Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Anahi puxou ela a beijando nos lábios novamente, se moveu descendo da mesa sem parar o beijo, se sentou na cadeira do computador e puxou Dulce para se sentar em seu colo de frente, assim ela fez. Anahi enquanto a beijava subia e descia a pontinha das unhas de leve nas costas dela, Dulce se arrepiava contraindo as costas enquanto sorria entre o beijo. Anahi deixou uma mão nas costas dela e levou a outra a um seio dela o massageando, Dulce se movia em cima dela excitada ofegando. Anahi levou a boca a lateral do pescoço dela e deu mordidinhas leves, depois beijou e levou a boca a um seio, mordeu o biquinho dele de leve, Dulce gemeu baixinho, Anahi depois o Chu..pou e ficou brincando com a pontinha da língua nele.

 Dulce levou o seio mais a boca dela, Anahi deslizou a mão que estava no seio dela para a barriga e acariciou e desceu até a intimidade, passou os dedos na entradinha dela a sentindo muito molhada, nessa hora Dulce gemeu ao sentir os dedos quentes de Anahi a tocando. Anahi deslizou os dedos ao clitóris dela e moveu um dedo deslizando pra frente e pra trás, depois o pressionou e fez movimento circular, Dulce apertava as costas dela. 

 Dulce: Penetra, to com muita vontade. 

 Anahi sorriu pela vontade dela e sentiu um friozinho na barriga ao ouvir a voz de desejo dela.

 Anahi: Ta apressadinha.

 Dulce levou a boca ao ouvido dela.

 Dulce: To excitada demais quero te sentir dentro de mim.

 Anahi a apertou contra ela ao ouvi-la falar, novamente aquele frio na barriga. Deslizou os dedos novamente até a entradinha dela e foi penetrando um dedo devagar, o levou até o fundo fazendo vai e vem lento, Dulce moveu seu quadril gemendo baixinho no ouvido dela, ela queria mais, Anahi então penetrou mais um dedo nela com cuidado, voltou a fazer vai e vem e seus dedos iam e vinham melados pelo liquido de Dulce que ficava cada vez mais molhada.

 Dulce gemeu e disse `Any` em seguida, Anahi enlouqueceu com aquilo, ouvir ela dize seu nome enquanto gemia era alucinante, aumentou o ritmo dos dedos, levou os lábios novamente a um seio dela o sugando, quanto mais penetrava Dulce mais ela gemia e assim ia intensificando os movimentos de acordo com os gemidos dela. Ela parou os dedos dentro de Dulce que rebolou neles louca de tesão, Anahi adorava ver aquela vontade dela e deixou os dedos parados para provoca-la, Dulce então se mexeu no colo dela subindo e descendo no dedo dela como se `cavalgasse` enquanto apertava as costas dela com força e ofegante.

 Anahi foi à loucura com aquilo e voltou a penetra-la, com mais vontade e olhava o semblante de Dulce.

 Anahi: To te machucando?

Dulce: Não (gemeu) não para!

 Anahi continuou a penetrando e massageava o clitóris dela com o polegar como dava, Dulce segurou o rosto de Anahi a beijando com vontade e gemia entre o beijo, mais uma vez disse `Any` entre os lábios de Anahi gemendo, Anahi sentiu o coração saltar ao ouvir novamente. Dulce a abraçou pelo pescoço, não demorou muito e Go..zou gemendo entre os lábios de Anahi, a mesma sentia ela estremecer o corpo em seu colo e o líquido quente dela deslizando por seus dedos. Devagar parou os movimentos dos dedos e tirou de dentro dela. Dulce respirava forte e com a testa encostada na dela e em seguida escorou a cabeça no ombro dela sentindo o corpo sem forças. Anah ficou fazendo carinho nos cabelos ruivos dela enquanto ela se recuperava.

 Depois que acalmou a respiração Dulce a olhou sorrindo. Anahi sorriu de volta dando um selinho longo nos lábios dela, depois passou a pontinha do nariz no dela devagar e iniciou um beijo calmo, enquanto suas línguas se encontravam sem pressa, uma fazia carinho nas costas e nuca da outra naquele beijo terno. Depois o finalizou com um selinho longo. Dulce suspirou fazendo carinhos nos rosto dela com as duas mãos e olhando aqueles olhos azuis. Sentiam uma paz tão grande diante deles, uma sensação tão gostosa no peito, seu coração parecia bater forte e devagar ao mesmo tempo sempre que a olhava nos olhos, não sabia decifrar bem que tipo de emoção era aquela, mas nunca havia se sentido assim com ninguém, sentiu vontade de dizer isso a ela, dizer coisas boas e bonitas, mas nem sabia ainda o que era aquilo e era cedo demais pra expor sentimentos.

 Apenas a beijou novamente de uma forma muito mais terna, como se demonstrasse tudo o que senta pelo beijo. Anahi a correspondeu sentindo algo diferente naquele beijo, não sabia dizer o que era, só sabia que vinha de Dulce, o jeito doce dela beijar a fez viajar por minutos. Depois finalizaram o beijo por falta de ar e foram se deitar na cama. 

