Fanfic: Amor e ódio | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner
Fátima entrou em casa na noite daquela quarta-feira, pós descoberta da armação de Joana. As crianças já dormiam, o que fez com que ela ficasse aliviada. Dentro da suíte, tirou os saltos e os abandonou no meio do quarto. Exausta fisicamente e mentalmente, se jogou na cama, afundando a cabeça no travesseiro e chorando copiosamente. Era inacreditável o que estava acontecendo bem debaixo de seu nariz por todo esse tempo. O susto foi quase tão grande quanto saber da “traição” de William. Era surreal uma pessoa odiá-la tanto e ser capaz de cometer uma barbaridade como aquela, implantar uma calcinha no carro de seu marido apenas pelo prazer de destruir a vida dela. Fátima sempre achou que isso era coisa de filme ou novelas. Sentir na pele um absurdo como aquele era terrível e aterrorizador. Mas aquelas não eram, nem de longe, as piores sensações que Fátima sentia naquele momento. A culpa por ter desconfiado de William, acusado-o e feito-o sofrer tanto por um erro que ele não cometeu destruía o coração de Fátima. Será que um dia ele a perdoaria? Será que ela conseguiria reaver seu casamento? Como faria isso? Como contaria a ele toda a verdade? Pensar nisso fazia com que o ódio que ela sentia de Joana fervesse com toda intensidade.
Joana e ela nunca foram próximas. Fátima se lembrava claramente do dia em que ela pisou pela primeira vez na redação do RJTV, há praticamente 20 anos atrás. Era ainda muito jovem, mas competente como se tivesse anos de profissão. Sempre chamou atenção pelo seu carisma, além de ser muito bonita e simpática. Logo no primeiro dia de trabalho, foi apresentada a Joana. Ela tinha mais tempo de formada e já trabalhava naquela redação desde o estágio da faculdade. Conhecia a todos por lá e tinha um posto de destaque como repórter dentro do telejornal. Nunca houve uma competição velada entre as duas, nem mesmo comparações, pelo menos, não que Fátima tenha tomado conhecimento. Pra ela, cada profissional tinha suas particularidades e nenhum deles deve ser julgado ou comparado. Fátima galgou os degraus de sua carreira pouco a pouco, por seu próprio mérito. Agarrava as oportunidades que eram oferecidas a ela. Nunca passou por sua cabeça que acatar as escalações que ela recebia pra determinadas coberturas jornalísticas e se esforçar pra dar o melhor de si, pudesse causar em alguém tamanha inveja. Até porquê, Fátima nunca precisou puxar saco de chefes e muito menos sabotar algum colega pra conseguir nada do que conquistou ao longo de todo o tempo que dividiu o posto de repórter com Joana. E o pior é que, ao longo de todos esses anos, Fátima e Joana sempre se esbarravam em alguma circunstância de trabalho, sempre tiveram uma convivência estritamente profissional. Fátima concluiu que não sabia quase nada sobre a vida dela. Sabia que não era casada, que tinha uma filha adolescente, mas ela não sabia nem o nome da moça. Nunca dividiu experiências, nunca trocou mais do que dez palavras com ela em uma mesma conversa. O que levava uma pessoa a alimentar tamanho ódio por uma outra que mal conhecia? E por tantos anos, sem demonstrar isso claramente?
Fátima foi interrompida de sua reflexão pelo barulho da porta do quarto se abrindo. Laura entrou descalça, abraçada ao travesseiro, com o cabelo visivelmente desgrenhado de quem acabara de acordar.
- Mamãe...
Fátima se sentou na cama de supetão.
- Oi, amor. O que foi?
- Tive um pesadelo. – ela disse enquanto caminhava até a cama da mãe.
- Ô filha... Deita aqui. – ela deu um beijo na cabeça da menina. – Está tudo bem, já passou. – aconchegou a filha por debaixo do edredom e acariciou de leve os cabelos dela.
