Fanfic: Volvere Junto a Ti | Tema: Portiñon

Anahi: Dulce ..

Dulce: Oi ..

 Ambas falavam sonolentas com os olhos se fechando, pesados.

 Anahi: Não vai pegar no sono hein.

 Ela mal falou e quase dormia, sentindo que Dulce estava do mesmo jeito.

 Dulce: Daqui a pouco levanto.

 Assim como Anahi, mal falou e começou a cochilar, e desse cochilo pegou no sono pesado junto com ela.

 No outro dia as 12:15 Anahi abriu os olhos logo os fechando pela claridade, sentiu um peso sobre ela, esfregou os olhos os abrindo novamente. Viu o braço de Dulce a abraçando por cima do lençol, ao raciocinar viu que ela tinha acabado dormindo em seu quarto.

 Anahi: Caramba!

 Ela olhou para Dulce assustada, mas ao ver ela dormindo tranquilamente parou por um momento, dava até pena de acordar, mas tinha que acorda-la.

 Anahi: Dulce, Dulce .. acorda!

 Ela se sentou a sacudindo de leve. Fez isso por umas três vezes até que por fim ela acordou. Devagar ela abriu os olhos, viu Anahi em sua frente ainda meio perdida.

 Dulce: O que?

 Esfregando os olhos enquanto Anahi se levantava com o lençol em volta do corpo.

 Anahi: Acorda, você pegou no sono e acabou dormindo aqui.

Dulce: O que? (abrindo mais os olhos) que horas são?

 Anahi foi para a janela olhando lá para fora, deu graças a Deus que o carro de Rodrigo não estava ali, já que ele disse que iria almoçar lá para eles conversarem, e viu que o sol estava forte.

 Anahi: Agora são (ela olhou no relógio) 12:20!

 Dulce já catava suas roupas vestindo com rapidez.

 Anahi: Será que alguém já acordou?

Dulce: Não sei, tomara que não. Mas que droga que fui pegar no sono.

Anahi: Eu te disse, não sei porque não levantou.

Dulce: Agora a culpa é minha?

Anahi: Dessa vez foi!

 Dulce havia vestido o vestido por completo.

 Dulce: Fecha pra mim!

Anahi: Por favor né?

 Ela se virou e Anahi subiu o zíper, ao ver as costas dela foi inevitável não lembrar delas juntas.

 Dulce: Tem sempre que resmungar né?

 Dulce se virou a olhando, reparando o corpo de Anahi no lençol, sabia que ela estava nua por debaixo dele, não pôde evitar o pensamento que teve, se imaginou puxando aquele lençol e a jogando na cama e repetir tudo de novo. Anahi percebeu o olhar dela, o suficiente para se arrepiar, parecia que Dulce a despia apenas com os olhos.

 Anahi: Eu acho melhor você ir!

 Dulce não gostou de ouvir aquilo, sempre assim, a expulsando do seu quarto.

 Dulce: Só não fui ainda porque to esperando você olhar se alguém ta lá fora.

Anahi: Se é por isso, já to indo olhar.

 Anahi destrancou a porta devagar, com cuidado ela olhou para os dois lados do corredor e viu que estava tudo quieto.

 Anahi: Pode vir, ta tranquilo!

Dulce andou até a porta, antes de sair parou a olhando. Levou a mão ao lençol e puxou Anahi, fazendo seus rostos ficarem bem próximos. A encarou e falou bastante séria.

 Dulce: Não precisa ficar me expulsando do seu quarto, eu sei muito bem quando eu tenho que sair! 

 Ela deu um selinho em Anahi e a soltou de uma vez saindo do quarto e indo para o seu, abriu a porta e entrou sem olhar para trás. Anahi ficou a olhando ir até entrar em seu quarto, ficou sem entender, a xinga, depois a beija. Dulce, mais imprevisível do que nunca. 

 Anahi fechou a porta e logo riu sozinha, Dulce era completamente louca. Se escorou na porta passando os dedos nos lábios, ainda sorrindo sozinha. Depois foi tomar um banho pensando na noite delas duas juntas, a cada vez que acontecia algo entre elas, sentia que seus corpos pareciam ficarem cada vez mais ligados, completos um com o outro, a química parecia só crescer.

 Dulce assim que entrou em sua quarto também foi tomar um banho, estava um pouco irritada por Anahi ter a mandado embora do seu quarto depois de tudo o que aconteceu, mas não conseguiu conter a vontade de dar aquele selinho nela vendo seus lábios tão perto.

