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Capítulo: 10? Capítulo

obrigada a todas a a minhas leitoras que comentam

Capítulo seis

"A cada segundo a minha sorte aumenta. Ah, fala sério!"

Eu encontrei Maite no shopping mais tarde. A gente conversou bastante, ela é uma pessoa maravilhosa e a cada segundo eu estava me sentindo pior pelo o que eu tava fazendo. Eu pensei em não tentar nada, mas eu via que ela esperava realmente que eu fizesse algo, então eu fiz. Eu a beijei no cinema. E ela retribuiu.

Eu sei, eu sei. Falta menos de quatro dias pra festa de formatura, o dia em que eu planejo "me declarar" pra Dulce. Droga!

Eu a levei até em casa, porque a nossa cidade não é muito grande, então todo mundo mora perto de todo mundo.

E vocês não vão adivinhar a minha maldita sorte. Alguém dá um palpite. Não? Nenhum?

Sim. Dulce morava do lado de Maite. E o pior de tudo: ela estava na porta da casa dela, quando nós dois passamos de mãos dadas. Eu fiquei vermelho pela segunda vez no dia e ela ficou nos encarando, com uma expressão meio estranha. Maite sorriu pra ela e acenou, ela fez o mesmo ainda mantendo a expressão que eu não consegui decifrar, mesmo pensando que eu a conhecia melhor que ninguém. O que não era verdade é claro, já que nossas conversas nunca passaram de dez minutos.

Lembro que Maite puxou um pouco minha mão como se me repreendesse e eu acenei também. Levei maite até a casa dela e pela miléssima vez eu me repreendi aquele dia. Maite me beijou e Dulce viu. Droga, droga e droga!

Assim que Mai entra na sua casa, eu me viro e passo as mãos pelo meu rosto, eu estava corado definitivamente. Eu podia sentir o meu rosto quente. Eu pensei em ir pelo outro lado para não ter que passar na frente da casa da Dulce, mas assim eu somaria mais três quarteirões até a minha casa.

Eu respirei fundo e torci para que ela não falasse comigo. Tarde demais.

- Chris, Chris! – ela correu até a calçada e sorria meio diferente, eu sorri um pouco tímido – Tudo bom?

Eu balancei a cabeça um pouco rápido demais, dava pra ver a quilômetros e quilômetros de distancia que eu não estava me sentindo muito bem.

- Você ta bem mesmo? – ela mudou a sua expressão e me tocou no braço. Eu olhei pra mão dela no meu braço e ela soltou, me encarando com uma expressão confusa.

Eu me mandei me acalmar em minha cabeça e abri um sorriso um pouco torto no rosto.

- Estou ótimo! – acho que coloquei entonação demais.

- É, eu vi – ela ri – Maite, hum?

Ai cara, eu quase me bato depois desse comentário. O meu plano estava no ralo.

- É, mais ou menos – eu disse sem pensar. E agora o que ela ia achar de mim? Que eu fico com todas! Ai meu Deus, eu só faço merda!

- Eu pensei que você fosse um daqueles caras que namora sério – ela disse finalmente, mudando sua expressão confusa pra uma divertida.

- Eu sou – eu disse rindo inevitavelmente – Só um pouco confuso com os meus sentimentos.

- Pela Mai? – ela disse parecendo deixar de brincar.

- Também – eu a encarei nos olhos. Como eu queria que ele entendesse o que eu estava tentando dizer com eles.

Depois dessa conversa um pouco embaraçosa a gente conversou mais um pouco e ela disse que tinha que entrar, eu também tinha que ir. Então eu vim pra casa.

Agora eu estou aqui deitado em minha cama, ainda tentando digerir tudo o que aconteceu hoje.

Comentários:

Que grande confusão eu me meti esse dia.

continua

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