Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy
— Ei, você é aquele idiota que me atirou para fora do apartamento de Dulce Maria.
Christopher deu-lhe um olhar ardente de irritação que fez o discurso desnecessário.
A valentia de Evan Forrester derreteu quando percebeu aquilo. Ele se sentou na cadeira ao lado de Christopher.
— Ahh, eu não tenho nada contra você, eu acho — disse Evan. — Dulce Maria é o tipo de mulher que transforma todos os homens em lunáticos delirantes. E eu aprendi a evitar mulheres tão bonitas assim.
Ele tomou outro longo gole de seu martini e levantou o copo vazio como sinal para o barman mandar o outro.
— Ela não quis mais nada comigo depois daquela noite. Ela é fria. Se eu tivesse conhecimento sobre sua história antes a teria evitado. Mulheres como aquela podem ser um pouco... — Evan parou e girou o dedo significativamente ao lado da têmpora. — Ainda assim ela é tão linda... e apesar de sua frieza e de tudo o lhe aconteceu, ela realmente não parece louca de tudo — Evan admitiu pensativo. — Espero que você tenha mais sorte do que eu tive, amigo.
Christopher sentiu-se dividido entre querer esmurrar o rosto do cara bêbado e abster-se desse instinto porque precisava dele consciente para poder explicar-lhe sobre o que estava falando.
— O que você quer dizer sobre a sua história? — Ele perguntou, ignorando o garçom que deixava seu uísque em frente a ele e olhando fixamente para Evan Forrester.
Evan levantou as sobrancelhas negras significativamente.
— Acho que você nunca chegou a conhecer sua vizinha muito bem, hein?
Aquilo deixou Christopher ―put.o mais rápido do que ele queria admitir. Ele se inclinou um mero centímetro, seus olhos perfurando Evan.
— Eu lhe fiz uma pergunta.
Os olhos de Evan se arregalaram.
— Oh, certo. — Ele riu muito alto, seus olhos encontraram o garçom para verificar o andamento de seu martini. — Ninguém nunca me contou a história, também. Dulce tem um monte de soldados leais ao seu redor. Mas mesmo o Sr. Fernando Savinón não é poderoso o suficiente para abafar todos os fatos sobre sua pequena princesa. Eu li sobre
o assunto no jornal há poucos dias. Parece que nem mesmo o pai de Dulce pode impedir a imprensa de relatar o fato de que o assassino de seu neto teve a duvidosa honra de ser o único homem no corredor da morte para o qual a Assembleia Geral de Illinois levantou uma moratória para sua execução. E eles vão fazer isso em — Evan olhou para o relógio divertido — oh, cerca de duas horas ou algo assim.
— Assassino do neto? — Christopher conseguiu dizer com o pouco de ar que havia sobrado em seus pulmões. Dulce lhe havia dito que ele era apenas uma criança. Certamente o filho que Dulce mencionara não havia sido assassinado...
— Sim, o filho de Dulce. Matthew Manning abriu fogo em frente a uma pré-escola cerca de quatro anos atrás. Matou sete pessoas, uma boa parte delas crianças. Parece que Manning ficou puto sobre o fato de os tribunais terem concedido a custódia de seu filho de cinco anos de idade exclusivamente à mãe. Vai entender, né? — Evan murmurou antes de pegar o martini doce que o barman colocara à sua frente e tomar um gole.
Christopher resistiu ao impulso de pegar o copo da mão do homem e exigir o resto da história.
— Os jornais disseram que a professora do garoto de Manning, que estava na pré-escola, testemunhou sobre o temperamento de Manning, sobre como ele havia assustado as crianças da escola, um ano antes de o tiroteio ocorrer. Ela disse que não poderia deixar o filho de Manning sair com ele enquanto estivesse tão fora de controle. Manning recompensou a professora um ano depois, fazendo dela uma das vítimas do massacre.
— Em Barrington? Onde é que isso aconteceu? — Christopher perguntou, referindo-se ao afluente subúrbio no leste de Chicago.
