Fanfic: Un Amor Casi Imposible | Tema: Rebelde, RBD, Ponny, Anahi y Alfonso

"Poncho, não.." Falei ofegante. Ele me olhou sério.

"Espero que você pare de me rejeitar." Terminou de falar, me deus as costas e saiu dali. Que sinico, mas eu gostava, e me odiava por isso. Isso só me irritou mais. E fui uma trouxa em ter correspondido o beijo dele, ele não podia chegar e fazer o que queria.

Sai do banheiro e me juntei com as meninas de novo, ainda restava alguns minutos, conversamos um pouco e voltamos a ensaiar, o clima entre Poncho e eu estava melhor, não como antes, mas havia uma certa melhora. Ensaiamos até tarde da noite, depois voltamos para o hotel, descansamos e acordamos cedo para mais um dia de entrevistas e ensaio para o show à noite.

O dia foi exaustivo, mas não podiamos nos deixar vencer pelo cansaço, tinhamos que estar dispostos para o show, nossos fãs não merecem um show sem mágia. Começamos a nos arrumar por volta das 18h, eu estava euforica, inquieta, não via a hora de subir naquele palco e dar o melhor de mim, ver o sorriso no rosto de cada um dos nossos fãs, sentir a troca de enrgia... Mal podia esperar. Nos aprontamos, aquecemos a voz, recebemos algumas instruções de Pedro e subimos. Foi simplesmente maravilhoso, apesar da chuva, foi incrível, cada segundo, cada detalhe, cada musica, cada coreográfia, tudo. Quando terminamos o show fomos rapidamente para o hotel, nem passou por nossas cabeças aproveitar o resto da noite porque não estavamos em condições, as entrevistas, os ensaios e o show nos mataram literalmente. Cheguei ao hotel, tomei um banho frio pra relaxar, e fui dormir. Acordei um pouco afônica, acredito que seja pela chuva de ontem, maldita garganta sempre dando problema na hora errada, não havia muito o que fazer em relação a minha garganta a não ser tomar alguns comprimidos e evitar ao máximo falar. Mai entrou quarto adentro, agitada, me chamando para almoçar, assenti com a cabeça e disse que logo desceria. Troquei de roupa e desci alguns minutinhos depois. Estavam todos, na porta do hotel, me esperando, iamos almoçar fora.

Fomos a um restaurante pertinho do hotel onde estavamos. Chegamos ao restaurante e nos sentamos em uma mesa no fundo, me sentei entre Poncho e Chris, um garçom veio até nós nos entregando o cardapio. Comida brasileira, que maravilha, era tudo o que eu precisava. Pedimos nosso almoço e poucos minutos depois já estavamos todos almoçando e conversando. O celular de Poncho tocou, estranho porque Poncho nunca recebe ligações ao meio dia, ele pegou o celular olhou a tela e franziu o cenho, pediu licença e saiu pra atender, não me contive e sai, disfarçadamente, atrás dele.

"Alô? ... Ah é você de novo ... Estou bem sim, e você? ..." Ótimo, é ela de novo, então ele realmente tá saindo com ela. 

"Acho que ficar escutando a conversa dos outros é falta de educação Any..." Droga! Por que Maite sempre aparece quando não deve?

"Não estou ouvindo a conversa de Poncho, Mai, por que eu faria isso?"

"Não sei, é o que você vai me contar agora."

"Ta bem, eu estava ouvindo a conversa de Poncho, ou pelo menos tentando né." Provoquei. "Mas ele não precia saber disso né dona Maite."

"Ta ensinuando que eu ia contar alguma coisa? Longe de mim. Mas você vai me contar, por que estava `tentando` ouvir a conversa do Poncho?" Ai carai, Maite sempre faz as piores perguntas.

"Aconteceu alguma coisa? Por que vocês não estão na mesa com Dul, Ucker e Chris?" Não sei se fiquei feliz por Poncho ter aparecido e eu não precisar responder a pergunta da Mai, ou se fiquei com raiva por ver a cara dele.

"Não aconteceu nada não!" Forcei um sorriso e voltei pra mesa.

Adoraria dizer que o clima estava maravilhoso, mas não estava, evitei falar ao máximo por causa de minha garganta, Poncho nem notava que eu estava ali, Maite ficava me encarando toda hora esperando por uma resposta. Não aguentei e...

"Vou voltar pro hotel." Falei me levantando e pegando meu celular.

"Por quê? Ainda é cedo Any." Ucker me puxou pelo braço.

"Eu sei bebê" Falei com voz de bebê e ele riu. "To um pouquinho cansada, quero ficar quietinha na minha cama." Suspirei. "Adeus bebê." Falei, mais uma vez, com voz de bebê.

"Adeus bebita." Nós dois rimos. Dei tchau para os outros e fui em direção à porta.
Quando sai do restaurante um grito me alcançou.

"ANY." E era Poncho, que ótimo, o que ele queria agora? "Eu vou com você." Disse me alcançando e me abraçando pelo ombro.

"Não precisa, obrigada, de verdade." Respondi fria, tirando o braço dele do meu ombro, e continuei andando.

"Mas eu quero, e vou, deixa de ser marrenta!"

"Marrenta? Ta bem Poncho." Como é possível se irritar tanto com uma pessoa e ao mesmo tempo amá-la mais que a si próprio?