Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Minas Gerais - Fazenda Dalas

Anahi andava pelo jardim da fazenda com Poncho, ele tinha o braço em volta do ombro dela e ela o seu em volta da cintura dele.

Poncho: E ai prima, a filha do Daniel chega só no dia do casamento mesmo?

Anahi: Sim Poncho, segundo o Daniel é isso mesmo.

Poncho: Você acha que vão se dar bem? 

Anahi: Eu e ela?

Poncho: Sim, porque com o Daniel você se dar super bem né.

Anahi: Eu adoro ele, tenho dó dele sabe, ele sempre quis trazer a filha dele aqui, apresentar a nós, mas ela nunca quis.

Poncho: Pois é, ela não aceita muito esse casamento e por isso que to perguntando se você acha que vão se dar bem, como vai ser essa convivência?

Eles se sentaram em um banquinho ali do jardim.

Anahi: Não sei Poncho, por mim seria uma ótima convivência, aprovo esse casamento e a filha dele será muito bem vinda aqui, mas sei lá, se ela não se da bem com o pai imagina com nós? ela deve nos detestar. (rindo)

Poncho: Ah mas depois que conhecer vocês ela pode mudar de ideia.

Anahi: Tomara viu primo, seria horrível viver em um clima pesado, e ela ficará por três meses aqui.

Poncho: E se ela for insuportável? Vai aguentar? (rindo)

Anahi: Mas será que ela é Poncho? Cara eu não sei o que pensar porque eu só sei o que o Daniel fala, mas ele conta mais pra minha mãe, parece que ela tem o gênio bem forte.

Poncho: E como ela é? É bonita?

Anahi: Isso não posso te dizer primo, nunca vi ela. Porque, ta interessado é? (rindo)

Poncho: Precisa ficar com ciumes não Any, não te troco por ninguém. (rindo)

Anahi: Se acha né?

Ele riu e começou a fazer cocegas nela.

Anahi: Não Poncho para, cocegas não. (rindo)

Poncho: Cocegas sim! (rindo)

Ele continuou as cocegas enquanto ela se contorcia e ria muito tentando segurar as mãos dele, até que caiu na grama no chão se contorcendo toda e rindo muito, Poncho ria divertido fazendo cocegas na prima, ele adorava fazer isso nela, desde pequeno ele tinha essa mania de brincar assim com ela fazendo cocegas.

Anahi: Ai Poncho para que vou fazer xixi. (gargalhando)

Ele ria muito, enquanto isso Rodrigo apareceu lá olhando os dois na grama rindo muito e morreu de raiva, o ciumes lhe subiu, morria de ciumes de Poncho e ainda mais quando via ele e Anahi assim tão juntos e íntimos.

Rodrigo: Atrapalho? (de braços cruzados)

Nesse momento Poncho o olhou e Anahi em seguida, Poncho desfez o sorriso devagar e parou a brincadeira, Anahi demorou um pouco pra parar de rir pelo efeito das cocegas mas logo se recompôs.

Poncho: Chegou o ladrão de oxigênio.

Ele falou baixinho se levantando e logo deu a mão pra Anahi se levantar também. Já em pé ela foi até o namorado o dando um selinho.

Poncho: Bom vou nessa Any!

Poncho se aproximou da prima, deu um beijo no rosto dela pra provocar mais Rodrigo.

Poncho: Tchau priminho! (sorriu irônico e logo saiu)

Rodrigo: Tchau Poncho!

Rodrigo bufou e logo encarou Anahi.

Rodrigo: Mas que mania de ficar rolando com esse cara pela grama Anahi!

Anahi: Eu não tava rolando com ele pela grama, ai por favor amor, veio aqui pra brigar comigo?

Rodrigo: Eu chego aqui e vejo essa cena, você quer o que?

Anahi: Poncho é meu primo Rodrigo, somos como irmãos, achei que já tivesse entendido isso.

Rodrigo: Mas ele me provoca, faz de propósito, fica me chamando de priminho e fica beijando seu rosto.