Laura olhou pra Fátima com os olhões arregalados, um pouco assustada.
- Mamãe... o papai não vai mais voltar pra casa? Nunca mais?
Fátima sentiu um aperto no coração. Olhou no fundo dos olhos da filha e respondeu, calmamente.
- Vai, filha. O papai vai voltar pra casa. – sorriu pra ela, tranqüilizando-a.
Laura sorriu, fechou os olhos e, lentamente, adormeceu na cama de casal. Fátima respirou fundo. Era nisso que ela queria acreditar. Na verdade, ter William de volta era tudo o que ela queria. Mas não poderia deixar barato a emboscada que Joana armou pra ela, quase colocando a perder tudo o que ela e William construíram por todos esses anos, com tanto respeito e confiança. Naquele momento, sua principal prioridade, era tirar a limpo aquela história. Cara a cara com Joana.
***
Dois dias se passaram. Era quase torturante pra Fátima trabalhar olhando pra cara daquela naja todos os dias. Joana, agora, quase parecia ter chifres na visão de Fátima, tamanha era a falsidade e dissimulação que ela já conseguia enxergar na fala e nas atitudes de Joana. Mas, apesar do nojo que ela sentia, aquilo lhe dava mais força pra olhar na cara dela e dizer tudo o que sentia vontade e que estava entalado em sua garganta. Fátima não sabia em que circunstância conseguiria ficar a sós com Joana. Observava cada movimento dela, tentando encontrar a oportunidade perfeita. Sabia que não podia ser no trabalho. Não tinha idéia de como faria isso. Mas confiava que, assim como foi colocada no lugar certo, na hora certa dois dias atrás, ao escutar aquela conversa entre Joana e Raquel no banheiro do estacionamento, o destino mexeria os pauzinhos pra que ela conseguisse cumprir com aquela, que naquele momento, era a coisa que ela mais queria fazer. Se estivesse fora dessa situação assistindo alguém passar pelo que estava passando, aconselharia que a pessoa esquecesse isso e tocasse sua vida, reconquistasse seu marido e reavesse sua família. Mas ela devia isso a William. Era por ele que ela alimentava a esperança de executar o que ela planejou. Não se vingaria de Joana, fazendo a ela o mesmo que sofreu e nem a prejudicaria no trabalho, porque não era do caráter de Fátima fazer isso. Ela sabia que Joana era covarde e tinha uma admiração que chegava a ser patética por William. Fazer uma tortura psicológica com ela, até o ponto de deixá-la acuada seria a melhor forma de redenção pra Fátima. E era exatamente isso que ela faria. Só assim ela poderia, enfim, lutar pra ter seu marido de volta.
A parte mais difícil que ela vinha enfrentando naqueles dois dias era encarar William. Ele continuava tratando-a com total hostilidade, cumprimentando por educação e nada além disso. Naquele dia, antes de sair de casa, Fátima decidiu usar a aliança que ele a presenteou em seu aniversário. Estava na caixinha desde aquele dia, ela nem ousava olhá-la. Mas colocá-la em seu dedo teve um significado muito especial pra Fátima. Na reunião daquele dia, ela e William se sentaram frente a frente na mesa. Com a mão esquerda, ela fazia anotações, como sempre, e percebeu o olhar dele em cima dela. Fátima ergueu a cabeça e viu que ele fitava seu dedo com a aliança. Confuso, ele olhou pra ela. Fátima retribuiu, seriamente. Tentando evitar o constrangimento, William virou a cabeça, desviando o olhar rapidamente. Mas Fátima se sentiu aliviada por atingir seu alvo usando aquele anel, que era ele.
