Fanfics Brasil - Capitulo 185 Volvere Junto a Ti

Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 185

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6 dias depois estavam todos na casa de Ucker e Manuela para comemorarem
a chegada do novo membro da família. Só Poncho que ainda não estava lá, ele
teve que viajar no dia seguinte do parto de Manuela a trabalho e estava
chegando. Todos estavam na sala, bebendo antes do jantar.


 
Maite: E o Poncho Sindy?



Sindy: Ta vindo, chegou de viagem, tomou banho e já ta vindo.



Angelique: E como vocês estão?



Sindy: Ainda não sei, depois do parto da Manu ele viajou e durante a
viagem não me ligou, eu que ligava pra ele. Ta frio comigo.


 
Em outro canto Anahi segurava o sobrinho no colo e Dulce babava com ela
nele.


 
Anahi: Não é lindo amor?



Dulce: Demais, puxou a beleza da tia.


 
Anahi sorriu e elas deram um selinho. Marichelo que estava sentada no
sofá viu a cena e Tereza observava tudo.


 
Tereza: As duas são lindas juntas.



Marichelo: Você acha?



Tereza: E porque seria diferente? São lindas, se amam.



Marichelo: Queria poder olhar e ter essa sua naturalidade.



Tereza: Não consegue aceitar ainda né?


 
As duas coversavam calmamete.


 
Marichelo: Sabe Tereza, são duas mulheres, não entra na minha cabeça. Eu
fui criada onde foi ensinado que mulher foi feita pra casar com homem, ter
filhos, família. Isso é pecado.



Tereza: Amar é pecado? Olha Mari, eu entendo que você foi criada assim,
e respeito seus costumes e crença. Mas não pode fechar os olhos dessa forma, os
tempos são outros, não pode ficar amarrada a isso ai.



Marichelo: Me dói estar assim com Any, afastadas. Sempre fomos mais que
mãe e filha, éramos amigas.



Tereza: E ela continua sendo, nada mudou nela por estar com uma mulher.
E não se trata de homossexialidade, de ser lésbica ou não, de ser bissexual ou
não. Se trata do amor, ela se apaixonou pelo coração da Dulce, e Dulce do mesmo
jeito. E você sabe que Dulce vai fazer ela muito feliz, que vai cuidar dela.


 
Marichelo olhou novamente para elas duas, Dulce fazia carinho no rosto
de Anahi, realmente era visível o amor entre elas, havia cumplicidade no olhar,
brilho, amor, e uma felicidade enorme no sorriso delas.
 


Marichelo: Talvez eu não queira admitir isso, que se amam mesmo e que
isso é de verdade. Talvez eu não estou querendo dar as costas ao que meus pais
me ensinaram, ao que minha religiao ensina, aos meus costumes, sinto como se eu
fosse abrir mão de todos os meus valores.



Tereza: Mas não vai estar fazendo isso. Vai estar agindo como uma mãe
que ama sua filha, e quer apenas a felicidade pra ela, não é isso o que quer
pra Any?



Marichelo: Toda felicidade do mundo eu quero pra ela.



Tereza: E ela encontrou.



Marichelo: O que você faria no meu lugar?



Tereza: Conversaria com ela e abriria o meu coração, dizendo meus medos,
mas sem ofender, tentaria entê-la, e aceitar. E fazer ela entender que pra mim
é difícil e que ela teria que ter calma, mas que estava disposta a entender e
aceitar.



Marichelo: Vou fazer isso.



Tereza: Mas se fosse comigo isso, se fosse a Manu, não teria que ter
esse tipo de conversa com ela, porque já teria aceitado desde o começo.


                                   
Elas sorriram.


 
Tereza: O que você precisa é ver de perto a relação delas, participar,
quando você ver de perto, vai aceitar na hora, vai ver como é puro, sincero, bonito.
Agora se ficar ai afastada, com esse preconceito, nunca vai poder ver de
verdade como tudo é.



Marichelo: Espero que sim. Vou me esforçar pra isso, obrigada Tereza por
me ouvir e por me ajudar, de verdade.



Tereza: Imagina, só quero a felicidade de todos.


