Fanfics Brasil - Capítulo 14 Amor e ódio

Fanfic: Amor e ódio | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 14

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Trilha sonora desse capítulo:


 


 



 


 


 


                A noite estava fresca, com uma suave brisa gelada incidindo sobre os pavimentos mais altos do luxuoso prédio na Lagoa. Dentro do apartamento de Fátima e William, mais especificamente na suíte principal, não havia vestígio de frio algum.


                No chão, um par de scarpins pretos caíam aleatórios. Em cima da cama, Fátima e William pareciam um só. Emaranhados um ao outro, eles se beijavam apaixonadamente, como se nem houvesse um mundo ao redor deles.


                William tateou com a ponta dos dedos, até encontrar o zíper do vestido de Fátima. Desceu-o lentamente pra baixo, até os quadris dela. Reclinou o corpo pra trás, ajoelhando-se por cima dela. O rosto de Fátima não demonstrava hesitação e nem algum tipo de arrependimento, pelo contrário. A boca dela estava borrada de batom e ela ofegava mordendo na boca, esperando que ele retirasse a peça de roupa do corpo dela. William enroscou o dedo indicador de cada uma das mãos nas alças do vestido dela e os deslizou pelos ombros, tirando-o vagarosamente, para saborear a sensação de despi-la novamente depois de quase quatro meses sem chegar nem perto disso. Engolindo-a com os olhos, ele encarava o sutiã branco de renda que ela usava e que ele conhecia muito bem. Foi descendo até a barriga e parou quando a beirada da calcinha já aparecia. Andou pra trás de joelhos na cama, tentando se posicionar pra retirar por completo o vestido. Continuou sua tarefa de puxá-lo pra baixo, tendo o cuidado de fitar cada milímetro do corpo dela. Passou pelos joelhos, até que Fátima dobrou as pernas e se desvencilhou por completo da roupa. William atirou-o pra trás e inclinou-se pra frente, acariciando as coxas dela, de baixo pra cima. Sentiu a pele de Fátima se arrepiar quando ele passou os dedos pela barriga e pelas costelas dela, até o meio dos seios. Subiu, contornando o maxilar, passando pelo queixo e terminando na boca. Fátima deu uma suave lambida na ponta do indicador dele, molhando-o com a saliva. William sorriu com aquela visão excitante. Ele se sentia completamente cego de felicidade, parecia não acreditar no que estava acontecendo. Arrancou a camiseta pela gola e permaneceu olhando pro rosto dela. Fátima correu os olhos pelo peito dele, em transe. Levantou as mãos, tocando de leve o tórax dele. Passou as mãos por debaixo dos pêlos dele, como se explorasse cada trechinho, que até meses atrás, era como se fosse uma extensão do corpo dela própria. William observou ela acariciá-lo, sentindo seu corpo incandescer de dentro pra fora. Abaixou a cabeça e vislumbrou novamente a lingerie dela. Respirou fundo e deitou-se por cima dela. Fátima acariciou as orelhas e a nuca de William, sentindo a respiração dele em seu pescoço. Ele lambeu de leve o contorno do maxilar dela. Abriu o sutiã e encaixou os dois seios dela na palma de suas mãos, apertando-os com força. Beijou e lambeu com a ponta da língua o pescoço e queixo dela. Tirou a calcinha de Fátima e a própria calça. Tocou com a palma das mãos os dois joelhos dela e os afastou, se posicionando por entre as pernas reclinadas dela. Ela fechou os olhos, trepidando por dentro. Sentiu William penetrá-la lentamente e intensamente, proporcionando a ela a lembrança da primeira vez deles, há anos atrás. De olhos fechados, ela sentia a respiração dele em sua bochecha e ouvia ele gemer baixinho, acariciando o corpo dela. Abriu os olhos e olhou para o rosto dele. Não tinha dúvidas, ele era o amor de sua vida. Jamais encontraria alguém que se encaixasse tão perfeitamente a ela, a seu temperamento, seus sonhos e planos de futuro. Até na cama ele tinha a medida certa do que ela considerava ideal. Naquele momento, ela só conseguia viver novamente a sensação de fazer amor com William. Não pensou nos problemas, eles nem cogitaram passar pela sua cabeça. Eram só os dois e mais nada e nem ninguém.


