Fanfics Brasil - capitulo 7 como se livrar de um vampiro apaixonado

Fanfic: como se livrar de um vampiro apaixonado | Tema: vondy


Capítulo: capitulo 7

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sem chance de eu ser uma morta-viva – gemi.


Mas ninguém prestou atenção. Meus pais estavam concentrados demais no pé machucado


de christopher uckermann.


– Sente-se, christopher – ordenou minha mãe, parecendo contrariada com nós dois.


– Prefiro ficar de pé – respondeu christopher.


Mamãe apontou com firmeza para o círculo de cadeiras em volta da mesa da cozinha.


– Sente-se.


 


Agora.


Nosso visitante ferido hesitou, mas, depois, murmurando baixinho, ocupou uma cadeira.


Mamãe arrancou a bota dele, que tinha a marca visível de um dente de forcado, enquanto


meu pai estava na cozinha, procurando o kit de primeiros socorros embaixo da pia e fazendo


um chá de ervas.


– Só está roxo – afirmou mamãe.


– Ah, que bom – disse papai. – Não estou mesmo encontrando os curativos. Mas ainda


podemos tomar o chá.


O sujeito esguio que se declarava sugador de sangue e tinha ocupado o


 


meu lugar à mesa


da cozinha me olhou com irritação.


– A sua sorte é que meu sapateiro só usa couro da melhor qualidade. Você poderia ter me


espetado. E não vai querer espetar um vampiro. Além do mais, isso é jeito de receber seu


futuro esposo ou qualquer visitante, por sinal? Usando um forcado?


– christopher – interrompeu minha mãe. – Você pegou dulce desprevenida. Como expliquei


antes, o pai dela e eu queríamos conversar com a menina antes.


– É, certamente vocês demoraram para cumprir a tarefa. Dezessete anos. Alguém precisava


intervir. – christopher soltou o pé que minha mãe segurava e se levantou, mancando pela cozinha


calçando uma bota só, como um rei inquieto em seu castelo. Pegou a lata de camomila,


cheirou o conteúdo e franziu a testa. – Vocês bebem


 


isso?


– Você vai gostar – prometeu papai. E serviu quatro canecas. – É muito calmante num


momento de estresse como este.


– Nada de chá. Só me digam o que está acontecendo – implorei, sentando-me para


recuperar minha cadeira. Ela não estava nem um pouco quente. Nem parecia que alguém


tivesse sentado ali um pouquinho antes. – Alguém. Por favor. Desembucha.


– Respeitando o desejo de seus pais, repassarei essa tarefa a eles – declarou christopher. Em


seguida levou a caneca fumegante aos lábios, bebericou e estremeceu. – Santo Deus, isso é


medonho.


Ignorando christopher, mamãe trocou um olhar cheio de significado com meu pai, como se os


dois tivessem um segredo.


– fernando, o que você acha?


Aparentemente papai entendeu o que ela estava sugerindo, porque confirmou com a cabeça


e disse:


– Vou pegar o pergaminho.


E saiu da cozinha.


– Pergaminho? –


 


Pergaminhos. Pactos. Noivas. Por que todo mundo está falando em


código?


– Como assim?


– Ah, querida. – Mamãe se sentou na cadeira junto à minha e segurou minhas mãos com


carinho. – Isso é bem complicado de explicar.


– Tente – resmunguei.


– Você sempre soube que foi adotada na Romênia – começou mamãe. – E que seus pais


biológicos foram mortos num conflito...


– Assassinados por camponeses – completou christopher, com uma careta. – Pessoas


supersticiosas, inclinadas a formar hordas malignas. – Ele levantou a tampa da pasta de


amendoim orgânico de papai, provou um bocado e limpou os dedos nas calças, que eram


pretas e justas nas pernas compridas, quase como calças de montaria. – Por favor, digam que



 


alguma coisa palatável nesta casa.


Mamãe se virou para christopher.


– Será que poderia ficar quieto por alguns minutos enquanto conto a história?


christopher fez uma ligeira reverência, com o cabeloloiro-escuro reluzindo sob a lâmpada da


cozinha.


– Claro. Continue.


Mamãe voltou a atenção para mim.


– Mas não lhe contamos a história toda porque o assunto parecia transtorná-la demais.


– Agora poderia ser uma boa hora para isso – sugeri. – Não tem como eu ficar mais


transtornada do que já estou.


Mamãe tomou um gole do chá.