 
Elas se abraçaram. Chris estava no outro sofá e tentava ligar pra
Rafael, mas sem sucesso.


 
Chris: Saco, Rafael sumiu e não atende o celular.



Ucker: Onde ele ta?



Chris: Não sei, não apareceu ainda.



Ucker: Sério?



Chris: Sério, 4 dias sem aparecer. To preocupado.



Ucker: E os pais dele?



Chris: Viajaram todos.



Ucker: Então ta explicado, Rafa ta com eles.



Chris: E custa ligar? Avisar?



Ucker: Vocês estão brigados?



Chris: Sei lá o que estamos, é aquilo né, ele quer que eu me assuma de
qualquer jeito.
 


Nisso a campanhia tocou.


 
Anahi: Opa, deixa que eu atendo.


 
Anahi foi até a porta a abrindo, era Poncho.


 
Anahi: Primo!


 
Eles se abraçaram apertado.


 
Poncho: Que saudade prima.


Anahi: Saudade também, 5 dias é muita coisa.
 
Eles riram. Poncho entrou cumprimentando a todos, Sindy que estava em um
canto, ficou apenas o olhando, ele a olhou e não disse nada. Dulce serviu uma
taça de vinho pra ele, e Sindy se aproximou.
 


Sindy: Como foi de viagem?



Poncho: Bem.



Sindy: Quero conversar com você.



Poncho: Olha Sindy, aqui não, hoje não.



Sindy: Só me escuta por favor.



Poncho respirou fundo.


 
Poncho: Fala.



Sindy: Ali no canto.
 


Ele seguiu ela e chegaram perto da janela.
 


Sindy: Eu decidi uma coisa.


 
Poncho apenas ficou a olhando.


 
Sindy: Eu pensei muito, diante de tudo que aconteceu, a Manu, você me
tratando assim. Enfim, não quero mais tirar nosso filho, quando eu imagino eu
abortando ele, eu ..
 


Ela encheu os olhos de lágrimas.


 
Sindy: Me sinto a pior pessoa do mundo, e eu me apegueie a ele. Ta aqui
dentro de mim e sei que não terei coragem pra tirá-lo, olhando a Manu com o
Fernando, o que ela passou, as outras mães que vi no hospital, isso me causou
uma emoção diferente, e eu sei que eu a encontrei aquele dia no shopping, o dia
que ela entrou em trabalho de parto, pra poder me abrir os olhos, Deus é tão
maravilhoso que me proporcinou a isso, a essa chance de poder sim ser uma mãe.


 
Poncho começava a sorrir.


 
Sindy: Eu quero esse filho, eu quero você, eu quero nossa família. Você
ainda me quer ao seu lado? Ainda quer construir isso tudo comigo?


 
Ela segurou as mãos dele.


 
Sindy: Ainda sou digna do seu amor? E de ocupar esse lugar ao seu lado?


 
Poncho sorriu emocionado e a abraçou forte.


 
Poncho: Você ainda tem duvidas disso?


 
Ele a beijou nos lábios, um selinho longo.


 
Poncho: O que te fez mudar de ideia assim?



Sindy: Todas essas coisas que te falei.


 
Eles sorriram emocionados. Poncho colocou a mão na barriga dela.
 


Poncho: Nosso bebê, tudo o que mais quero é você e ele, nossa família.



Sindy: Apesar que eu sei que de qualquer forma eu não iria tirar, não
teria coragem de tirar sem você querer.



Poncho: Mas saber que você também o quer, e que não vai tirar, não só
porque eu não quero, mas porque você também não quer, é maravilhoso, sonhei
tanto em ouvir isso de você.


 
Ele se abaixou e beijou a barriga dela, depois se levantou.


 
Poncho: Vem cá.


 
Ele a puxou pela mão para o meio da sala.



Poncho: Gente, eu e a Sindy queremos dizer uma coisa.
 


Ele limpava as lágrimas e Sindy sorria limpando as suas.
 


Anahi: Ai, fizeram as pazes pelo visto.



Poncho: Mais do que isso prima, fala amor.



Sindy: Decidi que vou ter o bebê, vamos sim ter nosso filho.


