Fanfic: Chris e Ucker

– Como eu me arrependo de não ter contado tudo pra você desde o começo.

– Não importa, nós continuamos amigos e eu vou te ajudar.

Os dois se abraçam.

– E agora o que você vai fazer?

– Não sei, preciso pensar bastante nisso. O Poncho não merece essa traição.

– Quer ficar na minha casa?

– É acho que hoje seria bom.

– Então vamos.

– Ta.

– Você não vai falar com o Poncho?

– Eu ligo pra ele da sua casa.

– Você sabe que não vai conseguir fugir dele, ele é esperto vai saber que você não quer falar com ele.

– É eu sei.

– Faz o seguinte, via lá conversa com ele e eu te espero em casa. Ta certo?

– Ta.

– Boa sorte.

– Vou precisar.

Minutos mais tarde Chris chega na casa de Poncho, mas ele já está esperado pelo seu namorado.

– Então? Aonde estamos?

– Como assim?

– Ainda somos namorados?

– Claro porque não seriamos?

– Desculpa, fiquei com tanto medo de perder você para o Ucker. Ele acordo pra vida, resolveu lutar por você.

– Ele me disse isso. Eu amei ele no passado. Mas você é meu presente, eu disse isso pra ele.

– Mas é o futuro. Eu sou seu futuro também?

– Eu não vivo o futuro. Vivo o presente.

Os dois se beijam e vão juntos para o quarto.

– É.. eu vou dormir na casa da May hoje, tudo bem?

– Claro, eu posso ir também?

– Acho que não vai ficar bem dois garotos dormindo na casa dela.

– Mesmo sendo dois gays?

– Acho que mesmo assim.

Poncho beija Chris.

– Então ta pode ir. Te amo.

– Brigado.

– Brigado? Não é o que eu to acostumado a ouvir.

– Mas devia ser, eu preciso te agradecer por me amar, e ter me ajudado quando eu mais precisei e agora também.

– Quer dizer que não precisa mais agora?

– Meu Deus que namorado desconfiado que eu tenho. Te amo. Ta bom assim?

– Perfeito.

– Então deixa eu ir tomar um banho antes de ir.

Algumas horas mais tarde o pai de Ucker chega em sua casa.

– Oie, tudo bem por aqui?

- Não mesmo.

– Que aconteceu?

- Seu filho.

– Que ele tem? Cadê ele? Ucker!!

- Ele ta bem de saúda, mas não do juízo.

– Como assim?

Ucker desce as escadas.

– Que foi pai.

– Sua mãe disse que você não está muito bem do juízo. Isso é uma brincadeira de vocês?

Ucker fica em silencio

- Conta a verdade pra ele. Conta o que eu vi hoje no seu quarto.

- Ah já sei, aposto que ele deixou a porta aberta e você pego ele com a namorada no flagra. Certo?

- Quase isso. Só não era a namorada dele.

– Você ta traindo ela?

– Não eu terminei com ela.

– Essa menina deve ser linda mesmo.

- Não é menina, seu filho termino o namoro por causa de um garoto.

– Eu me apaixonei por ele pai.

O Pai de Ucker fica mudo por uns segundos.

– Calma, vamos ver isso direito.

- Vê o que? Você ouviu bem o que seu filho disse?

– Em primeiro lugar, ele também é seu filho. Nós precisamos ouvir ele.

- Eu não acredito que você ta falando isso.

– Ucker me explica esse história desde o começo.

– É meio complicado. Eu conheci o Chris quando fui fazer compras com a Dulce, agente se esbarro e logo que eu vi ele senti algo diferente, mas não liguei. Depois eu encontrei ele de novo jogando vôlei na escola. E senti a mesma coisa, achei que era só afeição, mas depois conforme os dias foram passando eu vi que não era, eu tava apaixonado por ele mesmo. Mas resolvi esquecer eu tava com a Dulce e não achava que ele era gay. Até que ele tentou me beijar no alojamento do time de vôlei. Eu quis muito ficar com ele, mas tive vergonha de vocês, dos meus amigos e resolvi dar o fora nele. Achei que ele ia desistir e procurar uma namorada.

– E o que aconteceu?

– Ele começou a namorar o Poncho.

– Seu amigo aquele que é bi?

– Ele mesmo.

- Eu disse que tinha que acabar com a amizade deles, mas você disse que não ia influenciar em nada. Agora ele fica ai trocando uma menina linda por um moleque qualquer e fica se beijando aqui na minha casa.

– Nossa casa e dele também.

- Vai me dizer que você apóia isso?

– Não sei. Vai depender do que ele querer. Ucker meu filho, eu acho que o melhor pra você é ficar sozinho. Você vai saber o que fazer depois. Decidir com quem vai ficar.

- Por isso eu falei pra ele ir pra casa da minha irmã. Assim se afasta de qualquer pessoa que possa influenciar ele.

– Não, ele vai ficar aqui. Tem que continuar na escola e ainda tem um jogo de vôlei.

- Você sempre faz tudo o que ele quer, por isso ta assim.

– Eu faço o melhor pra ele. Se ele quer ser gay ou não vou apoiar ele e você devia fazer o mesmo. Entendeu Ucker, o que você vai fazer?

– Entendi.