Anahi respirou fundo, sabia que ele morria de ciumes do primo, mas ela e Poncho eram só amigos e detestava ficar brigando com ele por algo que não tinha nada ver, sempre tentava manter a calma e no fundo entendia ele um pouco, afinal era seu namorado.

Anahi: Amorzinho, não briga comigo vai? Vem aqui, da um beijo na sua loira vai, esquece o Poncho, vamos ficar numa boa.

Ela abraçou ele com carinho com os braços em volta do seu pescoço.

Rodrigo: Mas me irrita Any, eu não gosto de brigar com você, mas poxa, toda vez que chego aqui estão grudados.

Anahi: Deixa de ser bobo amor, ele é só meu primo, o vejo como irmão, sabe que te amo seu bobo!

Rodrigo: E ele te vê como irmã? Acho que não viu.

Anahi: Esquece isso vai, da um beijo aqui vai.

Ela roçou seus lábios nos dele mas ele resistiu.

Rodrigo: Você não me leva a sério né? Não leva meu ciumes a sério, porque você nunca faz nada pra mudar isso.

Anahi: Não vai esquecer esse assunto amor? Já disse que tem nada a ver.

Rodrigo: Então pede pra ele parar de me provocar Any, e você podia evitar mais né, ficar menos grudada nele.

Anahi: Ta dizendo pra eu me afastar dele?

Rodrigo: Não seria má ideia.

Anahi: Rodrigo, não me vem com essa, daqui a pouco vai pedir pra eu escolher entre vocês dois.

Rodrigo: E se eu pedisse? Já pensou nisso Any? Você nunca leva meu ciumes a sério, um dia eu posso apelar de vez e fazer você escolher, pensa nisso.

Ele a soltou e saiu andando, ela foi atrás o segurando.

Anahi: Espera! Olha, eu já falei pro Poncho que você tem ciumes e não gosta de certas coisas, e isso que você viu aqui foi só uma brincadeira, tinha nada demais.

Rodrigo: Sempre defende ele.

Anahi: Rodrigo é você que eu amo, quem eu quero pra sempre comigo, deixa de ser bobinho meu amor.

Novamente ela o abraçou e o beijou, agora dessa vez com um beijo mais quente que o fez empolgar um pouco a arrastando para um lugar mais escondido no jardim entre as plantas, só assim pra fazer ele esquecer um pouco o ciumes, entre beijos e caricias as coisas esquentaram mais, mas logo ela tratou de parar e levá-lo para darem uma volta a cavalo. Anahi não gostava de brigar com o namorado e sempre que ele dava esses ataques de ciumes já tratava de fazer carinhos nele e o adulava bastante pra dobrá-lo e não aprofundar o assunto, pois nunca se afastaria de Poncho por namorado nem um, seu primo era seu melhor amigo, seu companheiro, seu irmão e não mudaria nunca com ele por nada nem ninguém, era a pessoa que sempre estava com ela nos momentos mais tristes e felizes, foi quem ficou do seu lado todo o tempo quando seu pai morreu, e não acha justo mudar uma amizade tão bonita, sincera e sem maldade como Rodrigo vê, por ciumes dele. Na verdade não queria ter que escolher entre o namorado e o primo.

Enquanto os dois andavam a cavalo e aos poucos Anahi conseguia fazer ele ficar na boa com ela de novo, Poncho foi até Christian próximo a um curral da fazenda onde ele examinava um bezerro, no período que estava na faculdade de veterinária ajudava bastante em algumas coisas.

Poncho: E ai Chris, como ele ta?

Christian: Ta bem melhor! (sorrindo)

Christian acabou de examinar o bezerro, guardou seus equipamentos em sua maleta e deixou que um dos peões levassem ele de volta pra perto da mãe. Ele foi pra perto de Poncho e foram andando de volta pra casa em direção ao jardim.

Poncho: Advinha quem chegou ai?

Christian: O Rodrigo?

Poncho: Como sabe?

Christian: Além da sua cara de deboche, eu vi ele e a Any passando a cavalo aqui. (rindo)

Poncho: Esse cara é um chato, viu eu e a Any brincando e deu mais um ataque de ciumes, eu não sei como a Any namora ele.

Christian: Você implica demais com ele Poncho, o provoca.

