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Pov poncho

Eu olhei para senhora há minha frente que chorava muito perdida, como a Dulce que sempre ficava assim quando encontrava alguém do seu passado, eu tinha que saber o por que

P - a senhora esta bem - cheguei perto dela que tremia - sente aqui vou pegar uma agua pra senhora - peguei a agua e me sentei ao lado dela, ele tomou a agua e foi se acalmando

M - você é namorado da minha neta, ou são casados - bem dava pra ver que ele não sabia da any, achei melhor ela não saber por mim

P - namorado, desculpa mais a Dulce nunca me fala da família, a senhora e avó por parte de mãe ou do pai

M - infelizmente de mãe, eu fico feliz de minha neta ter encontrado um rapaz tão bonito - ela rapidamente mudou de assunto - , pelo jeito que olha pra ela a ama muito - ela sorriu

P - muito mesmo - falei sorrindo para ela, só queria entender porque estava tão apaixonado por ela, nem sei se essa paixão é um mero capricho pois sempre tive tudo o que quero, e eu quero ela, a desejo a quero só pra mim - porque ela não quer ver a senhora - vi ela ficar branca como um papel, e ela se levantou

M - errei muito com a minha neta, todo mundo errou - ela limpava as lagrimas que ainda escorriam do seus olhos - eu tenho que ir melhor deixar ela em paz - ela ia saindo mais eu a parei

P - espera... eu preciso saber o porque ela ficou daquele jeito

M - é melhor perguntar isso para ela

Any desceu a escada estava seria
P - como ela está - ela sentou do meu lado 
A - mal, quase nem consegui acalmar ela - ela encostou a cabeça no meu ombro desanimada - dei um calmante pra ela que dormiu 
P - Any o que você sabe do passado da Dulce 
A - nada poncho a Dulce não fala do passado. Ela é como um livro sem os primeiros capítulos... Isso é um mistério ela não se abre e ficou  brava todas as vezes que eu tentei falar sobre isso.
P - você não conhece ninguém da família dela 
A - o pai seu Henrique, ele me odeia, você já sabe o porque ele brigou com ela é a deserdou assim que soube que a gente tinha voltado e ela falava que nem tinha mais pai, falava que estava sozinha no mundo. Agora descubro que ela tem uma avó que ela não quer ver pintada nem de ouro.
P - do jeito que ela ficou algo de muito errado a avó fez pra ela 
A - é verdade ela estava amedrontada, tinha o olhar perdido me doeu ver ela daquele jeito preciso saber o que aconteceu no passado dela - eu também aquilo tinha me deixado muito curioso porque ela ficava daquele jeito. O que ela falou depois que voltamos do parque que não tinha tido uma infância muito normal, eu tinha que saber o porque.

Eu tomava café lendo jornal Any passou na minha frente apressada nem notou minha presença ela usava um término preto e branco com uma camisa azul, e uma bolsa enorme azul como o sapato de salto ela tinha o cabelo solto jogado para o lado, ela pegou uma maçã e mordeu saindo da cozinha 
P - Any espera ... - ela se virou Surpresa nem havia me notado ainda 
A - bom dia nem tinha te visto estou atrasada tchau 
P - espera e a Dulce como está - ela gritou saindo 
A - ela ainda está dormindo... - ela gritou e saiu batendo a porta.

Eu subi até o quarto dela tive uma noite horrível estava preocupado com ela. Entrei no quarto ela estava dormindo tranquila eu me aproximei a olhando tão linda e serena. Eu nem podia entender o que estava sentindo por ela, as mulheres pra mim eram apenas brinquedos eu não me ligava a ninguém também nem posso, mais com ela era diferente eu a queria pra mim, e tinha certeza que poderia fazer qualquer coisa pra ter ela para mim, até uma loucura. 
Deitei ao lado dela e acariciei seus cabelos ela abriu os olhos lentamente. Ela se afastou de mim 
D - o que você está fazendo aqui - ela falava meio desnorteada com certeza pelo calmante que tomou. 
P - saber como você está - eu alisei o cabelo dela - você se sente melhor - ela balançou a cabeça confirmando não era o que parecia 
D - cadê a Any 
P - foi trabalhar - ela pareceu decepcionada eu acho que a Any tinha que ficar aqui com ela não custava nada depois do jeito que ela ficou ontem, ela deveria ficar aqui para apoiar ela.
D - e você não vai trabalhar 
P - não... Desmarquei meus compromissos pra ficar aqui com você - ela sorriu timidamente eu ainda não sei o que não faria por ela. Eu cheguei mais perto abraçando ela e a gente dormiu umas duas horas depois eu acordei ela já não estava na cama. Ela olhava pela janela com um olhar distante eu fui até ela e a abracei por trás colocando minha cabeça no ombro dela. 
P - posso te perguntar o que aconteceu entre você e sua avó 
D - não é passado... Eu não falo sobre o passado, porque ele já passou...
- ela se afastou fugindo de mim - você não deveria estar aqui.. Fica longe de mim não entende é melhor pra todo mundo 
P - pra todo mundo quem hein... Porque pra mim não é, você não faz ideia de como e ti ter tão perto e não poder te ter pra mim... Puxei ela pra mais perto olhando nós seus olhos - larga a Any e fica comigo onde está ela que não fica com você quando mais precisa dela e eu vou sempre estar aqui com você. - os olhos dela estava cheio de lágrimas 
D - para com isso poncho - ela se afastou - eu não posso nem você, para de falar essas coisas me esquece. 
- eu voltei a puxar ela para perto e nossos corpos se bateram 
P - não posso, eu quero você e tudo que eu mais quero. - eu beijei ela com desespero e encostei ela na parede, prendia ela com meu corpo. Não entendia meu descontrole era tão louco se sentir assim tão apaixonado louco e desesperado por tê-la a Dulce me despertava um lado meu que eu não conhecia.
D - para ... - ela gritou me empurrando, ela tentava se soltar mais eu não deixava morrendo de desejo. Eu alisava o corpo dela que ainda lutava contra mim, até que conseguiu se soltar, e saiu correndo sem dar tempo de parar ela.