Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon
Dulce: Ah claro, sempre preocupada com sua imagem diante da família, sempre com medo, sempre se importando com eles e seus pensamentos.
Anahi: Como assim Dul?
Dulce agora sentia o coração bater forte de raiva.
Dulce: Achou o que Anahi? Que iria contar tudo pra Manu?
Anahi: Não é isso, eu só ..
Dulce: Você só pensa em você, e quer saber? Nesse tempo todo que estivemos juntas deveria ter aprendido que pode confiar em mim!
Ela saiu irritada deixando Anahi em pé sozinha, então foi atrás dela.
Anahi: Dul espera!
Dulce parou e a olhou.
Dulce: Me deixa, porque nada do que você falar vai concertar!
Dulce saiu deixando ela sozinha novamente, Anahi sentiu um aperto no peito por ter fazido ela ficar daquele jeito, ultimamente só estava sabendo fazer ela se chatear.
Anahi: Droga! O que eu to fazendo?
Ela se escorou na parede fechando os olhos, sua vida parece que ficava cada vez mais bagunçada, tudo o que ela tava tentando era acertar, mas só se complicava mais. Dulce foi direto para a sua sala, chateada.
No fim da aula Dulce saiu um pouco mais cedo e foi para casa, quis ficar sozinha pra pensar o que iria dizer a sua mãe, se ia ou não para Londres. Ucker decidiu ir a casa de Carolzinha, quem sabe não encontrava alguém lá. Ao chegar no portão da casa dela, bateu e pra sua surpresa atenderam, era a empregada, ele explicou quem era e ela permitiu sua entrada. Ela o levou até dentro da casa, na sala.
Empregada: Por favor espere que a senhora Sandra vem falar com você.
Ucker: Obrigada!
Empregada: Aceita alguma coisa? Uma água ou um café?
Ucker: Não eu to bem, obrigada!
Empregada: Fique a vontade!
Ela saiu e ele se sentou. Logo viu uma mulher descer as escadas, se parecia muito com Carolzinha e pelo visto só poderia ser a mãe dela, era bem jovem e muito bonita.
Sandra: Boa tarde, você é o amigo da Carolzinha?
Ucker: Boa tarde! (ele se levantou) Sim, sou amigo dela da faculdade, Christopher.
Ele estendeu a mão e ela a segurou dando um leve aperto.
Sandra: Prazer Christopher, sou Sandra a mãe dela. Sente-se.
Ele se sentou e ela sentou no outro sofá.
Sandra: E então, ao que devo a sua visita?
Ucker: Bom, eu vim saber noticias da Carolzinha, é que ela sumiu da faculdade, não consegui contato com ela pelo celular, vim aqui algumas vezes. Fiquei preocupado.
Sandra apesar de ter sido simpática desde que chegou na sala, Ucker percebia ela com um olhar triste.
Sandra: Você é muito amigo dela?
Ucker: Sim, sou.
Sandra: Bom, porque amigos a minha filha não tem, a única coisa que fizeram foi inventar fofocas dela pela faculdade.
Ucker: Fofocas?
Sandra: Você deve saber do que to falando, afinal a noticia é que minha filha está com AIDS. Não é mesmo?
Ucker ficou um pouco sem graça, não sabia como tocar no assunto.
Ucker: Bem, é a noticia que correu pelo corredores.
Sandra: Mas ninguém veio aqui perguntar como ela tava, ninguém ligou, além de você.
Ucker: É, eu liguei várias vezes e deixei recado na caixa postal.
Sandra: Eu vi. Não te retornei porque tinha que ficar ao lado da minha filha e estava tudo muito corrido.
Ucker: Bom, e como ela ta? Pelo que a senhora ta falando ela ta mesmo com ..
Sandra: Não, ela não está. Com AIDS não, a minha filha esta com leucemia Christopher.
Ele ficou muito surpreso.
Ucker: Leucemia?
Sandra: Isso! Por isso trancou a faculdade e não foi mais, ela precisou ser internada e está fazendo quimioterapia, mas graças a Deus ela ta reagindo bem ao tratamento. Logo fará um transplante de medula.
Ucker: Nossa, eu não imaginava.
