Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Apartamento de Maite:

Dulce e Ucker já tinham chegado a Belo Horizonte, estavam se arrumando pro casamento. Maite e Dulce já haviam acabado de se arrumarem, Dulce estava em um desânimo total, tudo que menos queria era ir aquele casamento, mas como seu pai a obrigou tinha que ir. Ela se olhava no espelho desanimada, Maite foi até ela a abraçando por trás olhando o rosto dela pelo reflexo do espelho.

Maite: Fica assim não minha ruiva, a gente ta aqui com você!

Dulce: Queria tanto sumir Mai e não ir a esse casamento.

Ela se virou pra Maite abraçando a amiga deixando a cabeça deitada no ombro dela.

Maite: É tão ruim ver você assim Dul, eu sei que ta sendo difícil, mas não há o que fazer, tem que enfrentar isso, um dia seu pai ia acabar se casando novamente.

Dulce: Eu não queria isso, só queria minha família de volta. 

Ela encheu os olhos de lágrimas e desceram pelo seu rosto, ela voltou a olhar Maite passando as mãos no rosto limpando as lágrimas.

Dulce: Eu me lembro deles dois juntos, o papai e a mamãe tão felizes, parece que foi ontem que a gente almoçava juntos na mesa em um domingo, rindo, contando as coisas que aconteceram na semana passada, das coisas que íamos fazer na próxima semana, das viagens juntos, dos passeios juntos, os natais na casa da minha avó com todo mundo junto.

Maite: Não chora Dul, se não daqui a pouco to chorando também.

Elas sorriram e Maite já tinha os olhos cheios de lágrimas também, ela não podia ver ninguém chorando que já sentia vontade de chorar junto.

Dulce: Somos duas bobas choronas.

Maite enxugava as lágrimas dela com carinho.

Dulce: Passei minha vida toda vendo meus pais juntos felizes, meu pai com minha mãe do seu lado e agora vou ter que ver outra no lugar dela.

Maite: Mas isso acontece Dul, as pessoas se separam, infelizmente certas coisas não duram pra sempre.

Dulce: Mas podia ter sido pra sempre se ele não tivesse traído ela.

Dulce agora tinha um olhar de raiva.

Maite: Dul, mas sua mãe mesmo disse que ele não traiu ela, como tem tanta certeza assim?

Dulce: Ela diz isso pra eu não ter raiva dele, mas logo ele apareceu com essa mulher, ta na cara que foi isso sim.

Maite: Esquece isso um pouco vai, ta borrando sua maquiagem toda, você ta tão linda Dul!

Maite fez carinho no rosto da amiga, estava mexida demais com essa volta de poder conviver com ela novamente todos os dias, e vê-la ali assim tão frágil sentiu vontade de abraçá-la, protegê-la.

Nesse momento Ucker entrou no quarto com sua gravata na mão.

Ucker: Meninas da minha vida, me socorrem? Ual, vocês estão muito gatas em, os vestidos ficaram lindos em vocês!

Elas olharam pra ele rindo, Dulce limpava suas lágrimas, logo ele percebeu o clima.

Ucker: O que foi Dul, o que minha ruiva tem?

Ele se aproximou dela fazendo carinho em seus cabelos.

Dulce: Ah Ucker, só um pouco desanimada, mas não se preocupe, vai passar, vou dar uma retocada na maquiagem que borrei um pouco.

Ela se virou pro espelho retocando sua maquiagem enquanto Maite pegou a gravata de Ucker.

Maite: Me da isso aqui que eu faço pra você.

Ucker: Valeu Mai, eu não consigo me entender com essas gravatas.

Ela passou a gravata em volta do pescoço dele começando a fazer o nó.

Maite: Já te ensinei mil vezes Ucker mas nunca aprende, presta a atenção.

Maite fez o nó explicando ele passo a passo, depois do nó pronto, só faltava apertar mais um pouco, ela olhou pra ele.

Maite: Aprendeu?

Ela viu que ele olhava pro seu decote, estava olhando seus seios. 

Ucker: Aprendi!

Ela vendo que ele estava olhando pro seu decote apertou a gravata em seu pescoço com força e bem apertada.

Maite: Deixa de ser safado que era pra você olhar pra gravata.

Ucker: Ai Mai, afrouxa isso ai, ta apertado

.

Maite: Ta apertado? (apertando mais)

Ucker: Mai .. ta me dando falta de ar .. sério ..

Ele começou a ficar vermelho, logo ela afrouxou rindo dele.

Ucker: Quer me matar é? (afrouxando sua gravata)

Maite: Por isso nunca aprende os nós, fica olhando pros meus peitos! 

