Fanfic: Un Amor Casi Imposible | Tema: Rebelde, RBD, Ponny, Anahi y Alfonso

"Não Poncho, não posso!" Falei exasperada. "Não quero passar pelo o que a Dul passou."

"Tá louca Anahi? Não vou fazer isso de novo, você me conhece. Eu era um muleque, não sabia o que tava fazendo." Respondeu quase me atacando.

"Quem me garante?"

"Eu, Anahi, eu te garanto, aquilo não vai acontecer de novo." Ficamos nos encarando por alguns segundos, que na verdade pareciam ser horas. "Não vai dizer nada?"

Tentei pensar em algo pra responder, mas não havia muito a ser dito ali.

"Eu te amo." ... E me joguei em seus braços, beijando-o apaixonadamente, posso afirmar que fui bem recebida, e mais que correspondida. Naquele momento, ali, não eramos Anahi e Alfonso e sim Mia e Miguel. Nossa relação era assim, a única coisa que mudava era os nomes, uma hora melação outra discussões. Quando a falta de de ar foi maior nos separamos e sorrimos. Ele se aproximou da cabeceira da cama, se sentando, e me puxando pra ele. E ali fiquei, deitada no meio de suas pernas, tentando me convencer de que aquilo não era um sonho e que, sim, podia dar certo.

 Chamei, quase dormindo com o cafuné que ele me fazia.

"Que?"

"Podemos deixar isso em segredo?"

"Ah Anahi..." Suspirou, parando de mecher em meus cabelos.

"Por favor." Implorei.

"Se você prefere... Tudo bem." Beijou minha testa e voltou com o cafuné, eu sorri. "Você está rouca né?" Assenti com um bico. "Vou cuidar de você." Disse me abraçando forte.

Em meio a carinhos Poncho e eu adormecemos.
Quando me acordei o quarto já ia escurecendo devido a hora. Não conseguia parar de sorrir, era uma das maiores maravilhas do mundo estar acordando com o homem que eu amo ao meu lado, e dessa vez eu estava decidida a amá-lo intensamente, mesmo que isso não seja o certo. Eu precisava parar de me machucar, viver um pouco pra mim. Fiquei velando o sono de Poncho alguns minutos até ele acordar. Foi impossivel não sorrir vendo ele bocejar e se espriguiçar, com os olhos pequenos, poderia ver essa cena minha vida toda sem me cansar.

"Bom dia meu amor." Sorriu me fitando. Quase morri ao ouvir ele me chamar de `meu amor`.

"Boa noite você quis dizer." Falei entre sorrisos.

"Noite? Quanto tempo dormimos?" Me olhou assustado, não pude deixar de rir da cara que fez.

"Calma." Falei rindo. "Dormimos mais ou menos umas 7 horas direto." Poncho deu um pulo da cama fazendo eu me assustar.

"O que foi?" Franzi o cenho observando ele olhar o celular.

"Anahi temos uma entrevista em meia hora." Pulei da cama no mesmo momento, como pude me esquecer? Como vou me arrumar em meia hora? Por Deus, como sou irresponsável.

"Tudo bem, calma, você vai pro seu quarto se arrumar e nos vemos no saguão." Selei seus lábios e o empurrei pra fora do meu quarto, fechando a porta e correndo pra um banho rápido.

Me apressei ao máximo e consegui chegar a tempo, após alguns minutos Poncho chegou e, trocamos olhares e sorrisos, pude ver Maite e Christian rindo da minha cara e cochichando. Não duvido nada que na primeira oportunidade que tiverem vão correr e me perguntar se Poncho e eu transamos, conhecendo Mai e Chris do jeito que conheço... Dentro da van, me sentei um pouco longe de Poncho, e acho que ele entendeu o motivo, me senti aliviada.

Ter entrevistas à noite não era algo que eramos acostumados, mas foi íncrivel, realmente íncrivel. Talvez tenha sido pelo calor da platéia, ou pelas risadas com as perguntas, ou simplesmente porque estavamos no Brasil. E falando em Brasil, já é hora de dizer adeus.

Passamos por Chile, Argentina, Paraguai, Colombia, Venezuela e Bolívia. Todos os concertos foram maravilhosos, sem excessões. Minha relação com Poncho estava à flor da pele, não muito diferente de Mia e Miguel, porém em segredo, ainda não me sintia segura em contar.