Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Dulce recebeu a mensagem e quando ia responder sua professora reclamou que ela estava usando o celular em sala de aula e que por favor ela parasse de mexer nele. Ela mandou uma mensagem pra Anahi falando que a professora chamou sua atenção, que se falavam mais tarde.

 Finalmente acabou a aula e foram embora, Anahi foi com Dulce em sua moto. Depois do almoço Anahi ia buscar Manuela no aeroporto, Dulce preferiu ficar em casa. As duas conversavam no quarto de Anahi sentadas na cama.

Anahi: Tem certeza que não quer ir?

Dulce: Tenho, e além do mais aposto que você a Manuela tem um monte de conversa pra botar em dia (sorriu) e sua mãe ta indo junto com você e já sabe né?

Anahi: Poxa Dul, será que algum dia vai gostar da minha mãe?

 Dulce se levantou da cama.

 Dulce: É melhor a gente não falar disso Any, nunca acaba bem.

Anahi: Ta bom, você tem razão!

 Anahi se levantou segurando o rosto dela e dando um selinho.

 Anahi: Agora vou indo ta? Daqui a pouquinho to de volta pra te ensinar a andar a cavalo.

Dulce: Ai Deus, ta bom! (rindo)

 Elas deram outro selinho e depois um beijo rápido, finalizaram com dois selinhos longos e saíram do quarto. Anahi foi para a sala esperar a mãe e Dulce para o seu quarto.

 No apartamento de Maite, Angelique e Ucker. Maite foi ao quarto de Angelique e bateu na porta. Angelique estava deitada na cama ouvindo musica em seu ipod e não ouviu as batidas, Maite então abriu a porta devagar colocando a cabeça para dentro, viu Angelique de olhos fechados com os fones no ouvido. Ela se aproximou devagar e se abaixou perto da cama, pegou um fone dela colocando no ouvido.

Angelique abriu os olhos, Maite ouvia a musica que tocava e ficaram olhando nos olhos uma da outra. Seus rostos estavam bem próximos, essa já era a terceira vez que Angelique escutava aquela musica, pensando em Maite, claro. Maite levou uma mão ao rosto dela e acariciou devagar, sem pararem de se olhar nos olhos.

 Maite: To com saudade!

 Maite falou com a voz doce e calma, Angelique por um momento se derreteu toda, ainda mais com aquela carinha que ela fazia, que vontade de abraçar ela e dizer tudo o que estava sentindo, aquela musica falava tanto por ela, por mais que estivesse confusa em relação aos seus sentimentos, sentia que a musica dizia tudo o que ela sentia.

 Angelique: Eu to aqui perto de você todos os dias Mai.

Maite: Mas não como sempre esteve, e eu sinto falta disso, da minha Angel.

 Maite se ajoelhou perto da cama, deslizou a mão para a cabeça de Angelique acariciando os cabelos dela.

 Angelique: E eu sinto falta da minha Maite.

 Maite foi aproximando seus lábios dos dela devagar, Angelique sentiu o coração disparar e respirou mais forte, era tudo o que mais queria, aquele beijo. Mas veio em sua mente que Maite fez com ela na boate, transou com ela e depois se arrependeu e talvez só tenha ficado com ela pra matar sua vontade, por um momento pensou em hesitar o beijo, mas foi tarde demais, quando se deu conta os lábios de Maite selavam nos seus iniciando um beijo calmo, sua força foi toda por água abaixou ao sentir aqueles lábios delicados e macios envolverem os seus em um beijo terno, com aquela química toda de sempre.

 Sabia que ambas podiam se arrepender depois, mas que se danasse também. Suas línguas se buscavam sem pressa, Angelique levou uma mão a nuca de Maite acariciando, a musica as envolveram mais ainda criando um clima romântico que mexia com o coração das duas. Maite devagar se levantou sem desgrudar seus lábios dos de Angelique e deitou sobre ela, aquilo pra Angelique sempre foi normal, sentir Maite assim daquela forma, com seus corpos em contato, mas não era mais somente uma coisa que a excitava com rapidez, de uns tempos para cá lhe causava uma sensação diferente, que não mexia só com seu corpo, mas também com seu coração.