Ele lembrou-se vagamente de ouvir sobre a horrível notícia. Ele estava vivendo em Montana no momento, mas a tragédia havia sido divulgada em âmbito nacional, não só por causa da violência e do número de mortes, mas também porque muitos dos que morreram haviam sido pré-escolares inocente. Havia sido uma daquelas histórias que deixaram todos se sentindo confusos, crus e amargos sobre a natureza potencial de seus companheiros seres humanos.
Não. O menino de Dulce havia morrido naquele dia fatídico? Aquilo estava sendo demais para sua mente cansada. Ele não tinha certeza de que ainda seria capaz de-
— Sim. Foi em Barrington. Dulce estava lá.
Christopher olhou para aquele homem que era quase um completo estranho para ele. Parecia que um fio de água gelada estava sendo derramado sobre sua cabeça, porém, a água fluía lenta, mas firmemente, tanto para baixo de sua pele quanto para dentro de suas veias, inundando seu interior.
— Dulce estava lá — repetiu ele debilmente. — No dia em que um louco abriu fogo e matou seu filho de quatro anos de idade, junto com outras seis pessoas?
Evan assentiu, obviamente gostando de ser ―o caralho que estava transmitindo as fofocas.
— Junto com doze pessoas, aproximadamente, houve outros feridos. E sim, Dulce viu a coisa toda. Ele atirou contra uma multidão de pessoas, havia as crianças, os pais deixando-as, os professores. Eu não sei o que aconteceu com o marido de Dulce depois do assassinato do menino, mas eles devem ter se separado ou-
— Sabe, você realmente não deveria falar sobre coisas que não tem a mais vaga ideia, Evan — uma voz feminina acusou abruptamente.
A cabeça de Christopher virou. Kendra Phillips estava atrás deles, um olhar furioso em seu rosto redondo.
— Oi, Kendra. Você está bonita hoje — Evan cumprimentou-a suavemente, levando apenas um microssegundo para se recompor após ser pego espalhando boatos como um adolescente. — Um dos soldados de Dulce — Evan murmurou baixinho para Christopher.
A carranca ainda permanecia no rosto normalmente amável de Kendra, quando ela se virou para Chhristopher.
— Ei, Christopher. Você se importa de vir comigo por um minuto? Há algo que quero discutir com você... em particular — Kendra acrescentou com um olhar penetrante em Evan.
Evan deu de ombros despreocupadamente e tomou outro gole de sua bebida. Christopher levantou-se e jogou uma nota de 20 no bar antes de seguir Kendra para fora do restaurante. Uma vez que eles estavam andando pelos corredores mal iluminados do museu ela se virou e sorriu para ele se desculpando.
— Desculpe por arrastá-lo para tão longe assim. Evan Forrester é um verdadeiro pé no saco.
— Sim eu sei — Christopher interrompeu impaciente. — Mas ele estava me falando mais sobre Dulce do que ninguém jamais o fez, incluindo Dulce. Você sabe onde ela está?
Dulce não participaria da execução de Matthew Manning sozinha, participaria?
Kendra o olhou assustada.
— Eu não falo com ela há duas semanas, quando ela ligou para saber como estavam as coisas. Ela não está na fazenda?
— Ela saiu ontem. Eu estive procurando por ela, mas ela não está no loft e nem aqui.
— Aconteceu alguma coisa? — Kendra perguntou cautelosamente.
— Nós tivemos um mal-entendido — Christopher admitiu depois de alguns segundos. Ele sentiu Kendra estudando-o com curiosidade. Ela, obviamente, se preocupava com Dulce e Christopher sabia que Dulce a considerava uma amiga. — Ouça, Kendra... sobre o que Forrester estava dizendo lá atrás...
Kendra assentiu, de repente, como se tivesse acabado de tomar uma decisão.
— Só um segundo, Christopher. Há algumas coisas que eu quero contar a você sobre isso — disse. Ela foi até sua mesa e abriu uma gaveta, em seguida tirou um molho de chaves. Ela inclinou a cabeça indicando para Christopher que a seguisse.
