Fanfic: -obsessão- web trendy e portiñon | Tema: trendy e portiñon

D - a beleza é uma maldição... Eu vivia torturada por ela, ela me feria, me machucava, minha mãe sempre falou que a minha beleza me faria grande. Para ela era isso que importava usar a beleza para conseguir o que quer. E a única coisa que eu sempre quis foi o que a beleza me tirou. A paz. - eu abaixei a cabeça escondendo as lágrimas - aquela menina me lembra a mim mesma, quando era leve e sonhadora antes de tudo isso for arrancado de mim.

Quando aquela menina se afastou eu e lembrei do meu passado da minha mãe e das coisas que eu passei

Anos atrás

Minha mãe abriu a porta do meu quarto eu estava sentada na cama triste como sempre, a maioria das meninas de dezesseis anos choravam porque queriam ir a festas eu chorava porque queria ficar no meu quarto estudando 
N - você ainda não está pronta - ela me puxou pelo braço me levantando - nem o cabelo arrumou ainda - ela me colocou na frente do espelho 
D - eu não quero descer 
N - você não tem o que querer - ela pegou uma escova e começou a pentear meu cabelo - olha pra você... Tão linda.. Tão parecida comigo, minha mãe sempre me falou que a minha beleza era uma maldição, e sabe porque ela falava isso por que eu sempre conseguia tudo por ela, pra mim a beleza nunca foi uma maldição e sim uma bênção... Olha esse rosto - ela pegou no meu queixo me fazendo olhar para o espelho - olha como você é linda pode ter tudo o que quer- ela saiu me deixando terminar de me arrumar. Eu desci esperando passar despercebida estava envergonhada Estava com um vestido muito colado vermelho, que marcava muito meu corpo fora que tinha um enorme decote eu me sentia  apenas uma criança vestida de adulto, eu odiava as roupas que minha mãe comprava pra mim. De uma hora pra outra ela começou a se interessar por mim quer dizer essa semana ela falou todos os dias comigo me comprou livros e roupas até me levou para sair, isso me dava medo alguma coisa ela queria.
Eu andava pela lateral da sala me escondendo de todos aqueles velhos que eram amigos e investidores das empresas do pedro, eu vi eles babando olhando pra mim, e eu tão inocente, boba. 
Eu me arrepiava só de olhar para o Pedro que me dava nojo, não tanto nojo que eu sentia de mim mesma toda vez que ele invadia meu quarto a noite. Me sentia deslocada naquele lugar só queria fugir resolvi subir para o meu quarto escondida da minha mãe não queria ficar naquela festa. Mais quando ia fugindo ela me pegou pelo braço. 
N - vem comigo tem alguém que quer te conhecer - ela me arrastou até onde o Pedro conversava com um homem, na verdade um senhor velho e gordo 
P - essa e minha enteada Dulce - pedro sorriu e me puxou para perto daquele homem que me olhava de um jeito muito estranho.
Xx- ela é muito linda - ele sorriu beijando minha mão - acho que vamos fechar negócio, bom agora tenho que ter certeza - minha mãe me pegou pelo braço e foi me levando pra cima eu não entendia o que estava acontecendo, eu questionei ela que me levou até o quarto de hóspedes e me jogou lá dentro sem falar nada. Eu me sentei na cama confusa quando a porta se abriu e aquele homem entrou no quarto, na mesma hora ouvi o som alto que estava na festa. A música tinha começado a tocar eu me levantei assustada e caminhei querendo sair de lá. O homem me segurou sem falar nada eu tentava me soltar e nada, ele me jogou na cama com força eu gritei por socorro mais nada, a música alta com certeza impediria de alguém escutar algo. Quando eu fiz treze anos meu pai me mandou uma caixa ela era grande num estilo japonês, no seu cartão estava escrito que ele estava no Japão a negócios e que tinha achado várias coisas que com certeza eu iria gostar. Eu só pensava como ele sabia se eu iria gostar já que ele não me conhecia nunca tinha me visto. Mais naquela caixa havia um monte de coisas mais o que eu mais gostei era uma luminárias em forma de urso, eu gostei tanto que toda noite eu a acedia perto da porta, quando as visitas do pedro começaram eu tentava tirar minha cabeça de toda a dor que eu sentia sempre olhava pra aquela luminária colorida fugindo de mim e do que acontecia. Dessa vez eu não a tinha, não tinha como fugir daquilo que me matava por dentro, eu ouvia aquele homem asqueroso gemer de prazer enquanto em mim só tinha dor e desespero. Assim que ele terminou ele levantou e saiu pela porta eu ouvi ele falando para o Pedro que estava na porta que o contrato era dele... Eu me levantei com nojo de mim e fui para o meu quarto entrei no banheiro. Me sentei ainda muito abalada e liguei a banheira aquela dor tinha que ir embora. Tudo Aquilo tinha que acabar, eu enchi a banheira e tirei o sapatos e deitei tudo só tinha que acabar... De uma vez por todas deitei esperando tudo sumir eu já estava vendo tudo embaçado quando eu foi puxada para fora da água 
N -  você está louca ... - ela gritou eu tentava respirar mais tossia a cada tentativa - a ninel pegou uma toalha e me puxou para fora da banheira, e me colocou sentada na tampa da privada ela me olhava nervos - o que você está a fazendo - ela andava de um lado para o outro 
D - eu só queria morrer - eu falei chorando minha alma estava repleta de desespero e dor acho que só a morte pra me livrar de sentimentos tão horríveis. 
Ela me deu um tapa no rosto 
N - cala a boca... Cala essa sua maldita boca ... - ela limpou o rosto escondendo umas lágrimas nos olhos dela - você tem que ser mais forte, não deixar nada te abater deveria ser mais parecida comigo, não fraca como o seu pai... - ela deu um longo suspiro de frustração - eu faço o que tenho que fazer por mim e por você, já pensou onde estaríamos se eu não estivesse casado com o Pedro, se eu não estivesse ajudado ele com os seus negócios... Você não é a única dulce eu sempre tive que fazer isso pra que você tivesse tudo o que eu não tive, agora para de chorar e se seca - ela saiu batendo a porta e eu fiquei lá chorando completamente destruída 

Eu nem sabia o porque aquela menina me lembrou disso, eu só esperava que na pudesse tirar aquele jeito tão especial nem aquele sorriso sincero, só espero que ela Tenha uma vida melhor que a minha.

N - quem era aquela mulher que estava com você filha 
B - uma amiga mãe, ela se chama dulce é muito legal até me ofereci pra ser irmã dela a coitada não tem ninguém no mundo... - a bianca falava enquanto eu estava em transe vendo ela que estava com o olhar distante, mesmo de longe via as lágrimas nos olhos dela - mãe então vamos 
N - vai indo na frente minha vida, eu já vou vai o Ucker já está te esperando. 
B - está bem - ela se afastou enquanto eu ainda observava minha filha, ela ainda tinha o mesmo olhar triste de antes, mesmo olhar vazio e cheio de dor, e eu ainda me martirizo por toda a dor que ela sentiu. Hoje entendo que o papel de mãe e cuidar e proteger coisa que nunca fiz com ela.