 


***


 


 


                Madrugada adentro, William sai de cima do corpo de Fátima e deita-se ao lado dela. Ofegante, ele mal conseguiria falar, se quisesse. Mas preferiu ficar em silêncio. Ainda estava sob efeito do orgasmo que acabara de atingir. Sua noite terminou completamente diferente do que ele supunha, felizmente. A expressão no rosto dele era de um completo contentamento. Girou o pescoço e olhou pra ela. Nua, embaraçada aos lençóis, ela também tentava controlar sua respiração descontrolada. Olhava para o teto, com os olhos entreabertos. William sentiu vontade de falar mil coisas a ela, dizer o quanto estava feliz e o quanto esperava reviver aquele momento. Mas o silêncio era mais confortável. Uma parte do coração dele tinha medo de que as palavras estragassem a magia daquela noite. Então, ele girou o corpo e deu uma guinada para o lado, emaranhando-se nela. Deitou a cabeça entre o pescoço e o peito dela, encaixando-se de forma que inalava perfeitamente o cheiro dela. Deslizou os pés pelos pés dela e fechou os olhos, exausto.


                Fátima sentiu o cheiro e o calor do corpo dele esquentando-a depois do sexo e foi a melhor sensação do mundo. Uma confusão de sentimentos invadiu sua mente, mas ela estava completamente incapacitada de tomar qualquer atitude naquele momento. Queria ficar ali, não queria que aquela noite acabasse nunca. Mas saber que ela acabaria proporcionava a Fátima um desespero silencioso. Lembrou-se das palavras de William: “Faça o que o seu coração mandar, nem que seja pela última vez...” Última vez. Aquelas palavras martelavam na cabeça dela, pesando meia tonelada. “Últimas vezes” a assustavam um pouco, mas uma última vez com William era desesperador. Pensar nisso, fez com que uma lágrima escapulisse de seus olhos. Ela respirou fundo, tentando disfarçar o choro no vácuo absoluto do quarto. Mas o silêncio foi interrompido pela voz de William, quase sussurrada, deitado no peito despido dela.


                - Eu te amo. Muito.


Fátima fechou os olhos e aí, então, deixou que as lágrimas escorressem por seu rosto.


 


 


***


 


 


                Amanheceu no apartamento da Lagoa. A luz do sol entrava pelas frestas abertas da cortina, mas o quarto ainda estava na penumbra. William dormia de bruços, esparramado por cima de dois travesseiros brancos. Um ruído vindo da sala despertou-o de seu sono. Ele ergueu a cabeça, ainda zonzo de sono. Olhou para os lados e notou que estava sozinho na cama. Espreguiçou-se e rolou na cama, tentando ampliar seu campo de visão do quarto. Estava vazio. Ele esfregou os olhos e levantou lentamente. Sentado na cama, franziu a testa e tentou enxergar o relógio da cabeceira. Era ainda muito cedo. Ele se vestiu apenas com a cueca, levantou-se da cama e caminhou até a sala, a procura dela. Abriu a porta do quarto, atravessou o corredor e se deparou com Fátima calçando os sapatos, completamente vestida com o vestido preto da noite anterior. Ela estava com os cabelos devidamente ajeitados e segurava a chave do carro na mão esquerda. Ele observou que ela estava com a bolsa pendurada no ombro. Fátima ergueu o corpo e olhou pra ele assim que o viu, com a expressão séria. William fitou-a, sem entender.


                - O que é isso? – Fátima abaixou a cabeça, sem responder nada. Ele prosseguiu. – O que você está fazendo?


Em voz baixa, ela respondeu:


                - Eu... eu preciso ir.


William franziu a testa.


                - E ia sair assim, enquanto eu dormia?


                - Eu não quis te acordar...


                - Como assim, eu... Fátima, a gente precisa conversar, depois de tudo que... aconteceu, como é que a gente fica?


Fátima olha pra ele e sente uma vontade absurda de voltar pra cama e fazer amor com ele pelo resto da vida. Mas não podia fazer isso, não seria correto com seus princípios, com tudo que ela acreditava. Uma noite de amor maravilhosa não apagava tudo. A mágoa, a desconfiança, a dúvida que pairava, aquela calcinha... Fátima passou a mão pela testa, completamente destruída por dentro. Saía daquele apartamento naquela manhã muito mais abalada do que entrou, na noite anterior.


                - É... A gente... Nada mudou, William. Eu preciso colocar minha cabeça no lugar, eu... Eu preciso tocar minha vida. – ela ficou com a voz embargada.


                - Nada mudou? E o que foi isso que acabou de acontecer? Nada? – ele estava indignado.


Ela sacudiu a cabeça, atordoada.


                - William, por favor, não piore as coisas.


                - EU estou piorando as coisas? – ele soltou um sorriso irônico e desesperado. – Fátima, é inacreditável. Você quer me dizer então que foi uma recaída, é isso? Um flashback? Foi apenas isso que significou pra você?