Christopher percebeu, com vaga surpresa, que Kendra o levava para o escritório de Dulce.
Poucos segundos depois, Christopher a seguia para dentro do escritório de Dulce. A sala grande e confortável estava abafada por falta de ventilação. O cheiro de Dulce permanecia. Uma dor passou por ele quando inalou o odor singular. De repente, ele queria ir embora. Dulce não estava ali e ele estava perdendo seu tempo.
— Sente-se, Christopher — Kendra instruiu. Ela se sentou em uma das cadeiras de couro em frente à mesa de Dulce e olhou significativamente para a cadeira correspondente. Quando Christopher sentou-se, hesitante, parte dele queria ir embora para procurar por Dulce, Kendra alcançou um dos quadros na mesa de Dulce. — Dulce nunca me disse em detalhes como se sentia sobre você. Como você provavelmente já sabe, esse não é seu estilo. Mas eu trabalho com ela há anos. Havia algo em seu rosto quando ela falava sobre você, algo em seu sorriso... Eu acho que ela pode me perdoar por falar com você sobre o seu passado, mesmo sendo uma pessoa incrivelmente reservada — Kendra disse sobriamente.
Christopher não falava, mas ficou estático quando Kendra pegou a fotografia. De repente ele sabia exatamente de quem era a foto que estava no quadro. Pareceu-lhe estranho que nunca tivesse notado qualquer recordação de Michael antes, mas então, ele lembrou-se que o apartamento de Niall em Riverview Towers era temporário. Ela sempre dissera que nunca havia descompactado a maioria de seus itens pessoais.
Quando ele estendeu a mão, Kendra passou-lhe a foto sem comentário. Christopher olhou por vários segundos e abruptamente recolocou o quadro sobre a mesa.
— Ela lhe contou sobre ele? — Kendra perguntou, ainda estudando de perto suas reações.
— Ela me disse que teve um filho chamado Michael, que morreu — Christopher respondeu com voz rouca. A visão do lindo rosto de um garoto com o sorriso de Niall e seus grandes olhos castanhos permaneceu colada em sua mente. — Forrester me disse como ele morreu, no entanto.
Kendra suspirou e caiu para trás em sua cadeira.
— Bem, já é alguma coisa ela ter mencionado Michael, que ela mesma tenha dito seu nome, para ser honesta com você. Acho, levando em consideração sua reação com Forrester, que ela nunca disse nada sobre Matthew Manning ou como seu marido, Stephen, foi ao fundo do poço durante o julgamento dele?
— O que quer dizer com foi ao fundo do poço?
Kendra fez uma careta.
— Eu não estou dizendo em sentido figurado, Christopher. Stephen começou a beber muito depois do assassinato de Michael e, eventualmente, ficou completamente fora da realidade do mundo, então foi levado para um hospital psiquiátrico. Ele está lá desde então, e até onde sei, ele não parece ter quaisquer planos de sair — Kendra acrescentou sarcasticamente. — Desculpe — ela emendou depois de um momento —, eu não quero julgar alguém que é, obviamente, mentalmente doente e não pode controlar suas ações, mas se você tivesse visto o inferno que Dulce passou...
Ela parou e balançou a cabeça.
— Eu me lembro que Dulce uma vez conversou comigo, de forma particularmente amarga, sobre a reação de Stephen ao assassinato de Michael. Ela disse: `Ninguém nunca sabe como vai reagir quando algo terrível e inesperado acontece com ele. Stephen reagiu da única maneira que estava disponível para ele.`
— Ela o defendeu?
Kendra assentiu.
— Sempre. Mesmo quando Stephen tornou-se tão esgotado ao ponto de ser violento com ela em várias ocasiões. Dulce nunca me disse nada – não que ela o faria –, mas eu creio que ele tentou matá-la, talvez mais de uma vez. Ele é suicida, além de homicida, assim pelo menos ele é oportunamente louco — disse Kendra entrelaçando raiva a seu tom, apesar do que havia dito sobre a defesa de Dulce com relação ao ex-marido.
