Fanfics Brasil - Capítulo 8 Amor e ódio

Fanfic: Amor e ódio | Tema: Fátima Bernardes e William Bonner


Capítulo: Capítulo 8

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Setembro de 2006.


 


 


Um mês se passou desde o rompimento de Fátima e William. Para William, havia sido um mês que ele praticamente pairou, inerte. Se afundou em trabalho, vivia pelo trabalho e pelos filhos. Levava-os todos os dias na escola. Nos fins de semana, saíam pra almoçar ou lanchar. Eventualmente, eles dormiam com o pai no apartamento em que ele estava morando. William se esforçava pra manter uma relação de naturalidade e, na verdade, notava que conseguia mais que isso. As crianças pareciam gostar de ter duas casas para dormir, de ter sempre passeios e momentos apenas com o pai nos fins de semana. Isso era um alívio imenso para ele. Vez ou outra, vinham as perguntas:


                - Papai, você e a mamãe estão separados para sempre?


William sentia uma fisgada de dúvida sobre o que responder, mas calibrou seu improviso. Tinha sempre uma resposta na ponta da língua:


                - Não... pra sempre não.


E bastava. Eles acatavam e logo mudavam de assunto.


Mas com Fátima era diferente a relação de William. Ele a via diariamente e não havia se acostumado ainda. Era sempre difícil, doloroso e constrangedor ter que conviver com ela e ainda disfarçar pra todos os colegas de trabalho. Fátima demonstrava uma postura irredutível em relação a ele. Trocavam poucas palavras, apenas o estritamente necessário. Ela não se opunha a nenhum dos programas que ele agendava com os filhos. Evitava falar com ele por telefone, se resumia a enviar mensagens concordando com os horários que o próprio William estipulava para apanhar as crianças em casa. Ele sabia que ela confiava muito nele como pai. Sabia que os filhos eram apaixonados por ele e ele sempre foi o melhor pai que aquelas crianças podiam ter.


                William pensava nela recorrentemente. A saudade parecia aumentar, a cada dia que se passava. Era apenas um mês, mas pra ele pareciam séculos. Vez ou outra, ele se pegava desejando ligar pra contá-la alguma novidade. O sabor de cada conquista de sua vida era ainda melhor quando ele podia dividir com ela. O aniversário de Fátima estava chegando. Aquela era uma data particularmente especial pra William, talvez tanto quanto pra ela própria. Ele gostava de surpreendê-la com presentes e gestos. Agora ele já conseguia olhar pra fotos dos dois juntos. Chorava ás vezes, quando a fotografia remetia a um momento muito especial. Ou quando ouvia uma música que fazia com que ele se lembrasse dela. Se achava patético por isso, mas era inevitável. Era mais forte do que ele. Certo dia, olhando para uma foto dela que encontrou dentro de uma agenda antiga, decidiu que naquele ano não seria diferente. Como sempre foi, ela ganharia uma surpresa dele no dia de seu aniversário.


 


 


                Fátima estacionava na porta da casa dos pais. Era uma tarde de sábado. No banco de trás, as crianças discutiam sobre algo que nem despertava a atenção dela. Aquele mês também não tinha sido nada fácil. Além de estar muito atarefada, ela quase não tinha disposição para sair, se distrair com as amigas. O único tempo livre que tinha era destinado aos filhos, apenas. Eles nunca faziam perguntas sobre a ausência do pai. Fátima observava-os criteriosamente, a fim de notar alguma estranheza quanto à aquela situação, mas nada transparecia. Estavam tranqüilos, continuavam convivendo com o pai diariamente, não sofreram alterações na rotina e, vez ou outra, arrumavam uma mochila pra dormir com ele, o que causava um entusiasmo que tranqüilizava Fátima. Os empregados notavam o sumiço de William, mas disfarçavam e não faziam perguntas, discretos que eram. Mas Fátima estava a ponto de explodir, guardando aquilo consigo mesma por tanto tempo, sem dividir com ninguém. Absolutamente ninguém sabia do rompimento e do motivo dele ter acontecido.


 


As crianças entraram correndo na casa dos pais de Fátima.


                - Psiiiiiiiu! Sem gritaria, o vovô está doente! – ela disse, esbravejando.


Dona Eunice veio da cozinha e beijou as cabecinhas dos netos. Olhou pra Fátima e caminhou e direção a ela. Se cumprimentaram com um beijo no rosto.