                - William, SE COLOCA NO MEU LUGAR! – ela aumentou o tom de voz. – Eu estou desesperada com esse misto de sentimentos, parte de mim se entregou pra você e... foi maravilhoso, mas eu não consigo esquecer tudo o que aconteceu, eu não consigo confiar em você novamente, nós não demos um único passo adiante pra resolver nosso problema, estamos só feito dois adolescentes inconseqüentes agindo por impulso, sem pensar no estrago que isso está fazendo com nós mesmos! – ela pausou, mas prosseguiu. – Da mesma forma que eu te olho e vejo em você o amor da minha vida, a visão de você com outra mulher me persegue, eu não POSSO aceitar isso, você continua sem me explicar nada, seus argumentos são sempre os mesmos e eles não batem com o que EU VI. Eu vi, William. Você nunca foi traído, você não sabe o que é sentir isso. Você nunca vai entender pelo quê estou passando.


                - Argumentar com você seria nadar, nadar e morrer afogado porque nada que eu te disser você vai acreditar... Eu já fritei meus neurônios tentando apurar essa história, eu não me conformo que algo assim possa ter destruído o nosso casamento... Mas eu simplesmente não sei por onde começar, MESMO. Você fala sobre “se colocar no seu lugar”. Já tentou se colocar no meu? Já olhou por outro ângulo toda essa história? Já tentou NÃO me vilãnizar, fazer de mim um cafajeste mulherengo e pensar que eu posso não ter culpa? Que eu posso ter sido vítima de algum mal entendido? Estou há quatro meses fora de casa, longe dos meus filhos, longe de... de você. Eu já estou sofrendo o diabo com essa injustiça, é uma tortura estar sempre sozinho, dormir e acordar sozinho, comer sozinho, nem sei como ainda não enlouqueci. Cada vez que te vejo, se você me cumprimenta ou sorri pra mim, mesmo que só por educação, meu coração tolo se enche de esperança de que você possa estar repensando, de que talvez você esteja mudando de opinião, mas logo em seguida você mesma já me prova que não, que posso desistir porque isso nunca vai acontecer. E aí a gente se beija e ontem passamos uma noite juntos... Tudo que estava adormecido no meu coração se incendeia com toda força, pela primeira vez eu volto a dormir tranqüilo, sem sonhar coisas malucas com você e eu, um idiota, penso que você talvez vá me dar uma chance de tentarmos vencer isso juntos, porque é assim que nós sempre fomos, unidos e parceiros, em tudo. E aí eu acordo sozinho e flagro você fugindo como se isso pra você fosse NADA. – ele respira fundo. – E ainda preciso ouvir de você que as coisas não mudaram, que isso não passou de uma recaída pra você. Fátima... Não passa pela sua cabeça o que EU estou sentindo agora? Em algum momento você, assim, por acaso, experimentou lembrar-se de que eu tenho sentimentos? Porra, eu sou o pai dos seus filhos. Como eu fico agora? Assisto você sair por essa porta e vou ali tomar meu café? Assim que é pra você? Simples assim? – ele abaixou a cabeça. – Eu não tenho mais armas pra lutar por você. Tudo o que eu podia fazer, eu fiz, eu... eu não sei mais o que fazer. – Fátima ouvia, chorando em silêncio de cabeça baixa. – Fátima, eu... eu preciso pensar um pouco em mim agora. Todos esses meses, tudo o que tenho feito é pensar em você, em nós dois. Eu preciso dar um rumo pra minha vida, eu mereço isso, eu... – ele tapou o rosto com as mãos.


                Fátima enxugou as lágrimas e tentou reaver sua serenidade. Deslizou os dedos pelos cabelos e imaginou que o certo seria ela virar as costas e sair daquele apartamento o mais rápido possível. Mas ela não o fez. Não teve coragem de sair de supetão. Calçou lentamente os sapatos, insinuando que precisava ir embora. Não tinha argumentos pra usar com William, simplesmente não sabia o que dizer. Concentrada em encaixar o pé dentro do sapato, ela ouviu a voz dele.


                 - Já que você não tem nada pra me falar, eu quero te mostrar uma coisa. – ele girou o corpo e caminhou até um dos quartos.


Fátima ergueu a cabeça e engoliu seco, sem entender nada. Estremeceu de leve, tentando adivinhar do que se tratava. William voltou minutos depois com uma caixa de madeira crua, pouco maior do que uma caixa de sapato. Caminhou até Fátima. Os dois não conseguiam se olhar nos olhos. Ele colocou a caixa em cima da mesa onde ela estava apoiada para calçar os sapatos. Abriu suavemente a caixa e deixou que ela visse o conteúdo.