 
Ela disse com a mão na barriga e Poncho só conseguia sorrir, estava
explodindo de felicidade.  Todos sorriram
dando gritinhos de comemoração.


 
Anahi: Meu Deus, que noticia maravilhosa, temos que brindar a isso.


 
Todos brindaram felizes. Depois Maite puxou Angelique para um canto.


 
Maite: Amor, quando a gente vai se assumir pra mãe da Any?



Angelique: Eu tava pensando isso, mas se pra filha ela virou as costas,
imagina nós?



Maite: To louca pra te beijar e não posso.



Angelique: E eu? To me segurando desde a hora que ela chegou.


 
Elas riram.


 
Chris: O que as duas fofocam?



Maite: Estamos aqui, falando sobre nos assumir pra Mari.



Chris: É, tem anos que escondem dela né? Não sei como não desconfiou.
Moram juntas, e nunca aparecem com namorados.



Angelique: Vai saber se não desconfia.



Maite: Será?



Chris: Acho que não, por mais que esteja na cara, disfarçam muito bem e
até a aliança vocês tiram perto dela.



Maite: Parece que ela ta meio que aceitando Any e Dul, até ta falando
com Any de novo. Vou ver com o padrinho o que ele acha.



 Maite chamou Daniel, que foi até eles.


 
Daniel: O que minha afilhada preferida deseja?


 
Sorriram.


 
Maite: O senhor acha que seria uma boa ideia nos assumir pra Mari?



Daniel: Eu acho que deviam ter feito isso antes, não podem ficar vivendo
escondidas pelo preconceito dos outros. Além do mais, ela não tem nada a ver
com a vida de vocês, não é dever dela julgá-las.



Angelique: Problema que temos medo, que ela vire a cara, gostamos muito
dela.



Chris: Mas o Daniel ta certo, não são filhas dela. É diferente.



 
A noite seguiu tranquila, todos jantaram em um clima super harmonioso,
Marichelo estava falando com a filha, mas pouco, ainda estavam afastadas,
teriam que ter uma conversa definitiva pra resolverem tudo, não dava pra fingir
que não aconteceu nada.


 
No dia seguinte, de manhã, Anahi vestia sua roupa no quarto e Dulce
colocava a mesa do café, quando a campanhia tocou. Ela estranhou, era cedo e
ninguém havia avisado que ia lá. Foi até a sala e abriu a porta, ficando
supresa.
 


Dulce: Marichelo?


Marichelo: Oi Dulce, bom dia!



Dulce: Bom dia!



Marichelo: Desculpa vir assim tão cedo e sem avisar.



Dulce: Não, tudo bem! Er .. entra.


 
Dulce deu espaço e ela entrou.


 
Marichelo: Any ta ai?



Dulce: Ta sim, vou chamar ela, senta, fica a vontade.


 
Dulce saiu e Marichelo ficou sozinha na sala, ainda estava em pé e
olhava o apartamento, era bonito e muito bem decorado. Caminhou para perto de
onde haviam uns porta retratos, viu as fotos nele, tinha foto de todos ali, de
Fernando seu pai, delas duas abraçadas sorrindo. Sorriu ao ver a foto se
emocionando, lembrando do dia em que a foto foi tirada. Logo viu outras da filha
com Dulce, pegou o porta retrato o segurando e ficou olhando a foto, quando Anahi
e Dulce apareceram na sala.


 
Anahi: Mamãe.


 
Ela se virou para a filha, que junto com Dulce reparou a foto que ela
segurava. Marichelo voltou a foto ao lugar e se aproximou delas.


 
Marichelo: Oi filha!



Dulce: Bom, vou deixar vocês duas conversarem a vontade.


 
Dulce ia sair mas Marichelo a chamou.


 
Marichelo: Não Dulce, fica. Você também faz parte da conversa.


 
Anahi e Dulce se olharam.


 
Dulce: Bom, se é assim.



Anahi: Senta mamãe.


 
Todas se sentaram. Marichelo em um sofá, Dulce e Anahi no outro, de
frente.
 


