Fanfic: Separada de Ti | Tema: Levyrroni, Danirroni, LuAr...

May não gostou muito ao ver William trancando a porta, ela sabe que ele não lhe faria nada, mas ficou com um pouco de medo.

Will: não precisa ficar com medo, eu sou incapaz de tocar um só dedo em você para te machucar, eu só quero conversar sem ser interrompido.

May: o que você quer de mim? Porque me chamou de mentirosa?

Will: porque você é! – May respirou fundo. – eu já sei que a Nicole é minha filha.

May: como? Você está louco William!

Will: May não adianta negar, a menina tem a idade que o filho da Mari teria, você foi embora grávida, era sobre isso que você falou na carta.

May: não ela não é sua filha, eu já te disse, eu fui para a cama com o Daniel duas semanas após ter saído daqui.

Will: não precisa mais mentir, eu sei que ela não é filha dele. Você poderia ter ido para a cama com ele no dia que você chegou ao Brasil, mas eu sei que você não seria burra de ter ido sem proteção.

May: esquece a Nick, por favor.

Will: May você decide se vai deixá-la conviver comigo, por bem ou por mal.

May: do que você está falando? Vai raptá-la?

Will: não! Eu vou pedir a guarda dela, um simples exame de DNA comprova que ela é minha filha, e você me privou de ter a presença dela, e de ser um pai presente por cinco anos, de que lado você acha que a justiça ficaria?

May: William, pelo amor de Deus, não tira a minha filha de mim, ela é tudo o que eu tenho, tudo o que restou do nosso amor.

Will: então assuma, diga com todas as letras que a Nicole é minha filha.

May: sim William, a minha Nicole também é sua, ela tem o seu sangue correndo nas veias. Mas por favor, não tira ela de mim, eu morreria sem ela.

Will: eu quero conviver com ela, quero que ela saiba que eu sou o pai dela e não o seu noivo.

May: não! Isso agora não!

Will: você então quer que eu entre com o pedido de guarda dela? – May fechou os olhos, jogou a cabeça para trás, encontrando o apoio nas costas da cadeira, e deixou as lagrimas saírem, tudo o que ela temia estava preste a acontecer, Will queria lhe tirar a filha, e de uma forma ou de outra ele o faria. Will viu as lagrimas rolando silenciosamente no rosto da mulher que ele ama, e não se conteve, ficou entre ela e a mesa, sentado na mesma, e segurou a cabeça dela entre as suas mãos. – May as coisas são tão fáceis de resolver, por que lágrimas?

May: por que eu vou perdê-la, agora ela não será só minha, de uma forma ou de outra, ela será sua também, ou talvez só sua.

Will: as coisas não precisam ser assim, nunca precisou e você sabe disso, você foi embora porque quis, me escondeu a gravidez por egoísmo.

May: não foi! Foi por orgulho ferido mesmo. Você me machucou William... – Will a interrompeu.

Will: nunca foi a minha intenção fazer isso, eu te amo mais que a mim mesmo, o que aconteceu entre a Maria e eu foi apenas um erro, um deslize.

May: que te custou um casamento comigo, uma vida ao lado da sua filha. Só que eu acho que talvez tenha sido melhor assim, você está bem, eu estou bem, estamos os dois bem e ponto.

Will: não May, eu não estou bem, desde o dia que eu acordei e não te vi ao meu lado que eu vivo num inferno, desde o dia em que encontrei aquela maldita carta, que eu contava os segundos para hoje, mesmo sem saber ao certo o que aconteceria.

May: eu te dei a chance de escolher e fazer tudo diferente, você escolheu ela. Eu mudei o meu horário de voo para esperar que você fosse atrás de mim, mas você ficou com ela, você não foi para mim.

Will: eu não fui não por que não quis, e sim porque estava no hospital, a Maria estava numa maca tomando remédio para tentar cessar o sangramento, que mais tarde se transformou em aborto, eu não fui porque o meu filho, que eu pensei que era o único, estava sendo expulso do corpo da mãe dele. Eu não escolhi ela porque quis, eu escolhi ficar com ela porque ela precisou de mim, se não fosse isso, eu teria ido até você, nem que fosse no quinto dos infernos, mas teria ido. – May abaixou a cabeça, nada do que ela pensou durante todo esse tempo era real. – eu te liguei, mandei mensagem, tentei te avisar, mas você não atendeu, não respondeu as mensagens, você me ignorou.

May: eu tinha deixado o celular para trás, eu te avisei que ligar não iria adiantar.

Will: viu as coisas deram erradas há cinco anos, mas agora temos a chance de fazer certo, eu você e a nossa princesa.

May: não! Eu posso ter errado muito com o que fiz e você já pode até ter me perdoado, mas eu não tenho a capacidade de esquecer as coisas tão facilmente, sempre que olho para a Nick, além de lembranças lindas de nós dois, principalmente em Acapulco, me vêm a mente, mas também me vem a mente o dia que eu ia te contar sobre a gravidez e a Maria veio aqui para fazer isso também, a dor que eu senti ao ouvi que ela estava grávida, ainda está aqui, a ferida ainda sangra.

Will: eu sei que dói, como eu sei, mas May se passaram cinco anos, você me abandonou aqui, como você acha que está meu coração? Ele também está ferido, ele sangra quando te vejo, e agora dói mais ao saber que você me afastou da minha filha, porque quis. Afinal de contas, porque o Brasil?

May: porque eu gosto do país, a minha mãe é muito amada lá.

Will: e o verdadeiro motivo de você ter ido embora? Foi por está grávida?

May: talvez, eu te disse que não gostaria de está andando tranquilamente na rua e encontrar com você e sua família, no caso a Maria e o filho de vocês. Eu não queria que a minha filha vivesse isso.

Will: nossa, nossa filha, vá se acostumando a isso. – May fez careta e se levantou. – eu te dou uma semana para vir até mim com a Nicole já sabendo que sou o pai dela.

May: as coisas não são tão simples assim, porque além de contar para a Nick, eu ainda tenho que me explicar para o Daniel. – ela fala o nome de Daniel com um pouco de raiva e Will percebe.

Will: está de mal com o noivinho? – May respira fundo.

May: isso não é da sua conta. Abre a porta para mim, a minha irmã está me esperando com as amigas dela. – ele assentiu e abriu a porta.

Will: ainda não terminamos essa conversa senhorita. – May não lhe deu ouvidos e saiu.

Princess: Sim no grupo era tudo muito bagunçado e eu acho que foi a pior coisa que eu fiz foi tê-lo criado, no final só prestou para me deixar desanimada...

David: Perto.. Tão perto hahahhahahah