Fanfic: Chris e Ucker

Horas depois ele acorda com a mãe de Poncho chamando ele pro jantar.

- Não precisa ficar sem graça, não é a primeira vez que vejo meu filho com outro garoto. Na verdade você é o mais bonitinho que ele trouxe aqui.

– Brigado. Todo mundo sabe sobre ele?

- Todos, o pai dele não gosto muito, mas depois acabo aceitando.

– E onde ele tá?

- Foi comprar pão pra comer com a sopa que eu fiz.

– Que delicia sopa.

- Ele me conto tudo sobre você. Se você quiser ficar aqui pode ficar não importa se vai ser como filho ou genro. Pode descer a hora que você quiser.

– Brigado.

Logo depois Poncho chega, Chris desce e janta com toda a família. Poncho, o pai e mãe dele e o irmão mais velho dele. Na hora de dormir ele e Poncho ficam a sós na sala.

– Você já se decidiu?

– Já. Agente só pode ser amigos.

– Tudo bem então. Vamos dormir.

– Eu prefiro dormir aqui no sofá.

– Eu disse que vou te respeitar Chris.

– Eu confio em você, mas quero ficar só.

– Tudo bem.

A tristeza de Poncho era visível. Durante a noite, Chris foi até o banheiro e quando passou em frente ao quarto de Poncho ouviu o seu choro, sentiu vontade de entrar dizer que havia mudado de idéia, mas estaria mentindo pra duas pessoas, para o Poncho e pra si próprio. No dia seguinte Chris é acordado pelo pai de Poncho.

- Você dormiu bem?

– Sim senhor.

- Se quiser falar com seu namorado ele acabou de acordar.

– Nós não somos namorados.

- Não, a sim vocês falam ficante hoje em dia né?

– Nós tentamos, mas num deu certo.

- Isso explica porque ele chorou a noite inteira.

– Eu vou esperar ele descer e vou embora.

- Você não precisa ir se não quiser. Minha mulher contou a sua situação, minha casa está aberta para você. Mesmo que você não namore meu filho.

– Posso te fazer uma pergunta?

- Claro.

– Como o senhor se sentiu quando o Poncho lhe contou que era gay, o que o senhor sentiu? Expulsou ele de casa?

- Fiquei irritado, com ódio, querendo matar ele, mandei ele passear, mas não expulsei ele de casa, nunca faria isso, aceitei a decisão dele. É meu filho vou amá-lo sempre. Seu pai vai mudar de idéia, acredita em mim.

– Eu também acho isso.

– Eu tava esperando você acordar. Precisamos conversar.

– Vem pro meu quarto.

Chris sobe e Poncho fecha a porta.

– Eu quero agradecer você por tudo. Sinto muito se te fiz sofrer, peço que nós possamos ser pelo menos amigos.

– Tudo bem.. Nós seremos sempre amigos. Você acha que seu pai já esqueceu tudo?

– Não sei, mas não vou para casa.

– Vai ficar aonde?

– Na casa de algum amigo.

– É, eu sou o que?

– Você me entende.

– Não, não entendo mesmo.

– Poncho...

– Chris você só sae daqui pra ir pra sua casa. Ou então a nossa amizade acaba agora.

– Tudo bem, mas eu quero ajudar, não é certo eu ficar aqui sem fazer nada.

– Ta tudo bem depois agente resolve isso. Você devia me agradecer to te poupando o trabalho de voltar aqui.

– Trabalho? Que trabalho?

– O de voltar aqui, quando se apaixonar por mim.

– Você é tão prepotente assim?

– Não, sou vidente mesmo. Pode apostar você ainda vai passar essa porta e dizer que me ama.

Chris riu e os dois desceram, a partir daquele dia Chris morou na casa de Poncho. Ele dormia no quarto vago que tinha na casa, eles riam muito, se ajudavam a fazer a lição da escola, iam junto para o treino de vôlei, e jogar nos finais de semana.