– É, bem... a verdade é que seus pais biológicos foram mortos por uma turba furiosa que


tentava livrar sua aldeia dos vampiros.


– Vampiros? –


 


Ela só podia estar brincando.


– É – confirmou mamãe. – Vampiros. Seus pais estavam entre os vampiros que eu estudava


na época.


Certo, eu costumava ouvir palavras como


 


fadas, espíritos da terra ou trolls em casa.


Cultura e lendas folclóricas eram o foco das pesquisas de mamãe. Papai fazia seminários de


“comunicaçã com anjos” no salã de ioga. Mas, com certeza, nem meus excêtricos pais


levariam


 


monstros de Hollywood a sério. Não era possível que eles acreditassem que meus


pais biológicos viravam morcegos, se dissolviam à luz do sol ou tinham caninos enormes.


Ou era?


– Você mencionou que estava estudando algum tipo de seita – retomei a conversa. – Um


subgrupo cultural com rituais estranhos. Mas nunca falou sobre


 


vampiros.


– Você sempre foi muito lógica, dulce – disse mamãe. – Não gosta de coisas que não


possam ser explicadas pela matemática ou pela ciência. Seu pai e eu tínhamos medo de que


a verdade sobre seus pais biológicos pudesse perturbá-la demais. Por isso mantivemos as


coisas um tanto vagas.


– Está dizendo que meus pais biológicos acreditavam mesmo que eram vampiros?


Mamãe confirmou com a cabeça.


– Bom... é.


– Eles não achavam que eram vampiros – resmungou christopher. Ele havia apanhado a bota e


estava pulando num pé só, tentando calçá-la. – Eles


 


eram vampiros.


Enquanto eu olhava nosso visitante boquiaberta e incrédula, o pensamento mais repugnante


do mundo me passou pela cabeça. Aqueles rituais aos quais minha mãe havia se referido,


relacionados aos meus pais biológicos...


– Eles... Eles não bebiam sangue de verdade...


A expressão da minha mãe disse tudo e eu achei que fosse desmaiar. Meus pais


biológicos: esquisitões bebedores de sangue.


– É uma coisa muito, muito saborosa – comentou christopher. – Por acaso vocês não teriam


aqui, no lugar desse chá...


Mamãe lhe lançou um olhar enfurecido.


christopher franziu a testa.


– Não. Acho que não.


– As pessoas não bebem sangue – insisti, a voz ficando meio aguda. – E vampiros não


existem!


christopher cruzou os braços, carrancudo.


– Com licença? Eu estou bem aqui.


– christopher, por favor – disse mamãe, no tom calmo porém sério que reservava para alunos


difíceis. – Dê um tempo à dul para ela processar as coisas. Sua tendência analítica a torna


hostil ao mundo paranormal.


– Sou hostil a tudo o que é


 


impossível – gritei. – Ao que é irreal.


Naquele momento, papai voltou segurando com cuidado um rolo de pergaminho mofado.


– Historicamente, muitos povos não simpatizam com a ideia de mortos-vivos – observou


papai, colocando o documento sobre a mesa. – E o final da década de 1980 foi um período


ruim para os vampiros na Romênia. Havia grandes expurgos de meses em meses. Muitos


vampiros gente boa foram eliminados.


– Seus pais, que eram bastante poderosos dentro do grupo, perceberam que estavam


marcados para morrer e entregaram você a nós, antes de serem mortos, esperando que


pudéssemos mantê-la em segurança nos Estados Unidos – acrescentou mamãe.


– As pessoas não bebem sangue – repeti. – Não bebem. Vocês não


 


viram meus pais agindo


como vampiros, viram? – desafiei. – Nunca os viram com dentes compridos e mordendo


pescoços, não é? Sei que não. Porque isso não aconteceu.


– Não – admitiu mamãe, segurando minhas mãos de novo. – Não tivemos permissão para


isso.


– Porque não aconteceu – repeti.


– Porque morder é uma coisa muito particular, muito íntima – se intrometechristopher. – Não


convidamos pessoas para olhar. Os vampiros são sensuais, mas não são dados ao


exibicionismo. Somos discretos.


– Mas não temos motivo para acreditar que tenham mentido para nós com relação a beber


sangue – completou mamãe. – E não há nada de desconcertante nisso, dul. Para eles, era


bastante normal. Se você tivesse crescido na Romênia, dentro daquele grupo cultural, iria


parecer normal para você também.