Maite se ajeitou mais nela e o beijo se intensificou, Angelique deslizava as mãos por debaixo da blusa dela acariciando, Maite deslizou uma mão sua pela lateral do corpo dela e subiu até um seio dela e o apertou, depois ficou o massageando, ambas ofegaram e começavam a ficar excitadas, Maite começou a roçar seu corpo no de Angelique devagar quando sentiu seu celular vibrar e tocar em seu bolso do shortinho jeans, na parte de trás.

 Maite: Droga! (ofegante)

Angelique: Quer atender, atende.

 Maite agora dava beijos no pescoço dela e Angelique se arrepiava toda.

 Maite: Vou desligar.

 Ela parou os beijos no pescoço de Angelique e pegou o celular, olhou no visor antes de desligar e viu que era Christian, na hora bateu aquele remorso, enquanto ele ligava ela estava deitada na cama com outra, ficou quieta sem saber o que fazer, travada.

 Angelique: O que foi Mai? É algo importante, atende.

Maite: É o Chris. (falou sem graça)

 Angelique se lembrou do que tinha esquecido por um momento, toda a realidade que a rodeava.

 Angelique: Então porque não atende? 

Maite: Depois eu ligo pra ele.

 Angelique se moveu fazendo ela sair de cima dela e se sentou na cama, não tinha mais clima pra mais nada, ainda mais pela cara que Maite estava, de culpa. E da parte de Maite também não tinha mais clima, estava perdida ali entre os dois. O celular parou de tocar.

 Angelique: Liga agora então.

 Angelique se levantou da cama.

 Maite: É, vou fazer isso.

 Maite se levantou da cama e deu um beijo na bochecha dela, mas antes de sair Angelique segurou o braço dela com cuidado.

 Angelique: Arrependeu desse beijo também?

Maite: Não Angel. Só que eu acho que não to fazendo certo com ele.

Angelique: E comigo? Me diz uma coisa Mai, você me procura só pra matar seus desejos?

Maite: Como assim Angel?

Angelique: Você me procura, tudo rola bem como sempre foi, mas é só se lembrar do Chris que fica assim, com essa cara de arrependida e depois só se preocupa com ele, e eu?

Maite a olhava sem entender.

Maite: Ta dizendo que eu não ligo pra você? (tentando entender)

Angelique: Não é porque sempre foi só sexo entre a gente, que eu não tenha sentimentos Mai.

 Ela saiu do quarto pra Maite não ver as lágrimas enchendo seus olhos. Maite ficou mais confusa do que já tava, ela não imaginava que Angelique agora a via com outros olhos. Angelique foi ao quarto de Ucker e entrou, deu graças a Deus que a porta estava aberta e assim que entrou a fechou se escorando nela, tentando segurar suas lágrimas respirando fundo, sentindo um nó na garganta. Ali seria o único lugar da casa que Maite não poderia vê-la naquele momento, já que ela estava em seu quarto, se fosse pra sala, cozinha ou qualquer outro lugar ela poderia vê-la. Ucker que estava em sua mesinha do computador na internet a olhou preocupado.

 Ucker: O que aconteceu Angel?

 Ele se levantou indo até ela.

 Angelique: To um pouco chateada.

 Ela respirou fundo conseguindo conter as lágrimas.

 Ucker: Tem a ver com a Mai?

Angelique: Sim.

Ucker: Vem cá vem!

 Ela a puxou para sua cama e sentou com ela.

 Ucker: Me conta.

 Angelique contou tudo a ele.

Ucker: Olha quer saber, pra mim esse namoro da Mai e do Chris não vai muito longe não.

Angelique: Porque?

Ucker: Porque eles parecem mais dois amigos do que namorados e cada dia parecem mais. Não existe namoro sem intimidade, sei lá, acho que tem que ser uma coisa completa.