Sandra: Só peço a você que mantenha segredo sobre isso, ela não quer que ninguém saiba, não quer que ninguém a veja como esta. Acho que sabe como ela é vaidosa, e alguém ver ela com a cabeça raspada pra ela é o fim do mundo.
Ucker ficava cada vez mais chocado, pensou que ela tinha uma coisa quando na verdade era outra, e ele até tinha esperança que na verdade ela não tivesse nada.
Ucker: A senhora pode contar comigo, ninguém vai saber.
Sandra: E se for pra alguém ver minha filha, que seja porque realmente esta preocupado e quer noticias dela, não por pena. Eu só te contei a verdade porque procurou ela, o único.
Ucker: Eu agradeço a confiança e consideração. E todo mundo falando que ela tava com AIDS. Nossa, como as pessoas fazem fofoca, como inventam, falam o que não sabem, isso pode prejudicar tanto a vida de uma pessoa.
Ele ficou se lembrando de quando achou que poderia estar com AIDS também por ter transado com ela sem camisinha, em como estão comentando dela na faculdade, quando na verdade tudo não passa de fofoca, ou mal entendido.
Ucker: Olha senhora Sandra, olhando por um outro lado também, vai que foi tudo um mal entendido.
Sandra: Mal entendido? Só porque viram minha filha indo a hospitais, por ter sumido da faculdade não significa que ela esteja com AIDS, ela podia ter qualquer outra coisa, mas não, achavam que ela tava com AIDS sem nem conferir direito se era mesmo isso.
Ucker: A senhora tem razão. E eu posso ir vê-la?
Sandra: Não sei se ela vai querer.
Ucker: Por favor, eu vou com a senhora e a senhora conversa com ela, diz que quero muito ve-la.
Sandra: Tudo bem! Estou indo pra lá agora, pode ir?
Ucker: Claro, Vamos!
Eles saíram e Ucker foi a seguindo de carro em direção ao hospital.
Na fazenda Dulce conversava com sua mãe em seu quarto.
Blanca: E então minha filha, o que você decidiu?
Dulce respirou fundo, foi a decisão mais difícil que já tomou em sua vida, doía, mas precisava ser feito. Se lembrou de Anahi mais cedo quando foi pedi-la que não contasse nada a Manuela, sentiu raiva novamente, era perda de tempo ficar com essas ilusões, Anahi não a queria e nem ia.
Dulce: Eu vou!
Blanca: Pra Londres? (sorrindo)
Dulce: Isso!
Blanca sorriu mais e abraçou a filha emocionada.
Blanca: Meu amor, nem acredito, vai ser maravilhoso, você vai amar Londres.
Ela a abraçou mais apertado e Dulce queria estar pelo menos com 1% do animo dela.
Dulce: Ta mamãe, agora chega.
Blanca se separou da filha.
Blanca: Temos que cuidar das suas malas então, trancar sua faculdade, temos que agir, depois de amanhã estamos indo.
Dulce sentiu um aperto enorme no peito ao ouvir aquela ultima frase e sua vontade era de chorar. Depois disso foram pra faculdade, para tranca-la.
Enquanto isso Ucker chegou ao hospital com Sandra. Ela pediu que ele aguardasse do lado de fora do quarto, antes iria ver se a filha queria vê-lo. Ela entrou e alguns minutinhos depois saiu.
Ucker: Posso vê-la? (ansioso)
Sandra: Pode, acho que ela ficou feliz que veio vê-la.
Ele sorriu e entrou, abriu a porta devagar viu ela sentada na cama, ficou chocado, ela estava mais magra, palida, com olheiras e com um lenço na cabeça. Ele ficou a olhando e ela sorriu, ele então entrou de vez e fechou a porta, Sandra ficou lá fora ra deixar os dois a vontade.
Ucker: Oi. (sorriu)
Ele andou até ela ficando ao lado da cama.
Carolzinha: Oi! Que surpresa você aqui.
Ucker: Faz tempo que eu to te procurando.
Ele a olhava e ainda estava impressionado, ela era uma garota tão linda, cheia de vida e agora estava ali tão frágil.