 Dulce: Deixa eu deitar no seu peito?

Anahi: Claro! (sorriu) Vem cá vem!

 Anahi abriu os braços e Dulce se ajeitou no peito dela a abraçando.

 Dulce: Me abraça apertadinho?

 Anahi sorriu mais e a abraçou apertadinho como ela pediu.

 Anahi: Ta carente Dul? (sorrindo)

Dulce: Porque?

Anahi: Pelo seu jeito, deitando no meu peito, me pedindo pra te abraçar assim. E geralmente é sempre eu que deito em seu peito.

Dulce: É, vai ver eu to mesmo.

Anahi: Ta carente de que? 

 Anahi falava e fazia carinho nos cabelos dela.

 Dulce: Sei lá, tanta coisa passou na minha cabeça hoje.

Ela falou se lembrando do que pensava no jardim em relação a briga delas, a sua mãe, seu pai, quando Christian chegou nela.

 Anahi: Que coisas?

Dulce: Ah deixa pra lá.

 Dulce a olhou.

 Dulce: Mas uma das coisas era você.

Anahi: Tava carente de mim? (sorriu)

Dulce: Tava! E das outras coisas que eu tava carente e me deixaram pra baixo, eu pensava em você, no seu abraço, tipo que seria o que me faria me sentir melhor.

 Elas ficaram se olhando nos olhos, Dulce nem acreditava que estava falando e assumindo aquilo a ela, mas nem tava ligando, pois estava falando com o coração. Anahi se surpreendeu um pouco, elas estavam se dando super bem e a sintonia estava perfeita desde que começaram a ficar uma com a outra, mas não sabia que tinha essa importância toda para ela a ponto de fazer ela se sentir assim.

 Anahi: Que bom que te faço bem dessa forma (sorriu) sempre que precisar de um colo sabe que tem o meu.

Dulce: Que bom ouvir isso! (sorriu mais) 

Dulce ficou a olhando nos olhos e fazendo carinho no rosto dela com carinho. Anahi sentiu Dulce um pouco diferente desde que acabaram de fazer amor, percebeu que ela estava muito mais terna, carinhosa, seu jeito de a olhar, de fazer carinho, não só seus gestos, mas até suas palavras, o jeito de falar soava muito mais terno e doce, mas o que estava marcando mais era aquele olhar dela, estava tão intenso e sentia que atrás dele tinha coisas que ela não a falou, era loucura, mas estava parecendo aquela noite, que aquilo que estava acontecendo entre elas, para Dulce já não estava sendo apenas uma curtição, um momento bom e gostoso que estavam aproveitando juntas. Ficou pensando e imaginou que pudesse ser a carência de Dulce para ela estar agindo daquele jeito, o que mais seria? 

 Dulce: Ta pensando em que?

 Dulce a despertou de seus pensamentos.

 Anahi: Hã?

 Dulce riu.

 Dulce: Pergunte no que tava pensando, ficou longe.

 Anahi: Ah nada não, só viajei aqui mesmo. (sorriu)

 Anahi a beijou para ela esquecer o assunto, não queria falar sobre aquilo com Dulce e podia ser apenas impressão dela. Elas ficaram se beijando e depois acabaram pegando no sono.

 Quinta-Feira

 No outro dia Dulce acordou, olhou Anahi que dormia ao seu lado e sorriu, admirando como ela era linda. Até que se deu conta de uma coisa, que horas eram? Pegaram no sono e acabaram esquecendo de colocar o celular para despertar, rapidamente se sentou na cama, viu o celular de Anahi em cima do criado mundo, o pegou com pressa e aflita, viu que era 05:30 e respirou aliviada. Colocou o celular de volta no criado mudo e se deitou pensando que sorte de ter acordado, se bem que não ia ter nada demais dizer que dormiu lá com Anahi, era só dizer que ficaram conversando até tarde e acabou pegando no sono, o problema é se alguém visse que a porta do quarto de Anahi estava trancada, para todos os casos elas evitavam.

 Olhou Anahi mais um pouco e se levantou, começou a vestir suas roupas com cuidado para não acordar ela. Depois de vestida foi até Anahi na cama, deu um beijo na bochecha dela, fez carinho, deu outro beijo e saiu do quarto com cuidado e foi para o seu. Se jogou na cama já que tinha mais um tempinho para dormir.

 Um tempinho depois ambas acordaram, tomaram seus banhos. Dulce passou no quarto dela para descerem juntas para o café, mas a viu vindo pelo corredor, vindo da escada.

 Dulce: Ta ai? Achei que tava no quarto. (sorriu)

 Anahi se aproximou mais, com um copo com água dentro.

 Anahi: Fui buscar esse copo com água. (sorriu) Bom dia!

 Anahi deu um beijo na bochecha dela e sorriu novamente abrindo a porta e entrando no quarto, Dulce entrou atrás e assim que fechou a porta segurou Anahi com cuidado pela cintura pra ela não derramar a água no copo, foi para a frente dela a dando um selinho longo.