Soltei as mãos com força.


– Não mesmo.


Com um suspiro fundo, christopher voltou a andar para lá e para cá.


– Sinceramente, não suporto mais isso. A história é bem simples. Você, Antanasia, é a


última de uma longa linhagem de vampiros poderosos. Os Dragomir. Realeza vampírica.


Isso me fez gargalhar. Um riso esganiçado, histérico.


– Realeza vampírica? Tá legal.


– Sim. Realeza. E esta é a última parte da história, que seus pais ainda parecem relutantes


em contar. – christopher se inclinou por cima da mesa, de frente para mim, firmando os braços e


me olhando. – Você é uma princesa vampira, herdeira da liderança dos Dragomir. Eu sou um


príncipe vampiro, herdeiro de um clã igualmente poderoso, uckermann. Mais poderoso, na


verdade, mas esse não é o ponto. Nós fomos prometidos um ao outro numa cerimônia de


noivado pouco depois de nascermos.


Com o olhar, pedi ajuda à minha mãe, mas tudo o que ela disse foi:


– A cerimônia foi muito bonita, muito elaborada.


– Numa caverna enorme nos Cárpatos – acrescentou papai. – Com velas por toda parte. –


Ele olhou para mamãe com admiração carinhosa. – Nenhuma pessoa de fora havia


conseguido esse tipo de acesso antes.


Olhei-os furiosa.


– Vocês estavam


 


? Nessa tal cerimônia?


– Ah, conhecemos um monte de vampiros naquela viagem e testemunhamos muitos


acontecimentos culturais interessantes. – Mamãe sorriu um pouquinho, recordando. – Você


deveria ler meu resumo da pesquisa no


 


Boletim de Cultura Popular do Leste Europeu. Foi


um trabalho bastante notável, se me permitem dizer.


– Deixem-me terminar, por favor – resmungou christopher.


– Alto lá – censurou papai com gentileza. – Nessa pequena democracia todo mundo tem a


chance de falar.


 


lyvialove3:leitora nova eeee gente festa sempre é bom ter leitoras novas bem vinda e que bom esta gostando khenga linda


veronicaprestes:ve meu amor que bom que você ta aqui to super feliz e brigada gauta khenga do meu core


yasmin:pronto khenga divosa desculpa ñ ter consigo postar a maratona mas eu vou explicar o pq logo abaixo


artemisia:que bom que vc ta amando pq eu tambem to amando vc (zueira gente eu ñ sou lesbica)khenga do meu tutu


 


oiiii minhas vadias lindas maravilhosas desculpa mesmo ter ficado esse tempo todo sem postar e eu ñ conseguir fazer a maratona pq eu fui pra casa da minha tia mas eu vou ver se consigo fazer amanhã a tarde ta mas quero meus comentarios viu gente quem quiser me adicionar no whats é só colocar o numero ou se vc mesmo quiser colocar é esse :11998719518 ta me chamem lá suas khengas bjs até amanhã na maratona se tiver comentarios bjsssss na boca do ucker



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Autor(a): vondy_dul_ucker

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 50



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  • SweetPink💖 Postado em 18/05/2016 - 20:19:50

    VOLTA LOGO E CONTINUAAAA

  • SweetPink💖 Postado em 18/05/2016 - 20:19:22

    POR QUE VOCÊ SUMIU GATA?

  • SweetPink💖 Postado em 18/05/2016 - 20:19:03

    SINTO FALTA DA SUA FANFIC!

  • SweetPink💖 Postado em 18/05/2016 - 20:18:48

    CONTINUA!!

  • kelsuckermann Postado em 11/01/2016 - 19:09:28

    Mano cadê vc sumiu parou de postar

  • kelsuckermann Postado em 16/10/2015 - 01:44:20

    Falecida essa é a palavra pra mim necessito do 1 bjo deles

  • candyvondy Postado em 10/10/2015 - 14:59:28

    Continuaaaa!! Essa Fic é muito perfeita! Espero que a Dul aceite kkk. Continua por favor!

  • becah Postado em 08/10/2015 - 17:37:17

    Oieh sou leitora nova... Continua!

  • MarPrior Postado em 07/10/2015 - 13:31:37

    Obtigadoo.. continuaaaa..

  • mary.figueiredo Postado em 02/08/2015 - 16:13:12

    Oii, leitora nova!! Sua fic é perfeita!!! Continua por favor!!!


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