Christopher se inclinou em sua cadeira quando um sinal de alarme soou em seu cérebro. A ideia de Dulce – a sua Dulce, quente, com voz de mel, a mulher aparentemente delicada com uma coluna de aço – sendo submetida a toda essa violência sem sentido e horror, o fez sentir-se acuado e desesperado.
— Eu quero saber tudo, Kendra. Eu quero saber tudo o que você tiver para me dizer sobre Dulce. Mas antes, apenas me diga uma coisa. Você acha que há alguma possibilidade de que Dulce esteja em Joliet para assistir a execução de Matthew Manning hoje? Porque não há nenhuma maldita chance de eu deixá-la passar por algo assim sozinha.
Quase uma hora e meia depois, Christopher finalmente virou a I-80 Oeste em direção a Joliet. Ele verificou o relógio digital ansiosamente antes de apertar o acelerador até o chão. Ficara lá o tempo suficiente para arrancar de Kendra os destaques relevantes sobre a história de Dulce antes de pegar um jornal que estava em sua caminhonete e deixar a cidade apressadamente. O tráfego estivera ruim apenas em torno da cidade, graças a Deus, ou então, ele nunca teria nem sequer a precária chance de estar com ela.
Kendra ficara chocada com a pergunta sobre Dulce ir ou não assistir à execução Matthew Manning. Ela aparentemente não havia lido o jornal tão meticulosamente quanto Forrester, porque não havia percebido que estava marcada para hoje. Christopher havia descoberto através do jornal lido em sinais de trânsito, enquanto ainda estava na cidade, que a execução de Manning por injeção letal fora marcada para as três horas da tarde.
Christopher tinha apenas cerca de 45 minutos para chegar à Penitenciária Joliet. Ele não sabia o que diabos ia fazer quando chegasse lá. E duvidou que iriam permitir-lhe entrar no presídio de segurança máxima, mas tinha que fazer alguma coisa. A ideia de Niall estar lá, sozinha, numa missão tão horrível, era insustentável. Pelo que parecia ser a milésima vez naquele dia, ele tentou ligar para o celular dela, mas pela milésima vez ficou frustrado pelo som de sua voz gravada.
Todas as suas dúvidas sobre o quão útil ele seria uma vez que estivesse em Joliet foram imediatamente reforçadas quando ele lá chegou. Se ele tivesse falado em Swahili com os guardas impassíveis no único portão de entrada ele teria sido tão eficaz quanto em conseguir acesso. Christopher não conseguiu nem mesmo saber do guarda se Dulce Maria Savinón havia entrado recentemente ou se ele já ouvira falar de Dulce Savinón... ou Matthew Manning.
Christopher descobriu-se esperando no pequeno estacionamento do lado de fora da prisão, desejando poder ver através das paredes de modo que pudesse, pelo menos, ser capaz de localizar o carro de Dulce e saber se ela estava lá ou não. Sentar-se sozinho em sua caminhonete, certamente deu-lhe tempo para pensar sobre o que queria dizer para Dulce quando a visse. Mas, tal como uma praga de bloqueio de escritor, nada chegou até ele. A única coisa que experimentou naquele momento foi uma enorme necessidade de segurá-la... de protegê-la.
A sensação era familiar. Havia surgido muitas vezes no ano passado, todas as vezes em que vira a tristeza nos olhos de Dulce, a cada vez que ela acordara de seus pesadelos, trêmula e úmida de suor. Ele fechou os olhos por um instante em remorso quando considerou o conteúdo de seus sonhos... ver Michael sendo abatido a sangue frio, como se eles fossem soldados em um campo de batalha em vez de uma jovem mãe que levava seu filho de quatro anos de idade para a pré-escola com um alegre adeus.
Pesadelos tudo bem, só que para Dulce o sonho nunca terminou.
Ele se encolheu interiormente de culpa quando se lembrou de como a advertira por ser desonesta com ele. Você disse que queria me dizer na época, mas não o fez, apesar do fato de eu querer estar lá para você. Inferno, eu queria muito, Dulce! Agora você quer falar, mas não estou mais disposto a ouvir.
