Fanfic: Paixão Italiana *AyA*Ponny* | Tema: Ponny,AyA

Os bancos estavam repletos de convidados. As cabeças de todos eles se inclinavam sobre as de outros com o afã de ver a noiva. De repente, o pânico se apoderou de Anahí.

—Não posso fazer isto! Não posso entrar nessa igreja, sozinha, sem meu pai nem damas de honra! Por que não me advertiu Alfonso que seria assim?

—Provavelmente não lhe ocorreu. Não se preocupe. O fará muito bem.

Anahí apreciava muito ao Ezio. Viu que ia vestido muito elegantemente e decidiu lhe fazer uma petição muito especiaria!

—Poderia ser você o que me acompanhasse ao altar... Assim não pareceria tudo tão estranho e eu não estaria sozinha.

—Será uma honra para mim, —disse Ezio, com um sorriso. Então, ofereceu-lhe o braço, —mas recorda que esta idéia foi tua e não minha.

Anahí não se precaveu de se Alfonso se surpreendeu ao vê-la avançar para o altar do braço de seu chefe de segurança. Estava muito nervosa. Quando chegou ao lugar indicado, o sacerdote começou a falar.

Então, olhou ao Alfonso e sentiu que o coração estava a ponto de sair do peito. O momento em que ele lhe colocou o anel no dedo lhe pareceu o mais formoso, mas lhe fez lamentar não ter pensado em lhe perguntar se também lhe teria gostado de receber um anel.

De todos os modos, teria tido que pagá-lo ele também, como todo o resto. Doía-lhe muito que nada do que tinha posto naquele dia tão especial tinha sido pago por ela. Não tinha nada que Alfonso não lhe tivesse dado.

—Está muito linda com esse vestido —disse Alfonso, com um sorriso de apreciação, enquanto lhes faziam umas fotos na escadinha da igreja.

Aquele sorriso encheu Anahí de calidez e segurança. Sem Alfonso a seu lado, não teria podido agüentar tudo aquilo. Nunca antes tinha sido o centro de tantas olhadas.

De fato, nunca se tinha imaginado que poderia casar-se com um homem que atraíra tanta atenção dos meios de comunicação. Então, tocou brandamente a aliança de ouro como se fosse um talismã. Era a verdadeira esposa de Alfonso Herrera.

Quando por fim conseguiram meter-se na limusine e partiram da igreja, Anahí pôde por fim falar com ele.

—Por que não me disse que viriam tantos convidados?

—E por que não ia ser assim? 

—Disse-me que deixasse o Miguel em casa, com o Sarah...

—Pensei que seria mais relaxante para ti. Além disso, não acredito que o Miguel tivesse gostado de ver-se longe de sua mãe e rodeado de estranhos.

Nisso ele tinha razão, mas Anahí não podia deixar de perguntar-se se a exclusão do pequeno Miguel não se deveria a certo desejo por parte de Alfonso de que não se soubesse que sua esposa já tinha um filho e que este filho não era dele.

—Equivoca-te —disse Alfonso, de repente, enquanto a olhava muito fixamente.

—Mas eu não disse nada!

—Não tem que fazê-lo. Uma vez tive que assistir a um casamento em que um menino chorava continuamente. Deixou-me uma impressão muito duradoura —brincou Alfonso, enquanto tomava a mão de Anahí, que ela tinha tido dura até então sobre o colo. —Considerarei o Miguel como se fosse meu filho e o tratarei como tal. Acaso não foi isso o que te prometi?

—Sim... —sussurrou Anahí, envergonhada de ter podido duvidar de Alfonso.

—Se te beijar agora, te danificarei a maquiagem...

—E o que importa a maquiagem?

Alfonso riu e acariciou brandamente o cabelo de sua esposa. Então, beijou-a, com uma paixão que despertou de novo o desejo no corpo de Anahí.