Fanfic: Calor Perverso | Tema: Vondy

Capítulo Dois.

Christopher desabou sobre ela, sua caixa torácica expandindo e contraindo freneticamente buscando por ar. Seu pên*is ainda estava duro como uma lança. A vagina dela ainda o apertava com força. Tudo o que podia pensar era em pegá-la novamente e repetir aquele quente, esmagador e estimulante passeio.
Mas os pulmões não conseguiam inspirar uma quantidade suficiente de ar, acalmando-o momentaneamente.
Então ele a ouviu soltar em gemido suave através da garganta.
Sua cabeça levantou. Seus olhos se encontraram. Algo em seus olhos arregalados fez o arrependimento cintilar através de sua consciência. Ele teria batido com tanta força assim. Era verdade que Christopher gostava de sexo rigoroso e quente, e por causa disso, ele geralmente optava por mulheres fortes e experientes, que gostavam dessa forma de sexo também.
A mulher que estava embaixo dele, observando-o com enormes olhos castanhos, estava sedutoramente curvada mas igualmente pequena e delicada. O punhado de sardas em seu nariz a faziam parecer jovem, desmentindo sua elegância e graça naturais. Ele fez uma careta quando olhou para seus pulsos, ainda presos, ao lado da cabeceira da cama. Ele a manteve em um aperto implacável enquanto se chocava contra o seu corpo, dentro de sua buceta molhada e apertada, que o envolvera como uma segunda pele, mesmo agora. Ele provavelmente a tinha machucado.
Sua cabeça desceu lentamente para procurar por qualquer dano.
Grande erro. Christopher não conseguia se livrar daquele desejo singular, e examiná-la só o inflamou ainda mais. Ele podia ver o azul das veias sob seus seios grandes e pontudos. Os mamilos estavam rosa-escuros beirando o vermelho, grandes para o tamanho de seus seios, eretos e distendidos...
Suculentos.
Ele engoliu convulsivamente quando seu pênis se sacudiu em agonizante prazer dentro de sua vagina apertada.

Dulce sentiu o crescimento de seu pênis e a tensão de seu corpo ecoando sua própria tensão. Ela também viu a agitação em seu rosto severo enquanto olhava fixamente para seus seios.

— O que há errado? — ela sussurrou.
Seus luminosos olhos cinzentos cintilaram em seu rosto.
— Nada.
Dulce engasgou quando ele rolou de cima dela. A retirada abrupta do pênis dele de dentro de seu corpo pareceu brutal e completamente antinatural. Uma inquietação infiltrou-se em sua consciência enquanto ela estudava seu perfil austero. Ela viu uma contração muscular em sua bochecha magra.
Era isso?, ela perguntou-se numa confusão crescente. Ela deveria levantar-se e, educadamente, sair antes do constrangimento estabelecer-se? Não era assim que esses impulsivos, carnais e completamente irracionais encontros entre dois estranhos tipicamente terminavam?
Ela não poderia saber. Aquele tinha sido o seu primeiro, Dulce pensou em ascendente desorientação.
Ele não disse nada quando ela fugiu para o final da cama, mas ela sentia seu olhar atrás dela. Rapidamente reajustou seu sutiã e encontrou a calcinha. Ela não se levantou ou virou o rosto para ele até ter colocado o vestido por cima da cabeça. Tudo lhe pareceu surreal, a forma como ela tinha estado deitada debaixo dele há poucos minutos atrás, a forma como ele invadiu e esmagou sua essência, aparentemente atingindo cada célula do seu ser; e agora eles estavam afastados, separados... uma vez que eles eram verdadeiramente estranhos um para o outro.
Completamente estranhos.
Um nó se formou em sua garganta quando seus olhos baixaram para o torso, musculoso e magro, até onde ele estava em repouso. Seus jeans ainda estavam em torno de suas coxas. Talvez tivesse sido errado dizer que ele estava em repouso. Seu pênis podia não estar tão duro como ferro como quando ele havia martelado seu corpo há pouco tempo atrás, mas ainda estava amplo. Jazia ao longo de sua tensa barriga, ainda envolvido pelo látex apertado do preservativo... ainda brilhando de umidade.
Sua boca ficou completamente seca. Aqueles eram seus sucos no mais bem torneado pênis que ela já vira. A visão devia ter feito o pânico crescer dentro dela. Mas isso não aconteceu. O desejo a inundou outra vez, a magnitude daquilo a chocou.