— Moralista idiota — Christopher murmurou baixinho.
Ele sabia muito bem que houvera momentos no início de seu relacionamento em que havia escolhido conscientemente ignorar as feridas emocionais de Dulce, preferindo focar no aspecto sexual de seu relacionamento.
Claro, no fim ele mudou de ideia sobre isso. Ele queria ter a confiança dela naquele ponto. Mas havia sido a sua própria desconfiança... suas próprias cicatrizes, provenientes de seu relacionamento com Jenny... que, inicialmente, o haviam feito afastar-se dela quando testemunhara a sua dor.
Não seria provável que em algum nível Dulce tenha sentido sua falta de vontade em compartilhar sua história e sofrimento? Kendra lhe havia dito hoje como os pais de Dulce a haviam julgado por finalmente escolher se divorciar de Stephen. Inferno, provavelmente tinha um monte de gente fazendo a mesma coisa, sem entender as circunstâncias, sem compreender que, de sua própria maneira Stephen havia abandonado Dulce quando ela mais precisava dele, e muito, muito tempo antes de Dulce tomar a decisão de terminar seu casamento.
Christopher havia sido uma das pessoas que a julgou.
A expressão no rosto de Dulce em seu apartamento na noite em que Alexis Savinón deixou cair a bomba de que Dulce tinha um marido, de repente brilhou diante dos olhos de Christopher – os seus ombros caídos, a expressão triste e vazia em seu rosto adorável, como se ele tivesse acabado de fazer o inevitável... como se ele apenas a tivesse condenando com um olhar.
O que ele fez, é claro.
Christopher percebeu com um sentimento de temor rastejante a precisa razão de Dulce não ter contado a ele sobre sua história. Porque ela estava com medo, com medo de que ele a julgasse severamente.
Em seguida ela apostou tudo e foi até a fazenda para tentar explicar. Ele estava se sentindo muito ocupado tendo pena de si mesmo, envolvido demais em lamber as próprias feridas para se incomodar em notar o buraco no qual Dulce estava.
O pensamento causou uma dor tão profunda, que ele afundou, reflexivamente, no assento do motorista.
Ele tinha que fazer aquilo direito. Ele tinha que fazer. Qualquer outra alternativa não era viável.
Meg parecia contente por Christopher ter atendido ao celular no primeiro toque, mas sua alegria rapidamente se transformou numa irritação ansiosa.
— Graças a Deus eu peguei você. Onde você esteve o dia todo? — Ela exigiu irritada. Então continuou falando sem esperar por uma resposta. — Você tem que ir para o Mercy Hospital em Bloomington imediatamente.
— E que tal um `Olá`, Meg? — Ele perguntou com amargura. Já se sentia impotente o suficiente enquanto estava sentado ali, no estacionamento externo da enorme e deprimente fortaleza, sem ter Meg dando uma de irmã mais velha, fazendo-o se sentir como um garoto de doze anos de idade, apanhado acordado fora da cama na sua hora de dormir. — Eu não posso ir para o hospital agora. Estou do lado de fora da Penitenciária Joliet. Os malditos guardas não me deixam ent-
— Sim, certo. Você está tentando entrar em Joliet. Isso deve ser bom — Meg zombou como se ele tivesse contado uma piada, obviamente, imbecil.
— Dulce está lá.
Meg bufou.
— Pare de brincar, Christopher! Isso é sério. É aquele maldito Errol Farrell. Eu sabia que ele estava aprontando alguma coisa.
— Do que você está falando?
— O Xerife Madigan acabou de ligar. Houve de um tiroteio na fazenda Farrell hoje mais cedo, Donny foi pego no fogo cruzado.
Christopher sentou-se ereto.
— Ele está bem?
— Madigan não sabia com certeza — Meg respondeu, preocupada. — Só me disse que ele era um dos que foram levados pela ambulância.