Angelique: Mas o sexo não é tudo Ucker, e isso é só agora, logo deve rolar.

Ucker: Nao to dizendo que o sexo é tudo, mas sei lá. Enfim, porque não tenta se envolver com outra pessoa? Vai que você só ta confundindo as coisas e ficando com outra pessoa você pode comparar.

Angelique: Já pensei nisso, o problema é que não me interesso por ninguém, acaba que no fim eu só quero a Mai.

Ucker: Vixi, então ta mais sério do que eu pensava.

Angelique: To ferrada apenas!

 Ela deitou a cabeça no colo dele. Ucker ficou fazendo carinho nos cabelos da amiga a consolando. Algum tempo depois ela acabou pegando no sono e ele foi até a cozinha comer algo e encontrou Maite lá.

 Ucker: E ai Mai.

Maite: E ai bundudo, cadê a Angel? 

Ucker: Ta no meu quarto, a gente tava conversando ai depois ela acabou pegando no sono.

Maite: Ela ta chateada comigo?

Ucker: O que acha?

Maite: Que sim.

Ucker: Acho que deveria conversar com ela Mai.

Maite: Mas me fala, ela te disse algo?

Ucker: Sim, mas eu não vou te contar.

Maite: Porque?

Ucker: Isso é coisa dela Mai, acho que só ela tem o direito de dizer e eu acho que é melhor assim, se não dá muita confusão. E eu sei que você é uma garota esperta e vai descobrir o que anda se passando com ela.

Maite: To fazendo tudo errado né?

 Ela suspirou triste e Ucker apenas concordou com a cabeça.

 Maite: E o pior é que to perdida no meio disso tudo e não sei por onde começar a concertar as coisas.

Ucker: Pode começar pela Angel, Mai ela ta achando que você transou com ela na boate só pra matar sua vontade e que só a procura pra isso, já que o Chris não comparece.

Maite: Que?

Ucker: Isso mesmo, nossa Mai, as vezes você é lenta hein. 

Maite: Mas é que eu jamais usaria a Angel dessa forma, por isso nem suspeitei e como ela me conhece bem eu achava que ela saberia disso.

Ucker: Mas do jeito que você fez é o que ficou parecendo né Mai.

Maite: Mas foi você que mandou eu ir ficar com ela já que o Chris não tava comparecendo.

Ucker: Disse isso porque você tava comendo ela com os olhos e sei que é louquinha por ela e ela por você, sempre aproveitaram bem as coisas e sabiam separar bem tudo. Mas eu não mandei dar uma de arrependida e no outro dia fugir da menina.

Maite: Mas é que eu não tava fugindo dela exatamente. Eu fiquei com peso na consciência por trair o Chris, e ele não merece isso. Eu tava era fugindo de mim, não dela.

Ucker: Como assim?

Maite: Porque se eu ficasse perto dela eu ia agarrar ela de novo, querer ficar com ela de novo, ficar com ela na boate só me deu vontade de ficar mais e mais com ela, por isso me afastei no outro dia, pra não fazer besteira e sacanagem com o Chris.

Ucker: Se quer tanto a Angel assim porque não fica com ela de uma vez?

Maite: Porque to com o Chris e ficar como assim? De vez?

Ucker: Namorar oras, se não consegue ficar perto dela sem querer ficar com ela, se acabou de dizer que quer ficar mais e mais com ela. Isso ai é pra dar em namoro.

Maite: Ta louco Ucker? Namoro?

Ucker: Porque não?

Maite: Porque a gente é amiga, a Angel é uma das minhas melhores amigas.

Ucker: E dai? Mai cá pra nós, nunca parou pra pensar? O que sente pela Angel além de uma amizade e tesão, não tem algo a mais que isso?