                - Oi, minha filha. Como passou de ontem?


                - Bem, e a senhora? Como está meu pai?


                - Tomou remédio agora há pouco e dormiu. Mas já estão começando a melhorar os sintomas. Dengue não tem jeito, é uma semana de cama, não é?


Fátima concordou com a cabeça, se jogando no sofá descompromissadamente.


                - Estou acabando de passar um café, você quer?


                - Não, obrigada. Mais tarde. As crianças deram muito trabalho ontem? Eu precisei correr pro trabalho mais cedo, acabei nem almoçando...


                - Claro que não. Eu não acho que eles sejam trabalhosos pra cuidar, são agitados, mas são educados. A Beatriz comentou que iam dormir com o pai ontem... – Dona Eunice fez uma cara de estranheza. – Como assim? Dormir com ele onde?


Fátima coçou a cabeça. A mãe era a pessoa que mais confiava no mundo, mas não sabia se queria falar sobre aquilo. Ela abaixou a cabeça e não respondeu. A mãe prosseguiu. – Filha, eu queria ter comentado com você antes... Já faz um tempo que venho observando você um pouco tristinha, não sei... Talvez distante, abatida, calada... Está acontecendo alguma coisa que você queira dividir comigo?


Fátima sentiu uma lágrima brotar, mas se esforçou pra segurá-la. Precisava desesperadamente desabafar com alguém, caso contrário, ia enlouquecer. Aquele seria o momento. Ela olhou para os lados, conferindo se as crianças estavam distraídas e distantes o suficiente pra não escutarem a conversa. Olhou pra mãe, com os olhos aflitos.


                - Mãe, é... Eu e o William estamos separados.


A mãe ficou atônita.


                - Como...? Separados? Desde quando?


                - Faz... sei lá, um mês. Estou até meio perdida no tempo.


                - UM MÊS? – ela aumentou o tom de voz.


                - Shhhh! Não quero que ninguém saiba, nem o meu pai.


                - Não, claro! Não vou comentar nada com ele. Mas minha filha, o que foi que houve? Porque isso foi acontecer?


Fátima sacudiu a cabeça.


                - Ah, mãe... Se a senhora souber, acho que nem acredita. Nem eu acredito que isso está acontecendo comigo. Parece história de novela das oito. – ela pausou. Disse, baixinho. – O William tem outra, mãe. Ou tinha, não sei. Mas ele me traiu.


Dona Eunice arregalou os olhos e tapou a boca.


                - Não pode ser... Como você soube?


                - Eu... eu encontrei uma calcinha no carro dele. – a cada palavra que Fátima falava, a mãe ficava mais horrorizada.


                - Uma CALCINHA? Fátima, isso é... um disparate.


                - É, pois é...


                - O que ele disse?


                - Ele negou, descaradamente. Disse que não sabe do que se trata, que isso é um absurdo. Mas eu não sou trouxa né, mãe? Ele sempre soube o que eu penso sobre traição, nós falávamos muito sobre isso. Eu dei todas as chances pra ele me confessar, teria sido menos sofrido. Talvez eu pudesse até perdoar. Mas ele MENTIU pra mim, isso eu jamais vou perdoar.


A mãe ficou em silêncio por alguns segundos.


                - Fátima, eu tô... abismada. Mesmo. O William? Meu Deus! E as crianças? Como é que você fica esse tempo todo sem me contar isso, minha filha?


                - As crianças não sabem... Quer dizer, eu disse que nós estamos magoados um com o outro, por isso ele não está dormindo em casa. Eu tinha tanto medo de que eles não reagissem bem, sabe? Mas graças a Deus eles estão muito tranqüilos, acho que pararam pra pensar nisso, estão levando tudo bem naturalmente. O William os leva na escola todos os dias e sai bastante com eles, acho que isso está ajudando bastante. Ele é um pai muito presente e depois de... tudo, ele não deixou de ser.


                - É, eles não aparentam nada de anormal mesmo, pelo menos eu não notei... Mas e você, filha? Como VOCÊ está encarando? – a mãe tinha um certo pesar na voz.


Fátima desviou o olhar. Encarou a janela, tentando disfarçar a comoção.