Ela abriu a boca para falar, mas não havia nada que pudesse dizer que não pareceria ridículo sob aquelas circunstâncias.
Dulce virou-se e saiu do quarto. Ela se atrapalhou enquanto, desajeitadamente, pegava sua bolsa na pressa para sair de lá. Estava a três metros da porta da sala, quando ele chamou seu nome, diretamente atrás dela. Ela parou subitamente, com medo de se virar.
Com medo de enfrentá-lo.
Ela fez um som sufocante de desejo quando sentiu mãos cercarem sua cintura. Ele inclinou-se, colocando seu cabelo para lado com os lábios e nariz antes de dar um beijo quente contra seu pescoço.
Christopher saltou para fora da cama, rapidamente descartando a camisinha no banheiro e vestindo a calça jeans antes de seguir Dulce.

Amaldiçoou-se não apenas por deixá-la ir. Ela era um problema. Uma mulher bonita como ela parecia formada com o propósito expresso de tornar um homem faminto. Como poderia uma mulher dessas não ser egoísta? Como ela poderia não drenar um homem de cada pedacinho de si mesmo, de sua energia, sua criatividade... sua autoestima?
E uma vez que você era apenas a casca do homem que um dia fora, quando já não podia dar a ela tudo o que ela exigisse de você... tudo o que ela precisava? Aí ela iria a outro lugar para encontrar isso. Era natural.
Uma mulher como ela era como uma estrela brilhante, ofuscante, que consumia como combustível tudo e todos em seu caminho.
Ele devia saber. Aprendera essa lição em primeira mão com Jenny. Ele havia levado quatro anos para se recuperar. Só recentemente havia começado a estar verdadeiramente satisfeito com sua vida e sua escrita outra vez.
E o que ele estava fazendo, colocando-se no caminho de uma outra mulher tão bonita, que doía só de olhar para ela, incapaz de resistir à sua constate atração magnética?
Ele a alcançou e agarrou-a enquanto ela estendia a mão para a maçaneta da porta de saída.
Ele fechou os olhos enquanto o perfume doce e almiscarado de Dulce enchia suas narinas. Ele estendeu as mãos por sua barriga e quadris, os lábios deslizando contra sua pele sedosa. Ela era tão pequena em comparação às mulheres voluptuosas que geralmente o favoreciam. Mas Cristo, eles não haviam se encaixado como se ela tivesse sido feita sob medida para seu pênis?

Ele inalou lentamente. Seu cheiro era diferente do de Jenny. Ele a sentia diferente. Dulce, obviamente, não esteve íntima de um homem por um longo, longo tempo.
Aquela era uma diferença significativa entre as duas. Jenny não poderia existir sem um homem em sua cama... alguém que estivesse constantemente segurando o figurativo espelho que refletia o inegável brilhantismo que irradiava dela, assegurando-lhe de sua existência. Mesmo tendo construído uma carreira através de palavras, Christopher tinha falhado miseravelmente em oferecer a Jenny o que ela precisava. Ele não dizia o certo para ela, não conseguia dizer rápido o suficiente. Ele não conseguia ler a enigmática mente feminina de Jenny e dar a ela o que ela precisava exatamente quando o desejo surgia
Sim, Christopher aceitou que havia sido um fracasso completo e absoluto em compreender as mulheres... mesmo a única que ele já quisera compreender.
Mas não importava o que Dulce era ou o que Christopher não era, ela merecia algo mais dele do que o que ele havia lhe dado, e merecia agora.
Christopher não se deixou ponderar sobre por que era tão importante para ele provar a Dulce Saviñón que poderia ser suave, assim como fora bruto.
Dulce inclinou o pescoço para conceder mais acesso a Christopher. Sua garganta vibrara de prazer quando ele a beijou e mordiscou com uma potente mistura de paciência e fome. Suas mãos se moviam sobre sua barriga, cintura e quadris em uma carícia sensual.
Ela deveria parar com isso, não deveria? Como prolongar aquela loucura poderia tornaria as coisas melhores?
— Christopher? Eu não estou tão certa de que isto seja uma boa ideia.
— Eu estou — respondeu ele com uma voz rouca.