Maite: Ucker não viaja ta? Não tem nada a ver isso, e se caso tivesse, a Angel é minha amiga e eu nunca estragaria isso. Namorar amiga não dá certo, nunca dá em boa coisa e abala amizade, não quero nunca perder a amizade dela, eu morro. É muito difícil ter que suportar certas coisas se não dar certo, como eu e a Dul, depois que terminamos graças a Deus conseguimos manter nossa amizade, mas era horrível ter que ver ela com outras pessoas. Apaixonar pela melhor amiga é a pior coisa que tem, já aprendi a lição e isso não vai acontecer de novo comigo.

Ucker: Nunca diga dessa água não beberei. No seu caso não beberei de novo, porque já bebeu uma vez né.

Maite: Ta me jogando praga é?

 Ela deu uns tapinhas nele de leve e ficaram rindo.

 Ucker: Eu não! Mas é que tem coisas que estão debaixo do nariz das pessoas e elas não veem. Pensa nisso!

 Ele foi fazer seu sanduíche e ela ficou sentada na mesa pensativa. 

Mais na parte da tarde Anahi já estava de volta a fazenda com sua mãe e Manuela. As duas mataram um pouco a saudade e Manuela foi tomar um banho, depois foi dormir um pouco, estava muito cansada pela viagem e tinha acordado muito cedo naquele dia. Anahi então aproveitou para ir andar a cavalo com Dulce e a ensinar, estavam no quarto de Dulce.

 Anahi: Aqui Dul, o chapéu pra você usar.

Dulce: Valeu Any! (sorriu) Quero só ver como vou ficar vestida assim. (rindo)

Anahi: Vai ficar linda!

 Elas sorriram se olhando.

 Anahi: Bom, eu vou indo me arrumar também e a gente se encontra daqui quinze minutinhos lá me baixo pode ser?

Dulce: Beleza! (sorriu)

 Ela colocou o chapéu em cima da cama e Anahi jogou um beijinho pra ela e foi para a porta.

 Dulce: Mas o que é isso?

 Anahi a olhou sem entender.

 Anahi: O que?

Dulce: Só isso, um beijinho assim no ar?

 Anahi sorriu.

 Anahi: Ai meu Deus, desculpa! (falou com voz de bebê)

 Ela andou até Dulce que estava toda derretida pela voz de bebê que ela fez. Anahi segurou o rosto dela com as mãos, uma de cada lado de suas bochechas e deu um selinho longo.

 Dulce: Que voz de bebê é essa? (rindo)

Anahi: Não gosta? (falando com voz de bebê de novo)

Dulce sorria boba e Anahi continuou falando com voz de bebê enquanto mexia na gola da blusa dela.

Anahi: Não gosta da minha voz assim?

Dulce ouvia aquela voz de bebê e o biquinho que ela fazia, não resistiu e a abraçou pela cintura apertado dando vários selinhos no ombro dela próximo ao pescoço balançando o corpo delas de um lado pro outro durante o abraço.

Dulce: Fica linda assim!

Anahi a apertou mais contra si com os braços em volta do pescoço dela, sorrindo ao sentir os beijinhos dela e sentindo o cheirinho gostoso que vinha dela.

Anahi: Falando em bebê, você tem um cheirinho de bebê Dul.

Dulce: Eu? (rindo)

Elas se olharam ainda abraçadas.

Anahi: É, as vezes tem esse cheirinho.

Anahi levou o nariz ao pescoço dela dando cheirinhos e depois cheirou com força como se fosse sugá-la toda, Dulce se arrepiou mais encolhendo os ombros e rindo.

Dulce: Ai faz cocegas.

Elas riam juntas.

 Anahi: Coisa mais gostosa gente.

 Anahi apertou as bochechas dela.

 Anahi: Um dia ainda vou te morder toda, essa carinha fofa.

Dulce: Você é doida! (rindo)

Anahi: Deixa eu te morder?

Dulce: Que? (rindo mais)

Anahi: É, só um pouquinho, na bochecha.

Dulce: Ta bom, eu deixo!

 Tão fofas demais né???