Fanfic: Nací para amarte | Tema: RBD

Sempre imaginei o porque as pessoas tinham tanta curiosidade em saber o que havia por trás de nós seis, mas talvez se soubessem uma grande parcela deles que se denominavam rbdmaniacos não iriam gostar, não que fosse tão ruim assim conviver com eles cinco, bom no começo  era mas com o tempo começamos a nos amar,  éramos como uma grande família, eu já tinha me acostumado com as crises fora de hora que Anahí tinha, ou com as brincadeiras idiotas do Chris, o mau humor frequente da Dul e com todas as outras coisas, mas havia horas que eu queria sumir, passar um tempo longe deles, ficar dias sem olhas pra cara deles, a questão em si não era porque uma cantava mais estrofes que a outra numa canção, ou porque a personagem de uma na novela ou na série era mais popular que a outra, a questão em si era a  limitação que sobre nós seis era imposta, e que na maioria das vezes nos impediam de demonstrar nossos verdadeiros sentimentos e se soubessem dos nossos sentimentos, será que iriam gostar? O que pensariam se desconbrissem que o RBD não era aquilo que eles viam na mídia? Um exemplo disso? A Anahí e o Poncho nunca se amaram como a mídia mostrava, o Christopher? de nós três não era a Dulce quem ele amava;

Enquanto Christian amarrava meu corpet pra um dos ultimos shows da tour Celestial, eu observava pelo espelho Anahí colocando suas pulseiras e Dul passando o  babyliss no seus longos fios ruivos, no canto da sala eu ouvia os murmuros da conversa de Ucker e Alfonso.

- De qual delas você está falando cara? - Dizia Poncho.
- A loura brother, ela é uma deusa, você precisava ver. - Ucker não se referia a Anahí, provavelmente a alguma amiguinha que ele tinha arrumado na noite pós show.
- Arruma uma pra mim essa noite irmão. - Poncho disse dando um soquinho no ombro de Poncho.
- Que isso cara e tua mina? - Ucker riu.
- Ela não precisa saber.

Christian me olhou, ele sabia de tudo, era o único! Perdi o foco da conversa de Ucker e Poncho quando Pedro entrou no camarim e disse que subiriamos em 3 minutos, a correria era a de sempre, saiamos correndo  pelo corredor, pegavamos o microfone, subiamos a escada e estavamos no palco. Ahhh o palco, único lugar que eu me sentia bem, cantar pra um público grandioso que gritava meu nome (embora nem todos) era a melhor sensação do mundo, mas enquanto as cortinas não caiam eu o observava, sempre do lado de Dulce, tudo bem eu estava acostumada, mas na primeira canção ele era meu par, e quando as cortinas cairam ele veio pro meu lado.

"Dance, dance, dance, baby rock, rock, rock, lets roll, roll, roll, contigo cariño mio(8)"

Droga, como ele estava lindo nessa noite, não que nas outras ele não fosse, mas especialmente nessa noite ele usava branco e ah como eu o amava quando vestia branco, ele tinha feito a barba, eu sei que a maioria das mulheres preferem homem com barba mas eu amava vê-lo sem, com o cabelo bagunçado e a carinha de bebê que tem; Embora na coreografia da música ele não precisasse me tocar parece que ele tinha a necessidade de fazer isso, mas ter passado tantas noites trancada no quarto chorando por
ele agora me causava naúseas quando o tinha por perto, mas eu não conseguia odia-lo, era como se eu perdesse toda a sanidade e a paz quando ele estava tão próximo,
mas ao mesmo tempo eu sentia que só estava em paz quando o via sorrindo.