 Dulce: Bom dia! 

 Elas sorriram.

 Dulce: E esse copo com água?

Anahi: Pra colocar a rosa que me deu.

 Ela andou para perto do criado mudo, pegou a rosa colocando dentro do copo com água e em seguida caminhou para a mesinha do seu computador colocando o copo lá em cima com a rosa. Dulce sorriu boba.

 Dulce: Gostou mesmo da rosa?

 Ela novamente puxou Anahi com carinho pela cintura, passando os braços em volta dela a abraçando e deixando seus corpos coladinhos. Anahi passou os braços em volta do pescoço dela.

 Anahi: Claro, amo rosas, qual a mulher que não gosta?

Dulce: Ainda mais você que é toda romântica.

Anahi: Sou mesmo. (sorriu) Mas e você? Passou a carência?

Dulce: Não, ainda to muito carente sabia?

Anahi: Ah é? 

Dulce: Uhum. Então eu preciso de muitos mimos.

 Elas conversavam abraçadas balançando seus corpos devagar.

 Anahi: Ah é? E que tipo de mimos são esses?

Dulce: Muito beijinhos assim (ela começo a dar selinhos no pescoço de Anahi) muitos abraços (abraçou ela mais apertado fazendo carinho nas costas dela) mais ou menos assim.

 Anahi sorria a olhando.

 Anahi: Deixa eu começar então.

 Ela levou seus lábios aos de Dulce a beijando com carinho, suas línguas se procuraram sem pressa, ao se encontrarem ficaram num beijo calmo e gostoso. Depois finalizaram com um selinho e resolveram descer, se não iam se atrasar.

 Depois de tomarem café da manhã foram para a faculdade. Como sempre todos se encontraram na cantina. Ucker como nos outros dias tentava não transparecer seu desanimo e aflição, mas apesar disso todos sentiam ele meio distante. Manuela apenas o observava.

 Deu a hora de irem para as suas salas. Na hora do intervalo Manuela chamou Ucker pra dar uma volta, estava preocupada com ele. Foram andando pelo pátio da faculdade.

 Manuela: Ucker ta tudo bem mesmo? To te achando tão distante.

Ucker: Não é nada Manu. (sorriu forçado) E só ando meio cansado, tem sido puxado na faculdade esses últimos dias, muitas provas, trabalhos, tenho passado noites estudando e dormido tarde, é por isso.

Manuela: Se quiser ajuda pra estudar e só falar que eu te ajudo.

Ucker: Obrigada! (ele segurou a mão dela a beijando) Desculpa por estar assim ta? 

Manuela: Não precisa se desculpar, e se tem outra coisa que ta te incomodando e quiser falar sobre isso pode contar comigo também. Eu sinto que não é só por causa da faculdade que ta assim.

Ucker: To com um problema, mas eu prefiro não falar agora. Pelo menos até eu resolver tudo, você me entende? 

Manuela: Mas que problema é esse Ucker?

 Eles se sentaram em um banquinho.

 Ucker: Não é nada Manu.

Manuela: Como nada? Você anda tão estranho e isso aconteceu desde que soube da Carolzinha, tem a ver com isso não tem?

 Ucker ficou meio nervoso com medo que ela descobrisse.

 Ucker: Manu deixa isso pra lá.

Manuela: Ucker eu to preocupada com você, e não dá pra me enganar assim, eu sei que tem algo sério acontecendo com você, a galera toda ta notando seu jeito. Olha como você ta abatido, quer negar o que?

Ucker: Não posso te contar.

 Ele respirou fundo segurando a vontade de chorar, sua vida virou uma bagunça desde que soube que Carolzinha poderia estar com AIDS e que ele poderia ter contraído a doença. Logo agora que as coisas estavam indo bem entre ele e Manuela acontece isso e ele nem pode ficar com ela e curtir como queria. Por mais que quisesse estar com ela numa boa, sem querer acabava ficando afastado, pois não saia da sua cabeça que poderia estar com AIDS e o medo dela descobrir que ele transou sem camisinha com Carolzinha, ia achar ele um irresponsável, imaturo e com certeza não ia mais querer sabe dele.

 Manuela: Ucker (ela segurou a mão dele) você não confia em mim? 

Ucker: Confio claro!

Manuela: E então porque não me conta?

Ucker: Porque tenho medo que se afaste de mim e eu não quero isso Manu, pela primeira vez eu to curtindo uma garota de verdade, parece exagero ou cedo pra dizer isso, mas eu to gostando de você Manu e é de verdade, quero ficar com você, namorar você, ter algo legal junto com você. Não quero perder essa chance.

Manuela: Então porque não divide comigo o que ta acontecendo? Eu só quero te ajudar.

Ucker: Eu tava disposto a lutar por você de verdade, te conquistar, te mostrar que posso ser o cara que você quer que você merece.

Manuela: Tava? Não ta mais?

Ucker: Eu to, mas daqui pra frente vai depender se você ainda vai querer me dar essa chance.