Carolzinha: Mamãe falou sobre suas mensagens na caixa postal.
Ucker: É, fiquei muito preocupado com esse seu sumiço.
Carolzinha: Ucker ..
Ucker: Oi.
Carolzinha: Porque veio?
Ucker: Pra saber como você tava. Eu confesso que no começo te procurei porque .. é .. você sabe, saiu um boato que você tava com ..
Carolzinha: AIDS.
Ucker: Isso, e como a gente tinha transado sem camisinha eu pirei, achei que pudesse ter contraído, mas enfim, fiz o exame e deu negativo. Depois fiquei pensando em você, em como tava, se tava bem, se tava mesmo com a doença e fui te procurar de novo.
Carolzinha: Mesmo sabendo que estava tudo bem com você se preocupou em vir me ver, saber com eu tava. (sorriu)
Ucker: Claro!
Carolzinha: Você foi o único. Nem minhas amigas, amigos, ficantes, nada, ninguém veio me ver.
Ela abaixou o olhar, e quando levantou seus olhos estavam cheios de lágrimas.
Ucker: Ei, não liga pra eles. São só um bando de babacas aproveitadores.
Carolzinha: É, hoje eu sei. As meninas se diziam minhas amigas, mas só gostavam mesmo era da piscina em minha casa, das festas em minha casa, dos lugares que eu levava elas e bancava tudo. Das compras que fazia e sempre comprava pra elas também, só tavam interessadas no meu dinheiro. E os caras, só em me usar, e eu achava que era a mais linda de todas, a mais desejada, porque todos os carinhas caiam aos meu pés e queriam ficar comigo. Claro, pelo meu rosto e corpo bonito, e eu também fui uma idiota, facilitei, fiquei com todos, tanto que fiquei doente e já acharam que era AIDS, porque transava com todo mundo.
Ela começou a chorar, mas passava as mãos nos olhos controlando o choro.
Ucker: Ei, não fica assim.
Ele limpou as lágrimas dela, depois puxou uma cadeira e se sentou ao lado da cama, pegou a mão dela a segurando e fazendo carinho.
Ucker: Você é linda, é uma menina bacana por dentro também. E quer saber, você não perdeu nada, esse pessoal não presta.
Carolzinha: Tem horas que você precisa passar certas coisas na vida pra poder aprender algumas coisas. Eu também era muito fútil, achava que a vida era só festa, dinheiro e diversão.
Ucker: O importante é que você ta indo bem no tratamento e logo vai sair daqui, melhor que antes.
Carolzinha: Melhor não, to horrível, nem cabelo tenho mais.
Eles sorriram.
Ucker: Ta bem humorada pra quem perdeu os cabelos.
Eles sorriram de novo.
Carolzinha: Eu fiquei muito mal no inicio, mas to reagindo bem ao tratamento, só tenho agradecer a Deus por estar bem assim.
Ucker: Claro, assim que se fala!
Eles ficaram se olhando e sorrindo. Depois continuaram conversando, mas Ucker teve que ir embora, o médico disse que ela precisava descansar pra sessão de quimioterapia.
Ucker: Bom, vou indo então, mas eu volto viu?
Carolzinha: Promete?
Ucker: Prometo!
Carolzinha: Você é o único amigo que eu tenho.
Seus olhos novamente estavam cheios de lágrimas, e a voz embargada pelo choro e pela fraqueza que ela estava sentindo no corpo.
Ucker: Pode ter certeza que vai poder contar comigo sempre.
Ele sorriu e deu um beijo carinhoso na testa dela.
Ucker: Fica com Deus, e se cuida ta?
Carolzinha: Você também!
Ele sorriu e saiu, antes de abrir a porta ela o chamou.
Carolzinha: Ucker!
Ele a olhou.
Carolzinha: Obrigada!
Ucker: Não precisa agradecer!
Eles sorriram e ele saiu, ela fico olhando ele fechar a porta e suspirou e logo limpou suas lágrimas.
Dulce depois que trancou sua faculdade e resolveu tudo por lá, foi para o apartamento de Ucker e das meninas. Maite e Angelique estavam no sofá namorando, se beijavam quando a campainha tocou.
