Fanfic: Chris e Ucker

May vai embora novamente.

– Pode chegar mais perto, não vou te agarrar.

– Para Poncho, num fica falando assim.

– Quer que eu fale o que? Eu te amo, num vou conseguir viver sem você.

– Eu também vou sentir sua falta, mas agente tem que continuar nossas vidas.

– Você acha que eu vou conseguir vendo você com o Ucker?

– Eu não vou ficar com ele pelo menos por enquanto.

- É o por enquanto que me machuca.Poncho entra na casa.

– Poncho...

– De nada Chris.

Poncho fecha o portão e Chris vai embora. Sem saber que Poncho chora atrás do portão. No dia seguinte Chris não vai jogar na escola, o mesmo que Ucker e Poncho, eles ficam sozinhos pensando em suas decisões e como elas afetaram quem eles amam de verdade.

– Será que eu fiz bem em deixar o Poncho. E se o Ucker mudar de idéia e voltar com a Dulce? Como é que eu vou voltar com o Poncho? Eu não posso usar ele como meu estepe, ele merece ser feliz. Se nada der certo eu vou tentar ser feliz em outro lugar e torcer pro Poncho ser feliz com alguém que o respeite.

– Tomara que esse tempo passe logo não vejo a hora de ficar com o Chris, quando foi que esse moleque me conquistou (rindo) queria ter tido a coragem que ele teve de dizer que me amava antes, será que a minha mãe vai mudar de idéia?

– Porque o Ucker fez isso, ele ama o Chris, nunca iria mentir sobre isso, mas porque você não fico quieto Ucker (chorando). Eu num posso perder ele, mas o que eu vou fazer? Que eu faço Chris pra te ter de volta? Só consigo pensar em coisas pra prejudicar o Ucker, mas não posso fazer isso apesar de tudo.

Na segunda Poncho se encontra com Ucker, mas nem se falam. Carlos percebe isso. No treino Ucker tem muita vontade de falar com Chris, mas não quer quebrar a promessa que fez com seu pai. Logo após o fim do treino enquanto voltava pra casa de May, Chris decide ir falar com seus pais, alguns minutos depois ele volta pra casa de May.

– Tenho uma boa noticia pra te dar.

– O que ?

– Eu vou voltar pra casa.

- Não brinca como você conseguiu?

– Eu contei pros meus pais que tava sozinho de novo e disse que não ia ficar com ninguém tão cedo.

– Eles aceitaram numa boa?

– Meu pai não me olhou na cara ainda, mas deixou eu ficar, eu vou amanhã logo depois da escola, você me ajuda?

– Claro, vamos montar uma empresa de mudanças?

Mais uma noite se passa e mais uma vez os três demoram pra dormir sentindo a dor da saudade. As horas viram dias, os minutos semanas, os segundos meses. Os pensamentos são rápidos, e acabam sempre voltando ao mesmo ponto. Demoram uma eternidade pra adormecer e quando o fazem e sempre seguido de uma última lágrima. No dia seguinte a tarde na escola Dulce vai conversar com Ucker.

– Agente pode conversar?

– Não dá Dulce eu prometi pro meu pai que ia me afastar de todo mundo.

– É eu fiquei sabendo que nem com o Chris você ta falando geralmente, pra que tudo isso?

– Um dia eu te explico juro, mas me da licença.

Carlos estranha, mas decide se aproveitar disso. A noite ele fica esperando Chris na esquina da casa da May, após alguns minutos ele desiste e vai embora chegando na sua rua vê Chris sentado no portão da sua casa.

– Você voltou a morar aqui?

– Voltei sim porque?

– Por nada, é até bom, fica mais perto da minha casa.

– Escuta você tem algum problema de memória, esqueceu o que agente combinou esses dias?

– Não mas agora eu tenho, ou melhor consigo uma coisa que você quer muito.

– Impossível, não tem nada que eu queira.

– Nem mesmo um encontro com o Ucker?