Fanfics Brasil - 20 Calor Perverso

Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy


Capítulo: 20

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Capitulo Vinte.


Meia hora depois, Dulce saiu do banheiro de Christopher, depois de ter se lavado. Ela ainda se sentia um pouco desorientada com sua vida amorosa. Levou uns bons vinte minutos, após seu clímax sufocante, para encontrar forças para se mover. Nenhum deles havia feito mais do que grunhir em exaustão quando se abraçaram como dois sobreviventes de uma tempestade caótica. Alguns minutos atrás Dulce havia ido ao banheiro aos tropeçado, mas Christopher ainda estava deitado de lado na cama, nu e belo e, obviamente, completamente satisfeito.
Dulce não conseguia identificar a estranha sensação que a suplantou enquanto o estudava. Apenas seus olhos castanhos singulares mexeram enquanto ele a assistia atravessar lentamente a sala em direção a ele. Por alguma razão, Dulce se lembrou da primeira vez que fizeram amor, quando eles se chocaram contra cada um dos outros universos tão completamente, tão brilhantemente, e depois como eles haviam sido separados... para tão longe um do outro.
Não, isso não era totalmente correto. Na verdade, Dulce nunca havia se sentido muito perto de Christopher em sua vida. Seus olhos acariciavam o corpo longo e magro, amando cada músculo tenso e cume duro com seu olhar. A sensação de peso que existia dentro dela inchou até que sentir como se seu peito fosse explodir.
Era a falta de conhecimento sobre como ele se sentia em relação a que a estava deixando tão incerta. Ou talvez, ela suspeitava, fosse o que deixou seu coração tão dolorido.
Algo cintilou no rosto de Christopher quando ele olhou para ela.
— Você está bem? — ele perguntou asperamente.
Ela assentiu com a cabeça rapidamente.
A testa dele franziu e ele apoiou-se no cotovelo.
— Você não está... machucada ou qualquer coisa, está?
— Claro que não — ela murmurou. As faces coradas e quentes quando pensou sobre o que havia acabado de fazer na cama. Surpreendeu-lhe como seu desejo por ele a havia transformado em uma criatura selvagem e carnal a qual ela mal reconhecia. Bastou cerca de dois segundos após Christopher tocá-la para ela se transformar em uma completa existência alternativa.
— Então venha aqui — ele exigiu em voz baixa.
Dulce deu um passo adiante com o tom convincente de sua voz, mas algo a fez vacilar. O que foi? O que havia começado a atormentar sua consciência, desde que havia ido ao banheiro poucos minutos atrás? Seus olhos caíram sobre o saco vazio que ainda estava na mesa de cabeceira, amassado e esquecido.
Mas ela não o havia esquecido.
Ela rapidamente foi até o lado da cama e se inclinou para encontrar o short de seu pijama e o puxou sobre as pernas.
— Dulce? O que você está fazendo? — Christopher perguntou quando se sentou lentamente para vê-la, uma expressão de espanto tomava seu rosto.
Dulce engoliu fortemente, desejando que o gosto amargo da boca não existisse.
— Você disse... — Ela limpou a garganta quando percebeu como soava rouca. — Você disse que ia dar essas coisas para mim no Natal passado? — ela perguntou quando se curvou e pegou sua camisa.
O queixo deslocou-se para os itens sobre a mesa de cabeceira, incluindo a pequena borboleta amarela, que ela havia retirado antes de ir ao banheiro.
— Sim — disse Christopher lentamente depois de um momento, uma expressão de cautelosa resolução caíra sobre seu rosto.
Dulce assentiu rapidamente enquanto abotoava a blusa do pijama com dedos trêmulos.
— Foi isso que eu pensei que você havia dito. — Lágrimas se reuniram em seus olhos tão rapidamente que ela manteve a cabeça baixa, não querendo que Christopher visse.
Era isso. Era isso o que a estava corroendo. Ela sabia que era estúpido. Sabia que Christopher nunca iria entender. Mas ela se sentiu tão crua por um momento, tão aberta, tão vulnerável... tão incerta.
Ele havia comprado brinquedos sexuais para o Natal.
Ele havia comprado brinquedos sexuais durante o que ela havia considerado o tempo mais íntimo e romântico de seu relacionamento em expansão. Quando pensava no que havia planejado dar a ele no Natal, uma grande mortificação surgiu através dela.
Ela pesquisou online, incessantemente e, finalmente, encontrara em uma casa de leilões o que ela achava que era digno dele e que ele pudesse realmente valorizar, uma caneta tinteiro monogramada que outrora pertencera a Arthur Miller. Christopher havia lhe dito o quanto admirava o dramaturgo americano.
Poderia haver algo melhor para simbolizar a verdade sobre como Christopher realmente se sentia em relação a ela?
Deus, ela havia se feito de boba ao ir ali, invadindo seu espaço pessoal, quando ele havia deixado claro que não a queria lá-
— O que há de errado? Dulce?
Mas, por uma vez, ela ignorou o impulso instintivo para responder completamente a Christopher. Ela nem sequer se encolheu quando atravessou, correndo e descalça, o caminho de cascalho que levava à fazenda, alguns segundos mais tarde. Sua dor interior consumia totalmente sua consciência.


