Fanfic: Nací para amarte | Tema: RBD

Enquanto esperavamos Pedro no camarim depois do show e eu balançava as pernas tentando esconder meu nervoso, Annie e Ucker brincavam de lutinha, Dulce falava com alguém ao celular e Poncho e Chris conversavam sobre algo, estavamos a uns 30 minutos esperando Pedro, ele queria conversar com a gente, nunca estava totalmente satisfeito com algo.

- Tá nervosa Mai? - Chris se aproximou.
- Depois te conto Chris. - Eu estava sim nervosa, com medo que Eddy contasse a todos o que viu.
- Oi meninos. - Pedro por fim chegou - Vim falar sobre o show. Vocês tiveram uma ótima aceitação pelo público, exceto pelos beijos que eles sentiram falta. - Ele
olhou diretamente pra Ucker.
- Prefiro que continua assim Pedro. - Ucker contestou.
- Mai você foi ótima, mas vamos cortar "Talvez manana" do setlist. Tem algum problema pra você?
- Não, estou acostumada. - Respondi seca, na verdade eu me importava sim.

Mais uma eu digo: Nunca senti inveja de minhas amigas e parceiras de banda. Mas me deixava triste porque as duas tinham direito a dois solos nas tour e eu só  um e quando tinha, mesmo assim nunca me manifestei sobre aquilo, eu era apenas um fantoche na mão de Pedro Damíam, todos nós tínhamos que fazer o que ele pedia, então não adiantaria eu dizer que me importava.

- Vamos sair pra comemorar a estreia da tour? - Pedro falou empolgado e todos gritaram um coro de "UHU", todos menos eu.
- Vou pro hotel, estou cansada e amanhã tem outro show. - Disse sem animo.
- Acho que também vou, estou cansado. - Christopher disse.
- Christopher Uckermann recusando uma festa? - Chris gritou - Corram meus amores, o apocalipse está próximo.
- Que isso meu rei - Ucker riu - Eu to cansado, vocês não?
- Lógico mas não abro mão de uma comemoração. - Annie disse dançando.

Enquanto eles decidiam pra onde iam eu fiquei sentada sozinha num canto, olhando e observando o que minha vida tinha se tornado, aquilo era um sonho , o meu e o deles mas eu queria ser mais eu, mais Maite, menos RBD e a verdade era essa: o RBD as vezes me cansava, me desanimava, meu lugar não era lá, não mais. Mas aquela era
a minha vida agora.