Poncho: Eu não implico, nunca tive nada contra ele, até ele começar a cismar comigo, com a minha amizade e a de Any, ai sim passei a detestá-lo. Olha Chris, façam o que quiser comigo mas não mexe na minha amizade com Any, ai o bicho pega.

Christian: E eu não sei disso? (rindo) Mas relaxa cara, a Any nunca deu bola pra esse ciumes dele, deixa ele morrer de raiva sozinho.

Poncho: Mas vamos deixar esse narigudo de lado, e ai? Já que estamos de férias por mais uma semana, bora no fivela de prata hoje?

Christian: Demorou! 

Poncho: Tem muito trabalho pra hoje?

Christian: Vai chegar gado hoje na fazenda, oito caminhões.

Poncho: Que horas vão chegar? 

Christian: Daqui a pouco devem ta ai. Ai depois de desembarcar todo esse gado é tranquilo também, não vai ter nada de mais pesado pra fazer, então nem vou ta tão cansado assim não.

Poncho: Então já que não vai ta tão cansado iremos então. (sorriu)

Fivela de prata era um Bar Country que tinha próximo a fazenda onde as pessoas das fazendas da região iam, o ambiente era totalmente country, moderno e era um bar bem bonito e aconchegante, na verdade era mais frequentado por quem tinha condições financeiras muito boas, pois ali as coisas eram um pouco caras, mas qualquer um era muito bem vindo ali.

Enquanto isso na cidade:

Maite chegava de viagem no seu apartamento que dividia com Angelique. Estava de férias da faculdade, na próxima semana as aulas voltariam, durante as férias foi para Florianópolis onde ficou com a família e aproveitou pra passar mais tempo com Dulce e Ucker. Depois viajou com os pais e seu irmão mais velho para Londres, agora ela ela estava chegando de lá, jogou suas malas pra qualquer canto e se jogou no sofá, estava muito cansada pela longa viagem e logo se lembrou de ligar pra Dulce, queria saber se tinha conseguido convencer a mãe de não ter que ficar com seu pai. Pegou o telefone do apartamento e discou, no terceiro toque Dulce atendeu.

Dulce: Se não é a morena mais gostosa de Minas. 

Maite: Gostosa e absoluta minha ruiva.

Elas riram.

Maite: E ai, tudo bem ruiva?

Dulce: Eu que pergunto, já chegou de viagem?

Maite: Já sim, to aqui jogada no sofá morta de cansaço. Mas cheguei bem, a viagem foi tranquila.

Dulce: Que bom, já to com saudade caramba.

Maite: Eu também, e daquele cabeçudo também, foi muito bom as férias ai com vocês.

Dulce: Pena que depois teve que ir viajar com seus pais, e o cabeçudo ta aqui comigo.

Maite: Manda um beijo pra esse via..do ai. (rindo) 

Dulce olhou pra Ucker.

Dulce: Te mandou um beijo

.

Ucker: Manda outro. (sorrindo)

Dulce: E te chamou de viado. (rindo)

Ucker: Me da isso aqui.

Ele pegou o celular de Dulce e começou a falar com Maite.

Ucker: Viado é?

Maite gargalhou do outro lado da linha.

Maite: Sim, viado!

Ucker: Ah morena, se eu te pego eu te mostro o viado ta? (rindo)

Maite: Ui .. que delicia em, assim eu gamo!

Ucker: Pervertida! (rindo) Mas e ai Mai, foi bem de viagem?

Maite: Fui sim Ucker, to morta de cansaço, mas foi tudo bem.

Ucker: Que bom minha linda, agora deixa eu te contar uma novidade que você vai adorar, sobre eu e a Dul.

Dulce se moveu indo pegar o celular dele.

Dulce: Ah Não Ucker, deixa que eu dou a notícia a ela.

Ucker olhou pra ela rindo.

Ucker: Sai fora, eu vou contar.

Dulce: Não eu vou, me da isso ai. (indo pegar o celular)

Ucker: Não, eu conto. (tirando a mão de Dulce do celular)

Dulce: O celular é meu ok? E ela ligou pra mim, por tanto o direito de contar é meu! Me dai ai Ucker.