                Eram fotos antigas de Fátima, do início do casamento deles. Não continha William em nenhuma delas, ela estava sozinha em todas. Algumas eram de ensaios fotográficos de revistas, algumas eram fotos pessoais, grande parte eram registros que o próprio William tinha feito com uma câmera amadora. Fátima franziu a testa sem entender muito bem. Ele colecionava fotos dela? Porque estava mostrando isso assim, justo naquele momento? Ela esticou a mão e pegou a que estava por cima. Era uma foto que ela própria mal se lembrava, tinha sido tirada em uma entrevista que ela deu a uma revista.


 


 



 


                Fátima olhou pra ela por alguns segundos. Por acaso, virou-a e viu que no verso tinha algo escrito, com a letra de William.


 


 


 


Ao se deparar com a coisa mais bonita do mundo:


 


     1-Certifique-se de que ela existe.


     2-Observe-a minuciosamente. Pode ser que ela evapore.


     3-Ouça a coisa mais bonita do mundo.


     4-Deite a coisa mais bonita do mundo sobre a superfície mais confortável que houver.


     5-Ame-a imensamente.


 


 


W.B.J.


 


 


 


Fátima olhou pra ele com os olhos cheios de lágrimas. William abaixou a cabeça, visivelmente envergonhado. Ela arregalou os olhos e fuçou as outras fotos da caixa. Virou uma por uma e notou que em todas haviam poemas sobre no verso.


                 - Você... você quem os escreveu? – ela perguntou.


Ele concordou com a cabeça.


                - Todos. São sobre você.


Fátima sentiu uma lágrima escorrer e fechou os olhos.


                - Porque nunca me mostrou?


                - Eu não tive coragem. Nunca mostrei pra ninguém.


                - E porquê agora? Hoje, aqui...?


Ele hesitou. Com a voz mais melancólica que Fátima já ouviu da boca dele, ele disse:


                - Porque... talvez seja a última oportunidade pra te contar. Não é nada de mais, mas significam muito pra mim.


Fátima soltou um soluço, que insistiu em escapar na frente dele. Demonstrar fragilidade era uma grande dificuldade pra ela, mesmo pra ele. Não queria, naquele momento, chorar na frente dele. Girou o corpo e saiu marchando do apartamento, aos prantos. William já esperava aquela reação, então nem tentou impedir. Ficou parado, de pés e seminu, olhando pra caixa abarrotada de fotos dela. Sentou-se na cadeira da mesa de jantar, completamente anestesiado. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Não podia desistir dela. Mas também, não podia querê-la sozinho. Não havia nada que ele pudesse fazer. Estava desnorteado, confuso e extremamente despedaçado por dentro, sem saber se conseguiria catar novamente seus cacos. Deitou a testa na palma das mãos e chorou sozinho naquele domingo de manhã. Se perguntou como seria a vida dali pra frente, definitivamente sem ela. Mas o que ele não sabia era que seus dias de agonia e solidão estavam próximos de acabar. 


 


 


 


 


 


 


(O poema usado nesse capítulo é originalmente de autoria de Gregório Duvivier.)


 


 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 67



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  • Uma_fã Postado em 16/12/2016 - 20:50:43

    Adorei seu estilo de escrever,q pena q não finalizou,mas se ainda tiver acesso,finaliza,pfv. Parabéns

  • neucj Postado em 14/03/2016 - 20:55:37

    Quero o último cap da fic....

  • babi15 Postado em 03/02/2016 - 20:21:30

    Esperando deitada o ultimo cap de uma das melhores fic do casal. Ja li outras fics dessa autora e ela escreve mto bem .Parabens

  • neucj Postado em 21/01/2016 - 11:07:48

    Desistiu de postar o último cap???

  • puff Postado em 06/07/2015 - 09:13:36

    Nao vai mais postar?

  • Julie_ Postado em 11/06/2015 - 15:01:05

    Leitora nova *---* Cnt

  • jurb Postado em 09/06/2015 - 18:57:39

    Lindo DEMAIS esse capítulo! Sem palavras...

  • puff Postado em 09/06/2015 - 17:39:15

    Meu deus que lindooo ameiii pena q esta no fim, vc escreve muito bem

  • bia_jaco Postado em 09/06/2015 - 17:35:00

    Ehhhhhhhh capítulo lindo!!Bom demais ver eles juntos de novo <3 amei amei

  • bia_jaco Postado em 28/05/2015 - 17:36:58

    Coisa lindaaaaaaaaa!!!Amei o capítulo,tão perfeito esses dois *___*


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