Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

 Angelique ficou meio sem jeito, mas precisava fazer a pergunta.

 Maite: Ah sim, não. Não me importo não, confesso que a primeira vez que vi Dulce beijando ela me deu um pequeno incomodo, mas não tem mais nada a ver. Já te disse que passou. 

Angelique: Ah sim. Então vamos?

Maite: Vamos.

 Elas subiram na moto e foram pra casa.

 Na auto escola Dulce chegou e parou a moto, Anahi desceu, tirou o capacete, Dulce ficou sentada na moto e tirou o seu.

 Dulce: Quer que eu te busque?

Anahi: Não precisa Dul, não quero ficar abusando de você.

Dulce: Mas não me custa nada, vou pro apartamento das meninas, quando eu for embora passo aqui, te pego e vamos embora pra casa.

Anahi: Tem certeza?

Dulce: Claro, a não ser que não queira minha companhia. (sorriu)

Anahi: Não é isso boba, só não quero ficar abusando.

Dulce: Fica tranquila, faço questão.

Anahi: Ta bom então, agora vou entrar se não vou me atrasar.

Dulce: Vai la.

 Elas sorriram se olhando, Anahi se aproximou dando um beijo demorado na bochecha dela entregou o capacete a ela e entrou para a auto escola. Dulce ficou a olhando entrar e depois saiu.

 Na fazenda Christian foi até o estábulo, viu que Fernando estava lá e foi falar com ele.

 Christian: Fernando, será que posso trocar uma palavrinha com você?

Fernando: Claro, pode falar!

 Christian cruzou os braços o olhando bastante sério.

 Christian: Queria te pedir uma coisa.

Fernando: Sim.

Christian: Toma cuidado com essa aproximação da Any ta bom?

Fernando: Como assim?

Christian: Sabe muito bem do que to falando Fernando.

Fernando: Não, eu não sei Christian.

Christian: Não se faz de besta Fernando! Eu to vendo o jeito que tem se aproximado da Any, e se faltar o respeito com ela mais uma vez vai se ver não só comigo mas com a mãe dela também, se minha madrinha sonha o que você fez na piscina com Any nem sei o que ela vai querer fazer com você.

Fernando: Aquilo na piscina foi um mal entendido, eu só queria ajudar ela, ver se tinha se machucado.

Christian: Sei, acha que eu acredito?

 Fernando o encarou bastante sério também e se aproximou ficando de frente pra ele.

 Fernando: Ta querendo me amedrontar Christian? Eu não tenho medo de você, acha que é quem pra vir falar assim comigo? Você só é mais um empregadinho da fazenda assim como eu, só porque é afilhado da dona da fazenda  e filho do gerente acha que pode mandar também? Acha que é melhor do que eu?

Christian: E to aqui como amigo da Any, e to te avisando, fica longe dela.

Fernando: E se eu não quiser?

Christian: Minha madrinha te bota pra correr daqui.

Fernando: Ela não terá motivos pra isso, até porque já disse que foi apenas um mal entendido, só quis ajudar a Anahi.

Christian: Que seja, o aviso já ta dado.

 Nesse momento Carlos chegou lá.

 Carlos: Ei vocês dois, o que fazem ai? Já ta na hora de ir pegar o gado.

 Christian e Fernando disfarçaram o clima entre eles e foram junto com Carlos. Fernando ficou encarando Christian, não gostou nada de um peão da fazenda ir chamar a atenção dele e ainda por cima querendo botar moral nele, para ele não interessava se era amigo de Anahi, afilhado da dona da fazenda e filho do gerente, para ele Christian não passava de um peão que se achava por isso. Jamais admitiria que mandasse nele.

 Um tempinho depois, no apartamento das meninas e Ucker, Angelique e Maite assim que chegaram foram tomar um banho. Maite estava de toalha em seu quarto escolhendo uma roupa pra vestir quando o telefone da sala tocou. Tocou bastante até que ela resolveu ir até lá pra atender, pensou que Angelique ainda estava ocupada em seu quarto. Saiu do seu e foi até a sala de toalha, assim que atendeu a ligação caiu, pensou que a pessoa deve te desistido bem na hora que ela atendeu.