                - Ah mãe... Eu estou como eu deveria estar mesmo, eu acho... Poxa, meu marido há dezesseis anos. Ele nunca deu NENHUM sinal, ele... não estava frio, nem distante. Estávamos planejando a viagem de férias, ele sempre muito preocupado comigo, sempre muito carinhoso, eu tomei um susto imenso, eu... até agora estou um pouco zonza com isso, não sei bem o que pensar. Eu não sei em que momento ele se encontrava com ela, nós estávamos sempre juntos. Por várias vezes, estive com o celular dele por perto, nunca notei ligações misteriosas, nem mensagens... Ele foi tão frio, tão calculista, ele agiu totalmente por debaixo dos panos. Agora, eu não sei se ele ainda está com ela, na verdade eu nunca soube de quem se trata a dona dessa calcinha e que tipo de relação eles tiveram, mas também não me interessa, eu nem gosto de pensar nisso, eu... – a voz dela ficou embargada. O olhar da mãe fez com que ela baixasse a guarda. – Mãe, eu estou tão mal, nossa... Nunca pensei passar por isso, eu não sei definir como estou me sentindo... me sinto de tudo um pouco, na verdade. Me sinto humilhada, me sinto rejeitada, trocada, enganada... Desrespeitada mesmo, totalmente! Ele não podia ter feito isso comigo. Eu sempre deixei ele a vontade pra me contar tudo, se ele se apaixonasse por outra pessoa e me falasse, eu JURO que ia doer, mas eu ia entender. Isso... pode acontecer. Já me aconteceu, a senhora sabe. Ele também sabe, porque foi por ele que eu me apaixonei. É muito difícil levar um casamento assim, por isso é que eu sei que todos nós estamos sujeitos, eu sempre disse isso a ele, desde o início. Se foi uma aventura, pior ainda... O William não tem perfil pra isso, pra enfiar uma qualquer dentro do carro dele, imagina... Nossa, é inacreditável. – ela enxugou uma lágrima e ficou em silêncio, com a cabeça baixa.


As duas ficaram em silêncio. A mãe de Fátima quebrou o vácuo.


                - Fátima... Você tem CERTEZA disso? Você não pode estar enganada, talvez... eu não sei, mas você tirou a conclusão certa?


Fátima sorriu, melancolicamente.


                - Eu tenho certeza do que eu vi, mãe. Eu VI. Na minha frente, eu peguei naquela calcinha. Na hora me deu um ódio tão grande que eu atirei a calcinha nele. Mas eu vi. Não tem como estar enganada.


                - Sim, quanto a isso. Mas... Isso não pode ser um mal entendido, um acidente. Não sei nem o que poderia ter acontecido, mas... sei lá, talvez uma outra pessoa que entrou no carro dele...


Fátima negou com a cabeça e interrompeu a mãe.


                - Eu perguntei pra ele se alguém entrou no carro dele naquele dia. Um manobrista, talvez?


                - Isso!


                - É, mas ele disse que não. Ninguém entrou, a chave esteve com ele o tempo todo. – Fátima omitiu a carona que ele havia dado a Joana e outros colegas. Na verdade, nem ela se lembrava daquele detalhe, que faria toda a diferença. – Diante disso, como é que eu posso acreditar em um acidente? Nem ele soube me falar que tipo de mal entendido pode ter acontecido...


                - Eu sei, filha, mas... Olha, é muito difícil acreditar nisso, é até fora da realidade algo assim. Eu nunca conheci homem mais apaixonado do que William. Desde quando você apareceu com ele aqui pela primeira vez no Natal falando que era seu colega de trabalho, no exato momento que vi vocês dois juntos eu matei a charada, você sabe porque no mesmo dia eu te falei, você se lembra? – Fátima concordou com a cabeça. – O jeito que ele te olhava naquela ocasião e ainda te olha... E outra, o William é um homem tão discreto, sempre foi tão voltado pra família. Não condiz com ele uma atitude de moleque como essa. Até por uma questão moral, ele tem um nome a zelar...


                - Era o que eu pensava também, mãe. Eu juro que era o que eu pensava...


                - Fátima, você não pode deixar seu casamento acabar assim, minha filha. Você não pode se satisfazer com o simples fato de ter visto uma calcinha no carro dele.    


                - SIMPLES fato, mãe?


