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Dias depois          

D - mãe eu não vou com você ... Me deixa em paz... por favor e deixa em paz - acordei me deparando com a any que me olhava assustada eu soava frio e tremia, já com os olhos cheios de lagrimas

A - amor você esta bem - ela alisou meus cabelos, tentando me acalmar se mostrava muito preocupada, a porta se abriu num estrondo poncho entrou como uma bala no quarto, desde que a Any voltou eu não falo mais com ele, ainda mais que ele falou que esta apaixonado por mim

P - o que houve - ele tinha olhos enormes muito assustados eu não falava nada em transi

A - acho que ela teve um pesadelo - any fazia carinho na minha cabeça e me abraçou - esta tudo bem meu amor eu estou aqui com você - ela beijava meu rosto e fazia carinho, poncho olhava a cena desolado, no olhar dele tinha ódio dava para sentir. Ele saiu do quarto batendo a porta a Any estranhou mais não falou nada, eu tinha certeza que hoje não iria ser um dia bom.

Do outro lado da cidade

Pov ninel

Acordei com a bianca pulando em mim

N - filha vai me machucar assim, o que quer

B - mae a vovó chegou- ela sorria, a bianca adora minha mãe, assim como ela também a adora minha mãe tinha verdadeira adoração pela dulce, quando eu conheci o Pedro eu avisei que iria embora e ela não queria me deixar levar a dulce, na verdade quando era jovem eu sempre fazia de tudo pra magoar minha mãe e naquela época levar a Dulce comigo era com puni-la, e foi isso que eu fiz levei a minha filha e acabei com a vida dela por puro egoísmo, só porque queria magoar minha mãe.

Desci as escadas para recebe-la minha mãe é uma senhora bem conservada tem 67 anos, tem olhos claros e pele bem branca além de cabelos pretos um pouco abaixo dos ombros, uma senhora muito elegante sempre com seus vestidos e terninhos muito bem alinhados, ela como sempre me olhava com raiva, me culpa por nunca mais ter visto a neta, por anos o pai da Dulce a escondeu, para que eu nunca mais chegasse perto dela, quando ele a levou falou que ela tinha pedido isso a ele que eu nunca mais pudesse me aproximar dela novamente, e com isso foi anos sem saber se minha filha estava viva e bem.

Dona Carmen - pensei que não ia descer nunca, sei que não esperava uma visita mais vim ver minha neta pelo menos uma delas porque a outra sabe deus aonde esta, eu só queria ver ela antes de deus me levar - ela fazia drama como ninguém.

N - é bom te ver também mãe, quantos dias pretende ficar

C - ainda não sei, um mês ou mais - ela sorriu me desafiando -  não fique acanhada ninel querida pode arrancar todos os cabelos agora - minha mãe conseguia me tirar do serio o tempo todo, eu me virei querendo fugir dela - espera cadê aquele traste do seu marido

N - esta viajando a negócios - eu me virei de novo em mais uma medida desesperada de fugir dela já tinha tido de mais da minha mãe por hoje, eu já subia a escada quando ouvi as palavras dela que quase me fizeram cair e 

C - sabe com quem andei falando com o Henrique, sim o pai da sua filha, daquela que preferiu fugir de você, e dele também sabe que faz anos que ela fugiu dele, ele nem sabe onde ela esta aquele inútil, fico pensando o que ela fez de tão mal para ter pais tão horríveis - ele cuspia as palavras que faziam minha cabeça rodar - por isso estou aqui preciso achar minha neta - eu me aproximei dela com os olhos cheio de lagrimas

N - eu a achei - minha mãe parecia que ia desmaiar de tão surpresa , ela pegou nos meus braços me sacudindo

C - aonde ela esta ME FALA , PRECISO VE-LA AGORA - ela derrubava algumas lagrimas de emoção eu resolvi contar para ela aonde a Dulce morava dei o endereço talvez minha mãe consiga se aproximar dela

Era mais um domingo normal tirando o pesadelo que tive com a ninel, o resto era bom eu e a Any fomos almoçar fora aproveitamos para namorar bastante sem ter o poncho por perto, chegamos em casa ele estava sentado no sofá com ele havia uma mulher que estava sentada de costas para porta não conseguia ver o rosto dela, assim que entramos ela se levantou e virou eu tomei um susto meu coração saia pela boca

 ( dona carmem)

D - o que voce faz aqui como me achou -  perguntei aflita será que eu nunca vou ter paz tudo o que quero é ficar longe do meu passado de tudo de ruim que me aconteceu minha vó me olhava com os olhos cheio de lagrimas

M - filha não sabe como te procurei - eu chorei lembrando de como as pessoas podiam me tirar daquele inferno e não fizeram nada por mim, primeiro foi o Ucker, eu contei para ele confiei nele e ele só foi embora não me ajudou e nem ligou para o meu sofrimento e agora era ela que estava aqui porque eu tenho que encontrar eles que não deram a mínima para o meu sofrimento. Ela tentou me abraçar eu me desviei dela

D - pra que me procurou? Eu não quero mais ver você nenhum de vocês - eu gritava chorando já tinha perdido o controle. Minha vó nunca me tirou de lá, sabendo o quanto eu estava mal, o quanto estava sofrendo, tudo pelo dinheiro maldito dinheiro, sem o Pedro ela também não iria ter nada nem a onde morar. Any me abraçou tentando me acalmar poncho me olhava preocupado

A -  del calma por favor

D  - por favor, tira ela daqui ... - ela me levou para o quarto me afastando da minha vo que chorava muito também