Maite: Deixa que eu abro amor.
Ela deu um selinho longo na namorada, se levantou e quando foi dar um passo Angelique a puxou de uma vez pela mão, a fazendo cair sentada em seu colo.
Angelique: Não pera ai, mais um.
Elas sorriram. Angelique a beijou novamente e suas línguas se misturavam, quando bateram na campainha de novo.
Maite: Hum .. (ela desgrudou seus lábios) deixa eu ir lá.
Angelique deu um selinho longo nela e a deixou ir, ambas se olhando e sorrindo apaixonadas uma para a outra. Maite foi até a porta a abrindo.
Maite: Oi ruiva!
Dulce: Oi Mai.
Maite deu espaço pra ela entrar e fechou a porta em seguida, tinha percebido que ela não estava bem.
Maite: O que aconteceu Dul?
Dulce se jogou no outro sofá totalmente desanimada. Maite se sentou do lado de Angelique que já olhava Dulce preocupada.
Angelique: Dul, o que foi?
Dulce: Eu vou meninas, e agora não tem mais volta.
Maite e Angelique se olharam.
Maite: Como assim?
Angelique: Ta falando que vai mesmo? Vai pra Londres?
Dulce: Vou!
Maite e Angelique se calaram por uns segundos.
Dulce: Acabei de vir da faculdade, fui lá com a mamãe e trancamos.
Maite e Angelique viram que a coisas estava mesmo séria, sentiram um aperto no peito enorme.
Maite: Dul então você vai mesmo?
Dulce: Vou.
Dulce se levantou e sentou entre as duas, passou os braços em volta do ombro delas as aproximando mais de si, Maite e Angelique escoraram suas cabeças na dela, e seguraram a mão dela que estava em seus ombros, as três apenas sentiram as lágrimas descerem pelos olhos. Nesse momento Ucker chegou, abriu a porta e se deparou com a cena, fechou a porta e andou até elas tentando entender a situação.
Ucker: O que aconteceu meninas?
Ele ficou em pé de frente pra elas. Elas olharam pra ele e as lágrimas descendo, ele foi entristecendo o olhar, começando a entender, só podia ser uma coisa.
Ucker: Não, não diz que .. Dul, você vai mesmo?
Gente estou com serio problema no teclado do meu pc, agora so trocando ou trocando a placa resolvi vir aqui para explicar, nao abandonei nao, mas ta dificil to usando teclado virtual do windows, mas e ruim enfim aguardem pois breve nao terei mais capitulos adaptados ai realmente precisarei do teclado normal obrigado pela compreensao.
E ai a Dulce vai ou nao o que acham.
Autor(a): angelr
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 704
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tryciarg89 Postado em 17/11/2022 - 19:53:47
Perfeita essa fic, linda do início ao fim. Ameiii
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recuerdosvondy Postado em 10/01/2022 - 21:23:17
Ameiii!!! Fic perfeitaaaa
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recuerdosvondy Postado em 02/01/2022 - 12:16:35
Eitaaa
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recuerdosvondy Postado em 25/12/2021 - 14:33:35
Eu queria que. A Dulce desse uma resposta bem dada nesse filho da puta que é o pai dela
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recuerdosvondy Postado em 23/12/2021 - 22:10:26
Oii
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recuerdosvondy Postado em 13/12/2021 - 21:56:27
Daniel é um idiota! Não pensa na filha, e a trata como una criança. Deixando bem Claro, que pra ele Anahi é superior que a própria filha. Anahi outra que parece uma criança.
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..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 13:58:15
Amei a fanfic!!!
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angelr Postado em 09/01/2016 - 22:43:26
naiara_ - Avisarei por aqui hahaha
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flavianaperroni Postado em 04/01/2016 - 00:09:07
Linda, perfeita que roubou meu coração, caraca essa web é tao linda, encantadora e nos prende fácil, amei acompanhar mais um trabalho seu, parabéns, e obrigada a autora que permitiu a postagem da fanfic,e esperarei para ler mais webs suas angelr.
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babiportinon Postado em 31/12/2015 - 22:23:48
Mds que final perfeito... web perfeita amei Angel...