Ucker: Direito seu? Desde quando? (rindo) 

Dulce: Ah por favor Ucker, deixa eu contar.

Enquanto os dois brigavam pra ver quem contaria a notícia Maite ria do outro lado sem entender nada.

Maite: Olha só, da pra vocês pararem com essa putaria ai e me falarem logo que notícia é essa?

Ucker: Eu quero te contar, mas a chata aqui não me deixa quieto com o celular. 

Dulce: Eu que vou contar, sai fora!

Eles brigavam na mesa rindo pra ver quem contava, Dulce tentava pegar o celular dele e ele se desviava tirando a mão dela de perto do celular.

Ucker: Já disse que eu vou contar ruiva, desiste.

Dulce: Ta bom, sei como vamos decidir isso.

Ucker: Como? (com o celular no ouvido)

Dulce: Pergunta a Mai quem ela quer que conte a notícia.

Ucker: Ótimo! Mai.

Maite: Ah se lembraram de mim? (rindo)

Ucker: Diz ai, quem você quer ...

Maite: Que me de a tal notiícia?

Ucker: Isso! (sorriu)

Maite: Deixa eu ver .. 

Dulce: Pode botar no viva-voz ai seu espertinho, quero ver o que ela vai dizer.

Ele riu e colocou no viva voz.

Ucker: Pronto! Diz ai Mai.

Maite: Claro que quero que minha ruivinha linda me conte, desculpa Ucker, mas sabe que não resisto a Dulce né?

Ele parou de rir olhando pra Dulce, ela gargalhou zuando com ele.

Dulce: Ta vendo?

Ucker: Isso não vale, a Mai sempre puxa seu saco! 

Dulce: Ah deixa de ser chato cabeçudo, agora deixa eu falar.

Maite: E ai, conta logo que to curiosa e depois quero saber se conseguiu convencer sua mãe.

Dulce: Mas tem a ver com isso a notícia.

Ela e Ucker se olharam sorrindo, o celular continuava no viva-voz.

Maite: Mas o que é senhor? To louca de curiosidade!

Dulce: Não consegui convencer minha mãe, vou mesmo ai pra Minas ficar com meu pai.

Maite: Nossa Dul, não sei se fico feliz ou triste. Sério, triste porque sei que é o fim do mundo pra você ter que ir ficar com ele e a nova mulher dele e tal, mas feliz porque vai ficar perto de mim de novo.

Dulce: E não só eu, mas esse cabeçudo aqui também vai Mai.

Ucker: Da pra parar de me chamar de cabeçudo?

Os três riram.

Maite: Pera ai, isso é sério?

Ucker: Seríssimo Mai, convenci meus pais de ir fazer facul ai.

Maite: Cara, mas isso é maravilhoso!

Ela se sentou no sofá animada.

Maite: Agora a putaria vai rolar solta! (rindo)

Dulce: Só isso de bom pra amenizar a raiva que to sentindo

.

Maite: Nossa Dul, deve ta sendo foda pra você né?

Dulce: Demais! Pior que não tenho saída Mai.

Eles conversaram por mais um tempo e depois desligaram. Maite após desligar estava deitada novamente no sofá, ficou olhando seu celular com um sorriso nos lábios, ter seus amigos perto dela novamente seria muito bom, apesar dela mesmo ter decidido se afastar indo morar em Minas pra esquecer o amor por Dulce, sentia muito a falta de estar com eles todos os dias, mas quase todo fim de semana estavam se vendo também, mas mesmo assim sentia muito a falta deles, sempre foram muito grudados, ainda gostava de Dulce mais do que como amiga, não sabia se era a mesma coisa, conviver com ela diariamente de novo iria mostrá-la como reagiria a isso. Mas ao saber que Dulce iria morar lá e que voltaria a vê-la todos os dias como antes mexeu com ela, já sentiu o coração bater diferente e estava temendo o que isso podia significar. Perdida em seus pensamentos foi tomar um banho e iria dormir logo depois e a tarde toda, estava muito cansada mesmo.

Ai esta os primeiros capitulos postados espero que gostem dessa web assim como eu gostei quando li.