Christopher caiu em uma das cadeiras altas de couro flexível do elegante bar do Toulouse‘s dias depois, sentindo-se completamente derrotado.
Dane-se tudo, se Dulce não voltou a ser tão evasiva como sempre. Ela não estava atendendo ao telefone celular. Não estava em seu loft em Chicago – ou se estava, não atendeu quando o porteiro tocou várias vezes, a pedido de Christopher. Enquanto estiveram juntos, ele nunca havia ido ao escritório pessoal de Dulce propriamente, mas ele a encontrara algumas vezes no espaço mais público do museu, onde sua assistente administrativa, Kendra Phillips, trabalhava. Ele conhecera Kendra naquelas ocasiões, mas a mesa da loira vivaz estava vazia quando Christopher apareceu naquela tarde. Pensando que ela provavelmente estivesse no almoço, ele aparecera no sofisticado restaurante localizado dentro do museu, a fim de pensar.
Quanto ao que inferno havia acontecido há duas noites em seu quarto... Christopher ainda estava ocupado imaginando o que fora. Quando vira Dulce sair do banheiro, um lampejo de pânico passara por ele ao registrar a expressão em seu rosto. Será que ele a havia machucado fisicamente? Ele estava longe de ser gentil com ela, afinal, mas ela parecera tão ansiosa e selvagem para aquilo quanto ele. A percepção de que poderia tê-la prejudicado, foi o que causou a dolorosa sensação no pé da barriga.
Então ela fizera a pergunta sobre os brinquedos sexuais e sua incerteza se transformara em confusão, que, eventualmente, evoluiu para um vórtice de arrependimento. O que o fizera tirar os brinquedos sexuais do armário, naquele momento, pelo amor de Cristo?
Ele, dificilmente, a fizera sentir-se segura com a relação ao que tinham, depois de tudo.
Você disse a ela que a única relação que existia entre os dois era sexual. Disse a ela que o que acontecera entre vocês antes fora uma relação de conveniência breve e quase esquecível, lembrou-se amargamente. Não fora um movimento muito brilhante de sua parte fazer aquilo logo antes de submetê-la ao tipo de sexo que exige a forma mais profunda de confiança. Além do mais, por que havia feito tal coisa após ela ter-lhe revelado algo tão íntimo como o fato de já ter tido um filho... de que perdera um filho?
Por fim, Christopher estava começando a entender muito bem por que Dulce havia fugido do quarto na outra noite e descido as escadas, alguns minutos depois, completamente vestida. Ele tentou impedi-la, mas no final não tinha havido nada que ele pudesse fazer a não ser vê-la entrar em seu carro e sair da garagem, a menos que ele a detivesse fisicamente.
Ele tentou entrar em contato através de seu telefone celular por várias vezes ontem e esta manhã, apenas para ficar doente de frustração cada vez que ouvira a gravação de sua voz repetir as mesmas frases mais uma vez.
Christopher estivera conversando com uma Meg igualmente preocupada na noite de domingo, quando o telefone tocou na cozinha. A maneira que Meg olhou para ele imediatamente quando atendeu a chamada deu-lhe a primeira pista de que Dulce estava do outro lado da linha. Ele se aproximou de Meg e estendeu a mão tensa, mas Meg havia apenas balançado a cabeça enquanto falava com Dulce.
Quando ela disse adeus e desligou antes que Christopher pudesse pegar o telefone ele olhou para ela de boca aberta, em choque.
Porra, se ele algum dia será capaz de entender as mulheres! Primeiro, Meg estava empurrando Dulce para ele quando ele não estava pronto e agora ela o estava afastando quando ele se esforçava para falar com ela.
— Por que você fez isso? Você sabia que eu queria falar com ela — ele a acusara, incrédulo.
— Eu sei, Christopher... mas ela disse... ela disse que estava bem. Ela... — Meg havia engolido e desviado o olhar, desconfortável. — Ela disse que não queria falar com você agora.
— O que mais ela disse? — Christopher havia exigido depois de um tenso silêncio.
— Ela me pediu para cancelar sua aula de amanhã. — Ela deve ter notado a reação de Christopher, porque acrescentou rapidamente: — Mas me garantiu que estaria de volta para a aula de quarta-feira. Ela disse que só precisava de um pouco de tempo...
Mas Christopher estava muito preocupado com Dulce para lhe dar tempo. Ele havia chegado a Chicago em sua caminhonete antes do amanhecer e estava totalmente quebrado depois de uma noite dirigindo para tentar encontrá-la... para tentar consertar as coisas.
Se fosse possível...
O garçom que se aproximou dele olhou desconfiado quando percebeu a carranca no rosto de Christopher.
— Posso arranjar-lhe alguma coisa, senhor?
— Uísque com gelo.
Ele olhou inexpressivamente ao redor do restaurante lotado. O bar era o único local onde tinha lugar. O museu estava cheio de turistas. Mesmo que ela trabalhasse ali, subitamente Christopher soube que não havia um lugar mais improvável para localizar Niall do que aquele restaurante.
Talvez ele tentasse ligar para a amiga de Dulce, Annie. Ela poderia ter uma pista de onde Dulce poderia ter ido. Ele puxou o celular do bolso. Certamente ainda possuía o número de Annie.
— Não te conheço? — Um homem sentado várias cadeiras além dele perguntou.
O olhar de Christopher atropelou o homem. Ele usava uma camisa rosa e um blazer azul escuro com âncoras nos botões de ouro. Um lampejo de irritação passou por ele quando reconheceu o rosto do homem.
— Não — ele afirmou categoricamente, antes de abrir seu telefone celular, intencionalmente ignorando a intrusão.
O homem de cabelos escuros, levantou-se e pegou sua bebida antes de se aproximar do bar.
— Não, eu conheço. Eu o conheci antes...
— Eu acho que não.
A dúvida do homem se transformara em reconhecimento.



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Autor(a): Thaaaay

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 32



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  • vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09

    Ameiiii demais essa história ❤️

  • stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41

    Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!

  • juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20

    ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!

  • juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17

    posta mais

  • juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03

    fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!

  • Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32

    Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite

  • nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42

    Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA

  • dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45

    Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)

  • juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56

    Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao

  • juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56

    a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo


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