Fanfic: -obsessão- web trendy e portiñon | Tema: trendy e portiñon

um mês depois 

Eu abri a porta e ele me olhou sorrindo, poncho correu pra me abraçar
P - que saudades - ele me levantava do chão me abraçando apertado, eu né separei dele quando ouvir a porta se abrir a Any abriu a porta nos olhando curiosa
A - é ai maninho chegamos - poncho se afastou indo em direção dela
P - que saudades, a casa estava tão vazia sem vocês - a any sorriu e abraçou ele
A - ai meu deus poncho você está tão carente - ela enchia o rosto dele de beijos - eu também estava com saudades seu chato
P -  e ai como foi a viajem
A - legal - mentira, foi um porre a any trabalhou o tempo todo e quando estávamos juntas a gente brigava como cão e gato. Any mal  me deixou conversar com o Poncho e tudo que eu queria era beijar abraçar ele, falar o quanto estava com saudades.

 
Christian resolveu nos convidar para jantar num dos restaurantes mais badalados da cidade pra comemorar a nossa chegada, a Any convidou o Poncho, e convidou também a May pois está louca para reaproximar os dois, isso me enchia de raiva a Any sempre acha que tem que governar a vida das outras pessoas até do seu irmão que é maior de idade ela quer mandar.
Na hora do jantar eu  ainda estava super contrariada com a presença da May. Mas não era só com ela que eu tinha que me preocupar ela é o Christian cruzavam uma  verdadeira guerra pela atenção do Poncho, que nem liga ao contrário adora uma atenção.
C - Any  você ainda não falou como foi a viajem?
A - foi ótima
M - vocês passearam muito
D - passear? Nós duas? Não May a Any desconhece o sentido de tempo de folga, ela passou a viajem inteira trabalhando - Any me olhou com uma cara como se fosse me matar, o que ela queria que eu ficasse participando dessa mentira que virou nosso relacionamento.
A - eu tive tempo de folga Dulce, teria percebido se não ficasse o tempo todo atrás do pinguço  do seu pai. - nessa hora todos  olharam pra mim any já estava bem alterada mas isso não a dava o direito de falar assim. Christian que adora ver o circo pegar fogo perguntou
C - pinguço???
A- sim o pai da dulce e um bêbado, que não consegue passar um dia sem beber, e ela passou todos os dias procurando ele que sumiu sem deixar rastros, eu não o culpo de fugir dela as vezes eu também penso em fugir do seu mal humor -  ela começou com as suas ofensas, eu começava a sentir ódio da Any que adorava me humilhar as vezes sem motivo.
D - faz isso então estará me fazendo um favor, já não te suporto mais você
A - mais o meu dinheiro você suporta? não suporta? faz o seguinte vai procurar o seu pai aquele que está fugindo de você,  tudo  você é como uma erva daninha consegue estragar tudo que tem em volta, por isso que não tem ninguém no mundo.
P - já chega Any, você tem sempre que ser tão arrogante
A - olha só o protetor da Dulce já se pronunciou, olha irmãozinho se você não fosse meu irmão acharia que tinha um caso com a Dulce, bem que você não seria capaz, olha pra ela não tem classe não é mulher pra você é cada vez mais vejo que não é mulher pra mim.
P - ja chega Any
A - o que tem estou falando a verdade, você sabe que nos dois temos um dedo podre para mulher ou você esqueceu da Belinda - poncho olhou pra ela como se fosse a matar a mesa estava parecendo um cenário de guerra todos estavam sérios menos o Christian que se divertia adorando assistir de camarote a confusão, assim como as pessoas ao redor que a assistiam também 
C - quem é Belinda - ele perguntou jogando mais lenha na fogueira
A - Belinda foi a primeira e única namorada do Poncho, ele vivia falando que era apaixonado por ela, com tudo ela era uma dama de boa família, era do nosso meio social. Ao menos isso ele soube escolher, ia contrário de mim que escolhi muito mal
P - olha eu vou embora esse jantar já deu pra mim, você está cada vez mais desprezível como o nosso pai
A - é você é um fraco como a nossa mãe, como nosso pai sempre disse que você seria um fraco como ela que se ma...- ela parou de falar olhando pra ela com ódio e se levantou nervoso saído pela porta, sem pensar eu me levantei e fui atrás dele.