***
Sentada em um dos vários escaninhos espalhados por toda a redação, Fátima trabalhava em silêncio, concentrada. Joana trabalhava imediatamente em frente, mas as duas não trocaram nenhuma palavra sequer. Fátima olhava pra ela, vez ou outra pelo canto do olho. O trânsito de pessoas ao redor das duas era intenso, o tempo todo. Um colega e Joana discutiam sobre algo relacionado a trabalho de forma despojada. Mas o sinal de alerta de Fátima disparou quando ouviu Joana se dirigir a ele e a outras pessoas que estavam por perto e questionar:
- Gente, preciso comprar um óleo de motor pro meu carro. – ela colocou a mão na testa. – Me esqueci completamente, você falou sobre motor de carro agora e eu me lembrei. Onde eu acho isso hoje?
- Hoje, Joana? – perguntou um dos colegas. Fátima fingia que trabalhava, mas prestava atenção na conversa deles.
- É, amanhã vou pegar rodovia bem cedo e preciso repor esse óleo. Meu Deus, como fui me esquecer?
O rapaz ao lado se intrometeu na conversa, tentando ajudar.
- Poxa, conheço um posto ali na Lopes Quintas que fica com a mecânica de apoio aberta 24 horas. Eu moro ali perto, o pessoal lá sempre me salva quando tenho um imprevisto.
- É? Mas será que vende óleo de motor?
- Claro, vende sim! E eles colocam pra você, se precisar. E lá é bom que o posto fecha, então fica bem vazio, nem precisa pegar fila pros caras trabalharem no seu carro.
- Nossa! Vou passar lá hoje sem falta, saindo daqui! MORRO de preguiça de lugar cheio, bom que não vai ter ninguém lá, só eu! – ela sorriu, agradeceu pela ajuda e continuou trabalhando.
Fátima não teve dúvidas. Seria naquele dia exatamente que ela espremeria Joana na parede. Precisava arrancar da boca dela a verdade. Mal podia esperar por aquele momento.
***
Fim de um longo dia de trabalho. O letreiro de “NO AR” desliga em frente os olhos de Fátima. Ela se levanta rapidamente, arranca o microfone, pega seus pertences e sai em disparada, despedindo-se coletivamente dos colegas. William fica pra trás e olha pra ela, sem entender toda aquela pressa. No camarim, Fátima tira o blazer que está por cima da sua blusa própria e pendura-o no cabide, sem se preocupar em esticá-lo. No dia seguinte, explicava pra camareira, só precisava correr. Joana saía praticamente junto com eles todos os dias, mas ela não podia perdê-la de vista. Pegou a bolsa e correu escadaria abaixo. Cruzou a redação procurando por ela com o olhar, mas não encontrou. Subiu até o estacionamento às pressas. Correu os olhos, á procura do carro dela. Não tinha certeza sobre qual realmente era, mas como naquele horário, o estacionamento não estava muito cheio, era mais fácil saber por eliminatória. Entrou dentro de seu próprio carro e ficou observando cada pessoa que vinha dos elevadores e escadas, entravam em algum veículo e manobravam, até sumirem das vistas de Fátima. Ele pegou o celular e discou pra casa da mãe.
- Alô?
- Mãe, sou eu. Tudo bem, né?
- Oi, minha filha. Tudo!
- Ótimo, é o seguinte: preciso que a senhora me faça um favor agora.
- Claro!
- Eu estou com um imprevisto aqui na redação, preciso que a senhora vá até a minha casa e busque as crianças. A babá está com eles, mas eu não combinei com ela pra ficar até mais tarde hoje, não é justo avisar de última hora. Ela tem marido, filhos, pode ter algum compromisso, sei lá... Daqui a pouco dá o horário dela e as crianças não podem ficar sozinhas, então eu precisava que a senhora buscasse eles pra mim e ficasse com eles aí, eu busco mais tarde ou amanhã antes da escola. A senhora pode fazer isso por mim?
- Claro, posso sim, mas Fátima... o que está havendo? Algum problema?
- Não, mãe, é... Depois eu converso com a senhora. – ela falava, sem tirar os olhos da porta de vidro, por onde todos passavam. Torceu pra que William demorasse um pouco mais. Ele com certeza reconheceria o carro dela, a veria dentro dele e não entenderia nada.