Ucker: Eu não tava olhando pros seus peitos, tava reparando o vestido ai nessa parte, é bem bonito.

Maite: Como se eu não te conhecesse Christopher Uckermman. (rindo) Fica quieto, deixa eu ajeitar isso.

Dulce ria olhando a cena, por fim Maite ajeitou a gravata dele. Estavam na sala quando Daniel chegou lá, cumprimentou a todos, Dulce estava sentada e mal o olhava, Ucker e Maite foram pro quarto de Angelique ver se ela já estava pronta.

Daniel: Como você ta minha filha?

Ele se sentou do lado dela.

Dulce: Do mesmo jeito que o senhor me viu ontem.

Daniel: Minha filha, será que pelo menos hoje não pode tentar me tratar um pouquinho melhor? 

Dulce: O senhor sabe muito bem que eu não queria vir a esse casamento papai e muito menos ter que passar três meses na mesma casa que o senhor e essa mulherzinha ai.

Daniel: Mais respeito Dulce Maria, ela não é mulherzinha! É a mulher com quem vou me casar e amo.

Dulce permanecia olhando pra frente, sentiu vontade de chorar ao ouvir ele defendendo tanto a mulher que ela odiava e ainda dizendo que a amava, se lembrou das vezes em que ouviu ele dizer isso a sua mãe, mas não iria chorar, não mesmo.

Dulce: Veio aqui pra ficar declarando seu amor eterno a nova mulher?

Daniel: Não!

Ele respirou fundo se acalmando e voltou a falar com calma.

Daniel: Dulce, você não me da uma chance de ficar próximo a você de novo, nessa nova etapa da minha vida quero que você faça parte, quero a minha filha de volta.

Dulce: Se você quis casar com ela papai tudo bem, a vida é do senhor. Mas não me peça pra fazer parte disso e gostar.

Ela o olhou e se levantou ficando de costas para ele de braços cruzados.

Daniel: Você vai gostar dela e da sua filha, são pessoas maravilhosas, você vai ver.

Dulce sorriu irônicamente. Ele se levantou ficando de frente pra ela.

Dulce: Acha mesmo que vou querer me aproximar delas?

Daniel: E porque não?

Ela balançou a cabeça com o mesmo sorriso não acreditando no que ele dizia, rindo da ilusão do seu pai.

Dulce: Eu odeio elas antes mesmo de conhecer, odeio tudo que tenha a ver com essa mulherzinha, desde a família dela a tudo que envolva ela e não há nada que possa mudar isso, nem o senhor, então tira essa ilusão de que vou ser amiga dessas dai.

Daniel: Tudo bem Dulce!

Ele olhou pro chão meio cansado daquela conversa, por diversas vezes tentou fazer ele aceitar Marichelo mas era sempre em vão. Voltou a olhá-la.

Daniel: Não posso fazer você gostar dela, da filha dela, mas vai se comportar.

Dulce, por favor pelo menos isso, as trate bem ao menos.

Dulce: Veio aqui me dizer em como devo me comportar é isso papai?

Daniel: Dulce, por favor, se não pode ser amiga delas pelo menos não faça disfeita, quando elas conversarem com você responda na mesma educação, não estraga esse dia, e durante os três meses tenta ser amigável, só isso que te peço.

Dulce: Já disse que não vou ser amiga delas!

Daniel: Tudo bem, mas por favor não arrume encrenca, só quero que seja educada, não precisa ir se aproximar, apenas as responda seja o que for com educação, tudo bem minha filha? Posso contar com isso?

Dulce: Não garanto nada! (olhando pro outro lado)

Daniel: Dulce Maria! (a encarou sério)

Ela voltou a olhá-lo e logo olhou para frente.

Dulce: Ok!

Daniel: Ok não é a resposta que quero Dulce.

Dulce: Ta bom papai, ta bom, vou tratar suas princesinhas com educação ta bom? Ta bom assim agora? 

Ela andou pro outro lado irritada.

Daniel: Quando vai parar de agir assim em? Sempre rebelde desse jeito. Com essa infantilidade! 

Dulce: Olha só papai, eu acho melhor o senhor indo porque se não vai se atrasar pro casamento, ou vai querer deixar sua queridinha lá esperando?

Daniel: Eu vou, mas a gente ainda tem muito o que conversar em! (meio irritado)

Ele se aproximou dando um beijo em sua testa, ela ficou parada de braços cruzados emburrada.

Daniel: Vejo vocês lá!

Por fim ele saiu indo embora. Ela socou a almofada no sofá muito irritada.