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No Outro dia

 Eu acordei assustada, tive um sonho perturbador com o Alfonso que parecia que nunca iria sair da minha cabeça, que droga eu só posso estar perdendo o juízo, não que eu tenha muito... mas não posso ter esse tipo de sonho com ele, droga acordei ate molhada, sentei na cama ainda pensando num jeito de ir embora mais rápido o possível sem deixar a Any furiosa comigo. Fui tomar banho e bem frio por sinal.

Tomava meu banho frio... ainda com as lembranças do sonho me perturbou tanto. Abria a porta do box, e tomei o maior susto, será que eu estava tão perdida com os meus pensamentos que nem percebi que ele estava ali. Poncho estava sentado no vaso me esperando, eu puxei a toalha rapidamente assustada

D- o que você esta fazendo aqui- gritei

P - conversar, estava esperando você sair do banho - ou o Poncho é uma das pessoas mais carentes que eu já conheci ou ele é completamente louco

D - aqui dentro - ainda não estava acreditando, passei por ele rapidamente – você é louco - poncho me seguia para fora do banheiro - eu falo isso como psicóloga, você tem problemas graves

P - eu vivo sozinho, nunca tenho ninguém em casa, pra conversar contar meus problemas, e quando tem alguém eu quero conversar ou assistir um filme ou sei lá ficar perto agora da pra se trocar logo, fiz café pra gente - ele ia saindo do quarto e eu o segui e o segurei. Me sentindo um pouco mal por ele

D - obrigada poncho, desculpa por ter gritado mais você prometeu que não iria mais espionar - eu ri pra descontrair um pouco mais poncho continuava me olhando serio

P - não te espionei fui só chamar você pra tomar café, e além do mais deveria fechar a porta quando for tomar banho- ele se aproximou de mim ficando centímetros do meu rosto - da próxima vez eu posso me descontrolar cunhadinha gostosa e agarrar você - ele se virou e foi saindo eu acordei do meu transe

D - eu to certa você é mesmo um louco - gritei de novo com raiva, ele falou que ia parar com isso, eu ainda tremia lembrando do jeito que ele me olhava, minha vontade era sair correndo daqui, só não vou porque a Any vai desconfiar.

Coloquei um shorts jeans, e uma regata fininha e desci, ainda não estava pronta pra ver o meu “cunhadinho” que resolveu de uma hora para a outra fazer da minha vida um inferno, entrei na cozinha torcendo para ele não estar, mas infelizmente ele estava sentado lendo o jornal, fui ate a pia sem falar nada, peguei um copo e me servi de café, olhei de relance e vi ele medindo minhas coxas, expostas pelo shorts que eu usava. Olhei pra trás balançando a cabeça

D - porque vocês homens são tão bolsais - ele abaixou o jornal com um olhar debochado

P - ai ai cunhadinha foi por isso que você mudou de time... ou então foi porque nunca achou um homem de verdade que te desse orgasmos múltiplos, ou quase te matasse de prazer, como eu provavelmente faria se você não fosse minha cunhada, se não fosse eu te mostraria como é um homem de verdade - eu engoli o café no susto, antes de quase o cuspir de nervoso.

Minhas pernas bambeavam meu clitóris queimava de desejo eu só posso estar louca... eu sai da cozinha em pânico so vi o sorriso vencedor dele ao me ver toda vermelha, porque com certeza eu estava meu rosto queimava muito. Agora é oficial eu odeio o Alfonso. Fui para o quarto acabei que não comi nada fiquei deitada tentando colocar minha cabeça no lugar, depois de duas horas meu estomago brigava comigo, ele me perturbava com roncos altos eu estava quase morrendo de fome, sentei na cama pensando no que iria fazer, a uns minutos olhei lá para baixo e o carro do Alfonso ainda estava lá, eu não ia descer para escutar mais das barbaridades que ele me fala, então resolvi sair para comer, dar uma volta, bem não conheço nada aqui mas falo inglês e quem tem boca vai a Roma, acho que não vou me perder pelo menos espero.

Fui ate a mala e peguei um vestido azul curto estampado com vários pássaros brancos e uma sapatilha vinho, tirei a camiseta que eu usava quando ouvi um barulho atrás de mim olhei assustada para ele que me media dos pés a cabeça, senti um frio na barriga e dei um passo atrás e ele se aproximou eu não consegui falar nada fiquei paralisada observando que ele caminhava me olhando de um jeito que dava arrepios. Quando o Alfonso chegou bem perto ele me pegou pela cintura colando meu corpo com o dele, eu tentei me soltar em vão ele me segurava com força eu olhei para os olhos dele ainda bem assustada e ele me empurrou na cama ficando em cima de mim, eu tentei me soltar e nada ele era mais forte, bati no peito dele que me parou segurando minhas duas mãos para cima me prendendo enquanto beijava meu pescoço, pedia pra ele parar mais o Alfonso não me dava ouvidos,  e eu me senti de volta a um passado que eu demorei muito pra esquecer e superar   

Presente

Isabel (delegada) - então ele te violentou - eu olhei pra ela nervosa e me calei - pode falar dulce

D - eu não vou falar mais nada, quer me prender, me prenda, já te contei muita coisa que não queria

I - eu não vou te prender ainda, só estou aqui para descobrir a verdade, e te ajudar pra isso você tem que me contar o que houve. Porque é difícil entender como você teve um romance com uma pessoa te violentou, Poncho estava longe de se um anjo não é

D - não fala assim - me levantei nervosa, a ponto de dar uns tapas na cara dela - ele não é a pessoa com o melhor caráter que eu conheço mais nunca faria isso 

continua...