- Fátima... Você está com uma voz estranha, parece estar tensa. É problema de trabalho?
Ela coçou a testa. Apesar de uma mentirinha naquela ocasião livrá-la de um interrogatório, não conseguia mentir pra mãe.
- Não, mãe, é uma outra coisa, mas eu não posso conversar com a senhora agora.
- Ah, Fátima, pode sim. Vai já falando o que foi que aconteceu, você sabe que eu me mato de preocupação e... é relacionado ao William? Vocês vão sair pra conversar?
Fátima sacudiu a cabeça. Não tinha saída. Precisava contar.
- Mãe, pelo amor de Deus... – ela esfregou o rosto. – É o seguinte: eu descobri que armaram pra mim e pro William. Aquela calcinha que eu encontrei no carro dele foi... foi implantada por uma invejosa que me odeia e quer minar minha felicidade. É absurdo? É, é surreal? É! Mas aconteceu, e comigo ainda por cima. Eu estou tão possessa, eu quero ouvir cada letra da boca dela confessando pra mim que fez isso, mas eu já tenho certeza que foi ela. Ela não sabe o que a aguarda, ela realmente mexeu com quem não devia.
Horrorizada, a mãe responde.
- Fátima, pelo amor de Deus, minha filha, o que é que você vai fazer? Olha só, chama a polícia, é mais seguro...
- Que polícia, mãe!
- Não sei, abre um processo contra ela. Mas não faça nada você mesma, filha, isso é muito arriscado.
- Arriscado porquê? Mãe, eu não vou cortar os freios do carro dela não. Eu só vou CONVERSAR com ela.
- Não, mas mesmo assim, liga pro William. Ele é o maior interessado em resolver isso, afinal, ele foi o principal afetado, ligue pra ele e leve seu marido com você, Fátima.
- NÃO! O William não sabe e não vai saber hoje. Ele vai saber por mim, quando eu quiser. Ela foi mulher o suficiente pra planejar essa barbárie contra mim, não foi? Ela que me enfrente agora, com a mesma cara que jogou aquela calcinha nojenta no carro do meu marido. A questão é entre eu e ela, apenas. Mãe, por favor, eu preciso desligar, pegue as crianças...
- Eu vou pegar as crianças! Mas filha, por favor, não faça nada que...
- Mãe, a senhora confia em mim?
- Claro que confio, Fátima, mas eu...
- A senhora confia em mim, mãe?
Dona Eunice pausou, atarantada.
- Confio.
- Então me deixe ir... por favor, eu sei o que estou fazendo. A senhora sabe disso.
- Ah, filha... eu não tenho escolha, né?
- Obrigada, mãe. Por tudo. Eu ligo pra senhora.
Ela desligou o telefone, respirou fundo. Ergueu o olhar. Joana atravessou a porta de vidro, caminhando em cima de um par de saltos pretos. Aparentemente tranqüila, ela passou por trás do carro de Fátima e entrou no dela, poucos metros a frente. Fátima acompanhou-a com o olhar vibrando. As mãos tremiam segurando no câmbio. Depositou todo o sofrimento de quase quatro meses no ódio que sentia naquele momento. No silêncio do estacionamento, ouviu o motor ligando e os pneus rangindo no chão de concreto. Viu o farol apontar e o carro dela atravessar em frente seu párabrisas. Aparentemente, ela não havia notado que estava sendo aguardada. Fátima esperou que ela descesse a rampa do estacionamento e virasse a esquerda na rua. Deu partida no carro e saiu cantando pneus, possuída por uma série de fatores que a levavam a desejar fortemente olhar dentro dos olhos de Joana e dizer a ela tudo que estava entalado. Os filhos pequenos tendo que lidar com uma pseudo-separação dos pais, tendo que tirar maturidade de onde nem tinham pra lidar bem com essa situação repentina, cada lágrima que Fátima derramou, cada vez que ela imaginou uma amante que nem existia nua, sentada no colo de William dentro do carro dele... William. O olhar de William cada vez que ela o acusava injustamente. O desespero dele buscando suas roupas, sendo expulso de casa e se alojando sozinho naquele apartamento frio e imenso. Ela tentou suprimir um soluço, mas não conseguiu. Deixou as lágrimas escorrerem, enquanto acompanhava o carro de Joana, dois veículos a frente do seu no semáforo. “William, me perdoa, amor, por favor...”, era só no que ela pensava. Enxugou com força as lágrimas e se concentrou em não perder Joana de vista. Tinha receio de que ela tivesse desistido de passar no tal posto pra comprar o maldito óleo, do qual ela mencionou mais cedo. Essa era a chance perfeita pra ela ficar de frente pra Joana em um ambiente neutro e sem movimentação. Torceu o percurso todo pra que ela não estivesse indo pra casa. Nem sabia onde Joana morava, não tinha idéia. Estava completamente entregue à própria sorte. Mas tinha fé de que o destino conspiraria a seu favor. Mas, ao ver o carro de Joana dando seta e entrando em um posto com o letreiro esverdeado, o sangue ferveu e ela apertou os dedos com força no volante. “É agora...!”