Marichelo: Bom filha, não foi fácil pra mim e nem está sendo vir aqui
falar disso. Brigamos, disse coisas que não deveria ter dito a você,
praticamente te expulsei de casa. Você sabe os costumes que fui criada, tanto
que foi criada da mesma forma. Mas esse tempo longe de você, as conversas que
tive com outras pessoas, me fizeram começar a ver as coisas de uma outra forma.
E hoje eu to tentando aceitar e entender o namoro de vocês, essa vida que você
escolheu pra você.


 
Anahi e Dulce a escutavam atentas.


 
Marichelo: E acho que pra entender uma coisa, você tem que participar
dela, ou pelo menos ficar perto. E to disposta a fazer isso com vocês.


 
Anahi sorriu.


 
Marichelo: Mas inda assim não é fácil, sonhei uma vida diferente pra
você, e até mesmo você um dia sonhou ela pra você. Mas tudo mudou, e não posso
forçá-la a viver o que eu quero, porque a vida é sua. Esses dias sonhei com o
seu pai (sorriu) no sonho ele estava feliz, e me dizia que estava feliz por
você, pela vida que tinha escolhido, isso me fez pensar em muitas coisas. Quero
dizer que eu vou me esforçar pra aceitar essa relação, que meu coração está
aberto para isso. Mas quero pedir uma coisa.



Anahi: O que?



Marichelo: Que me deem tempo, não vou conseguir me
acostumar do dia pra noite, que tenham paciência em esperar até que eu acostume
por completo.


Anahi: A senhora respeitando mamãe, já é um ótimo começo.



Marichelo: Meu respeito vocês já tem.



Anahi: Vamos voltar a ser a mãe e filha de antes?



Marichelo: Claro, sinto tanto a sua falta minha filha.


                           
Elas se levantaram dando um abraço apertado, emocionado com direito a
lágrimas. Dulce olhava as duas e sorriam emocionada também, não conteve as
lágrimas.
 


Marichelo: Me perdoa por tudo que eu te disse e fiz.



Anahi: Não precisa pedir perdão mamãe.
 


Elas se separaram, segurando as mãos uma da outra.


 
Anahi: Me perdoa por não star sendo como a senhora queria, mas é minha
felicidade.



Marichelo: Não peça desculpas por ser feliz.


 
Marichelo secou as lágrimas da filha.
 


Marichelo: Vem aqui Dulce.
 


Dulce se levantou aproximando, Marichelo segurou a mão dela ainda
abraçada a filha.


 
Marichelo: Cuida bem dela hein.


 
Elas riram.



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 704



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  • tryciarg89 Postado em 17/11/2022 - 19:53:47

    Perfeita essa fic, linda do início ao fim. Ameiii

  • recuerdosvondy Postado em 10/01/2022 - 21:23:17

    Ameiii!!! Fic perfeitaaaa

  • recuerdosvondy Postado em 02/01/2022 - 12:16:35

    Eitaaa

  • recuerdosvondy Postado em 25/12/2021 - 14:33:35

    Eu queria que. A Dulce desse uma resposta bem dada nesse filho da puta que é o pai dela

  • recuerdosvondy Postado em 23/12/2021 - 22:10:26

    Oii

  • recuerdosvondy Postado em 13/12/2021 - 21:56:27

    Daniel é um idiota! Não pensa na filha, e a trata como una criança. Deixando bem Claro, que pra ele Anahi é superior que a própria filha. Anahi outra que parece uma criança.

  • ..Peekena.. Postado em 15/01/2018 - 13:58:15

    Amei a fanfic!!!

  • angelr Postado em 09/01/2016 - 22:43:26

    naiara_ - Avisarei por aqui hahaha

  • flavianaperroni Postado em 04/01/2016 - 00:09:07

    Linda, perfeita que roubou meu coração, caraca essa web é tao linda, encantadora e nos prende fácil, amei acompanhar mais um trabalho seu, parabéns, e obrigada a autora que permitiu a postagem da fanfic,e esperarei para ler mais webs suas angelr.

  • babiportinon Postado em 31/12/2015 - 22:23:48

    Mds que final perfeito... web perfeita amei Angel...


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