                - É, simples fato, sim senhora. Investigue isso, corra atrás de respostas, ouça-o mais uma vez. Faça o possível pra descobrir a verdade, nem que seja o nome da dita cuja, caso ela exista. Não se contente com uma amante fantasma, apure a veracidade dessa história, seja ela qual for. Não deixe seu casamento acabar por um mal entendido, tudo que tem que ser perfeitamente entendido. Se ele não quer ou não sabe explicar, vá você atrás das respostas. Esteja preparada para tudo, pior do que a decepção que você já está sentindo, nada será. – Dona Eunice reclinou o corpo, acariciando as mãos de Fátima que estavam repousadas em cima dos joelhos. – Faça isso pelos seus filhos, Fátima. O Vinícius é um garoto, ele tem o pai como maior referência masculina. Em algum momento, ele precisa saber a verdade sobre a situação de vocês, mas a hipótese de uma traição do pai fará um estrago na personalidade dessa criança. Idem para as meninas, como confiarão em um homem no futuro, se o próprio pai magoou a mãe delas dessa forma baixa e vulgar? Você PRECISA descobrir o que de fato aconteceu. Pense muito nisso, filha.


Fátima fechou os olhos. Mesmo com a ferida ainda muito aberta, aquela conversa com a mãe te aliviou o peso de segurar aquela barra sozinha. Não sabia o que fazer pra seguir o conselho da mãe. Refletir sobre isso destruiria seus neurônios, mas ela prometeu a si mesma que tentaria. Devia isso aos filhos, como a mãe disse. Devia isso a ela mesma.


 


***


 


 


                William passava canais aleatoriamente na TV. O quarto do apartamento da lagoa ainda estava com colchões no chão, com edredons embolados. Eram rastros da noite passada, com a presença dos três filhos em casa. Fizeram guerra de travesseiros e comeram o brigadeiro que William fez na cama, vendo TV. Avançaram madrugada adentro, apesar de William estar exausto por ter trabalhado o dia todo. Acordaram 10 da manhã no sábado e William prometeu levá-los para almoçarem com mãe. Ao estacionar no portão da casa da família, dentro do condomínio, ouviu Laura solicitar.


                - Papai, entra com o carro? Minha mochila está pesada!


William concordou prontamente. Deu ré no carro e entrou pelo portão eletrônico. Parou o mais próximo que pôde da porta da sala. De óculos escuros, ele correu os olhos enquanto os filhos desciam do carro. A casa estava exatamente como ele havia deixado, apenas a grama estava um pouco maior. Ele estremeceu ao ver, de longe, Fátima dentro da academia. Ela caminhava na esteira com uma calça de ginástica justíssima cinza clara e uma blusa branca. As curvas das coxas e do bumbum dela estavam evidenciadas pela modelagem da roupa. Ela usava fones de ouvido e estava de costas pro vidro que dava para o jardim, então nem notou a presença do carro de William dentro de casa. Ele ficou ali por alguns minutos, hipnotizado pela cena de Fátima, com aquele corpo que o enlouquecia, acelerando o ritmo da caminhada, dando uma leve reboladinha ao se movimentar. Aquela visão o acompanhou pelo resto de seu sábado, até a noite.


                William pescava de sono. Dava leves cochilos, até que resolveu desligar a TV e dormir de vez. Fechou os olhos e sentiu seu corpo se esvaindo lentamente, até apagar-se por completo.


De repente, ele começou a ouvir passos, vindos do corredor íntimo em direção ao quarto. Estava muito escuro, então abrir os olhos não facilitou em nada sua visão. Ele notou que os passos se aproximaram, entrando pela porta e chegando até a beirada da cama. William pôde sentir perfeitamente o cheiro do perfume dela, misturado com o creme hidratante que ela passava no corpo todas as noites antes de dormir. Ela se ajoelhou na cama e montou por cima dele, sentando-se no quadril de William. Ele não conseguia vê-la, apenas o vulto, mas não restava dúvidas de que era ela. Fátima se abaixou e cochichou no ouvido dele:


- Sssshhh!