 Angelique apareceu lá correndo, mas ao ver que Maite já tinha atendido parou.

 Angelique: Achei que tava no quarto vim correndo atender.

Maite: Eu também. 

 Elas riram.

 Maite: Acho que desistiram, demoramos a atender.

 Maite colocou o telefone de volta no gancho, Angelique se deu conta que ela estava de toalha, não conseguiu evitar, ficou olhando para as pernas dela.

 O telefone tocou novamente e Maite atendeu, enquanto conversava distraída ao telefone Angelique a olhava, subiu os olhos pelo corpo dela, embaixo daquela toalha imaginando que ela estava sem nada por baixo, engoliu seco sentindo seu corpo quente e a respiração pesar. Subiu mais os olhos até os seios dela vendo o nó da toalha ali, teve mil pensamentos, olhou os ombros dela a mostra, o pescoço.

 E aquele cheirinho pós banho dela estava delicioso, então resolveu ir beber uma água gelada pra ver se acalmava os ânimos e assim evitava de correr o risco de agarrar ela. Ao chegar na cozinha bebeu dois copos de água bem gelados um atrás do outro, mas não ajudou em nada. Então resolveu ir para o seu quarto e esperar aquela vontade passar, mas ao sair da cozinha deu de cara com Maite e seus corpos bateram de frente, Maite se desequilibrou caindo para trás, mas Angelique a segurou pela cintura e Maite a segurou pelos ombros, assim seus corpos acabaram ficando colados e seus lábios bem próximos.

 Parece que quando você foge de uma coisa tudo acontece pra você ficar bem próxima a ela. Elas ficaram se olhando nos olhos, depois os lábios. Maite sentia Angelique a segurar firme pela cintura e seu corpo colado ao dela, a forma que ela respirava rápido, a pele quente dela. Sentiu seu corpo dar sinais, não conseguia evitar se sentir aquele desejo enorme por ela. Angelique encostou sua testa na dela e fechou os olhos tentando controlar sua respiração e a vontade de beijar ela, de sentir ela.

 Angelique: Que vontade de você. (sussurrou)

 Maite fechou os olhos ao ouvir aquilo, só aumentou mais seu desejo. 

 Maite: Mas a gente ..

Angelique: Não pode!

Angelique encostou ela na parede e tentou se afastar, mas não conseguiu, o corpo de Maite era como imã para o seu. Ainda de olhos fechados deslizou as mãos da cintura de Maite para cima e para baixo na lateral do corpo dela, depois desceu pelo quadril na lateral sentindo que ela não usava calcinha, realmente estava toda nua por debaixo daquela toalha, pra aumentar seu tesão.

 Ela levou seu nariz ao pescoço de Maite, roçou ele ali sentindo o cheirinho dela, estava com água na boca, louca para beijar aquele pescoço, sentir a pele macia dela, mas se segurou, ficou apenas passando a pontinha do nariz. Maite apertou os ombros dela se arrepiando e contraindo o corpo de desejo e suas respirações acelerando juntas.

 Maite: Angel assim eu não vou aguentar. (falhou a voz)

Angelique: Se não sair daqui não vou conseguir parar.

 Maite com muito esforço saiu dos braços dela e foi apressada pra sala, foi caminhando ofegante e Angelique a olhou ir, dominada pelo seu tesão foi atrás dela, na sala Maite ia andando, Angelique alcançou ela a segurando pelo braço.

 Angelique: Mai .. (ofegante)

 Maite não a olhou, mordeu o lábio inferior olhando pra cima pensando que não ia aguentar aquilo.

 Maite: Oi ..

 Angelique a virou pra ela.

Angelique: Só um beijo.

Maite: Angel, não posso.

Angelique: Não quer?

Maite: Mais do que tudo.

Angelique: E então? Só um beijo, só mais um e eu não te peço mais nada.

 Ela se aproximou de Maite a segurando pela cintura.

 Maite: Angel você sabe que a gente não vai conseguir ficar só no beijo.

 Maite a olhava ofegante com um olhar sofrido, aquilo era tortura demais.

 Angelique: Vai ser só um beijo, prometo me controlar, não confia em mim?