 Dulce: Porque quanto mais eu fico com essa garota mais eu quero?

 Entrou no banheiro para o seu banho sem tirar da cabeça a noite delas duas. Assim como Anahi, sentia como cada vez mais a química entre elas só parecia crescer, quando ficavam uma com a outra era tão natural, mas depois que acabava sempre tinham que voltar para o mundo real, principalmente ela.

 Poncho assim que acordou foi ao quarto onde Angelique estava dormindo. Bateu na porta e devagar foi abrindo, viu que ela saia do banheiro.

 Poncho: Desculpa Angel, bati na porta, mas acho que não ouviu porque tava no banheiro posso entrar?

Angelique: Oi Poncho, claro, entra! Eu que peço desculpas por não ter ouvido.

 Ela se sentou na cama, Poncho entrou fechando a porta indo até ela, a observava e ela estava horrível, com cara de ressaca.

 Poncho: Bom dia, e ai, como se sente?

Angelique: Sinto como se um caminhão tivesse passado por cima de mim, minha cabeça dói, to zonza, a acabei de vomitar no banheiro.

 Poncho riu.

Poncho: Também, depois do porre de ontem.

Angelique: Ah Poncho, nem me lembra disso, que vergonha cara. 

Poncho: Se lembra das coisas?

Angelique: Mais ou menos, lembro que eu te agarrei, só que são como fleches sabe? Devagar vou me lembrando, mas depois que te beijei, sei que saímos aqui para dentro da casa e não sei mais. Que vergonha, quero morrer!

 Ela se jogou na cama tampando o rosto com as mãos.

 Angelique: Se você não tivesse vindo aqui ia correr de você!

Poncho: Porque?

Angelique: Como porque? Que mico foi aquele? Não sei onde eu tava com a cabeça por ter te agarrado.

Poncho: Porque mico? Foi tão bom, não acredito que não se lembra.

 Angelique se sentou na cama rapidamente o olhando preocupada.

 Angelique: Como assim foi tão bom? Do que você ta falando?

 Poncho segurou o riso, iria brincar com a amiga.

 Poncho: Angel, olha onde você ta? Eu te trouxe pra cá, acha que ta se sentindo assim com o corpo cansado só pela bebida?

 Ela abriu mais os olhos levando as mãos a boca.

 Angelique: Não pode ser, eu não ia fazer uma coisa dessas e não me lembrar, ta falando que a gente, eu e você ..

Poncho: Isso mesmo! 

Angelique: Não pode ser! Poncho você não faria isso, eu estava muito bêbada e se não quis ficar comigo antes, não ia ser ontem, e você jamais ficaria comigo naquele estado.

 Poncho riu do desespero dela.

 Poncho: Me conhece hein!

Angelique: Poncho por favor, fala sério, rolou ou não rolou?

 Ela o olhava desesperada. Poncho não aguentou mais e soltou o riso com vontade.

 Poncho: To brincando Angel, fica calma, a gente só conversou.

 Ela respirou aliviada.

 Poncho: Que desespero é esse? Sou tão mal assim? 

Angelique: Não é isso, você é lindo! Mas eu tava muito bêbada, imagina transar com alguém e nem lembrar. E além do mais não era algo que eu queria que tivesse acontecido, sem ofensas ta? (rindo) Mas minha vida ta muito complicada, to preferindo ficar sozinha.

Poncho: Falando nisso, me diz uma coisa, você falou de uma garota ontem.

 Ela o olhou, novamente batia o desespero, será que tinha falado alguma besteira? Algo com o nome de Maite?

 Angelique: Falei alguma besteira ontem? Citei nomes?

Poncho: Não, você só disse ela, que ela não te quis, que ela era a mais linda e chorou.

Angelique: Não eu não fiz isso (morrendo de vergonha) gente, que mico!

 Poncho ria divertido.

 Poncho: Ah relaxa Angel, quem nunca teve um porre na vida?

Angelique: Que vergonha, nunca mais vou beber, e como vou descer? Todo mundo vai me ver, que vergonha!

Poncho: Fica tranquila, essa parte de super bêbada foi só eu que vi, o pessoal não sabe.

Angelique: Não contou a ninguém né?

Poncho: Claro que não, seu segredo está a salvo comigo! (rindo)

Angelique: Mas eu te agarrei, e todo mundo sabe que era porque tava muito bêbada.

Poncho: Ah, mas quem viu foi só a galera, as outras pessoas nem vão se lembrar mais. 

Angelique: Esse foi o mico do ano!