William se arrepiou e obedeceu a ordem, ainda estupefato. Ficou em silêncio. Lentamente, estendeu a mão para tocá-la e se certificar de que aquilo era real. Tocou a coxa dela e fechou os olhos ao sentir a pele dela, que ele conhecia cada milímetro. Fechou os olhos e apertou com força as pernas dela, saboreando aquela sensação depois de tanto tempo. Fátima se abaixou e mordeu o lábio inferior dele. Puxou com força e desceu até o queixo dele. William tateava para descobrir com que trajes ela estava vestida, mas por um motivo que ele não sabia qual, ele não conseguia identificar muito bem, apenas sentia a pele dela na palma de suas mãos. Imóvel, ele sentiu ela enfiar a língua dentro de sua boca e beijá-lo ardentemente. Depois, mordiscou o queixo dele e desceu, lambendo-lhe o maxilar e o pescoço. Os dedos finos de Fátima deslizaram por entre os pelos do peito dele e em sua barriga. A boca dela lhe dava rápidos beijos salpicados por todo o tórax dele. William sentia espasmos de excitação, não conseguindo conter a magia daquele momento inesperado e misterioso. Fátima enroscou o dedão por dentro da cueca de William e a abaixou lentamente. Na escuridão, William conseguia ver a penumbra dela, mas não com muita clareza. Sentiu ela deslizar sua cueca pelas coxas abaixo, arrancando-a por completo. Com delicadeza, ela tocou-o com os dedos e, em seguida, com a língua. William revirou os olhos e gemeu baixinho, ofegante. Esticou o braço e tocou o cabelo dela. Emaranhou os dedos por entre os cabelos dela e os puxou de leve. O cheiro dela ficava mais forte, a medida que as carícias de Fátima ficavam mais intensas. O corpo todo dele pulsava, louco pra tocá-la de vez, beijá-la com muito fervor e dizer a ela o quanto a amava e tentar mensurar o tamanho da saudade que sentia. Mas, quando ele estava prestes a explodir em um orgasmo incrível, a janela do quarto fez um estrondo, batendo com força devido à forte ventania. William saltou da cama, se sentando num rompante. Abriu os olhos e olhou para os lados. Uma fresta de luz entrava no quarto e ele notou que estava sozinho. No chão, os colchões onde os filhos dormiram estavam intactos. A cueca que ele sentiu Fátima tirar lentamente estava intacta, acomodada em seu devido lugar no corpo de William. Não haviam rastros da presença dela. Foi tudo um sonho. Ele sentia o suor escorrer pelas costas e pelo peito. Tapou o rosto com as mãos e jogou o corpo pra trás, deitando-se novamente. “Foi tão real... Estou ficando maluco. Meu Deus!”, pensou. Se lamentou pela janela que bateu e interrompeu aquele sonho absurdo, mas absolutamente delicioso. Ele queria ter terminado de sentir a presença dela, mesmo que não fosse de verdade. Respirou fundo, tentando atingir a normalidade novamente. Sabia que aquele sonho seria realidade novamente na vida dele. E foi nessa esperança que ele se apegou pra reaver seu sono e assim, dormir tranqüilo. Pensando nela.


 


 


 


 


 


 


 


 



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Autor(a): bonemerlove

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 67



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  • Uma_fã Postado em 16/12/2016 - 20:50:43

    Adorei seu estilo de escrever,q pena q não finalizou,mas se ainda tiver acesso,finaliza,pfv. Parabéns

  • neucj Postado em 14/03/2016 - 20:55:37

    Quero o último cap da fic....

  • babi15 Postado em 03/02/2016 - 20:21:30

    Esperando deitada o ultimo cap de uma das melhores fic do casal. Ja li outras fics dessa autora e ela escreve mto bem .Parabens

  • neucj Postado em 21/01/2016 - 11:07:48

    Desistiu de postar o último cap???

  • puff Postado em 06/07/2015 - 09:13:36

    Nao vai mais postar?

  • Julie_ Postado em 11/06/2015 - 15:01:05

    Leitora nova *---* Cnt

  • jurb Postado em 09/06/2015 - 18:57:39

    Lindo DEMAIS esse capítulo! Sem palavras...

  • puff Postado em 09/06/2015 - 17:39:15

    Meu deus que lindooo ameiii pena q esta no fim, vc escreve muito bem

  • bia_jaco Postado em 09/06/2015 - 17:35:00

    Ehhhhhhhh capítulo lindo!!Bom demais ver eles juntos de novo <3 amei amei

  • bia_jaco Postado em 28/05/2015 - 17:36:58

    Coisa lindaaaaaaaaa!!!Amei o capítulo,tão perfeito esses dois *___*


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