Maite: Confio. Eu não confio é em mim.

 Angelique a abraçou mais pressionando seus corpos, assim seus lábios se esbarraram, depois ficaram roçando eles um no outro e em seguida se beijaram com vontade, suas línguas se buscaram e se encontraram com rapidez, e a sintonia do beijo era perfeita como sempre. Angelique deixou uma mão nas costas dela e deslizou a outra até a nuca dela a puxando mais para o beijo, como se assegurasse que ela não conseguiria escapar dali. Maite acariciava a lateral do corpo dela apertando e com a outra mão bagunçava os cabelos dela naquele beijo.

 Angelique se sentou no sofá, sem pararem o beijo Maite se sentou no colo dela de frente, se beijavam cada vez mais com vontade, Angelique desceu as mãos as coxas dela apertando e subiu por dentro da toalha sentindo os pelinhos arrepiados de Maite, levou as mãos até o quadril e a puxou mais contra si a encaixando mais em seu corpo. Maite se mexeu ajudando, se encaixou mais nela e mexia seu quadril roçando sua intimidade nela como dava, estava tão molhada que acabou molhando um pouco o short de Angelique. Tinha uma mão passando pelas costas dela apertando, e a outra na nuca dela acariciando, seguiam se beijando ofegantes e cada vez mais sem controle. 

 Angelique tirou as mãos debaixo da toalha e levou uma as costas dela por cima da toalha e com a outra mão desfez o nó dela, assim deixou os seios de Maite expostos para ela, como sua outra mão estava nas costas dela assim acabou segurando a toalha não a deixando cair pelo chão. Levou os lábios a um seio de Maite o Chu..pando. Maite mexia cada vez mais seu quadril no colo dela, deixando as duas muito excitadas e molhadas. Angelique moveu seus corpos e se virou de lado fazendo Maite se deitar no sofá, se deitou sobre ela com seu corpo entre as pernas dela e com vontade roçava sua intimidade na dela, e beijando o pescoço dela com loucura, dando Chu..padas, Maite gemia e apertava as costas dela com força, Angelique roçava cada vez mais suas intimidades e gemeu junto com Maite, como estava de short ele atrapalhava um contato direto, já que Maite estava toda nua, e isso as enlouquecia mais ainda, fazendo o tesão crescer cada vez mais.

 Angelique levou uma mão ao seu short tentando o abrir, enquanto abria o botão Maite a ajudou abaixando o zíper dele, ambas muito ofegantes tentavam abrir o short dela com desespero e se beijando. Quando por fim abriram o short Maite levou suas mãos uma de cada lado dele e foi o abaixando enquanto Angelique agora beijava seu pescoço, quando ouviram a porta do apartamento sendo aberta, um barulho de chave na fechadura e umas vozes. Pararam o que estavam fazendo e se olharam, ouviram a porta se abrir e umas risadas, imediatamente Angelique saiu de cima dela se sentando no sofá e ajeitando os cabelos, Maite pegou a toalha e rapidamente fez o nó na parte da frente novamente se sentando apressada, passando as mãos nos cabelos.

 Por sorte delas a porta ficava atrás do sofá onde elas estavam, assim Dulce e Ucker ao entrarem rindo distraídos, deu o tempo delas se sentarem. Assim que eles fecharam a porta viram elas no sofá já sentadas passando as mãos nos cabelos, andaram pro outro lado olhando para elas, não adiantou muito passar as mãos nos cabelos, pois estavam meio bagunçados ainda, ambas estavam vermelhas e ainda respiravam ofegantes. Dulce e Ucker se olharam segurando o riso entenderam bem o que estava acontecendo ali.

Dulce: Atrapalhamos alguma coisa?

Maite: Não, claro que não. (sorriu sem graça) 

Dulce: Eu e o Ucker nos encontramos no estacionamento e acabamos saindo de novo pra alugar um filme pra a gente assistir agora a tarde.

 Maite: Vou pro meu quarto colocar uma roupa pra a gente ver então.

 Ela se levantou e saiu apressada, Angelique se levantou também.

 Angelique: Vou no meu quarto e já volto.

 Assim que ela desapareceu da sala Dulce e Ucker se olharam rindo baixo.