Encontrei o poncho encostado na parede do lado do restaurante
D - você está bem -perguntei encostando na parede ao lado dele

P - se for a coisa mais  normal querer pegar no pescoço da minha irmã até que ela pare finalmente de respirar, sim eu estou bem -eu ri da forma cômica mas cheia de raiva  que ele falou
D - deve ser pois me sinto do mesmo jeito, quando foi que sua irmã virou essa mala sem alça em dia de chuva - ele riu e voltou a olhar para o céu
P - eu não sei, a única coisa que sei e que quase enlouqueço de tantas saudades de você, olha como a lua está bonita,  olhei pra lua todos os dias pensando em você.
D - se lembrou do que eu disse sobre a lua, que ela está em todo o lugar, mas só se mostra diferente em cada um deles.
P - sim por isso eu a olhava por que sabia que ela estava lá com você também
D - eu estava olhando pra ela. Pensando em você, todos as noites - eu coloquei a minha mão em cima da dele que sorriu
P -  Eu queria poder te beijar - ele segurou a minha mão, sabendo que não podíamos ir mais além pois poderíamos ser pegos 
D  - e eu queria poder te sentir mais as paredes dessa torre nos impedem
P - Isolda essa paredes estão dentro de nos elas nos impedem de sonhar, mas eu poderia as derrubar e roubar você te levaria até o céu e roubava o brilho das estrelas pra te dar.
D - Tristão e Isolda, você é uma caixinha de surpresas, esse é o meu livro preferido, o autor descreve os amantes, como pessoas que só tiveram o azar de se conhecer no tempo errado.
P - eu queria ter te conhecido antes da Any, tudo seria tão diferente

#any 

Eu saí pela porta olhando o Poncho e a Dulce conversando, algo me dizia que tinha algo muito errado, mas não podia ser, não podia, ai pensava no jeito que ele a protege e sempre fica contra mim, o jeito que ele a olha, como fala dela... não pode ser o Poncho não faria isso comigo sabe o quanto eu amo a Dulce, e ele é meu irmão não me magoaria. Eu devo estar ficando louca, não posso pensar nisso nem consigo falar uma coisa dessas em voz alta, meu irmão apaixonado pela minha mulher não pode ser. Eu fui até eles
A - atrapalho - a Dulce se assustou e se afastou dele
P - não, claro que não - ele estava com a cara seria com certeza nervoso pelas coisas que eu falei
A - vai ficar bravo comigo pelas coisas que eu falei, aff poncho não falei nenhuma mentira quando você vai parar de ficar ofendido pelas verdades que eu falo.
P - Any não quero mais falar disso, e principalmente como você fala da nossa mãe como fere a memória dela, que você sabe muito bem que era extremamente infeliz por causa do nosso pai, eu demorei mas entendi os motivos dela, só não consigo entender os seus que me julga tão fraco como a nossa mãe  e quis morrer como ela ...- ele passou por mim bravo e entrou no restaurante. Dulce me olhava confusa, agora sabia que a história que meus pais tinham morrido num acidente é mentira quer dizer nem tão mentira assim meu pai morreu em um acidente de carro, mas minha mãe não ela, se matou já não aguentava meu pai, que a amava tanto que a sufocava, muitos falavam que ele era obcecado por ela até hoje minha tia jura que a morte da minha  não  foi suicídio, que ela não teria coragem de se matar que amava a gente demais pra fazer uma coisa dessa e afirma que meu pai matou ela de tanto ciúmes que sentia. É claro que meu pai não faria isso. E nem eu me mataria não sou fraca como a minha mãe, mas faria tudo pra Dulce não ir embora, ela nunca vai me deixar tem medo que eu faça uma loucura, coisa que eu não faço por ninguém, mas isso ela nunca vai saber antes que ela me deixe prefiro ver a Dulce morta.

Voltamos para o salão e o Poncho estava sentado com o Chris e a Maitê os dois estavam dispostos a consolar o pobre do meu irmãozinho, Dulce entrava atrás de mim extremamente calada, e se sentou olhando a cena com a cara fechada. Ela está com raiva de mim porque eu falei do pai dela, só queria que aquele bêbado morresse, ainda bem que sumiu sempre foi contra a minha relação com a Dulce. Falava que eu não enganava ele, sabia que eu era má pessoa, e que não ligava muito se sua filha se apaixonava por um homem ou uma mulher, e sim ligava se ela se apaixonava por uma boa pessoa. Velho idiota... espero que ele não apareça.