O posto estava com as luzes apagadas ao redor das bombas de combustível. Uma pequena borracharia, que vendia também artigos para automóveis estava acesa, mas Fátima observou que só havia um rapaz recostado em uma cadeira cochilando em frente a uma pequena TV portátil. Joana andou alguns metros e estacionou mais a frente da entrada da pequena borracharia. Fátima desligou os faróis pra entrar sem fazer muito alarde. Embicou o carro e o estacionou exatamente atrás do carro de Joana, fechando sua saída. Ela estava com a porta do carro aberta, mas ainda sentada no banco do motorista. Olhou um pouco assustada ao ver o carro atrás do dela. Fátima desceu, deu a volta pelo capô marchando e parou de frente pra ela. Sem entender muito bem, Joana sorriu, simpaticamente.
- Fátima! Que coincidência você por aqui! Logo nesse posto tão vazio e... – Fátima a interrompeu, com os olhos faiscando. Forçou um sorriso irônico.
- Não foi coincidência, querida. – Fátima desfez o sorriso. - Desce do carro. Agora.
Autor(a): bonemerlove
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Joana olhou assustada. Muda, desceu do carro e bateu a porta. Da forma que Fátima estacionou, as duas ficaram escondidas por entre os dois carros. Com uma expressão levemente debochada, ela disse: - Fátima, acho que você está... um pouco nervosa. &nda ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 67
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Uma_fã Postado em 16/12/2016 - 20:50:43
Adorei seu estilo de escrever,q pena q não finalizou,mas se ainda tiver acesso,finaliza,pfv. Parabéns
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neucj Postado em 14/03/2016 - 20:55:37
Quero o último cap da fic....
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babi15 Postado em 03/02/2016 - 20:21:30
Esperando deitada o ultimo cap de uma das melhores fic do casal. Ja li outras fics dessa autora e ela escreve mto bem .Parabens
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neucj Postado em 21/01/2016 - 11:07:48
Desistiu de postar o último cap???
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puff Postado em 06/07/2015 - 09:13:36
Nao vai mais postar?
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Julie_ Postado em 11/06/2015 - 15:01:05
Leitora nova *---* Cnt
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jurb Postado em 09/06/2015 - 18:57:39
Lindo DEMAIS esse capítulo! Sem palavras...
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puff Postado em 09/06/2015 - 17:39:15
Meu deus que lindooo ameiii pena q esta no fim, vc escreve muito bem
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bia_jaco Postado em 09/06/2015 - 17:35:00
Ehhhhhhhh capítulo lindo!!Bom demais ver eles juntos de novo <3 amei amei
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bia_jaco Postado em 28/05/2015 - 17:36:58
Coisa lindaaaaaaaaa!!!Amei o capítulo,tão perfeito esses dois *___*