Christopher balançou a cabeça em descrença. O que aconteceu aquele dia poderia muito bem ter sido tirado do Hell‘s Daily Planner. Ele olhou ansiosamente para estrada que levava à prisão depois para seu medidor de combustível e de volta para a estrada.
— Eu não posso sair agora. Vá ver o Donny e ligue-me assim que você souber de alguma coisa. Eu tenho que esperar a Dulce.
Alguns segundos de silêncio se seguiram.
— Estava falando sério sobre essa coisa de estar na Penitenciária Joliet?
— Por que eu iria brincar com algo assim? — Christopher trovejou.
— Calma, Chris — Meg exclamou, meio preocupada e meio exasperada. — Dulce não está em Joliet, pelo amor de Deus! Por que ela estaria aí? Ela está a caminho do Mercy enquanto estamos nos falamos. Ela saiu assim que eu disse o que havia acontecido, pegou a entrada um minuto antes de eu te ligar. Agora estou esperando Tim voltar dos campos. Planejador Diário do Inferno
Christopher já havia virado a ignição e estava em processo de recuar.
— Nós realmente precisamos ter uma conversa sobre a maneira como nos comunicamos, Meg.
Ele saiu do estacionamento, completamente alheio à alta concentração de policiais nas imediações da prisão. A última coisa em que pensava naquele momento era na possibilidade de receber uma multa.
Certamente o dia não poderia ficar pior.
Autor(a): Thaaaay
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 32
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vandira20 Postado em 18/03/2024 - 18:06:09
Ameiiii demais essa história ❤️
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stellabarcelos Postado em 21/09/2015 - 07:37:41
Fanfic maravilhosa, linda, incrível! Uma história de amor e dor! Amei! Parabéns!
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juhcunha Postado em 15/05/2015 - 20:20:20
ja acabou queria mais amei essa web ela e maravilhosa vc vai adaptar outros livros? se for posta os links aqui ta?!
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juhcunha Postado em 06/05/2015 - 23:36:17
posta mais
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juhcunha Postado em 23/04/2015 - 22:53:03
fique puta com ucker ele nao que escuta ela cara nao acredito que a dul vai aceita so sexo com ele eu madaria ele se fude cara mesmo se fosse que eu amo ta loca na aceitava uma merda dessa. Cara porque vc colocou a maite com a puta tinha que ser outra eu gosta da maite mais na web eu odiooooo!
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Anny Lemos Postado em 23/04/2015 - 16:59:32
Hey moça, tudo bom com você moça? Comigo ta moça. Moça gostei da capa da sua web, é do jeito das capas da WNV moça. Moça, continua logo viu moça. Ei moça, a senhora e lacradora em besha. Ei moça, a senhora troca divulgação? Moça tive um orgasmo só com o titulo da web viu moça. Moça a senhora deixe de safadeza, vou ali moça, gudy naite
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nessavondy Postado em 16/04/2015 - 13:00:42
Oieeee Affs dul nao vai falar pro Christopher nao? Ela tem que falar, pra eles voltarem E LOGOOOO CONTINUA
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dulamaucker95 Postado em 15/04/2015 - 17:41:45
Olá, acho que é a primeira vez que comento aqui, mas já tenho vindo a acompanhar essa fic desde o inicio. Bem, mas decidi comentar, porque está otima e acho que quem a posta deveria merecer reconhecer seu merito atraves de suas leitoras. (experiencia propria). Não sei qual é a dos pais de Dulce ao querer tomar as decisões dela e em insistir que ela deve estar junto a Stephen, mas ela já é uma mulherzinha e cara por o que to percebendo, ela sofreu muito, não só seu filho morreu como ainda teve que encarar a loucura de seu marido. Odeio a mãe de Dulce argh! Acho que Dulce devia contar tudo para Christopher, porque ela parece que gosta de sofrer, né porque assim ta dificil. Continua :)
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juhcunha Postado em 11/04/2015 - 23:34:56
Dulce corvade porque ela nao esplicou logo a cituaçao
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juhcunha Postado em 10/04/2015 - 23:09:56
a dul tem que contar a verdade paera o ucker logo