo uma blusa de manga curta de algodão branco, com os cabelos ruivos caindo em ondas brilhantes alguns centímetros acima dos ombros. Ele raramente a vira vestida de modo casual. Christopher se lembrou de como seu cabelo parecia macio entre os seus dedos, assim como recordou a forma como sua pele fluía como seda sob suas mãos. Sua tez brilhava com saúde... e talvez por ter consciência da raiva que Christopher estava sentindo por sua presença na fazenda sem ter sido convidada. Com a luz cintilando nas sardas de seu nariz e sua falta de maquiagem ou joias, ela parecia ter cerca de vinte anos de idade. A carranca de Christopher se aprofundou quando percebeu que não só Donny olhava para ela com aquela expressão boba, mas que Andy manteve os olhos nela também.
Quando Christopher percebeu que estava olhando para ela exatamente como os outros homens na mesa, o franzir de seu cenho se aprofundou e ele transferiu sua atenção para a tarefa de comer seu café da manhã. Ainda assim não poderia se livrar do impacto da voz de Dulce, baixa e rouca, por mais que desejasse.
— Porque você pensaria que isso não é arte? — ela perguntou a Donny, séria. — Existem alguns artistas muito bons no ranking de cartunistas. Olhe o poder que você conseguiu transmitir aqui — ela roçou seu dedo ao longo da página —, o movimento inerente, a energia voltada para o crescente em seu corpo. Isso é uma obra muito boa. E o que escreveu para história é muito bom, também. Qual é o nome do seu personagem?
Donny olhou entre sua franja extremamente longa para ver se alguém estava ouvindo, e ruborizou um pouco de vergonha. Christopher voltou os olhos para seu prato.
— Juiz Stealth — Donny murmurou quase ininteligível.
— Obrigada, Meg — Dulce disse calorosamente quando Meg entregou-lhe um prato com ovos mexidos. — Vamos fechar o livro, Donny. Eu não quero perder nada de seu trabalho. Sabe, nós fizemos uma exposição no museu, há alguns anos, sobre a Marvel Comics. Imagino que você não tenha ido? — Dulce perguntou pegando um pedaço de pão.
Donny balançou a cabeça cabeluda.
— Não, eu nunca fui à Chicago. — Ele endireitou-se em sua cadeira. — Você realmente mostrou coisas sobre quadrinhos em um museu?
Dulce riu, o som fazendo o pênis de Chritopher subir ligeiramente a cabeça, como se estivesse tentando absorver aquilo totalmente. Quando percebeu o que estava fazendo, decididamente, arrastou o resto de seus ovos para a boca em uma garfada e empurrou sua cadeira para trás. Dulce olhou incerta para o arrastar estridente da cadeira.
— A arte não é tão abafada e chata como você está fazendo parecer, Donny — ela garantiu ao menino logo que se recuperou. — A arte reflete a vida, o que significa que pode ser qualquer coisa. É o poder e a mensagem da reflexão que forma a arte. Eu trouxe o livro que nós publicamos para a exposição da Marvel. Vou mostra-lo a você mais tarde. Foi incrível. Eu tenho que cumprimentar Stan Lee.
Christopher, que estava em pé na pia com seu prato, olhou por cima do ombro em tempo de ver a mandíbula de Donny cair.
— Você conheceu Stan Lee? — Ele resmungou em descrença.
Dulce assentiu, seus olhos castanhos brilhando de emoção.
— Ele era muito bom. Você sabia que seu nome verdadeiro é Stanley Martin Lieber e...
— Ele mudou seu nome para Stan Lee, dividindo seu primeiro nome no meio? — Donny terminou por ela sem fôlego. Meg jogou um olhar divertido a Tim e Christopher antes de entregar um prato para Donny. Donny distraidamente aceitou antes de se voltar para Dulce. — Quem é o seu personagem favorito da Marvel?
— O Surfista Prateado. Ele é tão misterioso.
Christopher ficou um pouco surpreso quando Dulce respondeu tão rapidamente, mas ele supôs que havia muitas coisas que não sabia sobre ela. Como o fato dela ser casada, por exemplo, ele pensou enquanto abria a porta da máquina de lavar com um estrondo.
Donny olhava para Dulce como se estivesse presenciando um milagre.
— Você gosta do Surfista Prateado? Ele é o meu favorito, também. De longe... — As palavras foram arrancadas do garoto, tão embasbacado estava com Dulce.
— Você poderia reconsiderar participar das aulas de Dulce neste verão, Donny? — Meg perguntou quando se sentou com seu próprio prato.
— Sim, talvez fosse legal — disse Donny lentamente. — Mas só se Christopher disser que eu posso... com o trabalho e tudo.
Christopher fez uma pausa na ação de colocar o prato na máquina de lavar quando a sala ficou em silêncio. Com um movimento rápido dos olhos ele pegou o sorriso triunfante de Meg, o olhar esperançoso de Donny e expressão cautelosa de Dulce. Seu olhar permanecia em Dulce quando ele lentamente se endireitou. Fúria subiu como um vapor escaldante por sua garganta quando ele reconheceu a armadilha sutil.
— Você sabe que o acordo desde o início era que a escola sempre viesse em primeiro lugar — Christopher finalmente conseguiu colocar para fora. O que mais poderia dizer?
— Sim, mas isso é apenas uma aula extracurricular. E é só para arte — Donny tagarelava.
— O que você acha que significa a arte?
Donny olhou um pouco surpreso.
— Nada... Eu quero dizer...
— A arte sempre colocou o pão na minha mesa — disse Christopher a Donny com uma voz mais contida. Ele se levantou e fechou a porta da máquina. — Ingresse na turma.
Vai te fazer bem e o manterá longe de problemas, além disso. Eu encontro os dois no celeiro — disse ao seu cunhado e Andy rigidamente antes de sair pela porta.



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Autor(a): Thaaaay

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Dulce olhou incerta para Meg antes de seguir Christopher alguns segundos mais tarde.— Dulce, deixe isso por agora... — Ouviu Meg dizer em advertência, mas ela ultrapassou a porta de tela e parou na varanda. A aurora fazia do céu do leste uma paisagem vibrante em ouro pálido e rosa. O ar estava fresco e agradável em sua pele quando desce ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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